A Escola Móvel
Projeto Alternativo de Aprendizagem
O Ensino Interativo e Compartilhado
1. As Aulas Presenciais e
o Ensino a Distância
Seus ambientes móveis, mutáveis e rotativos tornam o processo de ensino-aprendizagem mais renovado e liberto de suas prisões ideológicas e escravidões psico-sociais, possibilitando então a criatividade dos estudantes e a produtividade dos professores, a flexibilidade de seus coordenadores e funcionários, a legalidade de suas transparências comportamentais e a legitimidade que a própria sociedade lhe confere, reconhecendo nessas atividades móveis de educação a porta aberta para uma outra realidade social, política, econômica e cultural em nosso país.
Tal clima renovador e libertador de diferentes possibilidades e alternativas se observa em suas aulas presenciais e em suas práticas de ensino a distância, o que reflete hoje as exigências do mundo moderno nessa área, os desejos das comunidades educacionais envolvidas e as necessidades de crescimento interior e exterior por parte daqueles e daquelas que abraçam essa idéia e a transformam em esperança de vida melhor para a humanidade.
2. A Educação Aberta,
Construtiva e Processual
Em função de uma filosofia de mudanças permanentes e movimentos contínuos, a Escola Móvel se realiza por meio de uma pedagogia com orientações abertas, construtivas e processuais, onde a produção do conhecimento é criativa e interativa, que encontra no compartilhamento de seu repertório de conteúdos o sentido de sua existência e a razão de sua mobilidade e mutabilidade, raiz de seus trabalhos cooperativos e fonte de sua dinâmica colaborativa, geradoras de ricos debates e excelentes discussões descobridoras de novas idéias e consciências, de experiências emergentes e práticas emancipadoras que possam trazer favores e benefícios para a sociedade, como o seu progresso material e espiritual, uma diversa visão da sua realidade, boa saúde individual e bem-estar coletivo, equilíbrio mental e social, conscientização de suas realidades políticas, econômicas e culturais, uma nova cultura do bem e da paz para os seus ambientes antes dominados pela violência e a agressividade, e uma diferente mentalidade fundada em atitudes amigas e generosas, fraternas e solidárias.
Tais os objetivos centrais da Escola Móvel e suas conseqüências na experiência real cotidiana.
3. A Aprendizagem em Movimento
Cursos de Alfabetização, aulas de informática ou de ensino supletivo e programas de especialização e capacitação profissional, bem como a graduação e pós-graduação de faculdades e mestrados e doutorados de universidades diversas, serviços de orientação psicológica, espiritual e educacional, práticas de estágio ou exercícios de ensino-aprendizagem, operações físicas e mentais, e demais atividades da Escola Móvel, podem ser ministradas e concretizadas em casa e no trabalho, no escritório e no consultório, nas ruas e praças da Cidade, nos shoppings e supermercados do bairro, nos hotéis e restaurantes da região, em suas ferroviárias e rodoviárias, nos heliportos e aeroportos, nas lan houses e cybercafés distribuídos por suas localidades, através do rádio e da televisão, do telefone celular, do computador e da internet, dos CDs e DVDs, dos audiovisuais e teleconferências, dos torpedos e mensagens instantâneas, das redes sociais e comunidades virtuais tais como o Twitter, o Orkut, o Youtube, o Facebook, o MySpace, os blogs e emails e os sites das redes mundiais de computadores, tudo isso pois em tempos e espaços diferentes, contudo sempre articulando o movimento constante de professores e estudantes cujos efeitos cotidianos certamente serão um ensino de qualidade com perspectivas de progresso no presente e no futuro.
4. A Pedagogia da Interatividade
Parangolé: um exemplo de ensino móvel, aberto, mutável, interativo, construtivo e compartilhado
De acordo com o artista Hélio Oiticica, o Parangolé – uma forma de arte ou uma manifestação cultural que extrapola a própria obra de arte – é um paradigma exemplar que serve como instrumento gerador de diversas possibilidades, alternativas e oportunidades para todas as matérias e disciplinas da educação, possuindo pois uma pedagogia, didática, avaliação e programação próprias
Um Diferente e Alternativo Modelo de Ensino-Aprendizagem
Educação Aberta
O Processo Permanente de Construção Interativa do Saber Compartilhado
A Pedagogia das Possibilidades de Geração de Novos Conhecimentos Libertadores
Professor e Aluno interagem, cooperam entre si, em mútua colaboração, compartilhando seus próprios conteúdos culturais
Como o Mestre, o Estudante é também co-Autor e co-Construtor da Aprendizagem
Este Modelo Pedagógico é Aberto, Construtor, Processual, Renovador, Permanente, Libertador
Nele, todos crescem, progridem e evoluem
A Criatividade é a Ferramenta da Produção do Conhecimento
Em si, o saber é incompleto, precisando ser completado, suplementado, replementado, enriquecido e aperfeiçoado constantemente por ambos, docente e discente, em um processo sem fim de construção de seu conteúdo e essência
Aqui e agora, sobressai a pessoa do estudante, como agente pedagógico criador de novas possibilidades
Unindo a vida com a pedagogia, então se complementa o ensino e seu movimento contínuo de aprendizagem, acrescentando-lhe outros repertórios de interação e comunicação tais como o texto de redação e a leitura, a galeria de fotos e a música, o audiovisual e o filme de cinema, os vídeos em forma de documentários e as imagens de um projeto de boa educação, a dança e o teatro, o rádio e a televisão, o computador e a internet, os jogos eletrônicos e o esporte e o lazer, as mensagens instantâneas e as teleconferências
Baseia-se em uma filosofia de vida processual construtivista
Seu trabalho educacional é articular diferentes saberes que liberem novos conhecimentos
Eterno é o seu projeto pedagógico tendo em vista que a vida e a construção do homem e da mulher são eternas
Com anseios infinitos, deseja sempre criar e co-criar novas idéias, construir e co-construir diferentes conhecimentos, a partir do intercâmbio professor-aluno
Como processo em construção permanente, caminha sempre, destruindo jamais
Tem uma visão da realidade aberta onde interpreta os acontecimentos procurando sempre superá-los, transcender os seus limites e ultrapassar as suas fronteiras temporais e históricas, reais e atuais, locais e regionais, globais e universais
Como tendência presente e futura, não se basta a si mesma, todavia vive a possibilidade, busca alternativas e gera oportunidades, sempre construindo o conhecimento
Faz da sua abertura ao saber uma opção pedagógica capaz de se renovar com constância e de se libertar crescentemente à medida em que outras possibilidades se experimentem, novos conteúdos se acrescentem e diferentes repertórios lhe sejam adicionados
Planeja como meta chegar à felicidade e bem-estar da sociedade e como resultados imediatos atingir a cultura do bem e da paz e a mentalidade sem violência ou agressividade
Com dinâmicas de grupo e debates em sala de aula, pesquisas individuais e coletivas, monografias e leituras silenciosas aspira assim produzir seus conteúdos de saber e repertórios de conhecimento de qualidade e excelência
Sua produtividade é obtida com o ponto de vista de cada um, com a participação de todos inclusive da comunidade de amigos e moradores em volta da escola
No movimento, a sua marca
Na interatividade, o seu propósito
No compartilhamento, a sua riqueza
Na criatividade, a sua possibilidade
Nos novos conteúdos, a sua diferença
Na co-autoria, a sua beleza
Na co-construção, a sua grandeza
No intercâmbio, a sua abertura
Na renovação, a sua libertação
Respeitar as diferenças, valorizar os pequenos detalhes e observar as pequenas coisas é uma das condições indispensáveis impostas pelos administradores da educação aberta
Nos exercícios físicos e mentais, e nas operações materiais e espirituais, deve sempre prevalecer a ordem e o equilíbrio da mente, a disciplina ética e espiritual e a organização das emoções vividas e dos sentimentos praticados, bem como o controle consciente e racional e o domínio de si mesmo
Na prática cotidiana, todos devem ajudar-se uns aos outros, satisfazendo os desejos de uns e realizando as necessidades de outros
Que o otimismo de vida e o pensamento positivo, assim como o alto astral e a auto-estima elevada sejam as prioridades no relacionamento entre as pessoas, sejam elas os profissionais de educação como diretores, coordenadores, inspetores, orientadores, planejadores, programadores, professores e professoras, ou os estudantes e funcionários dessa casas de ensino e ambientes de aprendizagem
No amor recíproco e na interdependência de relações, nos encontros interpessoais e nos diálogos intercambiais, na cooperação interativa e na colaboração compartilhada, reinem sempre o bem que se deve fazer e a paz que se deve viver, a bondade que constrói e a concórdia que acalma e tranqüiliza
No império dos valores da boa consciência, das virtudes da boa ética comportamental e das vivências morais e experiências espirituais que todos devemos ter privilegiem-se a fé em Deus e a oração ao Senhor, fundamentos de uma boa vida e garantias seguras de uma ótima existência
Que o sorriso produtor de esperança e a alegria curadora de todos os males sejam partes integrantes do cotidiano das escolas e das atividades que nelas se operam com freqüência diariamente
Praticando a justiça no compromisso responsável de pessoas direitas, todos mantenham o respeito mútuo, ajam com juízo e usem o bom-senso, gerando liberdade em seus deveres e obrigações cumpridas e produzindo felicidade no abraço aos direitos que todos devem compreender e venerar
Na busca do conhecimento verdadeiramente possível, professores e estudantes encontrem a sua saúde mental e o bem-estar pessoal e social
Ao pensar idéias e valores, discernir símbolos e imagens e conhecer outros conteúdos do saber, os interesses públicos e as intencionalidades coletivas sejam preferidos em suas práticas pedagógicas
Nesse campo de atividades e relacionamentos educativos, deve-se enfatizar as ações fraternas e as atitudes solidárias, as boas amizades e a generosidade dos comportamentos
Um exemplo da aplicação dessa Pedagogia da Interatividade é considerarmos o fato da “Independência do Brasil” às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo, e rechear a sua abordagem e colorir o seu conteúdo com apresentações de trabalhos e pesquisas sobre o tema, através de vídeos e audiovisuais, concursos de redação, painéis de fotos e imagens, conferências e debates com assuntos diversificados, criação de músicas de cunho popular, filmes de cinema com títulos interessantes e atraentes, jogos educativos, produção de blogs e sites da internet, palestras na rádio globo, programa na TV Bandeirantes, representações teatrais enfatizando as principais figuras como o Imperador Dom Pedro I, o Patriarca José de Alencar, Dom João VI, a família real portuguesa, os indígenas brasileiros, e assim por diante.
Esses fluxo de conhecimentos proporcionados e seu complexo de informações e comunicações serviriam de ilustrações para esse acontecimento tão importante para o Brasil, de tal modo que com essa luz mental se entenderia melhor o seu episódio, se observaria os vários ângulos de sua compreensão, se aumentaria o saber em torno dele, se dilatariam as várias interpretações sobre essa realidade, se obteria um outro, novo e diferente olhar sobre a história do Brasil.
Com esse panorama global e diferencial sobre o fenômeno real e histórico em referência, teríamos então um maior conhecimento acerca dele.
Tal é o Parangolé, a Pedagogia da Interatividade.
Na origem do Parangolé está a preocupação de fazer os estudantes interagirem com o professor a fim de se possibilitar a produção do conhecimento cujo processo é permanente, criativo, evolutivo, aberto, renovador e libertador, alcançando outros, bons, novos e diferentes conteúdos capazes de propiciar saúde pessoal e bem-estar coletivo para todos e cada um dos que assumem o compromisso responsável de gerar liberdade de criação, a partir da qual se constrói a cultura do bem físico, mental e espiritual e suas conseqüência na vida cotidiana para a qual contribuem as variadas funções e diversos recursos de elucidação e esclarecimento de seu repertório rico de saberes então compartilhados.
Nesse movimento de aprendizagem, o ensino se torna mais eficaz e produtivo, mais claro e lúcido, mais rico e desenvolvido, mais qualificado e excelente.
Eis sua constante abertura a novas possibilidades e diferentes alternativas de conhecimento.
Nessa proposta de ensino aberto, a aprendizagem se renova a cada instante e se libertam os talentos de cada um, e o carismas se complementam criando novas e diferentes possibilidades de co-construção do conhecimento, fazendo então a verdadeira diferença que caracteriza essa pedagogia intercambial, que faz da interação de professores e estudantes o caminho certo para o compartilhamento de seus conteúdos produzidos tendo em vista o crescimento de todos, o enriquecimento das matérias e disciplinas e o aperfeiçoamento do saber agora bem pensado, bem discernido e bem gerado como outro repertório cultural de conhecimentos adquiridos.
Nessa abertura cheia de alternativas e possibilidades, reina a diferença, a co-autoria entre mestres e alunos transformando a cultura e sua essência renovadora e libertadora em fonte de saúde pedagógica e bem-estar educacional para todos e cada um dos envolvidos nesse processo de educação aberta, propiciadora das diferenças criadoras que com seus detalhes construtivos faz a educação avançar, progredir bem e evoluir com qualidade de vida e excelente trabalho de interatividades que se complementam, esclarecendo assim a temática em referência, elucidando seus objetivos finais e evidenciando as suas raizes responsáveis pela luz do conhecimento obtido.
No Parangolé, imperam as diferenças.
Dos discentes, alunos, discípulos e estudantes esperam-se a sua co-autoria de idéias e a sua co-construção de conhecimentos, o que se dá através dos debates dentro e fora da sala de aula, das pesquisas individuais e coletivas, das monografias solicitadas pelos mestres, das apresentações discursivas e participativas, dos trabalhos de grupo, dos audiovisuais visualizados, das representações teatrais em torno do tema, das danças sobre o assunto em referência, das músicas geradas em prol da mensagem que se tenta oferecer, das criações artísticas e literárias, das atividades esportivas, recreativas e de lazer, e assim por diante.
Esse jogo interpessoal de conteúdos que se produzem e se complementam, o intercâmbio de culturas diversas e mentalidades diferentes, o fluxo de interatividades que colaboram entre si, o complexo de matérias e disciplinas compartilhadas e a cooperação mútua aliada com a reciprocidade de intenções e interesses semelhantes ou não, faz da pedagogia do parangolé uma novidade que precisa ser cultivada, explorada, enriquecida, desenvolvida e aperfeiçoada por todos os que comungam e participam de sua geração e propagação, transformando-o positivamente em ferramenta de renovação pedagógica e instrumento de libertação dos exercícios educacionais que então se empreendem.
O Parangolelismo pedagógico e sua teia interativa com sua rede de intercâmbios culturais e mentalidades compartilhadas é responsável pela boa qualidade de sua produção educacional, determinadora dos seus ótimos conteúdos de conhecimento e das idéias fecundas e profundas que faz surgir, causando entre os que dele participam e com ele comungam saúde física e mental, e bem-estar material e espiritual, a partir de que é possível a construção de uma sociedade mais livre e feliz, mais ordeira e pacífica, mais fraterna e solidária, de bem com a vida, que faz do seu amor pleno pela educação das pessoas o sentido de sua vida e a razão de seu existir.
5. A Didática da Mudança
Por meio de debates e pesquisas individuais e coletivas, leituras silenciosas e monografias(redações), apresentações e audiovisuais, mensagens instantâneas e teleconferências, notícias de rádio e programas de televisão, uso do computador e a internet, sites e blogs, emails e chats(salas de bate-papo), redes sociais e comunidades virtuais, trabalhos de grupo e provas, testes e exercícios, opera-se a didática de ensino móvel, cuja mobilidade e mutabilidade ajudam na construção de uma rede interativa de relacionamentos de qualidade e de uma teia de compartilhamento de conteúdos de conhecimentos de excelência, o que enriquece a boa aprendizagem dos estudantes e aprimora a ótima produtividade dos professores, tornando pois o sistema pedagógico de ensino bem mais saudável e agradável, onde todos e cada um através de sua natural criatividade e de seus dons, talentos e carismas, pode buscar uma vida escolar de grandeza social e de beleza universal.
Da mudança, pela mudança e para a mudança vive-se o desenvolvimento de uma educação voltada para o condicionamento de atitudes de bem e de paz, fraternas e solidárias, amigas e generosas.
Desse modo, construiremos a sociedade do conhecimento e seu mundo de possibilidades interativas e de alternativas de compartilhamento, em que a vida humana se transforma em uma metamorfose de conteúdos bem repartidos e distribuídos.
Então, nos tornamos processo, processo em construção, construção da bondade nas relações e concórdia nas atividades que empreendemos.
6. O Professor Perambulante
À Semelhança do filósofo grego Aristóteles(século VI a.C.), que, na sua escola o Liceu ensinava caminhando, circulando pelas ruas, praças e avenidas de Atenas, andando em volta da Cidade, perambulando ao mesmo tempo em que ministrava as suas aulas de biologia, ciência natural, lógica, metafísica, matemática e outros, também nós integrantes da Pedagogia Móvel devemos tomar consciência da necessidade de nos mobilizarmos tendo em vista a qualidade do ensino oferecido, a excelência do seu conteúdo bem produzido, a eficiência da didática da aprendizagem, a riqueza dos resultados obtidos, o aperfeiçoamento do seu processo construtivo, o aprimoramento de sua gestão bem sucedida, o que na verdade contribui para o fortalecimento dos princípios éticos e espirituais de uma sociedade, a consolidação de suas bases científicas e psicológicas, a estabilidade das razões que fundamentam tal prática educacional, e sem dúvida a crescente conscientização de sua liberdade, fonte da sua verdadeira felicidade.
Na Educação Móvel, por conseguinte, o mestre é ambulante, indo e vindo em suas andanças pedagógicas, perambulando em diversos tempos e lugares, em diferentes momentos e situações da vida cotidiana, nas circunstâncias fáceis e difíceis e até aparentemente impossíveis, quando agora interfere no processo de conhecimento de seus alunos e alunas, aumentando o seu repertório de saberes e o contingente de conteúdos qualificados, fazendo assim desse movimento de ensino e aprendizagem o caminho para o sucesso vocacional e o bem-estar profissional de todos os envolvidos nesse ambiente de créditos, favores e benefícios educacionais, razão de uma vida com sentido e de uma existência livre e boa de se viver, feliz em si mesma.
O Professor Perambulante é então o interventor pedagógico que gera a boa educação de todos, seja ela a partir de uma base de conhecimentos adquiridos seja em função de uma ética comportamental bem desenvolvida ou seja ainda de acordo com a espiritualidade natural ali bem articulada, transformando docentes e discentes em agentes de mudança, ferramentas de transformação e instrumentos de abertura das consciências envolvidas, de renovação das culturas e mentalidades participantes e de libertação dos corpos, mentes e espíritos daquelas pessoas que fazem da mobilidade do ensino a porta da liberdade de suas vidas de cada dia, princípio da autêntica felicidade que passam desde então a administrar.
7. O Aluno Nômade
Estar sempre em movimento, eis a inteligência do estudante, o seu trabalho constante, a sua atividade permanente, a partir do qual ele constrói a sua vida de liberdade, de sonhos que se realizam, de realidades novas e diferentes, de felicidade com bem-estar, de saúde com otimismo, de alegria com positivismo, de equilíbrio com bom-senso, de respeito com responsabilidade, de bondade com concórdia, de vida com amor, de bem com paz, de verdade com justiça, de direito com transparência, de fraternidade e solidariedade, de amizade e generosidade, sempre construindo – e jamais destruindo – a experiência cotidiana, criando condições saudáveis de existência para todos, interagindo para gerar as boas coisas da vida, compartilhando para enriquecer os conhecimentos das pessoas, colaborando para que a criatividade se desenvolva, os talentos se reproduzam, os dons e os carismas sejam postos em prática, as vocações naturais surjam e o seu lado profissional se articule com outras alternativas de trabalho, com novas possibilidades de emprego e com diferentes tendências do mercado atual.
No cotidiano, alunos e alunas se mobilizam para estudar bem, criar boas idéias, atingir ótimos conhecimentos em função de um razoável discernimento, sempre pois fazendo a diferença entre os seres e as coisas, pensando bem a cada momento, fazendo de cada instante uma oportunidade para progredir na vida, e evoluir com a certeza de que está no caminho certo, o caminho bom da boa educação, do respeito às pessoas, da responsabilidade por seus atos, e sobretudo por uma vida de inteira oração a partir de que Deus, o Senhor, terá vez e voz na sua vida, favorecendo-lhe continuamente com seus inúmeros benefícios, grandes graças e gigantescas maravilhas sem fim durante toda a sua jornada terrestre e celeste, temporal e eterna, histórica e infinita.
Na condição de nômades, os estudantes podem movimentar a vida lá fora buscando sempre em si, de si, por si e para si a fonte de toda essa dinâmica de processos interativos e construtivos, abertos e libertos de todos os obstáculos da mente e do corpo, de todos os preconceitos e superstições morais e religiosas.
O Movimento liberta as pessoas.
O fato de ser nômades transforma os estudantes em metamorfoses ambulantes, agentes de mudança e mobilização social, ferramentas de transformação política e econômica, e instrumentos de libertação social e cultural, fazendo sempre emergir para realidades mais saudáveis e agradáveis o conjunto de suas comunidades, a totalidade da sociedade e a globalidade de toda a humanidade.
Nesse sentido, o nomadismo dos estudantes torna-se elemento de transformação social, de emergência das consciências e de emancipação das liberdades humanas individuais e coletivas.
Em movimento, somos livres.
Livres, somos felizes.
8. Conhecimentos Compartilhados
Com o advento em nossos dias atuais do fenômeno da globalização no mundo inteiro, a vida humana passou a ser mais interligada, interativa e compartilhada, fazendo-se desde então intercâmbios de idéias e conhecimentos, de culturas e mentalidades, de valores e virtudes, de consciências e experiências, de vivências e existências, de teorias e práticas, sempre com a boa intenção de assim trazer progresso para as pessoas, saúde e bem-estar para as comunidades, bem e paz para as sociedades, liberdade e felicidade para toda a humanidade.
Temos crescido desse modo ultimamente.
Também a aprendizagem móvel percebeu tal necessidade de cooperação mútua entre grupos e indivíduos, e a colaboração recíproca, de tal modo que hoje aqui e agora os homens e as mulheres satisfazem mais os seus desejos e realizam melhor as suas necessidades, trazendo pois a todo o Planeta Global boa qualidade de vida e excelente repertório de saberes, maior transparência em suas atitudes e ótimo aperfeiçoamento de seus pensamentos criativos, de seus sentimentos românticos e de seus comportamentos razoáveis, justos e equilibrados.
Assim mobilizados, os gestores e colaboradores da Escola Móvel empenham-se atualmente em fundamentar seus conteúdos gerados, propagá-los com bons interesses de desenvolvimento em conjunto e consolidá-los no interior da sociedade, que agora vê nesse compartilhamento rico e quase perfeito a chance de melhorar os seus ambientes de vida e a oportunidade de produzir alternativas de felicidade para todos e cada um a partir é claro das possibilidades de liberdade respeitosa e responsável que juntos e unidos procuramos adquirir.
Nasce assim pois o Conteudista, o produtor de conteúdos.
9. Produtores de conteúdos novos e diferentes
O Conteudista – profissional competente que produz conteúdos de conhecimento de qualidade e excelência reconhecidos pelo mercado – é hoje não só uma novidade no Ensino Móvel como também uma necessidade dos tempos modernos sobretudo na área de educação fundamental, média e superior, porque esse profissional aumenta o repertório do saber em determinado sistema pedagógico, qualifica o conhecimento, sempre enriquecendo-o e aperfeiçoando-o, aprimora a visão que a partir de então temos da realidade da experiência cotidiana, abre-nos para as novidades da natureza e do universo, renova a nossa vida física e mental, material e espiritual, e liberta-nos sempre de preconceitos tradicionais e superstições antigas que bloqueiam a busca do pensar, do conhecer e do discernir, ajudando-nos pois a levar uma boa vida dentro da existência humana e social, política e econômica, cultural e ambiental.
Um professor ou outro qualquer que tenha competência e qualidade pode ser um Conteudista, o responsável direto e indireto pelo aprimoramento de nossos conhecimentos em todas e quaisquer situações de vida pedagógica, contribuindo portanto para a evolução da ciência e da tecnologia, o progresso da educação em todos os sentidos, o desenvolvimento das matérias e disciplinas da escola como também os seus programas e planejamentos de curso e de aula semestrais e anuais.
Com novos e diferentes conteúdos que se produzem, avançamos nas nossas boas idéias, crescemos na ótima interpretação dos fenômenos da consciência e da experiência, vivemos melhor a realidade cotidiana, procuramos mais a nossa saúde individual e bem-estar coletivo, caminhamos emergentemente para uma vida de fraternidade e solidariedade, construtora de boas amizades a partir da nossa feliz generosidade mútua em função da qual é possível condicionar um presente e futuro equilibrado, racional e cordial para toda a humanidade.
10. A Metamorfose Pedagógica
As transformações na educação contemporânea que ora se verificam refletem as exigências da história atual, as necessidades da vida humana presente e os desejos de homens e mulheres que aspiram por um novo modelo pedagógico de ensino onde se observe os fatores de mobilidade, mutabilidade, transparência ética, valores morais e virtudes espirituais, nova visão da realidade, diferente interpretação dos seres e das coisas, outro olhar sobre os ambientes de vida em que vivemos, interatividade de pessoas, compartilhamento de conhecimentos, produção de bons conteúdos de saber, progresso material e espiritual, evolução física e mental, crescimento interior e exterior, desenvolvimento sustentável, ordem mental, disciplina racional, organização das idéias e vivências, equilíbrio mental e emocional, controle da mente, domínio de si mesmo, juízo e bom-senso, globalização, cultura ambiental e ecológica, capacitação técnica e orientação vocacional e profissional, criatividade, investimento nos dons, talentos e carismas de todos e cada um, satisfação de desejos e realização de necessidades, enfim, intenções e interesses da sociedade moderna, os quais encontram na Escola Móvel uma oportunidade de concretizar esses objetivos e experimentar essas finalidades assumidas responsavelmente pela Pedagogia de hoje, comprometida de fato com a saúde e o bem-estar da humanidade cuja alavanca de liberdade, fonte da verdadeira felicidade, está na educação, raiz de uma boa vida social, política, econômica e cultural, a começar pelas crianças e adolescentes, os jovens estudantes do ensino médio e fundamental, e superior.
Tais exigências do contexto temporal atual, em suas localidades específicas e em suas regiões globalizadas, torna a Escola Móvel um motor articulador e propiciador de desenvolvimento em todas as camadas sociais, em cada uma das instituições constituídas pelo Poder Público e em quaisquer áreas da vida humana que vêem na educação a chave do sucesso e o segredo da felicidade.
Que a Escola Móvel nos ajude a realizar essas boas idéias.
11. Uma Nova Visão da Realidade
Os defensores da Escola Móvel – professores, pedagogos e especialistas em educação – olham a realidade de uma outra maneira, tentando compreender os sinais dos tempos atuais que refletem as exigências do mundo moderno, as necessidades presentes da vida humana e os desejos emergentes e emancipadores de quem luta por um ensino melhor para os estudantes, pela qualidade dos conteúdos apresentados, pela renovação dos conhecimentos sugeridos e pela libertação de tradições pedagógicas que atuam apenas como preconceitos mentais e superstições dogmáticas, travando pois o processo evolutivo dos sistemas educacionais espalhados por toda parte e bloqueando à vista de todos o progresso das escolas e sua diferente observação dos ambientes reais das instituições de ensino, procurando portanto a partir de agora não só reformar o modo de apresentar a educação mas sobretudo revolucionar a consciência pedagógica em geral, a cultura de hoje dos mestres e alunos, propagando então uma diversa mentalidade educacional onde sobressaiam os direitos e as necessidades de todos, os favores e benefícios da boa aprendizagem, o ensino de maior qualidade e sua melhor estratégia de crescimento, a excelência da didática e os ótimos resultados de uma política de educação mais razoável e equilibrada, mais positiva e otimista, que possa a partir desse momento resgatar os bons valores da consciência docente e as ótimas virtudes do comportamento estudantil, aprimorando assim as vivências escolares e aperfeiçoando os sentimentos da sociedade em relação à prática de ensino, bem como enriquecendo o olhar mais fértil, mais fundo e mais profundo dos responsáveis e gestores dessa nova proposta educacional, a Escola Móvel.
Tais são as boas perspectivas desse novo paradigma de ensino.
Eis as esperanças para todos, sobretudo mestres e estudantes, de um presente de mais qualidade para a educação moderna e um futuro de mais excelência para a pedagogia descentralizadora, móvel, mutável, dinâmica, operadora, ativa, nova e liberta de uma tradição cultural que até o presente instante só vem prejudicando os novos modelos de educação, antes paralisados por ideologias estáticas, teorias imóveis, pensamentos inconstantes e valores educacionais hoje já ultrapassados, superados pela urgência do momento atual, o qual exige novas mudanças para a educação tendo em vista qualificar o ensino e aperfeiçoar o projeto de ensino-aprendizagem, tão indispensável em nossos instantes de aqui e agora.
Renovemos pois a educação.
Procuremos ouvir os apelos da sociedade moderna.
Escutemos a voz do tempo e da história.
E então nos mobilizemos, tomando consciência de nossas responsabilidades ao mesmo tempo em que fazemos uma opção radical pela qualidade da estrutura pedagógica e com o seu novo sistema libertador, a que chamamos a Escola Móvel.
12. A Abertura a outras possibilidades
O Exemplo da Educação Móvel oferece muitas possibilidades de trabalho interativo e compartilhado dentro das áreas política, econômica, social, cultural, ambiental, artística, científica, tecnológica, histórica, filosófica, moral e religiosa.
Seus raios de possibilidades são verdadeiras alternativas de conscientização da importância da mobilidade e da mutabilidade hoje aqui e agora no mundo contemporâneo, o que certamente trará grandes créditos, inúmeros favores e imensos benefícios a todas as sociedades humanas engajadas nesse Projeto Alternativo de Aprendizagem onde todos e cada um são respeitados nas suas diferenças, valorizados nos seus pequenos detalhes e reverenciados nas pequeninas coisas que fazem, proporcionando então ao conjunto de toda a humanidade a curtos, médios e longos prazos um maior bem-estar individual e coletivo, mais saúde mental, física e espiritual, melhor qualidade de vida, mais oportunidades de bom trabalho e trabalhar bem em prol do bem e da paz de todos os seres humanos que habitam esse Planeta Terra.
Seus efeitos temporais de certo modo atingirão a eternidade.
Sim, seremos felizes para sempre.
Que Deus, o Senhor, logo, abençoe os frutos e conseqüências desse Projeto de Liberdade.
13. Favorecendo as boas tendências do momento
Se o contexto histórico e social apresenta certas tendências de comportamento, refletindo a consciência geral da sociedade, as idéias dominantes e as práticas cotidianas mais comuns exercidas pela população como um todo, então o que se cria, constitui e estabelece nesse ambiente propício deve reproduzir tais sentimentos tendenciosos, revelando-se um seguimento de tal experiência e sua moda política, social, econômica e cultural.
Igualmente o Ensino Móvel segue essa tendência do mundo atual.
Ele procura seguir os passos e compassos da sociedade contemporânea, dançando conforme a música que todos cantam e cada um estabelece como padrão de vida e regra social.
Busca pois então essa prática de ensino mobilizadora do povo em seu meio de vida e existência dinamizar a realidade cotidiana, animar os desanimados, alegrar os tristes, motivar os deprimidos, incentivar os aflitos e angustiados, entusiasmar a juventude e os espíritos com alma nova, desejosos de mudança no fluxo social e restauração do complexo sistêmico e estrutural da sociedade em que vivem.
Mobilizando-se como célula viva e ativa dessa sociedade dentro da qual se insere temporalmente, a Escola Móvel contagia os outros, inflama as pessoas, aquece o convívio, resgata o calor humano e recupera os ânimos antes sem vida dos que gerenciam o contexto escolar e administram a rede estudantil e a teia do magistério.
Assim, como motor que possibilita a energia do movimento, tal aprendizagem dinâmica sustenta a transformação do ambiente social, renova as culturas e liberta as mentalidades outrora prisioneiras de tradições insustentáveis hoje.
É mais um empurrão que a educação dá na sociedade tendo em vista levá-la ao progresso e ao desenvolvimento.
A Educação Móvel portanto é uma energia viva e ativa que redimensiona as atividades políticas, os exercícios do corpo e da mente, as operações financeiras e o processo de re-criação dos conhecimentos e re-construção das comunidades humanas.
Seu impulso é natural.
Sua alavanca é contextual.
Seu contexto é a história de cada dia.
14. Uma ótima alternativa de ensino
Entre tantos sistemas educacionais diferentes entre si, o ensino móvel é mais uma boa opção de vida pedagógica, com propriedades específicas que a diferenciam dos outros modelos existentes, como por exemplo a avaliação periódica baseada em testes e provas, pesquisas e trabalhos de grupo; a didática mutante cuja diversidade no tempo e espaço onde se encontra torna o ensino mais ágil, mais criativo, mais reflexivo, mais interessante, mais produtivo e mais agradável e saudável; a interdisciplinaridade em que as matérias e disciplinas propostas interagem entre si, compartilhando seus conteúdos e intercambiando os seus conhecimentos, enriquecendo assim pois o produto final de uma programação de ensino-aprendizagem onde a liberdade é a meta, e a felicidade o resultado desejado; essa mesma programação de curso com metas pré-definidas e resultados pré-determinados; o planejamento das aulas onde o plano de curso trimestral ou semestral é construído juntamente com a vida e a experiência adquirida em sala de aula, elaborando desse modo um processo de aprendizagem sempre aberto, construtivo, criativo, com imensas alternativas de ensino e inúmeras possibilidades de aperfeiçoamento dos conteúdos de conhecimentos apresentados, discutidos e assumidos diariamente durante esse movimento de aprendizagem; a criatividade nos conteúdos produzidos e nos pontos de vista debatidos; o respeito às diferenças de cada um, o que incentiva a participação do aluno, o qual então oferece a sua opinião construtiva, a sua crítica problemática e a sua dialética renovadora e libertadora; o valor dos detalhes na apreensão das matérias e na abstração das disciplinas, a partir de que se olha o que se aprendeu não mais apenas a partir do seu todo, porém principalmente em função de suas partes; a observação das pequenas coisas quando agora as mínimas posições são consideradas, os pequeninos objetos são valorizados e as mais fracas e humildes situações de vida são levadas a sério; enfim, todas as características dessa Pedagogia Móvel tornam a educação mais dinâmica e qualificada, mais respeitosa e transparente, mais autêntica e responsável, mais verdadeira e comprometida seriamente com uma política de aprendizagem onde a dignidade estudantil e a boa reputação do magistério são as realidades mais importantes.
Enfim, um ensino produtivo.
15. Um bom modelo de aprendizagem
Ao se observar que os alunos e alunas, após as suas aulas móveis, saem pelas ruas e avenidas de seus bairros debatendo os assuntos do dia a dia e discutindo os temas do momento atual em que vivem, a partir do que foi aprendido na escola, eis que se verifica a importância desse modelo de ensino onde se liga as matérias e disciplinas de sala de aula com a vida cotidiana, buscando-se desse modo transformar a realidade que nos envolve, renovando os seus ambientes de comunicação e relacionamento e libertando os seus agentes humanos de seus obstáculos mentais – como os preconceitos morais e as superstições religiosas – e bloqueios sociais, aberrações políticas e desvirtuamentos econômicos, como que querendo ajudá-los a abraçar uma vida melhor de saúde pessoal e bem-estar coletivo, saudável no equilíbrio que tem e agradável no bom-senso que realiza, de respeito e responsável, livre e feliz, fraterna e solidária, amiga e generosa.
Através, portanto, da dialética das vivências e da crítica das idéias, procura-se criar boas condições de vida e trabalho, saúde e educação, para todos e cada um, porque nessa tempestade cerebral em que se constroem os conhecimentos e se produzem novos e diferentes conteúdos de saber se encontra a raiz da liberdade, fonte da felicidade, o princípio gerador de um processo educacional de construção da cultura do bem e da bondade, e de uma mentalidade baseada na paz vivida e na concórdia praticada, alternativas boas para o desenvolvimento sustentável, possibilidades produtoras de diversas oportunidades de satisfação vocacional e realização profissional, instrumentos da boa sociedade e ferramentas do bom convívio humano e natural.
Por conseguinte, por meio dessa boa aprendizagem móvel, onde o conhecimento de junta e se une à vida, o saber se liga à experiência cotidiana, a teoria escolar se compromete com a prática do dia a dia, é possível se construir uma ótima sociedade do conhecimento e do compartilhamento, isso usando-se a crítica como caminho de libertação das idéias, utilizando-se a dialética como motor renovador de atitudes e restaurador de comportamentos outrora indispensáveis, elevando-se o debate dentro e fora de sala de aula ao nível do resgate da cidadania, da recuperação de direitos e da regeneração dos deveres e obrigações que devem ser efetivados, discutindo-se assim as idéias da vida e a vida das idéias, ligando-as aos bons valores da nossa consciência e às boas virtudes da nossa experiência, tornando nossas vivências diárias e noturnas os grandes canais do progresso da humanidade, sustentada pelos fundamentos de sua fé em Deus e confiança no Senhor.
16. O Respeito às Diferenças
Considerar o todo e as partes, valorizar a criatividade e os pontos de vista de cada um, os seus carismas e talentos, os seus dons naturais recebidos de Deus, as suas idéias novas e diferentes e os seus ideais de vida e esperanças de uma vida melhor, os seus desejos construtivos e as suas necessidades naturais e culturais, as suas opções políticas e os seus valores sociais e econômicos, as suas alternativas de trabalho e ensino e as suas possibilidades de conhecimento e aprendizagem, as suas diferenças de personalidade e os seus detalhes de caráter, as pequenas coisas que cada qual dá importância, os seus interesses públicos e privados e as suas intencionalidades racionais e conscientes, o seu cotidiano específico e o seu ambiente de amor e amizades cultivadas, a sua realidade interior e o seu mundo exterior, as suas aparências externas e as suas essências internas, os seus conteúdos prediletos e os seus contatos preferidos, o seu repertório cultural e a sua educação familiar recebida, os seus valores morais e a sua ética espiritual, enfim, olhar o estudante ou cada pessoa e toda a sociedade a partir das suas diferenças, respeitando-as sempre pelo que são e representam para nós e para os outros,
eis a via de liberdade que nos oferece o Ensino Móvel, base da verdadeira felicidade escolar, princípio da verdade libertadora e origem da saúde pessoal e bem-estar coletivo que devem gozar todos os cidadãos e cidadãs das sociedades humanas a que pertencemos.
Cultivar as diferenças dos alunos e alunas portanto é acender a chama da liberdade, de onde devem brotar o respeito mútuo e a responsabilidade social e ambiental.
De posse dessas diferenças, fundamentos da feliz liberdade, procuremos desenvolver a Escola Móvel, o princípio da felicidade livre.
17. O Valor dos Detalhes
A Vida humana e a realidade cotidiana são feitas de pequenos detalhes, que somados e multiplicados formam e constituem as estruturas da sociedade e seus sistemas políticos e institucionais, econômicos e financeiros, sociais e culturais.
Esses detalhes de vida ganham força quando se transformam em energias vivas que movimentam o comportamento das pessoas e seu mútuo relacionamento e suas recíprocas relações individuais e coletivas.
Detalhes como o trabalho de cada dia, as aulas da minha escola, o atendimento médico de doentes, a oração de um padre ou sacerdote na hora da missa, a viagem de ônibus ou metrô para o local de emprego, o beijo de um homem na sua mulher, o abraço de um amigo no seu companheiro, a palavra de consolo para quem está triste ou desanimado, a ajuda ao pobre ou necessitado, os conselhos que ouvimos de um aposentado ou pensionista do INSS, as brincadeiras de uma criança, os sonhos de um jovem adolescente, o bate-papo no jornaleiro, o programa de televisão que assistimos de vez em quando, as compras que ora e outra fazemos no supermercado ou no shopping do bairro, o repórter e as notícias que escutamos em nosso rádio de casa, o cafezinho e a água que bebemos no botequim da esquina, o pão e o leite que compramos na padaria para os nossos filhos, os remédios que adquirimos na farmácia aqui ao lado, o almoço e o jantar que provavelmente faremos amanhã no restaurante mais perto do meu apartamento, o jogo de futebol que veremos no maracanã no próximo domingo, os preparativos das escolas de samba para o carnaval do ano que vem, o mergulho semanal que realizamos na internet para produzir conteúdos de conhecimento e compartilhá-los com os amigos, parentes e familiares, através de sites, blogs e emails, enfim, a vida detalhada que vivemos em nossas experiências cotidianas, tudo isso nos possibilita tornar cabível a interação entre a vida e o conhecimento, a escola e a sociedade, o ensino e a existência, a aprendizagem e as comunidades humanas e sociais das quais participamos e com as quais comungamos todos os dias e todas as horas de cada momento e de todo instante, intercâmbio esse construtor de uma humanidade mais livre e feliz, ordeira e pacífica, fraterna e solidária, respeitosa e responsável, sensata e equilibrada, qualidades tais que geram saúde e bem-estar para os grupos e indivíduos e populações inteiras que a constituem.
São esses detalhes existenciais que movem a educação móvel e a tornam ao mesmo tempo uma organização sistemática mobilizadora, ferramentas de mudanças e instrumento de renovação e libertação de estudantes e professores e seus agentes pedagógicos.
De detalhes pois vive a Pedagogia Móvel.
18. Observar as pequenas coisas
Pequenas coisas em nosso cotidiano escolar são as avaliações em aulas móveis, o debate de idéias e as discussões de assuntos e temas atuais, a freqüência e assiduidade dos estudantes, a boa vontade dos professores na condução da mobilidade do ensino e da mutabilidade da aprendizagem, a didática de boas análises dos cursos apresentados, a programação realista das matérias e disciplinas e o seu desenvolvimento curricular, o planejamento de aulas e cursos trimestrais, semestrais e anuais, a gerência das aulas, a boa administração dos diretores e seu quadro de funcionários, a interferência das comunidades no andamento escolar e no processo de construção de conteúdos e conhecimentos de qualidade, a co-autoria e a co-construção de alunos e alunas na elaboração das aulas e seu modo de ordená-las, discipliná-las e organizá-las, o salário do magistério e as suas boas condições de trabalho, a preocupação com a qualidade dos cursos e a boa produção da essência dos saberes a ser compartilhados, o estado constante de mobilização das comunidades estudantis, a ocupação com a transformação dos ambientes de ensino-aprendizagem, a metamorfose permanente das relações humanas e sociais estabelecidas entre todos os responsáveis pelo processo de construção da Escola Móvel, e assim por diante.
Ocupar-se com essas pequenas e grandes coisas pedagógicas, eis a chave do sucesso educacional e o segredo de sua qualidade docente e discente.
19. Renovar as Consciências
“Quem vive de passado é cemitério”, diz o ditado popular.
Para bem experimentar o presente e bem preparar o futuro, urge sempre renovar a mente com diferentes idéias e bons conhecimentos, ótimos valores e boas virtudes, sentimentos cordiais e atitudes racionais e realistas, comprometidas com a realidade da experiência cotidiana cujo campo é fértil, propício a novos ambientes e diferentes comportamentos, descobridor de outros talentos, dons bem seguros e carismas blindados, revelador da boa criatividade e da ótima produtividade, desvelador de verdades relativas e de certezas bem fundamentadas, de culturas fundas e profundas e de mentalidades baseadas no bem que se faz e na paz que se vive, no amor que se pratica e na vida que se cultiva, ordenador da inteligência, disciplinador da razão e organizador dos conhecimentos que se obtêm durante a vida.
Uma consciência renovada é aquela que tem uma outra visão da realidade diferente do comum da sociedade, um ponto de vista mais equilibrado que os outros, um pensamento mais criativo que os demais, uma boa interpretação dos seres reais e das coisas do dia a dia, um olhar mais fecundo sobre os acontecimentos de cada momento e sobre os fenômenos da vida de cada instante.
É a consciência aberta a novas possibilidades, a diversas alternativas de trabalho e diferentes oportunidades de crescimento interior e exterior.
É a cabeça sempre fresca, que supera preconceitos mentais, superstições religiosas e tradições morais, bem como sabe ultrapassar a confusão de idéias que de vez em quando se nos apresenta, e transcender desequilíbrios comportamentais, transtornos físicos e distúrbios da mente, desvios de caráter e aberrações da personalidade, falta de controle de suas paixões e emoções e ausência de domínio sobre si próprio.
Essa racionalidade equilibrada, que usa sempre o bom-senso em suas decisões e escolhas diárias, que abraça o bom juízo nos relacionamentos e a sensatez nas palavras refletidas e nas posturas assumidas, nas vivências de toda hora e nas práticas de cada situação vivida, nas circunstâncias mais difíceis e aparentemente impossíveis, nas condições naturais e culturais experimentadas de dia e de noite, enfim, a consciência do equilíbrio eficaz e do bom-senso eficiente, segura em si mesma, garantida por sua fé em Deus e confiança no Senhor, eis a cabeça boa que encontra no bem que vive a sustentabilidade de sua segurança e a garantia de uma existência bem fundamentada.
É a consciência divinamente humana.
20. Libertar-se de Tradições Insustentáveis
Os novos Modelos de Ensino-Aprendizagem – como a Escola Móvel – precisam se libertar de vez de preconceitos mentais, de valores ultrapassados, de teorias superadas, de superstições religiosas, de transtornos morais, de distúrbios da consciência, de desvios educacionais e de aberrações pedagógicas, que só desestabilizam tais Pedagogias Libertadoras, bloqueando pois as suas novidades metodológicas, a sua criatividade sistêmica, a sua abertura a novas idéias e conhecimentos, o seu fator renovador de atitudes e consciências ocupadas com o bem-estar de alunos e professores e demais agentes pedagógicos.
Superar esses limites preconceituais e tradicionais só trará benefícios para a educação.
Ultrapassar essas barreiras mentais e esses bloqueios ideológicos e psicológicos será sem dúvida um favor que faremos aos Sistemas Pedagógicos modernos.
Transcender as fronteiras da irrealidade e da irracionalidade, do desequilíbrio da mente, da falta de controle da consciência e da ausência de domínio de si mesmo, que não toleram o bom juízo e o bom-senso, eis um dever dos produtores de conteúdo, dos gestores educacionais, dos que tornam a interatividade de pessoas e o compartilhamento de seus conhecimentos e relacionamentos um instrumento de mudança no ambiente pedagógico, mudança para melhor, creditando-lhes assim pois os beneplácitos de um ponto de vista bem fundamentado, de princípios bem fundados, transformando portanto esses Modelos atuais de Libertação Educacional em um motivo a mais de crescimento para o país, de progresso para a sociedade, de evolução para a humanidade e de desenvolvimento das fontes sustentáveis presentes e futuras que agüentam o Planeta Global.
Abracemos pois a novidade permanente.
CPC é um blog de criação de novas e diferentes idéias capazes de realizar transformações para melhor na vida pessoal e social dos leitores e internautas
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Filosofia nos tempos atuais
Filosofia Hoje – Tempos Atuais
Fundamentos da Realidade Cotidiana
A Voz e a vez do dia-a-dia
1) América
a) América do Norte
- Estados Unidos (EUA)
O Fenômeno Barack Obama
No próximo dia 4 de Novembro de 2008, nos Estados Unidos da América, democratas, republicanos e indiferentes, cidadãos americanos, elegerão o seu novo Presidente e o seu novo Congresso Nacional, Deputados e Senadores, que conduzirão os destinos políticos e militares, econômicos e financeiros, sociais e culturais, científicos e tecnológicos, artísticos, recreativos e esportivos, históricos e temporais, reais e atuais, presentes e futuros, por mais alguns anos, da Nação mais desenvolvida das Américas e do mundo inteiro.
O Democrata Barack Obama e o republicano John McCain disputam fortemente quem será o novo Chefe do mundo, o novo líder das Américas, o novo General das guerras, o novo Economista que precisa resolver ou tentar solucionar a atual Crise Financeira Mundial, iniciada em solo americano com a turbulência do setor imobiliário que abalou as Bolsas de Valores internas e externas, a oferta de créditos para o crescimento ainda possível e os investimentos sempre necessários, a inadimplência dos devedores, a incerteza dos mercados, os subsídios da agricultura, a insegurança das empresas de seguros, a incompetência das autoridades constituidas, a surpresa repentina de George W. Bush, o desespero e a inquietude da sociedade americana, a desordem financeira, a indisciplina dos planos econômicos e políticos tentando salvar
as falências e as concordatas do comércio e da indústria, a desorganização da política externa e do poderio militar americano que nesses últimos anos e décadas têm estado na berlinda sofrendo grandemente os abalos, repercussões e consequências tristes, angustiantes e deprimentes das últimas guerras mundiais e internacionais referentes sobretudo ao Vietinã, ao Afganistão e ao Iraque, o baixo desempenho e a pouca competência dos Cérebros da América, grupos de especialistas, intelectuais e cientistas que comandam a NASA e seus programas espaciais, o GOOGLE e a MICROSOFT, e, em todo o mundo, a Crise Mundial do Dinheiro e do Capital, afetando as relações internacionais da ONU e da UNESCO, da OMC e do FMI, a Rodada de Doha e a Crise dos Alimentos, contagiando as economias de países emergentes como a China, a Índia, o Brasil e a Rússia, das nações pobres da Ásia, da África e da América Latina, contaminando a Cultural Ocidental cujos advogados são a União Européia(EURO) e a América do Norte(DÓLAR), e atingindo igualmente o sul do Planeta tais como a Oceania, e o setor financeiro sobretudo da Austrália e da Nova Zelândia.
Diante desse quadro-negro de confusões mentais, materiais e espirituais, e de complicações irracionais e inconscientes geradas pelo atual mundo globalizado, com sua efervescência ecológica e ambiental que vem agravando o clima da Terra e o seu aquecimento global – parece que caminhamos para o calor quente do fogo do inferno – a instabilidade financeira e a insegurança econômica provocadas pela presente Crise Mundial, surge o Fenômeno Barack Obama.
Quem é Barack Obama ?
Realmente um Fenômeno ?
Talvez um sonhador quem sabe ?
Um negro com idéias novas e diferentes ?
Um Renovador de mentalidades ?
Um Restaurador de culturas ?
Um Resgatador de tradições ?
Um Regenerador de sociedades ?
Um Recuperador de classes pobres, excluidas e menos favorecidas ?
Um Paquerador de mulheres ?
Um Defensor das militâncias sociais, populares e comunitárias ?
Um Advogado das emergências sociais, culturais e ambientais ?
Um Emancipador das causas éticas, políticas e religiosas ?
Um Inovador das Artes Científicas e Tecnológicas ?
Apenas um Filósofo com algumas boas teorias ?
Um Cidadão americano praticante e competente comprometido responsavelmente com a sociedade de maioria religiosa do povo americano ?
Ou quem sabe um Artista, um ótimo Ator de cinema, de teatro e de novelas, ou um belo Contador de histórias ?
Não sabemos.
Só sei que Barack Obama está bem na frente das pesquisas e das estatísticas de última hora, originando surpresa, admiração e esperança para a sociedade americana e internacional.
A maioria dos americanos acreditam nele.
Ele tem boas idéias.
E a prática ?
Aí é que são elas.
Pois é na prática cotidiana, nos exercícios diários e nas atividades de cada dia que os Fenômenos acontecem.
Pago pra ver.
Vamos nessa Obama!
Vai fundo Barack!
Barack não é o Messias
Obama não é o Salvador
A partir de 20 de Janeiro de 2009, o dia da posse de Barack Obama, o mundo inteiro saberá quem é o novo Presidente Negro dos Estados Unidos da América, na prática, e não mais por meio de especulações de analistas políticos ou observadores internacionais, baseadas em hipóteses alienadas e alienantes da realidade cotidiana.
De fato, a governar se aprende governando...
No exercício de seu governo, na experiência de comando e gestão a frente da maior potência mundial, na prática administrativa de cada dia, onde deverá tomar decisões importantes, procurar alternativas viáveis para cada momento e cada situação, optar por caminhos razoáveis e de acordo com o bom-senso humano e natural, buscar soluções para todos e cada um dos problemas e dificuldades políticas e econômicas, sociais e culturais, do povo americano e internacional, aplicar sua política de direitos humanos em Guantánamo e em suas relações com Cuba, resolver o destino das duas guerras empreendidas pela gerência anterior do governo George Bush – Iraque e Afeganistão – criar novas e diferentes alternativas energéticas, como é o caso da energia solar e eólica, da biomassa e dos biocombustíveis, defender o meio-ambiente e advogar em favor de suas boas causas, combatendo o aquecimento global e a emissão de gases poluentes determinadores do efeito-estufa, solucionar a atual e real crise financeira nacional e internacional, realizando melhorias cada vez mais urgentes e necessárias nas áreas da produção e do consumo, dos investimentos e da inserção de créditos no mercado, diminuir o desemprego e o fechamento de bancos e empresas públicas e privadas, reativar o comércio e desenvolver a indústria, priorizar as necessidades básicas do consumidor e da população em geral, concretizar os ideais da democracia americana e suas conseqüências em todo o mundo, ajudar os mais pobres e menos favorecidos, fazer crescer a inovação tecnológica e a pesquisa científica, tornar a internet um instrumento viável na estratégia de governar bem o seu país, enfim, através da sua visão otimista da história e do seu pensamento positivo relativo à sociedade de negros, pobres e mulheres, empresários e trabalhadores americanos, elevar o astral da natureza e do universo, aumentar a auto-estima da humanidade que nele encontra uma porta de esperança ou um caminho possível de solução para muitas interrogações das comunidades humanas nacionais e internacionais.
Todavia, não podemos jamais esquecer que Barack não é o Messias e Obama não é o Salvador, e sim um ser humano igual aos outros, uma pessoa comum e simples como qualquer outro cidadão americano ainda que descendente de africanos, ou polêmico lutador em benefício das causas ecumênicas ou dos direitos humanos.
Com efeito, a trabalhar se aprende trabalhando, e a governar se aprende governando...
Ou seja, é no movimento administrador de cada dia e em suas atitudes e atividades de primeiro gestor da sociedade americana de então, com repercussões em toda a América, e na Europa e Oceania, e na Ásia e na África, que saberemos de fato que é o ex-Senador Negro de Chicago, ex-universitário de Harvard, formado em Direito e na política dos direitos de todos e cada um dos cidadãos americanos a começar pelos mais fracos e pequenos, os menos favorecidos e mais injustiçados, os mais pobres e menos valorizados, amados e respeitados.
Uma era de mudanças...
“Os americanos devem mudar, porque o mundo inteiro está mudando, e nós temos que acompanhar as mudanças que se realizam no mundo inteiro”, disse Barack Obama em seu discurso de posse diante de mais de 2 milhões de pessoas em Washington, na capital americana, e igualmente perante todo o Planeta Global que dele enfim esperam não o Salvador do mundo todavia aquele que seja para todos nós um Farol de luz a indicar novas possibilidades e diferentes caminhos de mudança e renovação, uma Força motriz de grandes recursos energéticos direcionando a natureza universal e todas as sociedades humanas para uma era de paz global e bem universal, de amor fraterno e solidário, e amizade sincera e generosidade mútua, e ainda recíproca capacidade de construção das boas coisas da vida onde certamente Deus, o Senhor, tenha de fato voz e vez na história da humanidade, Ele que é o Fundamento de todos os fundamentos.
Que Deus ajude Barack e abençoe Obama nesta sua nova e diferente jornada de luta em favor do progresso dos povos e do desenvolvimento das nações, a partir é claro da sua gestão política e econômica dentro e fora dos Estados Unidos da América.
a) América Central e Caribe
Fidel e o Futuro de Cuba
Da Revolução Comunista Cubana de 1959 até os dias atuais são transcorridos 49 anos de Fidel Castro cuja jornada real e histórica de governo teve pontos positivos – como a boa educação e elevado nível de saúde, as atividades esportivas, artísticas e culturais da população de Havana e outras cidades da ilha de Cuba. Do lado negativo, talvez a repressão política, o bloqueio da imprensa, os obstáculos aos meios de comunicação social, as barreiras ideológicas e psicológicas que proibiam a emergência social e a emancipação política de muitos grupos de trabalhadores, associações de moradores, comunidades culturais, a liberdade de expressão, a renovação de mentalidades e sobretudo a libertação de preconceitos e superstições de ordem social, política, econômica e cultural. Por outro lado, durante esse período simultâneo de repressão e libertação da sociedade cubana, muitos habitantes de Cuba fugiram ou abandonaram seu país imigrando para os Estados Unidos da América ou mesmo regiões da União Européia, bem como nações da América do Sul e Caribe, tais como o Brasil e Argentina, Chile e México. Dividiu-se a partir de então a Nação Cubana entre os nacionais e os “estrangeiros”, todos fazendo parte da população de Cuba. Ocorreu igualmente o embargo ou bloqueio econômico, de caráter político e ideológico, como também de atividades estrangeiras e internacionais dentro da Ilha Cubana, por parte dos EUA e seus aliados na Comunidade Internacional visto que Fidel Castro e seu regime governamental de cunho socialista e comunista, de esquerda guerrilheira e revolucionária, contrariava os interesses capitalistas de iniciativa privada, propriedade particular, mais-valia, lucro e prosperidade mercantil e econômica, defendidos por seus opositores e inimigos estrangeiros.
Tal a situação real, histórica, cotidiana e atual existente até hoje na ilha de Cuba governada desde então por Fidel Castro.
Todavia, com a renúncia de Fidel Castro à presidência do país, que aconteceu dias atrás, publicada nos jornais cubanos e internacionais, abriu-se de fato novas possibilidades, em todos sentidos, para a população de Cuba, dentro e fora do país.
Novas tendências se apresentam.
Novas possibilidades mostram-se para o povo cubano.
Prineiro, uma possível abertura econômica, invasão do capital estrangeiro sobre Cuba, a ascensão capitalista em terras e regiões cubanas, a aprovação da iniciativa privada, a busca da propriedade particular, o crescimento do comércio e da indústria, o desenvolvimento de novas tecnologias e conteúdo científico, o incremento do progresso moral, físico, mental e espiritual das comunidades cubanas, a evolução do esporte, da ciência e da cultura, da arte, saúde e educação.
Segundo, produzir-se-ão novas condições e relações de trabalho, de consciência política, de interpretação sócio-econômica, abrindo-se uma nova mentalidade cultural, proporcionando debates e discussões, novas alternativas de valor econômico, a aculturação de outras ideologias, a globalização dos meios de comunicação social inclusive da forte imprensa cubana.
Terceiro, a tradição cultural e a ideologia política, social, econômica e cultural conquistadas e arraigadas firmemente em solo cubano, no tempo e na história de Cuba,
até os dias contemporâneos, propiciarão ao Estado e Nação Cubanas a base fundamental para o seu progresso material e espiritual, a sua evolução política, ideológica e cultural, a sua ascensão social e econômica, construindo-se assim uma nova sociedade cubana fundada em sua tradição cultural historicamente criada, desde Fidel Castro, possibilitando hoje ao povo de Cuba um crescimento sustentável de suas riquezas naturais, culturais e ambientais, apontando pois para um futuro promissor onde evoluirão as oportunidades de emprego e trabalho, as alternativas de construção permanente e progressiva da sociedade, um crescimento de fato em que se respeitará as diferenças individuais, sua unidade coletiva, responsabilizando-se todos e cada um pelo desenvolvimento do país.
Em outras palavras, a felicidade chegou à Cuba tendo em vista as novas condições, situações e circunstâncias de liberdade que se mostram aos cubanos e que se apresentam a nós, admiradores de Cuba.
b) América do Sul
América Latina
Crescer com estabilidade
Problemas latino-americanos tais como a
pobreza e a miséria, a dependência econômica, a exclusão social, a marginalização real, a injustiça estrutural e sistêmica, a exploração e monopólio capitalista, a esquerda marxista, comunista e anarquista, as ditaduras militares, a divisão de classes sociais, o autoritarismo político e ditatorial, a instabilidade social, política e econômica, a crise dos Modelos de Autoridade Competente, o relativismo das instituições sociais, o indeterminismo filosófico e ideológico, a emergência social das classes populares, a emancipação política dos menos favorecidos, o crescimento sustentável, a pluralidade de correntes ideológicas, o rico repertório da arte e cultura populares, a ascensão cultural de suas populações, seu progresso científico e desenvolvimento tecnológico, a complexidade e multiplicação dos credos religiosos, a valorização do lado espiritual e eterno da vida, as novas visões de Deus, do homem e da mulher, do mundo e da história,o individualismo opcional, o niilismo existencial, o ceticismo metodológico, o estruturalismo diferencial e o sistema de detalhes, o valor das diferenças e das pequenas coisas, o detalhamento das questões sociais, políticas e econômicas, a globalização das atividades artísticas, esportivas e recreativas, a consciência ambiental, o respeito à natureza e a responsabilidade ecológica, a superação de limites, preconceitos e superstições, a abertura a novas possibilidades, a renovação interior e exterior, a libertação de prisões ideológicas, a ultrapassagem de barreiras morais e religiosas, a transcendência de obstáculos ao conhecimento e às reflexões do pensamento, a tendência do novo e suas novidades histórico-temporais, os movimentos de trabalhadores e associação de moradores, a comunhão e a participação popular das sociedades locais, regionais e globais, o crescimento dos sindicatos e a luta das comunidades por melhores condições de vida, a consciência dos deveres e a luta por seus direitos...
Essas são as características principais da problemática latino-americana que será solucionada com o advento de um crescimento com estabilidade, de um desenvolvimento com sustentabilidade, de um progresso com ordem e de uma evolução biológica, psicológica e sociológica com suas propriedades específicas e com seus caracteres próprios porque se trata de uma região com detalhes diferenciais embora sua conexão globalizada com o mundo inteiro se faça necessária.
- Venezuela (Hugo Chaves)
- Colômbia (FARC)
Ingrid Betancourt
Passado difícil e futuro promissor
Mulher colombiana e cidadã francesa, Ingrid Betancourt, sequestrada e prisioneira das FARC(Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) durante vários anos, onde adoeceu e viveu em estado de conflito permanente, foi libertada dias atrás juntamente com outros reféns, registrando desde então em sua vida de compromissos social e político um histórico triste e angustiante, sofrido e doloroso, que certamente lhe servirá como fonte de projetos futuros, como por exemplo o de assumir funções de liderança nacional e internacional em campanhas por libertação não só dos atuais prisioneiros das FARC que ainda restam como também presidir movimentos de soltura e liberação dos então presos por regimes terroristas e totalitários, escravos de guerrilhas rurais e urbanas, manipulados e explorados por ideologias marginalizadoras e excluidoras, monopolizados pelos governos autoritários e ditatoriais existentes em vários países, enfim, atuar em defesa dos direitos humanos e garantir condições de liberdade para aqueles homens e mulheres submetidos aos caprichos de ideologias e interesses de partidos, sujeitos às suas intenções violentas e maldosas, como ela o foi até recentemente.
Um grande futuro espera por Ingrid Betancourt.
Porque ela é uma mulher guerreira, batalhadora das causas sociais e políticas, referência de luta contra a exclusão e a marginalização social de sua gente, mãe de família combatente, zeladora da cultura do bem e da paz, política de alma corajosa, mediadora contrária à mentalidade de violência, crueldade e agressividade, intercessora junto aos líderes mundiais em prol da justiça social e do intercâmbio cultural, modelo de boas virtudes éticas, exemplo de advogada dos sem vez e sem voz, esperança dos pobres e menos favorecidos, uma voz gritante e clamorosa dentro da Colômbia e da América Latina, na França, na Europa e no mundo inteiro, quando de fato poderá exercer seu papel de líder intercontinental em favor dos que vivem à margem da vida, escravos de guerrilhas e de terroristas, prisioneiros de ideologias egocentristas que desprezam o bem pessoal e social, a fraternidade e a solidariedade.
Com efeito, uma grande expectativa de novos tempos de liberdade e felicidade se abriu para o mundo inteiro a partir da libertação de Ingrid Betancourt e seus companheiros então reféns das FARC.
Sim, novos tempos de atitudes amigas, fraternas e solidárias, generosamente interativas e compartilhadas entre todos os seus adeptos e seguidores, que nela encontram uma força energética propiciadora de ambientes de paz e justiça para toda a humanidade.
Isso porque Ingrid Betancourt é, como disse, uma referência mundial, na América e na União Européia, de luta pelos direitos humanos, os direitos políticos e civis, os direitos sociais e econômicos de seu povo, os direitos naturais e culturais emergentes que coincidem com o desejo emancipador das sociedades humanas locais, regionais e globais, reais e atuais, temporais e históricas, que possa garantir seu acesso e ingresso em novos momentos e situações de bem-estar individual e coletivo, pessoal e social, cujas consequências serão realmente o convívio com a paz e a solidariedade entre os povos, a fraternidade universal proporcionada pois pelas nações do mundo inteiro, e a consolidação concreta de uma humanidade mais justa, mais humana, mais livre e mais feliz.
Tal é a esperança de todos.
- Brasil
14º. Prêmio Nacional Assis Chateaubriand de Redação
João Cândido e os Direitos Humanos
João Cândido
(1880-1969)
(Encruzilhada, RGS – São João de Meriti, RJ)
Da Revolta da Chibata à Justiça Social
A Força das idéias, a necessidade de valores e o movimento cotidiano de luta pelos direitos humanos no Brasil, segundo João Cândido Felisberto, em seus 89 anos de vida
O “Almirante Negro” dissera em 1968 que seu movimento de libertação nacional apenas desejava acabar com a Chibata, abolir os maus-tratos, destruir as injustiças sociais cometidas contra os marinheiros do Brasil, seus companheiros de trabalho, de jornada e de caminhada pelos mares brasileiros.
Em seu contexto histórico, séc.XIX-XX, carregado de inverdades e desrespeito aos direitos humanos, pleno de irresponsabilidades governamentais e descompromissos com o povo brasileiro, cheio de aberrações sociais, políticas e econômicas, João Cândido Felisberto travou um duelo incessante contra as autoridades da Marinha e do Estado Brasileiros, entrou em conflito constante com os interesses autoritários e as ideologias escravagistas de seus conterrâneos, fugindo pois, quando possível, de suas manipulações psicológicas, de seu aprisionamento ideológico e do monopólio centralizador de intenções defendidas pelo governo do ali Presidente Hermes da Fonseca, que, pressionado socialmente e pela opinião pública, e pelos movimentos populares e trabalhistas daquele momento controverso cujo ambiente respirava dor e violência, maldade e injustiça, revolta e sofrimento, cedeu à maioria das reivindicações dos marinheiros-trabalhadores, tais como o aumento de seus salários, a concessão de anistia a muitos patriotas e melhores condições, relações e situações de vida e trabalho, saúde e educação para os grupos e indivíduos, comunidades e sociedades locais e regionais então necessitadas de ajuda e solidariedade por parte de todos, sobretudo das autoridades do país. Em tal processo renovador de culturas e libertador de mentalidades que durou até o fim de seus dias, em 1969, João Cândido realmente sofreu e trabalhou bastante, foi preso diversas vezes, expulso da Marinha do Brasil, perseguido politicamente, em uma época relativamente contrária à luta dos direitos humanos, adversa aos interesses dos trabalhadores e verdadeiramente negativa e pessimista em referência aos marinheiros brasileiros, escravos agora do poder constituido, prisioneiros de uma legislação que não os apoiava e dependentes da boa-vontade do executivo, legislativo e judiciário, únicos capazes de lhes proporcionar de verdade a garantia de seus direitos, o sustento de suas carências e necessidades e a defesa justa de seus desejos trabalhistas de reivindicação social. De fato, o advogado dos pobres, o defensor dos marinheiros, o lutador em prol dos trabalhadores, o criador e consolidador de idéias e ideais, o renovador de valores éticos e espirituais e o libertador de culturas e mentalidades em favor da luta trabalhista e em benefício dos direitos humanos de seus correligionários, o Coração Negro do povo brasileiro, João Cândido Felisberto, nascera para a batalha do dia a dia, viveu combatendo o bom combate da justiça social e morreu feliz, com a consciência tranquila, porque morreu matando o seu pior inimigo com o qual manteve convívio durante grande tempo de sua vida: matou o chicote e destruiu a chibata, adversários tradicionais, no tempo e na história da nação brasileira, permitindo a nós, hoje, aqui e agora, estarmos livres de tão augusta covardia e de tão cruel ignorância, pobreza moral e miséria espiritual, orquestradas pelo autoritarismo totalitário dos ditadores federais, estaduais e municipais da vida e existência cotidianas da população brasileira até então.
Que São João de Meriti, na Baixada Fluminense, hoje, neste momento, com os filhos e as mulheres de João Cândido, se é que ainda se encontram no meio de nós, façam festa e celebrem a grandeza de um ilustre brasileiro, vencedor do chicote da maldade e ganhador da chibata da ruindade, destruidor da cultura da violência e construidor de uma nova mentalidade social e existencial onde reina o bem e a paz, o amor e a vida, o direito e a justiça, a fraternidade e a solidariedade, até as circunstâncias atuais.
Que Deus, o Senhor, abençôe João Cândido e João de Meriti, palcos de uma jornada acabada em defesa da justiça, dando-lhes agora no Céu da Eternidade o Prêmio Eterno por suas caminhadas de direito e de respeito e de liberdade com responsabilidade em benefício do Brasil e de toda a humanidade.
Democracia - A Política
do Direito com Respeito,
da Ordem com Justiça, e da
Liberdade com Responsabilidade
Em 1980, no Brasil, a Abertura Política propiciada pelo então presidente brasileiro João Figueiredo definiu bem e de maneira razoável o sentido da Democracia em nosso território. Abertura tal com sinônimo de extinção de censuras e ausência de privilégios, pluralidade de liberdades e possibilidade de oportunidades para todos. De fato, o ideal democrático e suas práticas renovadoras das consciências e libertadoras das experiências humanas, naturais e culturais, reflete uma nova visão que se tem da realidade e uma nova interpretação dos fatos e fenômenos do dia a dia, olhando pois os acontecimentos temporais e históricos, reais e atuais, com uma outra perspectiva social, política e econômica, o que resulta em favores e benefícios para o conjunto da sociedade, que a partir de agora cresce com estabilidade, evolui com sustentabilidade, progride material e espiritualmente, e se desenvolve com otimismo e pensamento positivo, de bem com a vida, aumentando seu astral continuamente e elevando sua auto-estima permanentemente, beijando e abraçando a cultura do bem e da paz e uma mentalidade de não-violência, sem exclusão e sem marginalização social. Assim, constrói-se e não se destrói, condiciona-se uma filosofia de vida baseada na amizade e na generosidade, na fraternidade e na solidariedade, na emergência social e cultural, na emancipação política e ideológica, no crescimento econômico e financeiro, em uma consciência diferente de valores e virtudes éticas e espirituais muito altas, grandemente elevadas e excelentemente aprovadas por todos os grupos e pessoas que configuram os sistemas e as estruturas sociais, institucionais, organizacionais e democráticas. Logo, na democracia, como se observa, o direito deve caminhar com o respeito, a ordem deve andar com a justiça, a liberdade deve conviver com a responsabilidade, o bem e a paz devem se abraçar, e o amor e a vida devem se amar e se beijar. Consequentemente, saúde e felicidade para todos. Tal deve ser a democracia.
7 de Setembro
(1822-2008)
Independência do Brasil
186 anos
Somos independentes ou interdependentes ???
Diante do atual fenômeno universal da globalização no seio da humanidade, aqui e agora, observa-se que conceitos tradicionais como independência, autonomia, soberania, patriotismo, nacionalismo, autosuficiência, e outros mais, não identificam mais a realidade de hoje vivida pelos países e nações do mundo inteiro, desenvolvidos, emergentes e em desenvolvimento, inclusive o Brasil, visto que a natureza e o universo criados por Deus, o Senhor, estão no momento presente da história humana cada vez mais e melhor interdependentes, e não independentes, ou seja, dependemos uns dos outros, não somos ilhas, precisamos e temos necessidade uns dos outros, o que revela nossa real e atual, histórica e temporal, local, regional e global, disponibilidade de cooperação, interação e compartilhamento de idéias, valores e vivências, nossa mútua integração e recíproco intercâmbio social, cultural e ambiental, político e econômico, científico e tecnológico, artístico e religioso, moral e filosófico, recreativo e esportivo, com interdependência de pensamentos orquestrados, conhecimentos adquiridos, sentimentos repartidos e comportamentos distribuidos por todas as esferas da sociedade, causando-nos progresso material e espiritual, evolução física e mental, desenvolvimento de nossa saúde pessoal e bem-estar coletivo, crescendo assim para frente e para o alto, vertical e horizontalmente, para a esquerda e para a direita, para cima e para baixo, para frente e para trás, emergindo socialmente e emancipando-nos politicamente, ligados e unidos aos destinos do meio-ambiente, da ecologia e do ecossistema, de tal forma que “globalizar” é a palavra da moda, termo com o qual se reflete a nossa verdadeira identidade global, nosso caráter interativo e compartilhador dos mesmos interesses em jogo, nossa personalidade original sempre atual que é o fato de sermos interdependentes, e não independentes, pois realmente dependemos uns dos outros, nossos desejos se concretizam e nossas necessidades se satisfazem quando estamos diante de condições humanas e naturais que descobrem nosso estado de grupo, de família e de comunidade, ainda que se possa manter a nossa identidade individual característica. Com efeito, nosso processo dinâmico de globalização mundial nos oferece hoje um ambiente cultural de onde se constrói uma outra, nova e diferente mentalidade aberta, renovadora de tendências e libertadora de possibilidades. Sim, verdadeiramente, temos no meio de nós uma cultura intercultural, uma mentalidade de globalidades interativas, integradas e compartilhadas, um ambiente diverso cujo contexto histórico nos apresenta uma realidade atual mais dinâmica, em movimento permanente de superação de seus limites, em processo construidor de símbolos e imagens, idéias e valores, intenções e interesses, práticas e vivências, que o compromisso responsável e respeitoso do homem e da mulher nos aponta e nos direciona para os conceitos do bem e da paz, do amor e da vida, com uma outra, nova e diferente visão da realidade e interpretação dos seres e das coisas, capaz de nos proporcionar de fato uma alto-estima elevada, pensamento positivo e otimista, maior liberdade de opções e alternativas, oportunidades e desafios, e grande felicidade mental, corporal e espiritual, que confirma o ditador popular: “somos felizes quando fazemos os outros felizes”. Que Deus, o Senhor, seja o nosso Guia Psicológico, orientador constante de nossa caminhada sobre a Terra.
Lulismo,
Uma Política Alternativa ?
No cenário político brasileiro atual, aqui e agora, tem se destacado uma filosofia de vida regrada por pensamentos inovadores, sentimentos cordiais, fraternos e solidários e comportamentos que manifestam luta, esforço e empenho em favor dos trabalhadores do Brasil, da América Latina e do mundo inteiro.
É o chamado Lulismo.
Centralizado no Presidente da República do Brasil Luís Inácio Lula da Silva, e em seu partido o PT, o Lulismo criou um ambiente diferente de justiça social e libertação nacional em terras brasileiras, uma nova cultura social, política e trabalhista, um clima de esperança no meio da realidade cotidiana do povo brasileiro, que encontra em Lula um grande Advogado dos pobres e menos favorecidos e Defensor dos lutadores e trabalhadores do mundo todo, um bom Articulador da convergência político-partidária, um ótimo Negociador dos problemas nacionais e internacionais, um Promotor de alianças entre grupos e partidos diferentes e divergentes, um Manipulador de opinião cujo discurso revela sua preferência pelo ponto de vista pessoal, uma visão de mundo e de realidade mais personalizada e individualizada, um olhar sobre os acontecimentos sempre crítico e dialético ao mesmo tempo, uma interpretação sobre os seres e as coisas conforme aos desejos das minorias(negros, índios, homossexuais, mulheres, microempresários), à força dos sindicatos, aos direitos das associações de moradores e trabalhadores locais, regionais e globais, um Sonhador e Realista simultâneo que projeta o futuro do Brasil com base na infra-estrutura social, política, econômica e cultural existente em nosso país de hoje, um Investidor Social e um Alto Empreendedor do crescimento de empresas nacionais tais como o Correios, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, a Petrobrás(futura exploração da camada de pré-sal no litoral brasileiro) e a Companhia Vale do Rio Doce, o Inventor do PAC(Programa de Aceleração do Crescimento), do Fome Zero, do Bolsa-Família, da constante valorização do salário mínimo, do revigoramento do INSS, de uma nova política de aposentadoria para pensionistas e aposentados desse mesmo INSS, da política crescente de alta dos juros do mercado, do controle permanente da inflação, de uma nova política econômica orçamentária onde o trabalho vale mais que o capital, a pessoa humana tem seus direitos a serem defendidos e preservados, buscando sempre recuperar o poder de compra do brasileiro, resgatando sua cidadania e seus direitos políticos e civis, Genitor de projetos de lei e de medidas provisórias que visam sempre a saúde e o bem-estar da sociedade brasileira, Gerador de reformas tributárias, políticas, jurídicas, sociais, culturais, econômicas e orçamentárias, Criador de boas tendências e novas possibilidades para os pobres e trabalhadores brasileiros, sejam eles ou elas jovens, pais ou mães de família, aposentados e pensionistas, ativos e inativos, Produtor de bons e novos horizontes para os velhinhos da Terceira Idade com o Estatuto do Idoso, o Estatuto da Criança e do Adolescente, o incremento da Juventude Universitária oferecendo créditos e benefícios à UNE, às UEEs, ao Ensino Médio e Fundamental,
criando o PDE(Plano Nacional de Educação), o IDEB(Índice de Desenvolvimento do Ensino Básico), o ENEM(Exame Nacional do Ensino Médio), incentivando as Faculdades e Universidades, os Centros de Pesquisa Científica e Tecnológica, o CAPES e o CNPq, dando mais verbas para a Saúde e a Educação, gigantesco Líder e Estadista junto às comunidades internacionais das Américas do Sul e do Norte, da União Européia, da Ásia e da África, levando os interesses brasileiros ao diálogo MERCOSUL, ONU e UNESCO, OMC, negociando o etanol e os bio-combustíveis com George Bush dos Estados Unidos, visitando os BRIC(Rússia, Índia e China) estabelecendo então relações e intercâmbios culturais e conômicos, políticos e sociais, científicos e tecnológicos, animando permanentemente a Rodade de Doha e o bom relacionamento entre os países ricos e pobres, emergentes e desenvolvidos, pedindo mais ajuda aos famintos, pobres e miseráveis da Ásia e da África e do mundo inteiro, respeitando a Soberania e Autonomia de cada Nação, mostrando a importância da mútua ajuda, interdependência de povos e culturas, recíproca necessidade de interação e desenvolvimento de novas oportunidades de emprego e trabalho, novas capacidades de gerenciamento das políticas públicas nacionais e mundiais, novas possibilidades de compartilhamento de idéias e conhecimentos, vivências e experiências entre os indivíduos, grupos, sociedades e comunidades, enfim, o LULISMO está na cabeça do povo brasileiro, na filosofia de vida de cada trabalhador, no modo de vida de todo cidadão ou cidadã deste país, na imagem do Brasil que todos têm dentro e fora dessa Região Natural Continental que abriga a Amazônia e o Planalto Central, as Serras do Mar e da Mantiqueira, do Chuí ao Oiapoque, a riqueza ambiental, natural e ecológica de todas as suas áreas e territórios do Sul e do Norte, do Sudeste, do Nordeste e do Centro-Oeste, o poder econômico e financeiro de São Paulo, o imenso repertório cultural do Rio de Janeiro, as riquezas agro-pecuárias e minerais de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul, as cheias e as secas do Nordeste, a miscegenação de raças e culturas do Sul do Brasil e do Sudeste em particular com a imigração européia histórica e tradicional e a grande migração dos campos e do interior para as grandes cidades e capitais, a força do real perante o dólar e o euro, o potencial de importações e exportações de produtos, mercadorias e serviços, o carinho e a amizade da população brasileira, e assim por diante.
De fato, o LULISMO, apesar de seus opositores, inimigos e adversários, e falsos amigos, é uma esperança nacional, quem sabe uma porta aberta a novas condições de liberdade e felicidade, alegria e contentamento para os amigos do Brasil, que moram e trabalham ou não aqui e agora, uma nova estrada de possibilidades que possam gerar para todos e cada um dos brasileiros e estrangeiros um novo ambiente de ar puro e de cultura do bem e da paz, do amor e da vida, em que se viva uma nova e boa vida de justiça e fraternidade universal, generosidade e solidariedade entre os povos, de alto astral e auto-estima elevada, de otimismo e pensamento positivo, de juizo e bom-senso, de respeito interpessoal e de responsabilidade social, cultural e ambiental, de ordem com direito e respeito, a partir de que se produza uma outra, boa, nova e diferente sociedade mundial, uma humanidade mais feliz e verdadeiramente livre.
Que Deus, o Senhor, abençôe o LULISMO.
A Lei da Greve
Reflexões positivas e ilustrações otimistas sobre o papel do trabalhador diante de uma greve do sindicato a que pertence, sua função no meio de assembléias e passeatas e a responsabilidade de seu cargo perante a empresa em que trabalha
Em recente greve dos bancários de todo o Brasil, setembro e outubro de 2008, observamos então a dúvida individual e a incerteza coletiva dos funcionários – alguns, não todos – de participar efetivamente da greve da categoria, de assumir um compromisso direito e responsável ao mesmo tempo com a sua própria consciência de pessoa humana e com a sua classe de trabalhadores bancários, todos enfim lutando por melhores salários e investimentos qualificados no setor, e ainda por boas e razoáveis condições de vida e trabalho em seu meio empregatício, buscando pois favores e benefícios em forma de auxílios-moradia e auxílios-alimentos mais realistas, auxílios-desemprego e auxílios-aposentadoria tendo em vista as carências, urgências e emergências físicas, mentais e espirituais presentes e futuras dos trabalhadores, auxílios-transporte e auxílios-refeição mais conscientes e de acordo com as atuais necessidades da categoria, bem como auxílios-saúde e auxílios-educação mais realistas e racionais em conformidade com a situação vigente, existente e insistente nas famílias dos empregados cujos banqueiros deveriam bancar e sustentar os desejos emergentes de uma classe que vem lhes proporcionando ao longo desses últimos anos grandes lucros, gigantescos créditos de investimento e altos beneplácitos em quase todas as áreas de funcionamento e exercício bancários.
Diante de uma greve, o trabalhador deve pensar antes e realizar depois.
Refletir antecipadamente e só depois tomar a decisão acertada ou fazer a opção mais de acordo com seu bom-senso natural, racional e consciente, procurando ser realista em suas sentenças e nas decisões empreendidas.
Portanto, o primeiro passo perante uma greve de trabalhadores é o bom uso do juizo e uma atitude de bom-senso diante das decisões a serem tomadas.
Depois, olhar a realidade a sua volta, o sustento de sua família, a necessidade do emprego, as condições de trabalho na empresa, a boa remuneração salarial, os benefícios que o cargo e a função oferecem, a concorrência e a competição entre empresas e os funcionários com os quais então mantém contato e se relaciona diariamente, sua satisfação vocacional e sua realização profissional, suas necessidades materiais do presente e seus desejos culturais do futuro, sua especialização em sua área de trabalho, seu crescimento e estabilidade no emprego, sua ascensão funcional e seu aperfeiçoamento no cargo que executa, enfim, considerar os lucros, os favores, os créditos e os benefícios existentes ou não no emprego que assume cotidianamente dentro da empresa em que trabalha.
A seguir, refletir sobre seus projetos de vida nesse momento, seus desejos, sonhos e esperanças a serem concretizados presente e futuramente.
Em quarto lugar, visualizar as possibilidades a que quer chegar uma greve, se boas então vamos abraçá-las, mas se ruins devemos rejeitá-las.
Enfim, o trabalhador precisa ser inteligente nessa hora.
Considerar as boas qualidades de uma greve e os maus resultados que podem ocorrer.
Decidir, logo, em função da sua própria qualidade de vida, de seu crescimento interior e dos benefícios gerais ou parciais para os seus colegas de classe e de trabalho.
Fazendo essas opções, acima descritas, tenho certeza que o trabalhador sairá bem de uma greve, saberá conviver com seus problemas e dificuldades, e aproveitar bem as oportunidades de progresso que ela lhe oferece, procurando então alternativas que lhe agradam, satisfazem e realizam.
Em uma greve, podemos crescer ou não.
Que as boas opções de uma greve possam resultar em benefícios para todos os trabalhadores.
Tal o sentido positivo de uma greve.
Que Deus nos ajude.
. Belo Horizonte
1. Célio de Castro,
em favor da justiça social
Com a morte do ex-prefeito de Belo Horizonte, Minas Gerais, Célio de Castro, recentemente, surgiu um vácuo existencial na atual sociedade brasileira que nele encontrava um grande defensor da justiça social, amigo dos pobres e menos favorecidos, aliado dos sem voz e sem vez, advogado do direito e da verdade, lutador das causas fraternas e solidárias que devem fundamentar o comportamento humano, incansável trabalhador em prol de boas e melhores condições, relações e situações de vida e trabalho, saúde e educação, para o povo mineiro e brasileiro, batalhador permanente em favor da emergência social e emancipação política do nosso povo, combatente popular que trouxe benefícios à construção e consolidação em bases municipais, estaduais e federais, dos direitos naturais dos trabalhadoras, buscando então melhorias na sua folha salarial, nas suas dignas condições e ambientes de emprego e trabalho, na diminuição do desemprego e da inflação, na qualidade vocacional e profissional dos agentes de trabalho, na eliminação crescente da miséria e da pobreza, na geração de uma legislação nacional mais igualitária, respeitável e responsável, na busca de circunstâncias favoráveis à cultura da liberdade e à mentalidade criadora de felicidade, na excelência ética e espiritual da sociedade, incentivando entre todos e cada um a abertura, a renovação e a libertação de suas prisões ideológicas e de suas escravidões psicológicas, enfim, um verdadeiro político lutador por mais saúde e maior bem-estar para a população brasileira. De fato, Célio de Castro transformou então sua vida, no período de sua militância municipal, em uma fonte de novas possibilidades para a sua gente de Minas Gerais, que assim encontrou as portas abertas para o crescimento interior e exterior, o seu progresso material e espiritual, a sua evolução física e mental, e o seu desenvolvimento humano, natural e cultural nas áreas do conhecimento, da ética, da política e da espiritualidade. Por isso, agradeço a Deus por Célio de Castro, homem de virtudes comportamentais que ajudou bastante no fortalecimento das bases fundamentais sociais, políticas e econômicas de Minas Gerais, presentes até hoje.
. Rio de Janeiro
Pensamento e Realidade
Há tempos atrás, um assalto em Copacabana, no Rio de Janeiro, deixou os moradores, trabalhadores, amigos, conhecidos e transeuntes da Rua Hilário de Gouveia bastante tensos, tristes e amedrontados.
Uma mulher, turista inglesa, com seus 65 anos, que visitava a Cidade não tão maravilhosa, foi parada naquela rua às 6 horas da tarde, no meio da multidão que por lá circulava. O ladrão pediu-lhe a bolsa com um revólver 38 na mão direita. Ela sem mais nem menos entregou-lhe tudo, cartões de crédito, talões de cheque, dinheiro e documentos. E o bandido foi embora, e sumiu no meio do povo que os rodeava. Essa senhora de idade, assustada e medrosa, contou-nos apavorada, totalmente fora de si, dias mais tarde, o fato ocorrido naquele momento. Do seu relato confuso e complicado, cheguei a uma conclusão juntamente com ela: o pensamento dói e assusta mais que a realidade. A Idéia do assalto, ou a possibilidade de ser roubada e assaltada naquela área de Copacabana, causava-lhe mais medo, pavor e insegurança do que a própria realidade do furto, que lhe acontecera ali momentos antes. De fato, a dor de cabeça dói mais que a realidade. A Notícia ou a reportagem sobre o fato ocorrido assusta muito mais que a própria realidade do fato efetivado. Sim, realmente, dentro de nós a insegurança é maior, a dor e o susto são piores, o medo e a instabilidade são mais graves e mais alarmantes, o pânico e o pesadelo até nos adoecem. É verdade. O Pensamento dói mais que a realidade. A Idéia do acontecimento nos assusta e nos amedronta bem mais que a realidade do fato. Temos mais medo da notícia do que da realidade. Por isso, cuide de sua cabeça. A Saúde está em uma cabeça boa, com ótimas idéias, valores e virtudes. Deixe a idéia de Deus fazer parte de você.
Milícias, traficantes e marginais
Poder Paralelo
A Força da Violência
O Reino do Mal e da Morte
O que fazer ?
Nesses últimos tempos, observa-se como cresceu e evoluiu a violência no meio de nós.
Parece intolerável, insustentável e irreversível a situação aqui e agora na Cidade dolorosa do Rio de Janeiro com o império do tráfico de drogas controlando e monitorando o comportamento da sociedade carioca, com o reino das milícias a pretexto de oferecer segurança e estabilidade explorando e manipulando o dia a dia de morros e favelas, comunidades carentes e desfavorecidas, lucrando com serviços de oferta de gás e transporte solidário para os seus moradores e trabalhadores, e também a república dos marginais, enlouquecidos e fora de si, ausentes da realidade, inconscientes e irracionais, verdadeiros doentes mentais, praticando furtos, roubos e assaltos, sequestros-relâmpagos e assaltos a bancos, violentando e estuprando jovens mulheres, exercendo a pedofilia, a prostituição e o homossexualismo, fumando maconha e cheirando cocaína, comercializando crack, morfina e ecstasy, disseminando má vontade e mau-estar entre as pessoas, espalhando a luta de classes, divulgando a divisão, a exclusão e a marginalização social, propagando o suborno, a ilegalidade, a pirataria e a corrupção moral e política, existencial e espiritual, contra os quais levantam-se o Poder Federal, Estadual e Municipal, as forças de segurança nacional, a PM, a polícia civil e federal, o Ministério Público, os Poderes Judiciário, Legislativo e Executivo, as instituições sociais e a Constituição Federal, a Legislação civil, penal, familiar, trabalhista e financeira, as CPIs do Congresso Nacional e as Comissões de Ética do Senado Federal e das Câmaras de Deputados de Brasília, os vereadores e prefeitos municipais, os Governos estaduais e o Presidente da República do Brasil Luís Inácio Lula da Silva.
Forças contrárias se chocam.
Poderes paralelos se contradizem.
O Bem e o Mal duelam em pânico e assustadoramente.
Entre eles, não há diálogo, não há contrato de união, não existem possibilidades de negociação ou de acordos totais ou parciais, não ocorrem interesses mutuamente amigáveis e favoráveis um ao outro, não há sintonias nem unidades nem harmonias, não acontecem concórdias ou convergências de posturas, de intenções e consciências, pois os valores são diversos, os desejos são diferentes, as vontades são variadas, são outros os compromissos assumidos bem como suas liberdades contrárias e responsabilidades adversas.
Deus e o diabo na Terra.
O que fazer ?
Cabe a nós que optamos por Deus em nossas vidas, continuar fazendo o bem e vivendo em paz, amando a vida e praticando o amor, vivendo uma existência cotidiana baseada no respeito e no direito, na ordem e na justiça, na liberdade e na responsabilidade, no otimismo e no pensamento positivo, no alto astral e na auto-estima elevada, no amor amigo e generoso, fraterno e solidário, sorrindo sempre para as pessoas mesmo na tristeza, alegrando os tristes e angustiados, animando os desanimados, motivando os deprimidos e incentivando os doentes e sofredores.
Recomeçar sempre a nossa caminhada em favor do bem e da paz.
Acreditar em Deus e confiar no Senhor.
Criar amigos.
Amar as mulheres.
Respeitar os mais velhos.
Valorizar as crianças, os garotos e os meninos.
Entusiasmar-se com os jovens.
Ajudar os pobres.
Construir e não destruir.
Progredir material e espiritualmente.
Evoluir física e mentalmente.
Crescer econômica e financeiramente.
Emergir social, cultural e ambientalmente.
Emancipar-se ética e politicamente.
Desenvolver-se em todos os sentidos aproveitando sempre as oportunidades que a vida nos oferece e as alternativas geradoras de saúde pessoal e bem-estar coletivo para toda a sociedade da qual participamos e com a qual comungamos diariamente neste mundo em que vivemos, seja na rua ou no supermercado, na família e no trabalho, na escola e no hospital, no comércio, na indústria e nas empresas onde estamos empregados ganhando o nosso salário necessário e o pão nosso de cada dia.
Esse é o caminho certo.
A Estrada feliz que nos salvará dessa atual e real cultura da violência cuja mentalidade aponta sempre para o mal e a morte.
Que Deus, o Senhor, nos ajude a fazer a melhor escolha e procurar a melhor alternativa.
Eu optei pelo bem e a paz que vêm do Senhor nosso Deus.
E você ?
Qual a sua opção ?
Qual a sua alternativa de caminhada ?
1. João Hélio – Um Menino de Paz
No último dia 7 de fevereiro de 2008, fez 1 ano da morte do menino João Hélio, de 7 anos, que morreu nas ruas de Oswaldo Cruz, zona norte do Rio de Janeiro, preso, pendurado e arrastado por um automóvel ao longo de 7 Km, gritando socorro, pedindo ajuda, necessitando de alguém que lhe estendesse a mão, e o salvasse daqueles bandidos que com o carro o prendiam, penduravam e arrastavam pelas ruas violentas do Rio de Janeiro.
Todavia, ninguém conseguiu ajudar o menino.
E ele morreu como um Mártir da Vida.
Pois era um Menino de Paz, que amava a vida e só gostava de viver, mais nada.
Um Menino de Paz, amigo da mãe e da família.
Um Garoto do Bem, que não gostava de maldade nem de violência.
Uma Criança Feliz, de apenas 7 anos, que tinha muitos amigos.
E João Hélio morreu.
Mais uma vítima da violência que assusta o Rio, causando medo nas pessoas, produzindo mal-estar e insegurança, dor e insatisfação, sofrimento e angústia, dentro da realidade das ruas cariocas, palco dos gritos e do sangue de João Hélio, e de tantos Mártires da Vida, que, como João Hélio, sofreram as consequências da marginalidade e da bandidagem, da cultura da morte e da violência, do mal-estar generalizado que oprime, deprime e reprime o Povo do Rio de Janeiro.
O Sangue e os gritos de João Hélio continuam nas ruas gritantes e sangrentas de Oswaldo Cruz.
E ele doeu, sofreu e morreu, sacrificado e arrastado como um Mártir da Vida, preso no carro e pendurado no cinto de segurança do automóvel.
Um menino vítima da ignorância de alguns,
da omissão de muitos,
da indiferença da maioria.
Um menino de paz.
Um menino Jesus da vida, quem sabe.
Um menino bom que só fazia o bem.
Um menino amante da vida que só gostava de viver.
Um menino, um garoto, uma criança...
Ninguém teve pena dele.
Ninguém socorreu ele.
Ninguém ajudou ele.
E eu, e agora,
o que eu faço agora ???
Será que Deus existe ???
Mas a vida é tão feia assim ???
Os homens são tão ruins a esse ponto ???
E o povo, onde está ???
Onde estão os direitos humanos ???
Onde estão os salvadores da pátria ???
Onde estão os messias da vida ???
Mais um menino morreu.
Morreu mais uma criança, diminuiu a esperança.
Mais um garoto bonito partiu para nunca mais voltar.
Seu nome ? Menino Jesus!
2. Isabella, uma
realidade sem sonhos
Isabella morreu.
A Morte é uma realidade sem sonhos.
Hoje, 18 de abril de 2008, Sexta-feira, Isabella completaria 6 anos de idade.
Sua morte chocou, abalou e estremeceu São Paulo e o Brasil inteiro.
Quem matou Isabella ?
Por que mataram a esperança em forma de criança ?
Quais os motivos que fizeram essa garota cair do 6.andar de um edifício paulista e se arrebentar no solo sem pena, na rua cruel, na terra sem ninguém ?
Até agora, muita especulação, várias hipóteses, diferentes opiniões.
Os fatos concretos que levaram a esse crime ou não, a esse homicídio ou não, ninguém até o momento os conhece.
Todavia, a realidade é sempre única, mas as interpretações são diversas.
A realidade é a morte de Isabella.
A morte de uma criança em forma de esperança.
Menos uma vida no meio de nós.
Mais violência, crueldade e agressividade ao nosso redor.
Até quando ?
Deus morreu mais uma vez.
Morreu a bonança, o bem e a paz.
Morreu o amor e a vida.
Morreu o sonho, um projeto de vida, um desejo de viver.
Morreu o amor necessário, um gênio quem sabe.
Morreu a animação de uma menina, o entusiasmo de uma garota, o sonho de uma criança.
Morreu a paz em pessoa.
Morreu o bem que ia ser feito.
Morreu a luz que talvez fosse se realizar.
Quem sabe Isabella seria no futuro uma rosa vermelha perfumando as avenidas de São Paulo ou um pássaro azul cantando uma bela melodia para todos os brasileiros.
Quem sabe Isabella iluminaria as noites escuras das ruas da capital paulista.
Quem sabe seria a bondade de Deus no meio de todos e cada um de nós.
Isabella, porém, viajou para a eternidade.
Mergulhou no eterno.
Possivelmente realizará eternamente nos tempos infinitos e nos lugares da eternidade o que não conseguiu fazer aqui na Terra.
Isabella, uma realidade eterna agora sem os sonhos terrestres contudo vivendo já a esperança sem fim da Casa de Deus.
Peço a Deus, o Senhor, que ajude Isabella a ser feliz no céu.
Porque na Terra os homens se esqueceram de Deus e mataram uma vida pequena, um amor bonito, uma luz presente, uma paz concreta, um bem realizado.
Que Isabella me escute.
Santa Isabella, pede ao Senhor Deus por nós, os sem pena da Terra, os marginais da vida, os violentos do mundo, os cruéis do universo, os agressivos da natureza.
Descanse em paz.
3. Células-Tronco Embrionárias
Uma Questão Filosófica
O Embrião humano, resultado do encontro sexual do óvulo da mulher com o espermatozóide do homem, é uma vida que surge, com identidade própria e dignidade pessoal, uma pessoa com consciência vital , potencialmente adquirida e que se atualizará de acordo com o nascimento, crescimento e desenvolvimento desse novo corpo material e espiritual, humanamente produzido, dentro de suas dimensões biológicas, psicológicas e sociológicas, seu caráter ético e moral, sua dependência familiar, social e coletiva, sua unidade física, mental e espiritual.
Tal é a ordem da vida, a disciplina da razão e a organização do conhecimento, historicamente obtidos até os dias de hoje no interior da sociedade humana, natural e culturalmente estabelecida neste mundo real e cotidiano onde estamos inseridos.
Desde então, diante da compreensão sensata, racional e consciente desta realidade viva presente e insistente no meio de nós, cabe a nós o uso do bom-senso e do juizo reto, do respeito pessoal e da responsabilidade social, quando desejamos avaliar os resultados e consequências de outras teorias e diversas ideologias ou diferentes interpretações desta realidade viva cuja seriedade, respeito e responsabilidade ultrapassam os limites mesmos da natureza humana, criada por Deus, o Senhor, e que neste momento, aqui e agora, em solo brasileiro, é questionada, contrariada, posta em dúvida, ceticamente contestada por diversas correntes científicas e diferentes grupos de cientistas, que, na verdade, se contrapõem uns aos outros, com teses, hipóteses e experiências que em nome do progresso da ciência se contradizem de fato umas às outras.
Temos, então, portanto, além da degradação moral e ética que impera em nossas sociedades humanas locais, regionais e globais, diferentes pontos de vista, ou diversas interpretações da realidade, apresentados pelos doutores da ciência e senhores da biogenética, dando origem a uma polêmica social, conflitos de interesse, intenções obscuras e escondidas, manipulação da opinião pública, desvios e aberrações de números de dados estatísticos, exploração da imprensa e dos meios de comunicação social, tendo em vista garantir e defender idéias e ideologias que certamente negam e contrariam a cultura do amor e da vida, a prática do bem e a vivência da paz, o desejo de justiça, a fidelidade à verdade e o respeito ao direito.
Por conseguinte, assistimos a uma total falta de respeito à vida humana e completa ausência de responsabilidade pessoal, social e ambiental, conforme observamos nas informações chegadas a nós através dos instrumentos de comunicação e das ferramentas da língua, da linguagem e das palavras, e dos discursos críticos, polêmicos e dialéticos que presenciamos neste exato momento.
Todos aguardamos a decisão necessária e a sentença final dos 11 ministros, juizes e desembargadores do STF – Supremo Tribunal Federal.
No entanto, mais importante do que isso, é a consciência de cada um, seu respeito à vida e à vida humana, e sua responsabilidade ética e moral.
Que Deus, o Senhor, nos ajude a escolher o bom e melhor caminho.
4. Terrorismo
A Cultura da Violência
As FARCs(Colômbia), a AL-QAEDA de Bin Laden(Paquistão/Afganistão), o Hamás(Palestina), o ETA(Espanha), o IRA(Irlanda do Norte) e as Quadrilhas de Traficantes de Drogas do Rio de Janeiro e São Paulo principalmente são grupos terroristas de orientação comunista/anarquista cujo objetivo final de suas ideologias e movimentos armados ou não é propagar a violência, o terror, a confusão e o caos, refletindo assim a postura de seus líderes e correligionários que se identifica com criar uma cultura de esquerda, de morte e violência, de confronto com o poder hierarquica, institucional e constitucionalmente constituído em determinado país, grupo de nações, definidas regiões de alcance mundial que proporcionem a divulgação, propagação e publicação de suas doutrinas e ideologias, de suas práticas guerrilheiras e terroristas, de suas vivências cotidianas desafiadoras do poder socialmente constituido, como se quisessem gerar um novo poder paralelo e marginal, divergente e antitético, contrário e contraditório à sociedade organizada segundo critérios hierárquicos, institucionais e constitucionais, como dissemos.
Tais movimentos terroristas, guerrilheiros, de guerrilha armada, ideologicamente ordenados e doutrinariamente organizados, juntam-se e se unem a todas as formas possíveis de violência, tais como atentados, homicídios, suicídios, lavagem cerebral, sequestros, assaltos a banco, narcotráfico ou tráfico de drogas e entorpecentes(maconha, cocaína, morfina, heroína, LSD, êcstase, crack, alcoolismo, dependência química, etc).
Sua finalidade é dominar, explorar, comandar, dirigir, oprimir, aprisionar e escravizar o mundo inteiro, em nome de suas doutrinas excludentes e práticas ideológicas, encarcerar todas e cada uma das sociedades humanas, espalhando assim a morte e a violência, a prisão e a escravidão, a exclusão e a marginalização, a opressão que escraviza, a depressão que adoece e a repressão que aprisiona.
Têm origem assim a cultura da morte e da violência, a doutrina da maldade e a ideologia da ruindade, que pregam, vivenciam e praticam o caos da escravidão e a solidão da prisão, a cegueira da maldade e a doença da morte, a exclusão social e a marginalização real, oferecendo deste modo a toda a humanidade um presente sombrio e um futuro onde a noite das trevas jamais terá fim.
Que Deus, o Senhor do Bem e Rei da Paz, nos ajude a negar essa situação marginal, contradizer tais circunstâncias de prisão e escravidão, contrariar seus partidos, lideranças e representantes da morte e da violência, criando então o terreno por onde possam passar os caminhos da fraternidade e da solidariedade, da esperança e da generosidade, do amor e da vida, do bem e da paz, do direito e da justiça, da verdade e da liberdade, da saúde e do bem-estar, da felicidade individual e coletiva, pessoal e social.
Na teoria e na prática,
digamos “não” ao terrorismo nacional e internacional, local, regional e global.
5. Liberdade de Expressão,
causas e consequências
A Atual polêmica deste Carnaval do Rio de Janeiro, fevereiro de 2008, referente ao desfile das Escolas de Samba no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, gerada pela negação e proibição feita pela Justiça da apresentação da Alegoria sobre o Holocausto – o massacre dos judeus na segunda guerra mundial – pelo G.R.E.S. Viradouro, abriu publicamente o debate e a discussão sobre a censura à liberdade de expressão, suas causas e consequências, como afirmaram alguns membros da opinião pública envolvidos nesta problemática carnavalesca.
Talvez a confusão criada esteja na ausência de compreensão, de entendimento e de discernimento do problema e seu fluxo de complexidades.
Afinal, o que é liberdade de expressão ?
É a liberdade de se exprimir, de se manifestar, de propagar suas teorias e práticas, de divulgar seu ponto de vista ou sua visão de mundo, ou de tornar público seus desejos e necessidades, seu valores morais e projetos culturais.
Tal livre-arbítrio surge do desejo humano e da necessidade natural de se exprimir ou expressar.
Estas são as causas.
As consequências, todavia, podem ser positivas (quando constróem alguma coisa) ou negativas (quando originam estrago, ofensa, desrespeito e destruição).
Este pois é o conceito de liberdade de expressão.
Creio, porém, que a questão do Holocausto da Viradouro, sugerida pelo carnavalesco Paulo Barros, tem seu ponto central não no ato praticado – ou o desejo de fazê-lo – mas sim na intenção deste ato, a ser concretizado ou não.
Diz o ditador popular que “a maldade está na cabeça das pessoas e não na coisa real”
E outro dito popular:”minha liberdade termina quando começa a liberdade dps outros”..
Em outras palavras, a intencionalidade da consciência que produz o ato ou a atitude praticada ou não é que determina o valor e a validade da liberdade de expressão.
Se a intenção é boa, mantém-se a liberdade de expressão.
Contudo, se a intenção é má ou maldosa, ou visa a destruir, ou desviar, ou corromper alguma coisa, então, acredito eu, acabou a liberdade de expressão.
Deste modo, concluimos que toda e qualquer liberdade de expressão tem de ter uma boa intenção que levará certamente a uma boa ação, construindo sempre positivamente alguma coisa.
O contrário disto deve ser ignorado.
Eu, pessoalmente, acredito que a Escola de Samba Viradouro, de Niterói, não teve má intenção quando decidiu mostrar no Carnaval do Rio o Carro Alegórico sobre o Holocausto dos Judeus.
Entretanto, tal iniciativa não agradou aos judeus israelitas.
De um lado, o da Viradouro, talvez um bom desejo, uma boa ação, uma boa intenção. Ou o contrário, quem sabe.
Por outro lado, o dos Judeus Israelistas, povo vítima do Holocausto, um mau desejo, uma má ação, uma má intenção.
Como foi dito acima: a)”A maldade está na cabeça das pessoas”
b) “Minha liberdade termina quando começa a liberdade dos outros”
A Justiça acertou.
Acredito, porém, que a Viradouro de Paulo Barros não errou.
Ambos, têm suas razões corretas.
Ambos, estão certos.
A Justiça, então, teria que aprovar os dois envolvidos, tanto a Viradouro quanto os Israelitas.
Acredito que assim a Justiça seria mais justa, mais direita e mais verdadeira.
Francisco Hilário Fernandes,
Professor e Pesquisador em Filosofia
Domingo, 3 de Fevereiro de 2008
Rio de Janeiro - Brasil.
6. Rir, Sorrir e Gargalhar
Feliz, Alegre e Contente
Alto-Astral e Auto-estima elevada
Saúde e bem-estar no Carnaval do Rio
O Carnaval de 2008 no Rio de Janeiro manifestou em todos, com todos e para todos os foliões e carnavalescos, palhaços e brincalhões, festeiros e mascarados das comunidades de moradores e trabalhadores da Cidade Maravilhosa o desejo agradável e a necessidade saudável de melhorar suas condições de vida, físicas, mentais e espirituais, através da explosão dos sambas-enredo das escolas de samba do sambódromo da Marquês de Sapucaí, domingo e segunda-feira, os bailes de máscaras e fantasias em diversos clubes cariocas, o movimento contente e irreverente dos blocos e bandas de vários bairros do Rio, as festas e brincadeiras em suas ruas e avenidas, a mobilização popular, social, coletiva e comunitária deste Povo Carioca em todas as partes, cantos e becos, da zona norte à zona sul, passando pelo centro, áreas urbana e suburbana, subúrbios do leste e oeste da Cidade, enfim, um quadro dinâmico de saúde e bem-estar cujo reflexo é a expulsão de todos os medos e frustrações, problemas psicológicos, baixa auto-estima, o astral decaído, moléstias, doenças e enfermidades então contraídas e assumidas, a tristeza da angústia e depressão, a prisão ideológica, a rotina e a tradição de cada dia, a divisão de classes, a exclusão social, a marginalização real, a cultura da violência, maldade e escravidão que impera hoje entre nós. Com efeito, a população carioca queria expulsar seus males, maus desejos, más ações e más intenções que a aprisionavam, escravizavam e deprimiam até então. E o Carnaval chegou trazendo novos sonhos, desejos e esperanças, como se todos e cada um quisessem ao mesmo tempo derrubar suas tristezas, estragar suas más previsões, destruir suas angústias e depressões, seus desvios e aberrações, seus desencantos e perturbações, suas inconstâncias e instabilidades, seus abalos e desvirtuamentos. De fato, era saúde e bem-estar que o Povo Carioca desejava, uma necessidade vital, real, histórica e atual, capaz de criar uma nova mentalidade social, cultural e ambiental, uma nova emancipação política, uma nova emergência popular, um novo crescimento econômico tornando possível o progresso do país, o desenvolvimento da Cidade e a evolução espiritual de seu povo.
Pois então, neste ano de 2008, Carnaval do Rio, o Povo da Cidade sempre Maravilhosa, bela e grandiosa, viu acontecer, uma vez mais e melhor, os fenômenos carnavalescos tais como o Sovaco de Cristo, no Jardim Botânico; a Banda de Ipanema, em Ipanema; o Cordão do Bola Preta, no Centro da Cidade; o Monobloco, em Copacabana; e também na Tijuca a Banda do Largo da Segunda- feira, que todo ano percorre as ruas, praças e avenidas do bairro levando a todos muita festa, animação, entusiasmo, empolgação, motivando todos os tijucanos, na verdade, a explodirem de alegria e felicidade, contentes porque o Carnaval do Rio de fato é uma esperança de melhor estado de saúde individual, social e coletiva para todo o ambiente social, político e econômico vivido até aqui e agora pelo povo carioca e brasileiro. Saúde e bem-estar era o que todos queriam.
Achei bonito, importante e interessante, por exemplo, o desfile da Grande Rio no Sambódromo, defendendo em seu samba-enredo, alegorias e fantasias o Meio-Ambiente, a Consciência Ecológica, o Ecossistema e a biodiversidade da Floresta Amazônica, tocando sobretudo na questão do gás e da energia vitais para o ser humano.
O Estado de alegria e os momentos de felicidade vividos neste momento de folia e contentamento desvelam o desejo de saúde do povo carioca e a necessidade de bem-estar do povo brasileiro.
Realmente a alegria é o nosso melhor remédio, e o riso e o sorriso, como também a gargalhada, como sinônimos de felicidade, mostram para nós do Rio e para todos do Brasil e do mundo inteiro que estes são o nosso melhor médico, o nosso melhor remédio e a nossa melhor terapia diante do estado de violência, o clima de maldade e ruindade, e o ambiente negro de sofrimento, dor e mal-estar experimentados por todos nós cidadãos fluminenses.
Enfim, esse é o segredo do Carnaval.
Esse o sentido da festa e da folia.
Essa a razão da alegria, da felicidade e do contentamento então vividos por todos nós aqui e agora no Rio de Janeiro.
Proporcionar saúde a todos.
Causar bem-estar entre os cidadãos.
É para isso que serve o Carnaval.
Graças a Deus.
7. No Carnaval do Rio,
Maria da Cova e Paulinho do Caixão
Da tristeza para a alegria
Fevereiro de 2008.
Carnaval do Rio de Janeiro.
Sambódromo da Marquês de Sapucaí.
Desfile das Escolas de Samba Cariocas.
Noite de Segunda-feira.
O G.R.E.S. Unidos da Tijuca e sua comunidade de amigos, moradores e trabalhadores do Morro do Borel, na Tijuca, Rua São Miguel esquina com Rua Conde de Bonfim, perto da Estrada Velha da Tijuca que leva até a Cascatinha, a Floresta da Tijuca, então, neste momento, inicia sua apresentação de carnaval para todo o Rio de Janeiro, o Brasil e o mundo inteiro.
No desfile, no meio da comunidade do Borel, lá estão a Porta-Bandeira Maria da Cova e o Mestre-Sala Paulinho do Caixão.
Eles estão ali para expulsar suas tristezas e frustrações, suas angústias e depressões, tentando transformar em alegria e felicidade estes poucos momentos de festa e folia, brincadeira e contentamento, como se quisessem apagar de suas vidas cotidianas um ano inteiro de trabalho, esforço e cansaço no Cemitério do Caju, onde trabalham como coveiros, vivendo diariamente em contato com enterros e velórios, sepulcros e sepulturas, naquele ambiente triste e solitário do tal Cemitério do Caju.
São moradores do Morro do Borel e trabalhadores do Cemitério do Caju.
Por isso desfilam na Unidos da Tijuca.
E aproveitam o carnaval do Rio para aumentar sua auto-estima e elevar o seu astral, porque acreditam que os foliões e carnavalescos, palhaços e mascarados com suas fantasias bonitas, engraçadas e pitorescas, fazem destes 4 dias anuais de alegria a sua maior felicidade e a sua melhor terapia e remédio contra os vícios e más ações, os desvios e aberrações, os erros e as faltas de cada dia, os desvirtuamentos e as más inclinações, os medos e as angústias, as tristezas cotidianas, os males da depressão, a violência diária, a morte e seus efeitos que rondam nossas casas, famílias e trabalhos, e todo o nosso ambiente social por nós vividos a cada momento nesta Cidade nem sempre tão Maravilhosa.
O Carnaval da Unidos da Tijuca é bom, mexe com o povo, anima a sua comunidade, sacode a Sapucaí.
Todos cantam, dançam e sambam, gritando bem alto o samba-enredo da escola.
E Maria da Cova e Paulinho do Caixão brincam e festejam bem animados, empolgados e entusiasmados. Contagiam a todos. Sua tristeza se converte em alegria. Em torno de si todos pulam e gritam, sambando como se estivessem realmente bem felizes, alegres e contentes. Então o riso se torna um alegre sorriso. E o sorriso vira uma contente gargalhada. O Samba evolui. O Povo canta. Todos agradecem. Felicidade
pois é fazer de cada momento uma eternidade. E para eles, sambistas e foliões, estes são momentos eternos, felizes, os quais determinam a elevação de seu quadro de saúde e ben-estar, aumentam seu astral e sua auto-estima, destróem moléstias e enfermidades, curam doenças, desaparecem com os vírus e as bactérias, construindo boas idéias e bons ideais, novos sonhos, desejos e esperanças, abrindo novas possibilidades, superando limites e libertando-se de prisões ideológicas e psicológicas, preconceitos e superstições, ilusões e fantasias.
Eles caem no samba e na real.
A Realidade mostra-se agora mais bonita e mais feliz, mais querida e mais desejosa de se viver, mais animada e empolgada, mais motivada e entusiasmada, com mais incentivo, mais alegre e mais contente.
Então eles agradecem mais uma vez.
Agradecem a Deus a alegria do samba e a felicidade do carnaval.
É a alegria da vida.
A Felicidade de se fazer de cada momento uma eternidade.
Que o Deus do Samba e o Senhor do Carnaval abençôe todos os alegres foliões e os felizes carnavalescos.
E faça dos contentes sambistas Maria da Cova e Paulinho do Caixão, duas pessoas felizes, alegres no trabalho do Cemitério e contentes na moradia do Borel.
Graças ao Carnaval.
Bendito seja Deus para sempre.
8. Dercy Gonçalves
Luz, força e energia
Aos 102 anos, faleceu no último sábado, dia 19 de Julho de 2008, vítima de infecção pulmonar e insuficiência respiratória, a grande humorista e comediante, sempre alegre, feliz e contente, positiva e otimista, de alto astral e auto-estima sempre elevada, Dercy Gonçalves, ativista do meio-ambiente e seguidora das leis da natureza, atriz de teatro, cinema e televisão, carnavalesca e sorridente, rindo e gargalhando com as coisas boas da vida.
Em nome de sua luz, força e energia animava a todos, alegrava as crianças, jovens e adultos, motivava os doentes e sofredores, incentiva os lutadores e trabalhadores, entusiasmava-se com todos aqueles e aquelas que amavam, respeitavam e valorizavam a vida. Adorava a vida e gostava de viver. Sua existência cotidiana abraçava a todos na rua e beijava com alegria seus amores de cada dia. Boa mulher, influente, pública e famosa no mundo inteiro. Seu exemplo de vida contagiava os tristes, deprimidos e desanimados, fazendo-os apostar no presente e projetar o futuro com boa saúde e ótimo bem-estar, progresso material e espiritual, evolução física e mental, crescimento econômico e financeiro, emergência social e emancipação política, desenvolvimento cultural e ambiental. Dercy de fato foi uma referência pessoal para toda a coletividade. Trabalhou incansavelmente pela construção da amizade e da generosidade entre as pessoas, da fraternidade entre os indivíduos e a solidariedade entre os grupos e comunidades com quem se relacionava diariamente.
Mulher forte e de coragem, operária da arte, mestra do teatro, estigma da televisão e ícone do cinema. Dançarina do samba e atleta do carnaval. A todos dava alegria. Com todos se solidariezava. De todos exigia amor à vida. Em todos derramava sua luz que encaminha, sua força que levanta e sua energia que empurra qualquer um para a frente. Sim, realmente Dercy Gonçalves subia os degraus da escadaria da vida sempre olhando para frente em sinal de luta e trabalho, olhando para o alto mostrando a necessidade de se crescer e progredir sempre e olhando também para o chão com o sentido de refletir o desejo de andar sempre dentro da experiência real cotidiana, amar e viver o dia a dia da nossa vida. Essa a lição de vida para nós de Dercy Gonçalves: alegrar-se sempre, sorrir para a vida e ser otimista diante de todos os problemas e dificuldades. Que, hoje, no Céu de Deus, o Senhor da Vida abençôe para sempre aquela que deixou a vida a levar, cantando eternamente nos espaços infinitos da eternidade a música de Zeca Pagodinho: “deixa a vida me levar, vida leva eu, deixa a vida me levar, vida leva eu, deixa a vida me levar, vida leva eu, vou cantando e aprendendo com tudo aquilo que Deus me deu”. Dercy, reza por nós.
9. Gabriela,
uma luz no caminho
Jovem bela, linda Gabriela, há quase 6 anos nos deixou, e partiu para junto de Deus, o Senhor, na Eternidade.
Baleada em um assalto no Metrô de São Francisco Xavier, na Tijuca, Rio de Janeiro, Brasil, ela não resistiu aos tiros e morreu, vítima da maldade dos homens e da violência instaurada nas ruas da Cidade não tão maravilhosa. Até então, mantinha uma vida de sonhos e projetos futuros. Depois desse instante, mergulhou para sempre em uma outra realidade talvez quem sabe a fim de ser para nós seres humanos uma luz no nosso caminho. Sua juventude cheia de amor e vida, apenas isso, eis o farol na nossa caminhada terrena e eterna. De fato, hoje ela é um novo sol dentro das realidades infinitas junto aos homens e mulheres que como ela mergulharam na Bondade de Deus, o Senhor do Bem, o Senhor da luz imortal, esperança dos que vivem, garantia dos que acreditam nEle, segurança da existência, fundamento do tempo e da eternidade, princípio da natureza e origem do universo, rei da criação e educador da juventude. Certamente, Gabriela tinha muitos sonhos que um dia desejaria realizá-los. Um sonho de amor. Namoro, família, filhos e netos. Trabalho profissional. Realizar seus projetos de vida. Crescer, progredir e evoluir material e espiritualmente. Desenvolver seu lado vocacional, seus dons, carismas e talentos. Ajudar os outros, possivelmente. Iluminar o mundo com seu amor e sua paz jovens. Caminhar com seus colegas de escola e seus amigos da família em busca de novos ideais, construindo ao longo da estrada novos conhecimentos e novas idéias de uma juventude comprometida responsavelmente com a criação de condições de liberdade e felicidade para todos, de novos amores e amizades, plena de atitudes generosas, fraternas e solidárias. De bem com a vida, animar os tristes, levantar os deprimidos, reerguer os desanimados, motivar os angustiados e incentivar os cabisbaixos. Com sua juventude que sempre foi bonita, agora no Céu de Deus, será ao nosso lado e em nossa companhia, como disse, uma luz em nosso caminho, uma força em nossa caminhada, orientando-nos e aconselhando-nos, com seu ponto de vista de jovem mulher, na estrada do bem e da paz, do amor e da vida, que nos conduz ao Senhor Deus de toda a eternidade. Sim, Gabriela neste momento é uma ferramenta humana a serviço de Deus, um instrumento solar nos iluminando com sua jovem visão da realidade e nos fortalecendo com sua também jovem interpretação dos seres e das coisas. Peço a Deus aqui e agora que continue a fazer de Gabriela o que ela sempre foi no Planeta Terra: um farol dos bons caminhos, um sol de paz, um lençol de ótimos valores e virtudes cobrindo a caminhada dos homens e mulheres com quem ela então vive, ajudando-os como ela a ser alguém na vida. Que Gabriela, abençoada por Deus, lá da Eternidade, nos ajude a ajudar os outros, sabendo pois que dependemos uns dos outros, não somos ilhas, mas filhos e filhas do mesmo Deus Jovem e Senhor da Juventude.
10. Tele-Kete na Prefeitura do Rio
A recente Campanha Eleitoral para Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro e para Vereadores da Câmara Municipal vem assistindo a um verdadeiro festival de porrada, pancadaria e quebra-quebra por parte dos candidatos que anseiam por chegar lá, que brigam entre si, se ofendem uns aos outros com palavrões e gestos obscenos, o que torna a imagem dos políticos bastante prejudicada, desrespeitada e desvalorizada perante a sociedade e a opinião pública, embora o povo carioca e brasileiro como tal saiba muito bem realizar a boa política que não tem nada a ver com a “politiqueira” e a “politicagem” dos “políticos” que, na verdade, não sabem o que é política, a boa política do bem e seus fundamentos essenciais que já vêm lá de Atenas, a Cidade grega da Democracia, de onde tem origem a política propriamente dita.
Pois então vejamos.
O Mongol é o Governador Sérgio Cabral Filho que xingou os médicos, funcionários públicos do Estado, de safados e vagabundos.
O Verdugo é o Prefeito atual da Cidade o Doutor César Maia que, com a proximidade do Verão de 2008, e depois de fazer a bagunça e a confusão na Saúde do Rio, percebendo que a Dengue do Aedes aegypti pode pintar por aí, por aqui e por ali, caiu fora e deixou tudo na lambança culpando o Eduardo Paes, o atual Governador e o Presidente Lula de Complô Organizado para “fuder” de vez com o povo do Rio de Janeiro.
O Rasputim da Barba Vermelha é o atual Presidente da República do Brasil o Doutor Luís Inácio Lula da Silva que, depois de umas e outras, enchendo a cara de cachaça, pitú e praianinha, caninha da roça e 51, fogo paulista e ron bacardi, dréiher e conhaque de alcatrão de São João da Barra, e de pinga brasileira cujo goró é dos mais quentes do Brasil, nos botequins das esquinas de Brasília, disse que: “O Rio de Gabeira tem 2 maconheiros pra Prefeito; é o reino da morfina e da cocaína no Rio de Janeiro; vê se o Paes me traz a paz de um charuto cubano, a fim de que o Fidel, o cara mais importante do Brasil de Cuba, tenha pena de nós, e dê um jeitinho brasileiro no povo cubano-do-Rio de Janeiro”.
O Ted Boy Marino é o Fernando Gabeira, Advogado dos Maconheiros e das Prostitutas, Defensor das bichas e dos viados cariocas, chefe da Parada Gay de Copacabana, que falou o seguinte: “Obrigado, meu Povo do Rio, por você me ouvir, escutar o meu ponto de vista, saber a minha opinião sobre as coisas, entender a minha visão da realidade, olhar a minha interpretação sobre a vida do Rio de Janeiro”.
O Múmia é o Eduardo Paes que está prometendo até o inferno para o povo carioca do Rio de Janeiro.
Foi então que me perguntaram: “E você , vai meter em quem ?” E eu respondi cheio de prazer e orgasmo: “ Eu já meti na Jandira Feghali, mas não deu certo. Ela não ganhou. Esses aí eu deixo pra vocês mesmos meterem o ferro neles”.
11. A Dengue no Rio
Às vésperas do próximo Verão de 2008 no Rio de Janeiro, com o aumento da temperatura e a possibilidade de muitas chuvas na região carioca, vive-se no meio de nós a expectativa de que o Vírus da Dengue transmitido pelo Mosquito Aedes aegypti possa mais uma vez, como já fez nos anos anteriores, aparecer por aqui, por aí e por ali, e causar mais uma endemia ou epidemia dessa doença terrível cujos sintomas são a dor de cabeça, febre alta, vômitos, erupção da pele, manchas pelo corpo, diarréia e outros mais.
Tanto o Município do Rio quanto a população carioca devem fazer cada qual a sua parte.
Cabe à Prefeitura Municipal continuar com o Disque-Dengue(ou Tele-Dengue) para obter denúncias de focos do vírus e da presença do Mosquito pelas ruas, praças e avenidas, casas e apartamentos, prédios e edifícios, terrenos baldios e regiões abandonadas, da Cidade, imunizando seus ambientes, purificando o ar, e restabelecendo entre nós um clima de segurança sanitária, higiene pública e domiciliar, boa qualidade de vida das pessoas e ótima saúde pessoal e bem-estar coletivo.
Que a COMLURB e os agentes sanitários da Prefeitura nos ajudem nessa tarefa.
Cabe a nós, igualmente, cidadãos cariocas, retirar a água limpa ou suja acumulada em pneus, vasos de plantas, bolsas dágua, poças de água de chuva, fechando quando possível as tampas dos vasos sanitários, das bóias do chuveiros dos banheiros e das caixas dágua, lavando, purificando e higienizando sempre que necessário os locais de possível acesso dos mosquitos dentro ou fora de casa ou do apartamento.
Sem esquecer é claro que o clima quente e o ambiente de calor favorecem o nascimento e a reprodução de vírus e bactérias em quaisquer tempos e lugares.
Por isso, sem vacilar, não vamos dar mole pro mosquito, que é o transmissor da Dengue, e pro seu vírus, que é o causador dessa moléstia terrível e horrível.
Que Deus nos ajude.
12. Quase um milhão não votaram...
Por quê ?
O que significa isso ?
Nestas eleições municipais de 2008 para Prefeito e Vereador da Cidade do Rio de Janeiro, em seu 2º. Turno, quase um milhão de pessoas, cariocas, não compareceram às urnas, ausentaram-se da votação obrigatória, talvez achando-se indiferentes aos políticos de plantão, insensíveis ou não à política partidária, ou quem sabe como forma de protesto pela falta de opção ou ausência de alternativa política acerca do candidato preferido: “nem Paes nem Gabeira, eu não tenho candidato a Prefeito, por isso não vou votar”.
E foi assim que pela primeira vez na história das eleições municipais para Prefeito do Rio, 927.200 cidadãos cariocas protestaram, não aparecendo pra votar, não comparecendo às urnas para cumprir o seu dever cívico e de cidadania de voto obrigatório, o que manifesta possivelmente a insatisfação de grande porção do povo carioca com a atual cultura político-partidária, sua indiferença perante as práticas políticas vigentes, existentes e insistentes até então no país, sua insensibilidade diante do comportamento dos políticos com sua “politiqueira” imoral e sua “politicagem” sem ética e sem compromissos reais e radicais com a sociedade brasileira e com a população do Rio de Janeiro.
Sinais dos tempos ?
O que está ocorrendo com a consciência política do povo carioca e brasileiro ?
Alguma mudança à vista ?
Novidades vêm por aí ?
Que surpresas nos aguardam ?
O Voto tem que ser obrigatório ou facultativo, opcional, de livre iniciativa do cidadão consciente de suas responsabilidades e comprometido com uma prática política que seja limpa e autêntica de verdade, sem máscaras nem fantasias nem hipocrisias, transparente em suas experiências comportamentais, virtuosa em sua ética de valores assumidos em nome de uma democracia voltada para o bem-estar social, político e econômico da população, o bem-comum da sociedade, o bem e a paz de todos e cada um, a busca da fraternidade universal e a solidariedade entre os povos, em uma atitude amiga e generosa de alto astral e auto-estima elevada, positiva e otimista, livre e feliz, consciente e responsável como dissemos ?
Parece-nos que a realidade está exigindo mudanças...
O Voto na verdade é fator de transformação de uma sociedade ?
Votar nos ajuda em alguma coisa ?
O Voto em si é democrático ?
Sou obrigado a votar em quem não gosto ou em quem não quero ?
Isso não é uma violência contra o eleitor ?
Uma covardia contra o cidadão ?
Porque estou diante de uma situação em que não tenho opções de voto, não encontro alternativas de votação, visto que os presentes e atuais candidatos não me agradam, não são da minha preferência, não satisfazem a minha escolha ?
O que fazer ?
Foi o que fizeram há pouco quase um milhão de cariocas.
Simplesmente, não apareceram.
Sumiram.
Desapareceram.
Evaporaram.
Não compareceram às urnas pra votar.
E Eduardo Paes venceu por pouco mais de 1% de diferença em relação a Fernando Gabeira, num total de quase 55 mil votos.
O que são 55 mil votos diante de quase um milhão de votos ausentes ?
O Resultado das eleições poderia ser outro...
Enfim, tal quadro-negro real e atual das eleições municipais cariocas demonstra certamente a boa consciência política carioca, seu compromisso radical e responsável, não com os políticos, mas sim com uma política pura e limpa, higiênica e transparente, ética e virtuosa, autêntica e verdadeira, livre e democrática de verdade.
Chega de política porca e suja!
Basta de manobras e infidelidades partidárias!
Não queremos mais corrupção e imoralidade!
Párem de brincar de fazer política!
Foi essa a novidade destas eleições de 2008.
O que vem por aí ?
E as autoridades da Justiça Eleitoral: o que acham disso ?
O que pensa o TSE e o Desembargador Ayres Brito ?
E os TREs ?
É verdade.
Estamos em plena Primavera.
O que nos grita aqui e agora a Bela Primavera, com suas flores de mudança e seus frutos de novidade ?
“Novos tempos, novos momentos, novas realidades políticas se apresentam...”
Então, o que vamos fazer ?
13. Amor Doentio
Paixão Patológica
Considerações sócio-psicanalíticas sobre o recente episódio ocorrido em Santo André-SP, com fim trágico, envolvendo Eloá Pimentel, Nayara Vieira e Lindemberg Alves
Acompanhando e observando o sequestro há pouco encerrado em São Paulo, foi possível apreender algumas questões de cunho psicológico e seus efeitos sociais, o que nos conduz a refletir sobre o comportamento de algumas pessoas que vivem em sociedade cujo convívio se apresenta fortemente doentio e cujos relacionamentos se acham grandemente patológicos.
Imaginemos um caso real em que um bêbado no meio da rua com um revólver na mão ameaça atirar nas pessoas que estão em sua volta, pondo em risco sua integridade física e a desses transeuntes.
Inconsciente e fora de si, ausente de si mesmo, longe da realidade, total ou parcialmente irrealista e irracional, esse cachaceiro então resolve e decide mandar bala nessas pessoas que estão diante de si, ao seu lado ou ao seu redor.
No meio da multidão ali presente, certamente, ainda que possa errar os tiros, por estar embriagado, talvez quem sabe acerte um ou dois dos pedestres que ali se encontram.
Mandando bala pra tudo quanto é lado, sua irresponsabilidade acaba matando algumas pessoas.
Como será sua condenação ?
Responderá por que tipo de crime ?
Que pena cumprirá ?
Tal fato imaginário serve de analogia para se analisar o fenômeno social e mental acontecido em um apartamento de Santo André-SP, que envolveu Eloá, Nayara e Lindemberg.
Lindemberg, o sequestrador.
Eloá e Nayara, duas gatas glamourosas – como gostavam de ser chamadas – estudantes, colegas de escola, muito amigas, ativistas do amor pelas ruas, praças e avenidas de Santo André.
Lindemberg, o bêbado, o louco, o doente mental, de amor doente, de paixão patológica, alucinado e enlouquecido depois de 5 dias de sequestro – do dia 13 de outubro até o dia 17 de outubro – quase 120 horas de cêrco, aprisionamento e escravidão doentia diante das duas meninas de 15 anos cada, ambas controladas, monitoradas e sob a mira de uma pistola.
Adoecido pelo amor não correspondido de Eloá, pressionado pelo clima de mau-estar então reinante e assustado com o ambiente fora do apartamente onde todos – polícia, delegacia, seguranças e o povo que ali acompanhava os rumos do sequestro – estavam sob tensão, aflitos e preocupados com o que podia lá acontecer, Lindemberg(22 anos) ameaçava se suicidar e matar também as duas garotas paulistas sequestradas, aprisionadas por um doente fora de si, sem juizo, doido para agir com violência e acabar com aquilo que estava acontecendo, destruir tudo e a todos que aparecessem na sua frente.
E foi o que ocorreu.
Quando a polícia e as autoridades ali presentes resolveram acabar com essa situação incômoda e instável, e decidiram então invadir o apartamento de Eloá – o barulho e os movimentos, e a bomba que explodiu na porta do apartamento, arrombando-a, perturbaram, incomodaram e assustaram o sequestrador - foi dado pois o tiro da discórdia, as balas da morte e o final trágico, cruel e perverso de um caso adverso e contraditório cujas vítimas, feridas e machucadas, foram Eloá e sua amiga fiel Nayara.
E Eloá não resistiu aos ferimentos e morreu no Hospital de Santo André, no ABC Paulista.
E agora ?
O que um amor louco e doente, uma paixão violenta e um relacionamento patológico proporcionaram para toda a sociedade paulista e brasileira que acompanhavam o dia a dia dessa ocorrência triste, angustiante e agonizante...
Na verdade, em casos como esses, não podemos fazer o jogo do adversário.
Negociar sim, mas sem vacilar ou titubiar.
Fazar acordos, porém manter as diferenças.
Não deve existir diálogo entre o bem e o mal.
O Bem é bom, e o mal é mau.
Não há contratos entre eles.
Nem sintonias nem harmonias.
Sim, fazer a diferença.
Bem é bem, e mal é mal.
Temos então que manter o equilíbrio mental e emocional.
Administrar bem o ambiente que nos é contrário.
Agir com clareza e lucidez, juizo e bom-senso.
Ter calma e tranquilidade.
Esfriar as possibilidades de violência e agressão.
Ser consciente de suas responsabilidades nessa hora.
Pensar antes de tomar certas atitudes.
Ser racional.
Cogitar respostas positivas e soluções otimistas.
Se lembrar de Deus nesse momento.
Recordar que a vida é boa e vale a pena viver.
É bonito existir.
Todavia, jamais fazer o jogo do adversário.
Nunca colaborar com o inimigo.
Não permitir que o mal e o mau tomem conta do momento, governem a situação e monopolizem as circunstâncias reais estabelecidas presentemente.
Ao contrário, agir com seriedade, com respeito e com responsabilidade.
Eliminar se possível os riscos de morte e violência.
Procurar ser sempre transparente, construir opções e não destruir alternativas.
Não desistir nem desanimar.
Recomeçar sempre.
Até que o final seja feliz para todos.
Isso nos é possível.
O Impossível nós entregamos nas mãos de Deus.
Pareceu-nos um episódio aparentemente sem possibilidade de resultados agradáveis.
Diante da loucura de um marginal, tudo pode acontecer.
E aconteceu.
Falhou o doente mental que perdeu o total controle de si e disparou a arma de fogo atingindo aquelas duas adolescentes.
Falhou também o GAT do Estado Paulista porque deu as condições suficientes – fazendo barulho e agindo com inexperiência, precipitação e imprudência – para o sequestrador se alterar, se perturbar interiormente, perder a cabeça e disparar o gatilho da morte contra tudo e contra todos, acertando pois as duas jovens mulheres.
De fato, a dependência patológica de um amor e de uma paixão doentes foi na verdade a principal causa de tão infeliz desfecho de relacionamento, em que a morte venceu e a maldade e a violência foram mais fortes e mais poderosas que a boa-vontade dos homens e o amor carinhoso de duas jovens crianças de 15 anos cada.
É verdade.
Deus perdeu mais uma vez.
. Eco (2002)
. Panamericano (2007)
. MercoSul
. Alca
. A Cultura da Violência
. ONU
. UNESCO
. A Crise Financeira Mundial de 2008
Setembro de 2008
A Crise é mais psicológica do que financeira
Fundamentos psico-socio-econômicos da Crise do Mercado Financeiro Mundial atual
De acordo com as palavras do Ministro brasileiro da Fazenda, Guido Mântega, recentemente publicadas na mídia nacional e em seus meios de comunicação social, como rádio e televisão, jornais e revistas de todo o Brasil, o momento econômico internacional presente tem um caráter irracional em que se vive um estado relativo de irracionalidade financeira e confusão mental, de inconsciência crítica e dialética e complicações físicas, mentais e espirituais.
Originada basicamente da turbulência do setor imobiliário dos Estados Unidos, segundo alguns especialistas, com consequências globais e diferenciais, temporais e históricas, reais e atuais, locais e regionais, no conjunto das sociedades americanas, européias, africanas e asiáticas, a Crise Econômica Mundial parece-nos mais psicológica do que financeira, embora atinja os setores bancários, as opções de créditos, as relações de câmbio(dólar e euro oscilantes subindo e descendo aleatoriamente), a falta de alimentos em todo o mundo e principalmente o dia a dia das Bolsas de Valores nacionais e estrangeiras, com repercussões críticas na China, Índia, Japão e Coréia do Sul, nos países da União Européia, nas comunidades brasileiras e americanas, em países industrializados, emergentes, desenvolvidos e em desenvolvimento, o que, realmente, conduz a conclusão positiva de que tal problemática mundial, mais uma vez, como disse acima, reflete mais uma turbulência irracional, uma crise mental e psicológica, uma questão real, econômica e social que envolve mais a cabeça das pessoas do que a moeda/dinheiro propriamente dito.
Com efeito, se a cabeça está boa, então vai tudo bem ao nosso redor.
O Fenômeno da Crise aparentemente Financeira Mundial ainda que repercuta na situação de trabalho e emprego dos trabalhadores e empresários, mesmo que contagie o cotidiano das famílias em geral, o contexto diário das instituições sociais, políticas e econômicas, e até que influencie grandemente os relacionamentos humanos, naturais e culturais entre as pessoas que vivem em sociedade, suas condições de vida, trabalho, saúde e educação, seus momentos de lazer, recreativos e esportivos, suas situações de conflito ou não sociais e familiares e suas circunstâncias de desordem mental, de indisciplina irracional e desorganização dos conhecimentos, efeitos dessa turbulência psicológica que supera de fato tal crise financeira, somente terá uma solução ordeira e pacífica, calma e tranquila, positiva e otimista para toda a humanidade quando se buscar suas bases fundamentais que giram em torno das questões mentais e psicológicas do ser humano em geral e, ao mesmo tempo, suas interrogações no campo da moral e da ética comportamental, na área da espiritualidade humana e natural cujos reflexos se apresentam nas esferas políticas, sociais, econômicas e culturais de todos e cada um dos cidadãos, de grupos e indivíduos comprometidos responsavelmente ou não com a boa qualidade de vida das pessoas, com a construção da cultura do bem e da paz, do amor e da vida, e de uma mentalidade sem maldade e sem violência, que ignorem a divisão, a exclusão e a marginalização social e com a geração de uma civilização moderna, nova e progressista que sustente no presente e futuro das sociedades humanas mundiais sua opção pela fraternidade universal e solidariedade entre os povos, criando assim em seu meio-ambiente de vida laços de amizade e generosidade, de bondade e concórdia, alternativas essas que certamente propiciarão a todos e cada um de nós mais e melhor saúde pessoal e bem-estar coletivo.
Que Deus. o Senhor, o real e verdadeiro Fundamento, Origem e Princípio de todas essas coisas, Ele que nos ilumina na compreensão, entendimento e discernimento desses problemas do nosso dia e dia, e, simultaneamente, nos fortalece na tomada de decisões possíveis e necessárias relativas a eles, nos ajude a sair desse Crise aparentemente econômica e financeira e dessa turbulência essencialmente psicológica e espiritual.
Que Ele nos ajude e abençôe.
Afinal, o problema não é o dinheiro, e sim a cabeça das pessoas.
. Jogos Olímpicos de Pequim
A Festa do Esporte – 2008
A Realização de uma Olimpíada constitui a manifestação da cultura da interatividade e do compartilhamento de práticas esportivas, sua mútua ajuda em prol do bem-comum das sociedades humanas e do bem-estar dos povos e nações do mundo inteiro, seu intercâmbio cultural e sua interdependência social, moral e espiritual, sua polivalência na arte de competir, sua pluralidade de mentalidades diferentes, sua multiplicidade de pontos de vista, de outras visões da realidade e de diversas interpretações do cotidiano, sua variedade de consciências, experiências e intencionalidades, seus interesses múltiplos e convergentes, seus objetivos de confraternização universal construtores de concórdia e união, amizade e generosidade, fraternidade e solidariedade, de uma maior e melhor conscientização social, coletiva e comunitária, da comunhão entre pessoas e participação de grupos e indivíduos em torno das mesmas idéias e dos mesmos ideais, tudo isso, enfim, proporcionando a todos e cada um dos envolvidos em suas propostas de unidade e diversidade um verdadeiro espírito de liberdade e de criação das condições de felicidade global, integral e universal. De fato, é a Festa do Esporte Competitivo, animador de novas esperanças, motivador de novos sonhos e incentivador de novas realizações. Seu resultado, frutos e consequências são uma boa vida para as populações mundiais a partir da geração e interação de diferentes conhecimentos, da concretização de diversas operações comportamentais com bases éticas bem fundamentadas e do compromisso respeitoso e responsável que então se assume visando propiciar universalmente uma nova espiritualidade natural cujo princípio vital e origem real e atual é o Criador, o Autor da Vida, Deus e Senhor. Essas são, mais uma vez, as tendências da moda esportiva e seus possíveis efeitos para o conjunto da humanidade. Sem ignorar, é claro, sua mobilização local, regional e global, temporal e histórica, fonte de novos projetos políticos, de novos planejamentos econômicos e financeiros, e de novas organizações sociais, culturais e ambientais. O Espírito Olimpíco e Esportivo outrossim abre as portas para novas pesquisas científicas, novas abordagens tecnológicas, novas experiências artísticas e religiosas, novas potencialidades históricas e filosóficas, novas atitudes morais e espirituais. Tal portanto a grande importância de uma Olimpíada Mundial. Ela certamente trará muitos favores e imensos benefícios para as populações de todo o Globo Terrestre, extrapolando até o próprio Planeta Global, ao mergulhar nos rios, mares e oceanos de toda a natureza e de todo o universo, fazendo de fato de toda a criação de Deus o maior espetáculo do mundo das galáxias cósmicas, dos sistemas solares e estelares e das estruturas genéticas e energéticas que compõem o ambiente planetário, cercado de astros, cometas e satélites por todos os lados. Que Deus, o Senhor, abençôe pois as Olimpíadas de Pequim, na China, neste ano de 2008.
2) Europa
- União Européia(UE)/Euro
- Rússia
3) Ásia
- Al Qaeda(Bin Laden)/Paquistão e Afganistão
- China
- Índia
- Japão
4) Oceania
Tempo de Carnaval
Neste Carnaval de 2009, em seus próximos dias 21, 22, 23 e 24 de Fevereiro, mais uma vez, a alegria tomará conta do povo das ruas, bailes, avenidas, clubes, Sambódromo do Rio e suas Escolas de Samba da Marquês de Sapucaí, como também do povo de São Paulo, Belo Horizonte, Salvador e Recife, e do Brasil inteiro, e de todo o Planeta Global.
Além da alegria do povo e do sorriso de sambistas, mascarados e carnavalescos, igualmente serão alguns momentos de otimismo para a nossa gente carioca e brasileira, e estrangeira, contagiando a todos no ritmo de tambores e tamborins, na pele de fantasias e roupas coloridas, no som das músicas de carnaval e de seus sambas-enredo, no visual de adereços e alegorias, no embalo das danças e do samba, no arranhar da cuíca e do reco-reco, no passo dos sambistas e dançarinos e no compasso da porta-bandeira e seu mestre-sala, no mutirão popular que invadirá as cadeiras e arquibancadas dos Sambódromos de todo o mundo, arrepiando e balançando todas as Marquês de Sapucaí da vida, mostrando a todos e cada um que Deus é brasileiro e o Senhor é carioca, Rei do Samba e Mestre do Carnaval do mundo inteiro.
No sorriso das baianas, na alegria dos sambistas e no otimismo dos carnavalescos está o segredo do Carnaval e a chave do Samba, refletindo assim que a vida é bonita, bela e maravilhosa, que a existência do homem e da mulher é feita de animação e entusiasmo, de pensamentos e sentimentos positivos, de atitudes felizes, alegres e contentes.
De fato, o Carnaval é uma festa humana mas também uma festa divina.
Deus se alegra com a alegria dos homens.
Deus sorri com o sorriso das mulheres.
Deus se vê otimista com o otimismo da humanidade.
Nesta festa humana e divina, a tristeza não entra, a dor não aparece e o sofrimento não deve acontecer.
São dias de folia e noites de bailes, momentos de fantasia e alegria, circunstâncias de paz e concórdia, situações de brincadeiras e de bom-humor, onde se revela a verdadeira face de Deus, sua grandeza de felicidade, sua riqueza de alegria e sua beleza de contentamento.
Nestes dias, ninguém morre...
Todos nascem de novo.
Todos renascem e recomeçam a vida.
Tem-se a alegria de viver e existir.
Nestes momentos de folia e euforia, percebe-se como Deus é bonito e como os seres humanos são bacanas.
Que o Carnaval de 2009, outra vez, nos faça descobrir a beleza da vida, a grandeza de Deus e a riqueza da existência.
Afinal, não custa nada ser feliz.
É bonito ver uma pessoa feliz.
Que, então, a felicidade tome conta de nós também.
Amém.
A Cultura do Descartável
Em nossos tempos atuais, assistimos cotidianamente ao império de uma filosofia de vida cujo centro de atenções é o que é útil, agradável e interesseiro; à predominância de uma mentalidade onde o que é mais importante é a rapidez dos negócios, a velocidade das informações e a aceleração de atitudes e comportamentos; ao privilégio de uma cultura tipicamente descartável em que o que existe aqui e agora já não existirá amanhã ou em outro momento e lugar.
Então, o que vale é o instante, a situação momentânea, as circunstâncias aparentes e contingentes, a instabilidade do que é transitório e provisório, deixando-se de lado total ou parcialmente os valores permanentes, a constância das ações éticas e espirituais, a estabilidade dos trabalhos, o equilíbrio da mente e das emoções, o controle da consciência e o domínio de si mesmo.
É a cultura do descartável.
Na política, os deputados e senadores mudam de partido a todo instante caracterizando a chamada infidelidade partidária.
Na economia, o intercâmbio de capitais valoriza o dinheiro mais forte, aquele que tem mais poder, o que configura maior influência social, desprezando os baixos salários, o desemprego e as más condições do exercício do trabalho.
No casamento, passando pelo namoro e a paquera até chegar ao noivado, prevalece a mulher descartável, que o homem hoje arranja na rua e no dia seguinte está dentro de casa. E, dali a um mês, ambos já se encontram separados, partindo pois para novas uniões e novas separações, cada qual defendendo seus próprios interesses e privilégios, e garantindo o melhor lugar no mercado de amores e desejos, paixões e traições.
Nas Universidades, nas escolas de ensino médio e no ensino fundamental prioriza-se a didática da velocidade onde o tempo de ensino é dinheiro e a economia do conhecimento é a palavra mais forte na hora das avaliações dos alunos e alunas, sem falar nos testes de curto alcance e no baixo repertório de conteúdo proporcionado pelas provas presenciais e online, dentro e fora da sala de aula, nas pesquisas rotineiras e nos debates em que há mais gritaria do que raciocínio ou argumentação de idéias.
Na área de saúde, os médicos e enfermeiros e quase todos os agentes sanitários preferem vez ou outra o mercado da doença, o lucro que os remédios podem propiciar, o crédito oferecido pelos planos de saúde, a sua carreira profissional e a qualidade dos salários que podem usufruir, negligenciando o lado humanitário da enfermidade, a consideração que se deve possuir em relação ao doente ou paciente, o conteúdo de conhecimentos que a ciência, a tecnologia e a medicina em geral oferecem diante de tantas pragas e vírus, bactérias e moléstias as mais diversas e contraditórias, as condições ambientais dos hospitais, emergências e clínicas de saúde e ambulatórios, ignorando-se inclusive a prevenção profilática em nome de paliativos que não resolvem nem atingem a raiz dos problemas.
No campo da tecnologia, observa-se o constante troca-troca de telefones celulares, rádios e televisões, assim como a mudança permanente de automóveis novos e usados ou a compra e venda de imóveis, casas e apartamentos com uma rapidez e ousadia que nos impressiona e nos deixa surpresos.
No trânsito das cidades, ou até mesmo na aparente tranqüilidade dos campos e meios rurais, nota-se a urgência de atitudes, a emergência de comportamentos, a “falta de tempo” das pessoas, o descontrole dos horários e a falta de alternativas diante da hora curta e do pouco espaço de tempo e lugar, o desequilíbrio do tráfego com engarrafamentos e congestionamentos, acidentes de carros ou atropelamentos, a “hora do rush” quando tudo fica parado, trancado e engarrafado no vai e vem de ônibus, trens e barcas, autos e metrôs, navios e aviões.
Nas ruas e avenidas das Cidades, as pessoas não se olham mais, há uma correria exagerada para fazer as coisas, falta diálogo nas empresas e escritórios, os namorados esquecem-se até de beijar na hora da despedida, os transeuntes andam apressados superando o tempo escasso e o ambiente alienante e alienado onde se acham naquele momento.
Enfim, a cultura do descartável na mente das pessoas faz todos correrem, serem velozes e acelerados, driblando a disciplina necessária na hora dos compromissos ou ignorando a responsabilidade diante da indispensável maneira de assumir as coisas, os trabalhos e as tarefas do dia a dia.
Também no esporte – o comércio dos jogadores e atletas nacionais e internacionais – como na arte e na filosofia sobressaem a mentalidade de quem produz conteúdos descartáveis e o ambiente de negócios desqualificados, incompetentes e sem a transparência ética devida perante o mercado do que é útil e rápido, incoerente e instável, inconstante e veloz.
Sim, hoje o mundo é descartável.
Nesse universo, reinam os espertos e caem as pessoas direitas e de respeito.
Imperam os malandros.
Rondon,
um homem bom
Seu nome: Cândido Mariano da Silva Rondon
Nasceu em Mimoso(MT):05/05/1865
Morreu no Rio de Janeiro(RJ):19/01/1958
A História das comunicações brasileiras e a cultura indígena em nosso país reconhecem hoje no Marechal Rondon, propagador das linhas telegráficas por quase todo o Brasil de sua época, protetor e defensor dos índios nacionais e estrangeiros, um homem bom e simples como muitos outros, amigo da justiça e pregador da igualdade entre os homens, cujo lema “Morrer, se preciso for, matar nunca” reflete bem o cidadão brasileiro de seu momento temporal onde “naquele Brasil de diferentes Brasis” as pessoas em sua maioria buscavam viver o direito com respeito, a liberdade com responsabilidade, a ordem com justiça, o equilíbrio com bom-senso, a felicidade com saúde e bem-estar, e a sociedade, plural no sentimento religioso e tolerante na miscigenação de tantas raças, procurava desenvolver o bem-comum de seus habitantes ao mesmo tempo em que fazia do trabalho solidário, dos relacionamentos amigos e fraternos e de seu comportamento progressista e tradicionalista simultâneo, sua riqueza maior e melhor, tudo isso em um ambiente social emergente por parte da nação brasileira como um todo, em uma situação política emancipadora que revelava os ideais abolicionistas e republicanos e suas idéias de cunho positivista.
Entre 1880 e 1890, ingressou na Escola Militar do Rio de Janeiro e formou-se na Escola Superior de Guerra do Brasil, títulos que o consagraram no Exército Brasileiro no qual exerceu cargos impulsionadores da telegrafia em muitas regiões desses “Brasis do Brasil”, e a partir de que desempenhou funções importantes no país, como acompanhar o ex-presidente americano Theodore Roosevelt; ganhou, em 1913, uma medalha de ouro pelos trinta anos de bons serviços prestados ao Exército e ao Brasil, além de no ano seguinte receber o Prêmio Livingstone pela Sociedade Geográfica de Nova York por seu caráter aventureiro, explorador de terras e expedicionário competente, comprometido pois com as comunicações internas brasileiras e com os primórdios de globalização que já se espalhava pelo mundo inteiro.
Militar de personalidade firme e forte, de disciplina rigorosa porém aberta, ordenador de missões igualitárias pelo Brasil afora e organizador das atividades indiginistas em solo brasileiro, renovador das mentes e libertador das consciências, Cândido Rondon se destacava por sua ética responsável, por sua ideologia direita e respeitosa, por sua cultura de luta pelos direitos humanos e por sua mentalidade sonhadora todavia realista, em nome das quais difundiu o bem sobre a Terra, levando a paz e a concórdia onde só havia violência e turbulência, maldade e agressividade.
Sim, Rondon, um homem bom.
Sua bondade tornava-o respeitado por todos e venerado sobremaneira pelos indígenas brasileiros.
O Bem que fazia e a paz que vivia contagiavam os que se aproximavam dele, a quem oferecia sempre uma palavra amiga, um conselho espiritual, um exemplo de vida, uma atitude fraterna e um comportamento solidário.
De bom coração, inteligente e consciente de seus compromissos e responsabilidades, o Marechal do bem, o advogado dos índios e o patrono das comunicações telegráficas por quase todo o Brasil, tinha um segredo de vida que era o sucesso do seu trabalho: a humildade.
A Grandeza de Rondon foi a sua humildade.
Bom e simples, mas humilde acima de tudo.
Em seus 93 anos de idade, Rondon jamais conheceu o pessimismo de seus inimigos ou o negativismo de seus adversários.
Otimista de plantão, alegre como ninguém e com um sorriso sempre pronto para dar às pessoas em torno de si, o bom Marechal fez uma coisa bonita durante toda a sua vida: com o seu exemplo guerreiro, batalhador pelas causas da liberdade e da igualdade, e como combatente competente, mostrou e demonstrou a todos que Deus existe.
E glorificou-O junto aos seus amigos e colegas de profissão.
Seu lado humano e natural portanto bendisse o Senhor dos senhores, o Fundamento de todos os fundamentos, o Deus dos índios e Princípio de todas as comunicações possíveis, sejam elas telegráficas ou não.
Rondon, um militar bom.
Um criador de amigos.
Eis a sua diferença.
Michael Jackson
(1958 – 2009)
Do Auge da Fama
Para o Abismo da Decadência
Em seus quase 51 anos de idade, Michael Jackson, o pai de família, o músico talentoso, o dançarino carismático, o artista mais popular do Planeta, o negro que se tornou branco, o pobre que enriqueceu com seus dons naturais de cantar e dançar, o grande amigo dos pobres e menos favorecidos, o dono dos palcos e o rei dos espetáculos, o compositor de letras fascinantes e o musicista de tons e sons graves e agudos, o mestre que atraia multidões em seus shows pelo mundo inteiro, o colega especial dos morros e favelas como o Dona Marta em Botafogo no Rio, o parceiro de ajuda à África, o companheiro do Pelourinho na Bahia, o acusado de pedofilia por várias vezes durante a vida, o perseguido pela justiça americana, o inadimplente e endividado no final da carreira, o criador de canções encantadoras e talvez não imagináveis, o recluso e o prisioneiro por sua fama de celebridade, o solitário das horas vazias e amargas, o popstar por excelência, o comunicador das artes públicas, sociais e coletivas, o filósofo de vez em quando, o sonhador sempre com os pés no chão, o realista cheio de esperança, o produtor de fãs por toda parte, o espírito humano, natural e universal, a alma musical, o perfume agradável de jovens e adolescentes e de adultos também, o calor mais quente que o sol das belas noites de seus eventos incríveis, fantásticos e extraordinários, a estrela mais brilhante que a luz que iluminava as praças, ruas e avenidas por onde passava, a força da voz de quem tinha o poder de maravilhar as pessoas que o escutavam, o otimista cercado por tristezas, o alegre e sempre contente perante suas dores físicas e sofrimentos psíquicos e sociais, o ídolo da juventude, o apaixonado dos mais velhos, a felicidade das crianças que o ouviam e o viam dançar em movimentos coloridos, plurais e polivalentes, o fraterno em casa e solidário dentro da sociedade, o cidadão generoso e feliz por ser bom com as populações que o acolhiam, a graça da natureza e a energia do universo, o crente que punha Deus em primeiro lugar na sua vida de cada dia, o americano compartilhador das emoções do seu povo, o cara da mansão e o camarada do aluguel, o esplendor da criação que liberava luzes de vida e forças energéticas que faziam todos brincar, pular e dançar, o amor em pessoa, a vida das avenidas da vida, o milagre do Senhor para todas as gentes, enfim, aquele que subiu demais e desceu depressa, foi ao mais alto das montanhas e caiu no mais fundo das angústias da Terra, o superastro de astral elevado e a baixa estima no final de sua existência temporal e histórica, o imortal que jamais será esquecido e o eterno que sempre deixará entre nós as suas marcas infinitas e os seus registros perpétuos, o filho de Alá, Ele certamente ingressou na eternidade mergulhando em uma vida de que sempre foi defensor, em que soube aspirar as suas mais profundas delicadezas e os seus sentimentos mais radicais, e para que ofereceu os seus desejos de progresso e as suas necessidades de ver todos bem, de bem com a vida e em paz com as suas consciências.
Ele, o Gênio das Artes.
O Advogado da família.
A Pura Criatividade.
A Vocação mais inspiradora.
O Profissional com melhor desempenho.
Ele é o Michael dos irmãos Jackson.
Que fez da liberdade, a fonte da felicidade,
e da arte a sua alegria.
Sim, Ele, livre como os artistas, feliz embora triste, e sempre alegre porque fez da vida um dom para os outros, uma graça para as pessoas em torno de si, um talento cheio de alternativas e possibilidades, um carisma imcomparável.
Obrigado, Senhor, pelo Michael.
A Era Dunga
Pelo jeito que as coisas caminham, com os bons resultados da seleção brasileira nos últimos dias e meses, como vencer a Copa das Confederações de 2009 recentemente, mais a força e a energia positiva da torcida nacional, aliados à estrela do técnico e de alguns jogadores e dirigentes da CBF, ainda a conquista de grandes copas e torneios nos derradeiros tempos e em diversos lugares do Planeta, como também o futebol-arte, o talento individual e o trabalho coletivo desempenhados pela equipe atual, sem falar da juventude e da experiência de tantos atletas, mostrando a todos a categoria de sempre, o ótimo toque de bola, a harmonia entre a defesa e o ataque mais o meio de campo, os excelentes goleiros de nível mundial que trazemos em nosso grupo, a sorte e a superstição de quem quer ser campeão, e como não podia faltar a mão de Deus é claro, parece que festejaremos não só o hexacampeonato mundial, na África do Sul, no ano que vem, todavia igualmente a sétima conquista do mundial, em 2014, a Copa do Mundo no Brasil.
Esses fatores esportivos e recreativos, artísticos e culturais, bem como a política do governo brasileiro em relação ao futebol, os imensos capitais e recursos econômicos e financeiros destinados ao Ricardo Teixeira, presidente da CBF, o otimismo social identificado em nossa população como um todo, o cuidado com a saúde e o bem-estar de nossos atores futebolísticos representados pelos departamentos de educação física, médicos e psicólogos de plantão e a gastronomia, elemento essencial para a boa forma desses personagens fantásticos, incríveis na bola e extraordinários no gol, como o são os nossos jogadores de futebol, fazem surgir a Era Dunga, que a convite do superior da CBF aceitou ser o treinador de uma nova e diferente época para o nosso futebol.
O Técnico Dunga decidiu arriscar, junto com Ricardo Teixeira e toda a CBF, inovar com segurança e responsabilidade, e investir bem no presente e no futuro da seleção do Brasil.
Dunga quis correr o risco, abraçou a novidade do seu aqui e agora, e ao beijar a bandeira brasileira, como o fez em vários momentos, como por exemplo na conquista do tetra em que foi capitão do time e viva liderança dentro dos gramados, deu então um passo de confiança diante do povo brasileiro, adquirindo assim credibilidade da parte dos responsáveis pelo nosso futebol, que nele observaram a lealdade da pessoa, a disciplina do atleta, o respeito do jogador, a responsabilidade do homem, a dedicação do capitão, a batalha do guerreiro, a luta do combatente, o exercício do trabalhador, a ética do cidadão, e sobretudo a sua calma de alma, a sua segurança de conselheiro e a sua tranqüilidade de mestre das operações táticas e físicas, reconhecidos por todos que o acompanham há muito tempo.
Observo que vem amanhecendo sobre o país do futebol um amanhã mais cheio de glórias e vitórias para a nação brasileira.
Sou otimista a esse respeito.
Tenho confiança no Dunga e segurança nos jogadores.
São craques do futebol.
E podem trazer para nós muitos ganhos e créditos, favores e benefícios, em todos os sentidos, que certamente produzirão no povo brasileiro mais alegria de viver e maior qualidade de vida, tornando daqui por diante a nossa existência mais feliz, rica em cultura e esporte, e maravilhosa no seu modo de ser, pensar e existir, o que reflete para nós mais uma vez a mão de Deus conduzindo os espaços brasileiros, o tempo e o momento de hoje do Brasil.
Que Deus nos ajude nesse sentido.
Bem-vinda pois a Era Dunga.
A Crise no Senado
Culpa de quem ?
Os atos secretos e suas decorrências administrativas identificadas com a manipulação de projetos de lei, a monopolização de processos legislativos, os desvios de dinheiro público, as aberrações na gestão das autoridades competentes, a irresponsabilidade de alguns senadores, o desrespeito aos bens e patrimônios da sociedade brasileira, as irregularidades na orientação das CPIs, as turbulências nos relacionamentos entre congressistas e funcionários, os choques de ordem com a imprensa e seus repórteres e jornalistas, o controle da opinião popular, as desordens no comportamento ético de quem deveria dar o exemplo de vida, a indisciplina dentro do Congresso Nacional e a desorganização dos trabalhos no interior do Senado Federal, mostram-nos e demonstram-nos que não há inocentes no Planalto de Brasília, porém réus de primeiros escalões, que juntos com seus correligionários de mesmo partido, seus assessores e secretários deveriam assumir a culpa por admitir tais atitudes aparentemente corruptas e desleais, ilegais e ilegítimas, configuradas pelo jeitinho brasileiro de sempre passar a mão por debaixo dos panos, esconder a realidade e obscurecer a transparência dos atos congressistas e legislativos.
Não devemos nos esquecer, no entanto, que o que está ocorrendo agora é resultado de um processo histórico de ações negras, reveladoras da instabilidade temporal deste Senado Federal brasileiro, da inconstância mental e moral de seus senadores ao longo dos últimos anos, da inconsistência de seus chefes de plantão até aqui imunes de suas iniqüidades, da desvalorização das leis brasileiras sobretudo da Constituição de 1988, o que reflete ainda a cultura do descartável em nossa política partidária, a berlinda dos valores sociais vividos por nossas comunidades locais e regionais, a indiferença da justiça em nosso país para com esses casos, a insensibilidade do governo brasileiro, que se mantém ausente do que vem acontecendo na capital do Brasil, apático quando deveria tomar as devidas iniciativas para moralizar o Congresso e o Senado, medroso quando deveria ter a coragem de denunciar as injustiças e as inverdades ali ocorrentes então, inútil quando precisaria assumir o compromisso de zelar pelas instituições nacionais que pertencem ao povo brasileiro.
Tal “crise secreta” desvela também a necessidade de reflexão diante desse grave problema institucional, que nos levaria certamente ao risco da mudança radical e à urgencia de se construir uma nova mentalidade política e cultural em nossas populações, como por exemplo se exigir a indispensável formação intelectual e universitária dos candidatos à Assembléia dos Deputados e ao Senado Federal, e não apenas ser eleitos pelo voto popular, além de fornecer-lhes a precisa educação ética e espiritual, tão emergente em nossos dias presentes.
Não se deve entretanto culpar somente o Senador José Sarney por essa “crise de obscuridades intencionalmente praticadas”, mas mergulhar fundo nessa problemática política e enviar aos Tribunais todos e cada um dos senadores, certamente comprometidos com essa imprudência parlamentar, negligência congressista e irresponsabilidade legislativa.
Que a justiça brasileira interfira já nessa situação crítica e dialética que representa a “crise atual da escuridão do principal parlamento da capital federal”.
Que essa intervenção do Direito brasileiro seja feita com a renovação política do Congresso e a restauração ética do Legislativo.
É o que todos desejamos e esperamos nesse instante.
O Senado em Brasília
Por uma Nova Ordem de Transparência ética no Brasil
A Crise atual no Senado Federal Brasileiro, com a grande contingência de atos secretos, desconfiança de José Sarney e outros, distribuição de propinas aleatoriamente, nomeação de cargos e funções terceirizados, o obscurecimento das atividades dos chefes de gabinete e diretores, o exagero de gastos públicos, o alto salário dos marajás do Congresso, a falta de lealdade nas negociações políticas, o ambiente descartável da constante mudança de partidos, a ilegalidade de certas ações de caráter jurídico e interpartidário, a ausência de legitimidade social e popular de alguns senadores e congressistas, enfim, o conjunto de instabilidades provocadas pela carência de transparência política e negligência ética, parece murmurar pela necessidade de abertura das consciências envolvidas, pela sua renovação interior e externa e pela libertação de diversos paradigmas onde reinam a tradição e a rotina secular de manipulações politiqueiras, extrapolações politizantes e monopólios partidários, o que configura então a exigência entre nós de uma nova e diferente ordem de valores, virtudes e vivências de transparência ética cujo reconhecimento e aprovação é creditado a toda a sociedade brasileira e suas instituições legislativas, executivas e judiciárias.
O reerguimento moral do Congresso Brasileiro com suas competências que mostram e demonstram a viabilidade de maior respeito entre os profissionais da política, maior responsabilidade em suas habilidades comportamentais, maior equilíbrio de relações humanas e relacionamentos entre colegas de partidos semelhantes ou diferentes, maior bom-senso nas atitudes empreendidas e nas práticas individuais ou corporativas, maior senso de justiça que possa eliminar desvios morais, aberrações sociais e incongruências ambientais, maior capacidade e idoneidade nas transições e transações políticas e partidárias, maior qualidade nos serviços oferecidos pela Casa do Povo, maior autenticidade nas experiências de compostura ética e transparência política, maior enriquecimento dos conhecimentos adquiridos, maior aperfeiçoamento das idéias produzidas transformadas em projetos de lei ou medidas provisórias e assim por diante.
Somente assim se poderá combater o verdadeiro enigma do Congresso e sua estrutura corruptora de consciências e liberdades e seu sistema de débitos orçamentários e administrativos que envergonham os seus senadores e deputados, refletindo para toda a sociedade que os acompanha por todo o Brasil o escândalo das incoerências lógicas e desvirtuamentos dialéticos de quem deveria ser um exemplo de vida política para todos os cidadãos brasileiros.
Esse novo e diferente ordenamento das ações partidárias e sua disciplina de organização das práticas legislativas certamente possibilitará ao povo brasileiro olhar para Brasília com mais crédito social e popular, com respeito e compreensão para com os congressistas e mais aprovação de seus comportamentos essenciais longe das aparências que enganam e distante dos corações ausentes de conteúdo.
Essa nova ordem do Parlamento Brasileiro só trará favores e benefícios para todos nós, melhorando com certeza a economia do país, o intercâmbio cultural e moral entre os cidadãos desta nação, a interatividade social e ambiental e o compartilhamento de outras idéias e ideologias capazes de qualificar a política brasileira e seu mundo tão imprescindível de transparências éticas e virtudes interpartidárias.
Assim, de fato, seremos mais brasileiros.
Rio,
a Capital do Mundo
Em suas praias ensolaradas de areia brilhante e mar verde-azul como
Copacabana, Ipanema, Leblon e Barra da Tijuca, nos monumentos do
Corcovado e do Pão de Açúcar, nas áreas verdes do Jardim Botânico e da
Floresta da Tijuca, nos lagos e rios nem sempre limpos e imunizados
como a Lagoa Rodrigo de Freitas, nas ruas do trabalho do Centro da
Cidade, da Zona Sul e Zona Norte, Oeste e Leopoldina, em seus
shoppings, bares e restaurantes, em seus hotéis e supermercados como
as Sendas, o Mundial e o Carrefour, nas avenidas da vida carioca que
recebem eventos esportivos e espetáculos de música quase todo o final
de semana, nas conferências promovidas pela Prefeitura de Eduardo Paes
e nos shows incentivados pelo Estado de Sérgio Cabral, nas visitas
animadas que o Presidente Lula faz constantemente à Cidade, nos
movimentos que o Povo do Rio desenvolve nos seus vais e vens de casa
para o emprego e vice-versa, no jeito carioca de receber os seus
visitantes, turistas e estrangeiros com o seu calor humano, amor
acolhedor, otimismo de vida, sorriso no rosto, alegria sem fim e modo
contente de viver e existir, o Rio de Janeiro vem se tornando pouco a
pouco a Capital mais feliz e bonita do mundo inteiro.
Na ECO-1992 ou no PAN-2007, que já passaram por aqui, e na Copa do
Mundo de 2014 e nas Olimpíadas de 2016, que se realizarão também nesta
Cidade Maravilhosa, Gloriosa e Vitoriosa, vem se construindo a Capital
do Planeta, pois o carioca gosta de viver e ser feliz, e a todos
recebe aqui vindos de todas as partes para cá morar e trabalhar,
permanente ou periodicamente, todavia sempre saindo daqui com uma nova
esperança de vida, diferentes razões para trabalhar bem e melhor,
realizar sonhos e experimentar em nossa população uma alegria que
contagia e cativa, um amor que atrai e motiva, uma luz que fortalece o
coração e uma energia que ilumina a alma e pacifica o espírito.
Assim é o carioca.
O Rio que ri, sorri e se alegra.
O Rio que entusiasma a todos.
O Rio onde todos gostam de ficar, namorar e trabalhar.
O Rio do samba e da bola.
O Rio do Carnaval e do Futebol.
O Rio do Maracanã do Vasco e do Flamengo, do Fluminense e do Botafogo, e da Marquês de Sapucaí da
Mangueira e do Salgueiro, da Portela e da Beija-Flor de Nilópolis.
O Rio dos políticos na hora das eleições federais, estaduais e municipais.
O Rio da cerveja no botequim e do cafezinho na padaria.
O Rio das inúmeras bancas de jornais e das grandes farmácias cheias de
remédios e injeções.
O Rio das escolas públicas e privadas.
O Rio dos hospitais Souza Aguiar e Miguel Couto.
O Rio dos transportes solidários e dos bate-papos nas esquinas e nas praças.
O Rio Carioca do Brasil.
O Rio Internacional.
Eis a Cidade Planetária,
a Capital do Mundo.
Aqui, gente de todo o Globo.
Aqui, o tempo da Glória
e o lugar da felicidade.
Aqui, Deus se faz presente.
Na sua beleza natural, a imagem das mulheres que possui.
Nos trabalhadores de cada dia, o esforço dos pais de família para
sustentarem os seus lares.
E nas mães em casa, a vida que acolhe, o amor que valoriza, o respeito
que é direito e a responsabilidade baseada na liberdade.
Parece mesmo que Deus é Carioca
e o Senhor é Brasileiro.
Sim, o Rio é um mistério.
Mistério humano misturado com o divino.
Pessoas simples e humildes que gostam de viver aqui e agora.
Gente sorridente.
Povo alegre.
O Otimismo circula por aqui, a qualquer hora, em quaisquer
circunstâncias, diante de quem quer que seja.
Uma população de alto astral.
Com sua auto-estima sempre elevada.
Embora cheia de violência, supera isso com seu modo alegre de viver e
sua maneira feliz de sempre estar contente, ainda que o sofrimento
bata a sua porta ou as contradições da vida afetem os seus limites de
existência.
Mesmo muitas vezes pareça agressiva, negativa e pessimista, transcende
esses obstáculos com o carinho, o amor e a fé de seus habitantes.
De fato, o povo carioca sabe ultrapassar as suas barreiras mentais,
físicas e espirituais.
E caminha sempre.
Sempre progredindo na matéria e no espírito.
Sempre evoluindo social, política e economicamente.
Sempre se desenvolvendo sobretudo na cultura, na arte, no esporte e no lazer.
Esse o jeito carioca de ser, pensar e existir.
Sim, o Rio é bonito.
Talvez porque Deus mora aqui.
Violência Psicológica
A Imagem triste, feia, trágica e cruel de um atirador de elite da PM carioca acertando com um tiro na cabeça um marginal que fazia de refém uma mulher no interior de uma farmácia na Rua Pereira Nunes, na Tijuca, dias atrás, que circulou por todos os jornais e revistas, rádios e televisões do Rio e do Brasil e do mundo inteiro, e igualmente pela internet, aumentando ainda mais a insegurança das pessoas, a instabilidade das ruas e o grau de violência nas Cidades e capitais por aí afora, revelou que toda essa cena real parecida com uma tela de cinema é o reflexo imediato da confusão mental e emocional vivida pela cabeça de grupos e indivíduos que convivem com essa problemática cotidiana: os assaltos ao comércio, os seqüestros-relâmpagos de sujeitos inocentes, o vai e vem de balas perdidas, os roubos de saidinhas de bancos, a agressividade levada às alturas mesmo na batida de automóveis ou discussões no meio da rua, a violência de comportamentos inconstantes e relacionamentos conflitantes, o choque de idéias diversas e pontos de vista diferentes, as brigas com agressões físicas, socos e pontapés, o sangue derramado pelos fuzis da polícia e as metralhadoras dos traficantes, a contradição de interesses e intenções que acabam em morte, e todos os efeitos de uma realidade infeliz onde a cultura da maldade e a mentalidade da violência instauram a guerra urbana e rural, o caos social e cultural, o clima de insatisfação geral experimentada sobretudo pela população do Rio de Janeiro.
A Realidade interior transformada em adversidades chocantes e contrariedades conflitantes mostra que a cabeça das pessoas em geral não vai bem, já que a desordem interna produz a indisciplina externa, a desorganização mental gera a intranqüilidade emocional, o medo e o desespero de crianças, jovens e adultos, o pânico das donas de casa e dos pais trabalhadores, o quadro negro de violência institucionalizada, tendo em vista que a agressividade das pessoas, sobremaneira de policiais e bandidos em combate, criou uma certa cultura da morte e uma mentalidade dolorosa em que o bem e a paz são ignorados, e o amor e a vida desprezados.
Chegamos ao ponto máximo da ignorância social.
Porque a violência é fruto efetivo da ignorância, do desequilíbrio e da insegurança da sociedade.
Só venceremos tal imagem real e virtual de violência social e maldade cultural se abraçarmos contrariamente o bem que devemos fazer e a paz que precisamos experimentar.
Quando o otimismo das comunidades e a alegria de seus habitantes se identificarem com a bondade comportamental e a concórdia social e ambiental, então Deus estará no meio de nós nos ajudando a vencer o mal que destrói e a morte que entristece, superando assim o pessimismo da maioria da sociedade e o negativismo das autoridades encarregadas da ordem social e do bem-estar do povo carioca e brasileiro.
Aí sim respiraremos o bem e a paz.
Então, a vida substituirá a morte, o amor ultrapassará o ódio e a bondade andará de mãos dadas com a generosidade dos cidadãos fluminenses, e a fraternidade universal e a solidariedade dos povos transcenderão os limites do mal e as fronteiras obscuras da morte temporal.
Que Deus nos ajude a vencer o mal, que começa nas nossas cabeças intranqüilas e inseguras, para depois se concretizarem em agressões corporais, tiros e balas perdidas, conflitos em que as cabeças são estouradas e as consciências explodidas.
Que possamos acordar a tempo de salvar a seca dos rios e o sumiço do fogo do sol, que ainda ilumina a todos.
Que o Sol das ruas das cidades acendam o fogo do bem e o calor da paz, que devem reinar em pessoas racionais e inteligentes, de juízo equilibrado e bom-senso calmo e tranqüilo.
Que a luz do Sol não se apague de vez para nós.
Que Deus nos ilumine e fortaleça nessa hora.
Dia de Finados
(02/11/2009)
A Lembrança de quem mereceu a nossa confiança
Conhecemos as pessoas de nosso convívio diário pelas suas atitudes, e nelas confiamos devido ao seu bom comportamento social e familiar, nelas depositando nossos créditos de amigos ou de parentes, delas recebendo sempre as garantias de suas boas idéias que nos orientam, de sua boa ética que é exemplo para nós, de sua boa vida material e espiritual que serve de luz para os nossos passos de cada dia, caminho de vida feliz em sociedade e via de sucesso nos trabalhos que desenvolvemos cotidianamente, nos relacionamentos que então mantemos e nas ações que ora experimentamos em todos os dias e noites de nossa existência temporal aqui e agora.
E hoje trazemos à memória essas pessoas de confiança que viveram conosco muitos dias, participaram de nossas festas e tristezas, compartilharam de nossos problemas, emoções e dificuldades, que interagiram conosco construindo um mundo mais novo e feliz, alegre e contente, justo e fraterno, ordeiro e pacífico, amigo e solidário, amoroso e generoso.
Pessoas que muitas vezes nos deram coragem pra viver, alegria de trabalhar, consolo nos sofrimentos, conforto nos cansaços e fadigas, força quando estávamos esgotados, animação diante da depressão e do desânimo, energia para nos levantarmos de nossas quedas e abismos, orientando-nos assim para a vida de cada momento e a existência de todo instante.
Hoje nos lembramos delas.
Recordamos a sua presença outrora no meio de nós.
E deste modo agradecemos a Deus por elas, bendizendo-O pelos favores e benefícios em prol delas e de nós, que nelas vimos a luz do Senhor, a sua presença forte e luminosa entre nós.
Por isso, obrigado, Senhor, por essas pessoas de confiança que antes estiveram cá junto a nós.
Hoje, continuam a ser uma força para nós.
Uma luz no nosso caminho de cada dia.
Uma energia positiva, um farol otimista, uma estrela de luz, um raio de sol, um perfume que nos deixa leves, doces e suaves, calmos e tranqüilos, uma jóia valiosa que nos direciona na boa caminhada que ainda fazemos ou uma pérola bem preciosa que nos indica o caminho certo a tomar diariamente, pois elas, essas pessoas de confiança que moraram aqui conosco, nos disseram com a vida e o exemplo que Deus é importante, que o amor é bonito e que a vida é bela, visto que nos ensinaram a estrada do bem e da bondade, nos educaram na fé em Deus, nos deram saúde para viver e existir em todas as situações por nós experimentadas, porque nessas horas nunca nos faltou a lembrança da palavra amiga ou do conselho sábio e inteligente dessas pessoas que mereceram de nós a confiança em suas vidas e a fé em suas obras.
Memorizamos hoje nossa mãe e nosso pai que partiram para a eternidade bem como parentes, amigos e familiares que mergulharam na outra vida que é eterna, continuação desta e prolongação do futuro que não acaba.
Obrigado, Deus da Vida e Senhor da Morte, por essas pessoas de confiança que na Terra nos ajudaram a ser felizes e distribuir entre todos essa felicidade que não tem fim.
Porque Vós, Senhor, sois essa felicidade eterna, alegria sem fim.
Obrigado, Senhor, mais uma vez.
Direito e Malandragem
No dia a dia da nossa vida, diante da maldade do mundo e da violência da realidade, perante as más intenções nos relacionamentos humanos e os maus interesses em jogo, quando qualquer coisa é motivo para briga e confusão, causa de discórdia entre colegas do trabalho e divergência entre membros da mesma família, princípio de intriga e conflito nas ruas e nos supermercados, dentro da escola e do hospital, bebendo uma água e um cafezinho no botequim da esquina ou comprando pão e leite para seus filhos na padaria mais próxima, nessas horas de contradição externa e perturbação interior, é preciso então de um pouco de malandragem para bem vivermos a vida cotidiana, mantendo sempre o direito e o respeito em nossas relações com as pessoas, a ordem e a justiça em nossas atitudes no convívio da sociedade, a liberdade e a responsabilidade em nossos compromissos e tarefas diárias e noturnas, o otimismo e a alegria de quem sabe controlar-se e dominar-se a si mesmo, o equilíbrio da mente e das emoções e o bom-senso racional que existe em quem é dono de si próprio, consegue administrar bem o seu próprio ego, gerencia com qualidade de vida as suas ações em prol da coletividade ainda que necessite sustentar a sua boa auto-estima e elevar o seu astral em meio a um clima contraditório em torno de si cujo ambiente local valoriza a cultura da morte e a mentalidade da agressividade geradora de distúrbios mentais e emocionais entre grupos e indivíduos que se chocam e transtornos nas experiências de cada dia que revelam uma cabeça complicada carregada de ideais instáveis e idéias adversas no interior de sua própria racionalidade conflitante que possibilita assim consequentemente as balas perdidas que voam a nossa volta, o tiroteio entre bandidos e policiais, os palavrões que soltamos a beira do caminho, o jeito infeliz de sacanear os outros, a safadeza que muitas vezes nos domina e faz as nossas práticas sociais, o modo esperto de tornar viável o contrário da justiça que regulariza os seres e do direito que ordena as nossas atitudes sensatas e sinceras, da transparência ética que regulamenta o nosso comportamento de cada instante e da espiritualidade natural que procura organizar a nossa vida interior e disciplinar as nossas atitudes dentro da convivência que desempenhamos a cada dia e a todo momento da nossa existência temporal, real e atual.
Em outras palavras, é preciso ser bom mas não ser bobo.
Ser uma pessoa direita e de respeito, todavia não ser otário nem vacilar deixando os outros abusarem de você.
Ser justo e autêntico sim, porém não ser babaca ao ponto de permitir que o mal se instale em sua ambiente de vida e trabalho, principalmente no interior da família ou em seus contatos diários que você realiza a toda hora.
Fazer o bem e ser uma pessoa de paz entretanto não ignorar que a violência vive ao nosso redor e muitos estão dispostos a nos causar prejuízos de ordem pessoal, social e familiar, o que exige de nós constante vigilância capaz de proteger o que é nosso e defender os nossos bons interesses e ótimas experiências de cada dia.
De fato, é necessário um pouco de malandragem nesse momento.
Saber negociar com o mal em favor do bem e em benefício da vida.
Ser político, um político da vida, que tome as devidas iniciativas sociais e psicológicas que garantam a segurança de nossas propriedades, o bem-estar da nossa família, a saúde positiva de nossa interioridade e estruturas corporal, mental e espiritual, a felicidade da comunidade a que pertencemos e o bem-comum da sociedade dentro da qual nos inserimos cotidianamente participando engajadamente, com compromisso e responsabilidade, de suas atividades sociais e culturais que possam ajudar o mundo em que vivemos a ser mais livre e feliz, amigo e pacífico, justo e ordeiro, fraterno e solidário.
Deste modo, vivendo assim, saberemos bem gerenciar a nossa vida interior e seus efeitos na prática cotidiana.
Então, seremos vencedores.
Dando a vitória ao Deus do bem e Senhor da bondade.
Estaremos pois de bem com a vida e em paz com as nossas consciências.
Porque vence quem é bom e direito e ganha quem é esperto e malandro.
A Vida é assim.
Agora, vamos orar!
Parece mesmo que nem Deus escapa da safadeza dos políticos brasileiros, que, no escândalo do mensalão de Brasília, recentemente, envolveu o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, e seus assessores, secretários e parlamentares e deputados da Câmara Legislativa da Capital do Brasil, além de juízes e desembargadores participantes desse esquema de propina, no qual estiveram presentes as meias e as cuecas, os bolsos dos paletós e as malas pretas dos colaboradores dessa festa de panetones e pizzas em pleno Natal brasiliense.
Chegamos ao ponto de observar a corrente de oração em favor de Durval, Otávio, Arruda e Valente, membros articuladores desse capital roubado dos cofres públicos da sociedade brasileira, como sempre vítima inocente das malandragens e politicagens dos cidadãos eleitos pelo povo, com o povo e para o povo.
Todavia, na fundamentação da obtenção desse dinheiro sujo, encontramos mais uma vez as más intenções dos politiqueiros e os maus interesses desses vigaristas de plantão, vestidos de cafajestes do mensalão e de palermas da propina, bando de babacas ornamentados de malandragem ou grande turma de otários metidos a espertos, que transformam a política nacional em comes e bebes, vantagens financeiras e especulações econômicas, usando quase sempre como pretexto de suas corruptas falcatruas a finalidade social de seus projetos e o bem-estar cultural das populações-fantasmas que não vêem a cor do dinheiro aparentemente aplicado em seu favor nem têm a possibilidade de usufruir desses benefícios “piratas” convertidos em créditos particulares e beneplácitos individuais.
Sem dúvida, falta transparência ética em nossos políticos, autoridades e representantes do povo.
São carentes de Deus.
Não possuem a espiritualidade necessária para não se permitirem envolver em propinas de terceiros e mensalões das trevas escondidas dos cofres das instituições sociais que deveriam zelar pelo patrimônio público e pela saúde coletiva de nossas comunidades locais e regionais distribuídas pelo Planeta Continental chamado Brasil.
Estão ausentes nesse episódio porco e trágico, cruel e violento, mau e ruim, o bem que devemos fazer e a paz que devemos construir tendo em vista o bem-comum da sociedade brasileira e o bem-estar da sua gente inocente e trabalhadora.
Fora esses corruptos do Natal de Brasília!
Longe de nós esses safados e sacanas do Carnaval do Brasil!
Talvez eles achem que o carnaval brasileiro chegou mais cedo.
Ou quem sabe a Festa da Copa do Mundo trouxe a África do Sul para perto de nós.
Ou ainda pensem que o Natal é o Festival do Pré-Sal que se antecipou no tempo e mergulhou em nossos bolsos e bolsas, meias e cuecas, pizzas e panetones.
Ou pode ser que o Rei Arruda colocou uma arruda na orelha esquerda, benzeu o dinheiro-ladrão, e introduziu a oração de ação de graças a Deus pela propina enriquecida por capitais obscuros e pelo mensalão-bêbado que então encachaçou a reza dos envolvidos e embriagou os chefes da nação brasiliense em nome da moral da confusão e da ética da especulação.
É, sobrou para nós.
Nós, escandalizados com a mentira dos políticos.
Emporcalhados com a política turbulenta vinda da capital brasileira.
Sujos com o dinheiro desonesto que encantou os administradores do povo e fascinou os cofres físicos e depósitos humanos cuja metamorfose drástica são as meias e as cuecas dos deputados, as bolsas e os bolsos da gestão de Brasília, e as pizzas e os panetones que o povo nem direito tem de experimentar.
Pois bem, “agora vamos orar!
Vejam como Deus é bom para nós.
Sem trabalhar, enriquecemos.
Sem calor e suor no rosto, nos tornamos ricos e belos.
Sem esforço, somos agora os donos do Brasil.
Sem empenho algum, somos os chefes adorados pelo povo.
Obrigado, Senhor, pela propina que nos envaidece e pelo mensalão que nos embeleza de dinheiro, e nos converte em banqueiros da política brasileira.
Obrigado, meu povo, porque Deus é brasileiro.
E o Senhor habita entre nós, dentro das meias de Brasília e das cuecas do Arruda, das bolsas da capital federal e dos bolsos do Natal cheio de carnaval, e das pizzas da política brasileira que transforma panetones em propinas e vinhos em mensalões.
Vejam, meu povo, como Deus é lindo!”
Nós é que sabemos.
UPPs
Unidades de Polícia Pacificadora
Uma política que vem dando certo
Usar a força para fazer o bem às pessoas.
Utilizar o poder para pôr ordem na sociedade e causar bem-estar pessoal e coletivo.
Esta é a filosofia política do governador atual do Rio, Sérgio Cabral, e de seu secretário de segurança, José Mariano Beltrame.
No projeto das UPPs estão as comunidades da Cidade de Deus, Batan, Morro Dona Marta, Babilônia, Chapéu Mangueira, Pavão-Pavãozinho, Cantagalo, Morro dos Cabritos e Ladeira dos Tabajaras, além de outras áreas da Cidade como a Tijuca e a Leopoldina, regiões que receberão as forças do Estado a fim de garantir a paz social e o desenvolvimento cultural de suas populações, nelas cultivando atividades artísticas, esportivas e recreativas, ações ecológicas e ambientais, políticas de enfrentamento dos traficantes ou supostas milícias, combatendo assim a bandidagem e a marginalidade que então ali e agora vêm manchando a vida dos cidadãos dessas favelas e morros fluminenses, dando origem a irregularidades políticas e econômicas, aberrações morais e religiosas, desvios psicológicos e transtornos físicos e mentais, distúrbios ideológicos, materiais e espirituais, o que na verdade incentiva a prática da violência nesses bairros, gera maior agressividade entre os seus moradores e trabalhadores, produz mais pobreza e miséria, fazendo evoluir em suas localidades a cultura da maldade e da morte e a mentalidade contrária ao progresso pacífico dessas comunidades que acham que o bem que fazem e a concórdia entre seus grupos e indivíduos devem ser sustentados pela força policial e o poder do Estado, ferramentas de socialização das massas populares e instrumento de pacificação e de cidadania dessas sociedades em vias de desenvolvimento, que encontram nessa política do governo carioca um meio de sobreviverem às investidas marginais do tráfico de drogas ou dos agentes milicianos perturbadores da ordem social e da tranqüilidade de seus ambientes de trabalho e moradia, possibilitando pois a partir de agora maior calma e segurança cotidiana dessas comunidades e melhores condições de vida e trabalho, saúde e educação para as suas gentes, garantindo desse modo a sua cidadania e qualidade de existência junto às suas famílias, parentes e amigos.
Tal política de enfrentamento do governador Cabral e de Beltrame fazem do uso da força da polícia e do poder da justiça as grandes armas do Estado a serviço da população carioca, que assim não tem que se preocupar com a violência dos bandidos passando portanto a ocupar-se com a sua vida particular e o bem-estar de suas comunidades, a sua saúde pessoal e social, a satisfação de seus desejos e anseios e a realização de suas necessidades mentais, corporais e espirituais.
Sustentados pelas forças do bem e garantidos pelo poder da justiça e das polícias do Estado, podem por conseguinte as populações cariocas sonhar com dias melhores para as suas realidades locais e regionais, ter grande esperança de finalmente poder viver em paz em suas comunidades, trabalhando diariamente sossegados e com a segurança de quem tem no seu direito de ir e vir a chance de crescer socialmente, evoluir politicamente, progredir financeiramente e desenvolver-se de modo cultural, ambiental e espiritual.
Somente assim a paz invadirá as nossas casas.
E então teremos calma para viver e tranqüilidade para trabalhar, segurança para existir certos de que alguém de fato olha por nós, sustenta o nosso cotidiano e garante a nossa paz interior e externa.
E seremos felizes.
Graças a Deus.
E graças aos homens.
Fundamentos da Realidade Cotidiana
A Voz e a vez do dia-a-dia
1) América
a) América do Norte
- Estados Unidos (EUA)
O Fenômeno Barack Obama
No próximo dia 4 de Novembro de 2008, nos Estados Unidos da América, democratas, republicanos e indiferentes, cidadãos americanos, elegerão o seu novo Presidente e o seu novo Congresso Nacional, Deputados e Senadores, que conduzirão os destinos políticos e militares, econômicos e financeiros, sociais e culturais, científicos e tecnológicos, artísticos, recreativos e esportivos, históricos e temporais, reais e atuais, presentes e futuros, por mais alguns anos, da Nação mais desenvolvida das Américas e do mundo inteiro.
O Democrata Barack Obama e o republicano John McCain disputam fortemente quem será o novo Chefe do mundo, o novo líder das Américas, o novo General das guerras, o novo Economista que precisa resolver ou tentar solucionar a atual Crise Financeira Mundial, iniciada em solo americano com a turbulência do setor imobiliário que abalou as Bolsas de Valores internas e externas, a oferta de créditos para o crescimento ainda possível e os investimentos sempre necessários, a inadimplência dos devedores, a incerteza dos mercados, os subsídios da agricultura, a insegurança das empresas de seguros, a incompetência das autoridades constituidas, a surpresa repentina de George W. Bush, o desespero e a inquietude da sociedade americana, a desordem financeira, a indisciplina dos planos econômicos e políticos tentando salvar
as falências e as concordatas do comércio e da indústria, a desorganização da política externa e do poderio militar americano que nesses últimos anos e décadas têm estado na berlinda sofrendo grandemente os abalos, repercussões e consequências tristes, angustiantes e deprimentes das últimas guerras mundiais e internacionais referentes sobretudo ao Vietinã, ao Afganistão e ao Iraque, o baixo desempenho e a pouca competência dos Cérebros da América, grupos de especialistas, intelectuais e cientistas que comandam a NASA e seus programas espaciais, o GOOGLE e a MICROSOFT, e, em todo o mundo, a Crise Mundial do Dinheiro e do Capital, afetando as relações internacionais da ONU e da UNESCO, da OMC e do FMI, a Rodada de Doha e a Crise dos Alimentos, contagiando as economias de países emergentes como a China, a Índia, o Brasil e a Rússia, das nações pobres da Ásia, da África e da América Latina, contaminando a Cultural Ocidental cujos advogados são a União Européia(EURO) e a América do Norte(DÓLAR), e atingindo igualmente o sul do Planeta tais como a Oceania, e o setor financeiro sobretudo da Austrália e da Nova Zelândia.
Diante desse quadro-negro de confusões mentais, materiais e espirituais, e de complicações irracionais e inconscientes geradas pelo atual mundo globalizado, com sua efervescência ecológica e ambiental que vem agravando o clima da Terra e o seu aquecimento global – parece que caminhamos para o calor quente do fogo do inferno – a instabilidade financeira e a insegurança econômica provocadas pela presente Crise Mundial, surge o Fenômeno Barack Obama.
Quem é Barack Obama ?
Realmente um Fenômeno ?
Talvez um sonhador quem sabe ?
Um negro com idéias novas e diferentes ?
Um Renovador de mentalidades ?
Um Restaurador de culturas ?
Um Resgatador de tradições ?
Um Regenerador de sociedades ?
Um Recuperador de classes pobres, excluidas e menos favorecidas ?
Um Paquerador de mulheres ?
Um Defensor das militâncias sociais, populares e comunitárias ?
Um Advogado das emergências sociais, culturais e ambientais ?
Um Emancipador das causas éticas, políticas e religiosas ?
Um Inovador das Artes Científicas e Tecnológicas ?
Apenas um Filósofo com algumas boas teorias ?
Um Cidadão americano praticante e competente comprometido responsavelmente com a sociedade de maioria religiosa do povo americano ?
Ou quem sabe um Artista, um ótimo Ator de cinema, de teatro e de novelas, ou um belo Contador de histórias ?
Não sabemos.
Só sei que Barack Obama está bem na frente das pesquisas e das estatísticas de última hora, originando surpresa, admiração e esperança para a sociedade americana e internacional.
A maioria dos americanos acreditam nele.
Ele tem boas idéias.
E a prática ?
Aí é que são elas.
Pois é na prática cotidiana, nos exercícios diários e nas atividades de cada dia que os Fenômenos acontecem.
Pago pra ver.
Vamos nessa Obama!
Vai fundo Barack!
Barack não é o Messias
Obama não é o Salvador
A partir de 20 de Janeiro de 2009, o dia da posse de Barack Obama, o mundo inteiro saberá quem é o novo Presidente Negro dos Estados Unidos da América, na prática, e não mais por meio de especulações de analistas políticos ou observadores internacionais, baseadas em hipóteses alienadas e alienantes da realidade cotidiana.
De fato, a governar se aprende governando...
No exercício de seu governo, na experiência de comando e gestão a frente da maior potência mundial, na prática administrativa de cada dia, onde deverá tomar decisões importantes, procurar alternativas viáveis para cada momento e cada situação, optar por caminhos razoáveis e de acordo com o bom-senso humano e natural, buscar soluções para todos e cada um dos problemas e dificuldades políticas e econômicas, sociais e culturais, do povo americano e internacional, aplicar sua política de direitos humanos em Guantánamo e em suas relações com Cuba, resolver o destino das duas guerras empreendidas pela gerência anterior do governo George Bush – Iraque e Afeganistão – criar novas e diferentes alternativas energéticas, como é o caso da energia solar e eólica, da biomassa e dos biocombustíveis, defender o meio-ambiente e advogar em favor de suas boas causas, combatendo o aquecimento global e a emissão de gases poluentes determinadores do efeito-estufa, solucionar a atual e real crise financeira nacional e internacional, realizando melhorias cada vez mais urgentes e necessárias nas áreas da produção e do consumo, dos investimentos e da inserção de créditos no mercado, diminuir o desemprego e o fechamento de bancos e empresas públicas e privadas, reativar o comércio e desenvolver a indústria, priorizar as necessidades básicas do consumidor e da população em geral, concretizar os ideais da democracia americana e suas conseqüências em todo o mundo, ajudar os mais pobres e menos favorecidos, fazer crescer a inovação tecnológica e a pesquisa científica, tornar a internet um instrumento viável na estratégia de governar bem o seu país, enfim, através da sua visão otimista da história e do seu pensamento positivo relativo à sociedade de negros, pobres e mulheres, empresários e trabalhadores americanos, elevar o astral da natureza e do universo, aumentar a auto-estima da humanidade que nele encontra uma porta de esperança ou um caminho possível de solução para muitas interrogações das comunidades humanas nacionais e internacionais.
Todavia, não podemos jamais esquecer que Barack não é o Messias e Obama não é o Salvador, e sim um ser humano igual aos outros, uma pessoa comum e simples como qualquer outro cidadão americano ainda que descendente de africanos, ou polêmico lutador em benefício das causas ecumênicas ou dos direitos humanos.
Com efeito, a trabalhar se aprende trabalhando, e a governar se aprende governando...
Ou seja, é no movimento administrador de cada dia e em suas atitudes e atividades de primeiro gestor da sociedade americana de então, com repercussões em toda a América, e na Europa e Oceania, e na Ásia e na África, que saberemos de fato que é o ex-Senador Negro de Chicago, ex-universitário de Harvard, formado em Direito e na política dos direitos de todos e cada um dos cidadãos americanos a começar pelos mais fracos e pequenos, os menos favorecidos e mais injustiçados, os mais pobres e menos valorizados, amados e respeitados.
Uma era de mudanças...
“Os americanos devem mudar, porque o mundo inteiro está mudando, e nós temos que acompanhar as mudanças que se realizam no mundo inteiro”, disse Barack Obama em seu discurso de posse diante de mais de 2 milhões de pessoas em Washington, na capital americana, e igualmente perante todo o Planeta Global que dele enfim esperam não o Salvador do mundo todavia aquele que seja para todos nós um Farol de luz a indicar novas possibilidades e diferentes caminhos de mudança e renovação, uma Força motriz de grandes recursos energéticos direcionando a natureza universal e todas as sociedades humanas para uma era de paz global e bem universal, de amor fraterno e solidário, e amizade sincera e generosidade mútua, e ainda recíproca capacidade de construção das boas coisas da vida onde certamente Deus, o Senhor, tenha de fato voz e vez na história da humanidade, Ele que é o Fundamento de todos os fundamentos.
Que Deus ajude Barack e abençoe Obama nesta sua nova e diferente jornada de luta em favor do progresso dos povos e do desenvolvimento das nações, a partir é claro da sua gestão política e econômica dentro e fora dos Estados Unidos da América.
a) América Central e Caribe
Fidel e o Futuro de Cuba
Da Revolução Comunista Cubana de 1959 até os dias atuais são transcorridos 49 anos de Fidel Castro cuja jornada real e histórica de governo teve pontos positivos – como a boa educação e elevado nível de saúde, as atividades esportivas, artísticas e culturais da população de Havana e outras cidades da ilha de Cuba. Do lado negativo, talvez a repressão política, o bloqueio da imprensa, os obstáculos aos meios de comunicação social, as barreiras ideológicas e psicológicas que proibiam a emergência social e a emancipação política de muitos grupos de trabalhadores, associações de moradores, comunidades culturais, a liberdade de expressão, a renovação de mentalidades e sobretudo a libertação de preconceitos e superstições de ordem social, política, econômica e cultural. Por outro lado, durante esse período simultâneo de repressão e libertação da sociedade cubana, muitos habitantes de Cuba fugiram ou abandonaram seu país imigrando para os Estados Unidos da América ou mesmo regiões da União Européia, bem como nações da América do Sul e Caribe, tais como o Brasil e Argentina, Chile e México. Dividiu-se a partir de então a Nação Cubana entre os nacionais e os “estrangeiros”, todos fazendo parte da população de Cuba. Ocorreu igualmente o embargo ou bloqueio econômico, de caráter político e ideológico, como também de atividades estrangeiras e internacionais dentro da Ilha Cubana, por parte dos EUA e seus aliados na Comunidade Internacional visto que Fidel Castro e seu regime governamental de cunho socialista e comunista, de esquerda guerrilheira e revolucionária, contrariava os interesses capitalistas de iniciativa privada, propriedade particular, mais-valia, lucro e prosperidade mercantil e econômica, defendidos por seus opositores e inimigos estrangeiros.
Tal a situação real, histórica, cotidiana e atual existente até hoje na ilha de Cuba governada desde então por Fidel Castro.
Todavia, com a renúncia de Fidel Castro à presidência do país, que aconteceu dias atrás, publicada nos jornais cubanos e internacionais, abriu-se de fato novas possibilidades, em todos sentidos, para a população de Cuba, dentro e fora do país.
Novas tendências se apresentam.
Novas possibilidades mostram-se para o povo cubano.
Prineiro, uma possível abertura econômica, invasão do capital estrangeiro sobre Cuba, a ascensão capitalista em terras e regiões cubanas, a aprovação da iniciativa privada, a busca da propriedade particular, o crescimento do comércio e da indústria, o desenvolvimento de novas tecnologias e conteúdo científico, o incremento do progresso moral, físico, mental e espiritual das comunidades cubanas, a evolução do esporte, da ciência e da cultura, da arte, saúde e educação.
Segundo, produzir-se-ão novas condições e relações de trabalho, de consciência política, de interpretação sócio-econômica, abrindo-se uma nova mentalidade cultural, proporcionando debates e discussões, novas alternativas de valor econômico, a aculturação de outras ideologias, a globalização dos meios de comunicação social inclusive da forte imprensa cubana.
Terceiro, a tradição cultural e a ideologia política, social, econômica e cultural conquistadas e arraigadas firmemente em solo cubano, no tempo e na história de Cuba,
até os dias contemporâneos, propiciarão ao Estado e Nação Cubanas a base fundamental para o seu progresso material e espiritual, a sua evolução política, ideológica e cultural, a sua ascensão social e econômica, construindo-se assim uma nova sociedade cubana fundada em sua tradição cultural historicamente criada, desde Fidel Castro, possibilitando hoje ao povo de Cuba um crescimento sustentável de suas riquezas naturais, culturais e ambientais, apontando pois para um futuro promissor onde evoluirão as oportunidades de emprego e trabalho, as alternativas de construção permanente e progressiva da sociedade, um crescimento de fato em que se respeitará as diferenças individuais, sua unidade coletiva, responsabilizando-se todos e cada um pelo desenvolvimento do país.
Em outras palavras, a felicidade chegou à Cuba tendo em vista as novas condições, situações e circunstâncias de liberdade que se mostram aos cubanos e que se apresentam a nós, admiradores de Cuba.
b) América do Sul
América Latina
Crescer com estabilidade
Problemas latino-americanos tais como a
pobreza e a miséria, a dependência econômica, a exclusão social, a marginalização real, a injustiça estrutural e sistêmica, a exploração e monopólio capitalista, a esquerda marxista, comunista e anarquista, as ditaduras militares, a divisão de classes sociais, o autoritarismo político e ditatorial, a instabilidade social, política e econômica, a crise dos Modelos de Autoridade Competente, o relativismo das instituições sociais, o indeterminismo filosófico e ideológico, a emergência social das classes populares, a emancipação política dos menos favorecidos, o crescimento sustentável, a pluralidade de correntes ideológicas, o rico repertório da arte e cultura populares, a ascensão cultural de suas populações, seu progresso científico e desenvolvimento tecnológico, a complexidade e multiplicação dos credos religiosos, a valorização do lado espiritual e eterno da vida, as novas visões de Deus, do homem e da mulher, do mundo e da história,o individualismo opcional, o niilismo existencial, o ceticismo metodológico, o estruturalismo diferencial e o sistema de detalhes, o valor das diferenças e das pequenas coisas, o detalhamento das questões sociais, políticas e econômicas, a globalização das atividades artísticas, esportivas e recreativas, a consciência ambiental, o respeito à natureza e a responsabilidade ecológica, a superação de limites, preconceitos e superstições, a abertura a novas possibilidades, a renovação interior e exterior, a libertação de prisões ideológicas, a ultrapassagem de barreiras morais e religiosas, a transcendência de obstáculos ao conhecimento e às reflexões do pensamento, a tendência do novo e suas novidades histórico-temporais, os movimentos de trabalhadores e associação de moradores, a comunhão e a participação popular das sociedades locais, regionais e globais, o crescimento dos sindicatos e a luta das comunidades por melhores condições de vida, a consciência dos deveres e a luta por seus direitos...
Essas são as características principais da problemática latino-americana que será solucionada com o advento de um crescimento com estabilidade, de um desenvolvimento com sustentabilidade, de um progresso com ordem e de uma evolução biológica, psicológica e sociológica com suas propriedades específicas e com seus caracteres próprios porque se trata de uma região com detalhes diferenciais embora sua conexão globalizada com o mundo inteiro se faça necessária.
- Venezuela (Hugo Chaves)
- Colômbia (FARC)
Ingrid Betancourt
Passado difícil e futuro promissor
Mulher colombiana e cidadã francesa, Ingrid Betancourt, sequestrada e prisioneira das FARC(Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) durante vários anos, onde adoeceu e viveu em estado de conflito permanente, foi libertada dias atrás juntamente com outros reféns, registrando desde então em sua vida de compromissos social e político um histórico triste e angustiante, sofrido e doloroso, que certamente lhe servirá como fonte de projetos futuros, como por exemplo o de assumir funções de liderança nacional e internacional em campanhas por libertação não só dos atuais prisioneiros das FARC que ainda restam como também presidir movimentos de soltura e liberação dos então presos por regimes terroristas e totalitários, escravos de guerrilhas rurais e urbanas, manipulados e explorados por ideologias marginalizadoras e excluidoras, monopolizados pelos governos autoritários e ditatoriais existentes em vários países, enfim, atuar em defesa dos direitos humanos e garantir condições de liberdade para aqueles homens e mulheres submetidos aos caprichos de ideologias e interesses de partidos, sujeitos às suas intenções violentas e maldosas, como ela o foi até recentemente.
Um grande futuro espera por Ingrid Betancourt.
Porque ela é uma mulher guerreira, batalhadora das causas sociais e políticas, referência de luta contra a exclusão e a marginalização social de sua gente, mãe de família combatente, zeladora da cultura do bem e da paz, política de alma corajosa, mediadora contrária à mentalidade de violência, crueldade e agressividade, intercessora junto aos líderes mundiais em prol da justiça social e do intercâmbio cultural, modelo de boas virtudes éticas, exemplo de advogada dos sem vez e sem voz, esperança dos pobres e menos favorecidos, uma voz gritante e clamorosa dentro da Colômbia e da América Latina, na França, na Europa e no mundo inteiro, quando de fato poderá exercer seu papel de líder intercontinental em favor dos que vivem à margem da vida, escravos de guerrilhas e de terroristas, prisioneiros de ideologias egocentristas que desprezam o bem pessoal e social, a fraternidade e a solidariedade.
Com efeito, uma grande expectativa de novos tempos de liberdade e felicidade se abriu para o mundo inteiro a partir da libertação de Ingrid Betancourt e seus companheiros então reféns das FARC.
Sim, novos tempos de atitudes amigas, fraternas e solidárias, generosamente interativas e compartilhadas entre todos os seus adeptos e seguidores, que nela encontram uma força energética propiciadora de ambientes de paz e justiça para toda a humanidade.
Isso porque Ingrid Betancourt é, como disse, uma referência mundial, na América e na União Européia, de luta pelos direitos humanos, os direitos políticos e civis, os direitos sociais e econômicos de seu povo, os direitos naturais e culturais emergentes que coincidem com o desejo emancipador das sociedades humanas locais, regionais e globais, reais e atuais, temporais e históricas, que possa garantir seu acesso e ingresso em novos momentos e situações de bem-estar individual e coletivo, pessoal e social, cujas consequências serão realmente o convívio com a paz e a solidariedade entre os povos, a fraternidade universal proporcionada pois pelas nações do mundo inteiro, e a consolidação concreta de uma humanidade mais justa, mais humana, mais livre e mais feliz.
Tal é a esperança de todos.
- Brasil
14º. Prêmio Nacional Assis Chateaubriand de Redação
João Cândido e os Direitos Humanos
João Cândido
(1880-1969)
(Encruzilhada, RGS – São João de Meriti, RJ)
Da Revolta da Chibata à Justiça Social
A Força das idéias, a necessidade de valores e o movimento cotidiano de luta pelos direitos humanos no Brasil, segundo João Cândido Felisberto, em seus 89 anos de vida
O “Almirante Negro” dissera em 1968 que seu movimento de libertação nacional apenas desejava acabar com a Chibata, abolir os maus-tratos, destruir as injustiças sociais cometidas contra os marinheiros do Brasil, seus companheiros de trabalho, de jornada e de caminhada pelos mares brasileiros.
Em seu contexto histórico, séc.XIX-XX, carregado de inverdades e desrespeito aos direitos humanos, pleno de irresponsabilidades governamentais e descompromissos com o povo brasileiro, cheio de aberrações sociais, políticas e econômicas, João Cândido Felisberto travou um duelo incessante contra as autoridades da Marinha e do Estado Brasileiros, entrou em conflito constante com os interesses autoritários e as ideologias escravagistas de seus conterrâneos, fugindo pois, quando possível, de suas manipulações psicológicas, de seu aprisionamento ideológico e do monopólio centralizador de intenções defendidas pelo governo do ali Presidente Hermes da Fonseca, que, pressionado socialmente e pela opinião pública, e pelos movimentos populares e trabalhistas daquele momento controverso cujo ambiente respirava dor e violência, maldade e injustiça, revolta e sofrimento, cedeu à maioria das reivindicações dos marinheiros-trabalhadores, tais como o aumento de seus salários, a concessão de anistia a muitos patriotas e melhores condições, relações e situações de vida e trabalho, saúde e educação para os grupos e indivíduos, comunidades e sociedades locais e regionais então necessitadas de ajuda e solidariedade por parte de todos, sobretudo das autoridades do país. Em tal processo renovador de culturas e libertador de mentalidades que durou até o fim de seus dias, em 1969, João Cândido realmente sofreu e trabalhou bastante, foi preso diversas vezes, expulso da Marinha do Brasil, perseguido politicamente, em uma época relativamente contrária à luta dos direitos humanos, adversa aos interesses dos trabalhadores e verdadeiramente negativa e pessimista em referência aos marinheiros brasileiros, escravos agora do poder constituido, prisioneiros de uma legislação que não os apoiava e dependentes da boa-vontade do executivo, legislativo e judiciário, únicos capazes de lhes proporcionar de verdade a garantia de seus direitos, o sustento de suas carências e necessidades e a defesa justa de seus desejos trabalhistas de reivindicação social. De fato, o advogado dos pobres, o defensor dos marinheiros, o lutador em prol dos trabalhadores, o criador e consolidador de idéias e ideais, o renovador de valores éticos e espirituais e o libertador de culturas e mentalidades em favor da luta trabalhista e em benefício dos direitos humanos de seus correligionários, o Coração Negro do povo brasileiro, João Cândido Felisberto, nascera para a batalha do dia a dia, viveu combatendo o bom combate da justiça social e morreu feliz, com a consciência tranquila, porque morreu matando o seu pior inimigo com o qual manteve convívio durante grande tempo de sua vida: matou o chicote e destruiu a chibata, adversários tradicionais, no tempo e na história da nação brasileira, permitindo a nós, hoje, aqui e agora, estarmos livres de tão augusta covardia e de tão cruel ignorância, pobreza moral e miséria espiritual, orquestradas pelo autoritarismo totalitário dos ditadores federais, estaduais e municipais da vida e existência cotidianas da população brasileira até então.
Que São João de Meriti, na Baixada Fluminense, hoje, neste momento, com os filhos e as mulheres de João Cândido, se é que ainda se encontram no meio de nós, façam festa e celebrem a grandeza de um ilustre brasileiro, vencedor do chicote da maldade e ganhador da chibata da ruindade, destruidor da cultura da violência e construidor de uma nova mentalidade social e existencial onde reina o bem e a paz, o amor e a vida, o direito e a justiça, a fraternidade e a solidariedade, até as circunstâncias atuais.
Que Deus, o Senhor, abençôe João Cândido e João de Meriti, palcos de uma jornada acabada em defesa da justiça, dando-lhes agora no Céu da Eternidade o Prêmio Eterno por suas caminhadas de direito e de respeito e de liberdade com responsabilidade em benefício do Brasil e de toda a humanidade.
Democracia - A Política
do Direito com Respeito,
da Ordem com Justiça, e da
Liberdade com Responsabilidade
Em 1980, no Brasil, a Abertura Política propiciada pelo então presidente brasileiro João Figueiredo definiu bem e de maneira razoável o sentido da Democracia em nosso território. Abertura tal com sinônimo de extinção de censuras e ausência de privilégios, pluralidade de liberdades e possibilidade de oportunidades para todos. De fato, o ideal democrático e suas práticas renovadoras das consciências e libertadoras das experiências humanas, naturais e culturais, reflete uma nova visão que se tem da realidade e uma nova interpretação dos fatos e fenômenos do dia a dia, olhando pois os acontecimentos temporais e históricos, reais e atuais, com uma outra perspectiva social, política e econômica, o que resulta em favores e benefícios para o conjunto da sociedade, que a partir de agora cresce com estabilidade, evolui com sustentabilidade, progride material e espiritualmente, e se desenvolve com otimismo e pensamento positivo, de bem com a vida, aumentando seu astral continuamente e elevando sua auto-estima permanentemente, beijando e abraçando a cultura do bem e da paz e uma mentalidade de não-violência, sem exclusão e sem marginalização social. Assim, constrói-se e não se destrói, condiciona-se uma filosofia de vida baseada na amizade e na generosidade, na fraternidade e na solidariedade, na emergência social e cultural, na emancipação política e ideológica, no crescimento econômico e financeiro, em uma consciência diferente de valores e virtudes éticas e espirituais muito altas, grandemente elevadas e excelentemente aprovadas por todos os grupos e pessoas que configuram os sistemas e as estruturas sociais, institucionais, organizacionais e democráticas. Logo, na democracia, como se observa, o direito deve caminhar com o respeito, a ordem deve andar com a justiça, a liberdade deve conviver com a responsabilidade, o bem e a paz devem se abraçar, e o amor e a vida devem se amar e se beijar. Consequentemente, saúde e felicidade para todos. Tal deve ser a democracia.
7 de Setembro
(1822-2008)
Independência do Brasil
186 anos
Somos independentes ou interdependentes ???
Diante do atual fenômeno universal da globalização no seio da humanidade, aqui e agora, observa-se que conceitos tradicionais como independência, autonomia, soberania, patriotismo, nacionalismo, autosuficiência, e outros mais, não identificam mais a realidade de hoje vivida pelos países e nações do mundo inteiro, desenvolvidos, emergentes e em desenvolvimento, inclusive o Brasil, visto que a natureza e o universo criados por Deus, o Senhor, estão no momento presente da história humana cada vez mais e melhor interdependentes, e não independentes, ou seja, dependemos uns dos outros, não somos ilhas, precisamos e temos necessidade uns dos outros, o que revela nossa real e atual, histórica e temporal, local, regional e global, disponibilidade de cooperação, interação e compartilhamento de idéias, valores e vivências, nossa mútua integração e recíproco intercâmbio social, cultural e ambiental, político e econômico, científico e tecnológico, artístico e religioso, moral e filosófico, recreativo e esportivo, com interdependência de pensamentos orquestrados, conhecimentos adquiridos, sentimentos repartidos e comportamentos distribuidos por todas as esferas da sociedade, causando-nos progresso material e espiritual, evolução física e mental, desenvolvimento de nossa saúde pessoal e bem-estar coletivo, crescendo assim para frente e para o alto, vertical e horizontalmente, para a esquerda e para a direita, para cima e para baixo, para frente e para trás, emergindo socialmente e emancipando-nos politicamente, ligados e unidos aos destinos do meio-ambiente, da ecologia e do ecossistema, de tal forma que “globalizar” é a palavra da moda, termo com o qual se reflete a nossa verdadeira identidade global, nosso caráter interativo e compartilhador dos mesmos interesses em jogo, nossa personalidade original sempre atual que é o fato de sermos interdependentes, e não independentes, pois realmente dependemos uns dos outros, nossos desejos se concretizam e nossas necessidades se satisfazem quando estamos diante de condições humanas e naturais que descobrem nosso estado de grupo, de família e de comunidade, ainda que se possa manter a nossa identidade individual característica. Com efeito, nosso processo dinâmico de globalização mundial nos oferece hoje um ambiente cultural de onde se constrói uma outra, nova e diferente mentalidade aberta, renovadora de tendências e libertadora de possibilidades. Sim, verdadeiramente, temos no meio de nós uma cultura intercultural, uma mentalidade de globalidades interativas, integradas e compartilhadas, um ambiente diverso cujo contexto histórico nos apresenta uma realidade atual mais dinâmica, em movimento permanente de superação de seus limites, em processo construidor de símbolos e imagens, idéias e valores, intenções e interesses, práticas e vivências, que o compromisso responsável e respeitoso do homem e da mulher nos aponta e nos direciona para os conceitos do bem e da paz, do amor e da vida, com uma outra, nova e diferente visão da realidade e interpretação dos seres e das coisas, capaz de nos proporcionar de fato uma alto-estima elevada, pensamento positivo e otimista, maior liberdade de opções e alternativas, oportunidades e desafios, e grande felicidade mental, corporal e espiritual, que confirma o ditador popular: “somos felizes quando fazemos os outros felizes”. Que Deus, o Senhor, seja o nosso Guia Psicológico, orientador constante de nossa caminhada sobre a Terra.
Lulismo,
Uma Política Alternativa ?
No cenário político brasileiro atual, aqui e agora, tem se destacado uma filosofia de vida regrada por pensamentos inovadores, sentimentos cordiais, fraternos e solidários e comportamentos que manifestam luta, esforço e empenho em favor dos trabalhadores do Brasil, da América Latina e do mundo inteiro.
É o chamado Lulismo.
Centralizado no Presidente da República do Brasil Luís Inácio Lula da Silva, e em seu partido o PT, o Lulismo criou um ambiente diferente de justiça social e libertação nacional em terras brasileiras, uma nova cultura social, política e trabalhista, um clima de esperança no meio da realidade cotidiana do povo brasileiro, que encontra em Lula um grande Advogado dos pobres e menos favorecidos e Defensor dos lutadores e trabalhadores do mundo todo, um bom Articulador da convergência político-partidária, um ótimo Negociador dos problemas nacionais e internacionais, um Promotor de alianças entre grupos e partidos diferentes e divergentes, um Manipulador de opinião cujo discurso revela sua preferência pelo ponto de vista pessoal, uma visão de mundo e de realidade mais personalizada e individualizada, um olhar sobre os acontecimentos sempre crítico e dialético ao mesmo tempo, uma interpretação sobre os seres e as coisas conforme aos desejos das minorias(negros, índios, homossexuais, mulheres, microempresários), à força dos sindicatos, aos direitos das associações de moradores e trabalhadores locais, regionais e globais, um Sonhador e Realista simultâneo que projeta o futuro do Brasil com base na infra-estrutura social, política, econômica e cultural existente em nosso país de hoje, um Investidor Social e um Alto Empreendedor do crescimento de empresas nacionais tais como o Correios, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, a Petrobrás(futura exploração da camada de pré-sal no litoral brasileiro) e a Companhia Vale do Rio Doce, o Inventor do PAC(Programa de Aceleração do Crescimento), do Fome Zero, do Bolsa-Família, da constante valorização do salário mínimo, do revigoramento do INSS, de uma nova política de aposentadoria para pensionistas e aposentados desse mesmo INSS, da política crescente de alta dos juros do mercado, do controle permanente da inflação, de uma nova política econômica orçamentária onde o trabalho vale mais que o capital, a pessoa humana tem seus direitos a serem defendidos e preservados, buscando sempre recuperar o poder de compra do brasileiro, resgatando sua cidadania e seus direitos políticos e civis, Genitor de projetos de lei e de medidas provisórias que visam sempre a saúde e o bem-estar da sociedade brasileira, Gerador de reformas tributárias, políticas, jurídicas, sociais, culturais, econômicas e orçamentárias, Criador de boas tendências e novas possibilidades para os pobres e trabalhadores brasileiros, sejam eles ou elas jovens, pais ou mães de família, aposentados e pensionistas, ativos e inativos, Produtor de bons e novos horizontes para os velhinhos da Terceira Idade com o Estatuto do Idoso, o Estatuto da Criança e do Adolescente, o incremento da Juventude Universitária oferecendo créditos e benefícios à UNE, às UEEs, ao Ensino Médio e Fundamental,
criando o PDE(Plano Nacional de Educação), o IDEB(Índice de Desenvolvimento do Ensino Básico), o ENEM(Exame Nacional do Ensino Médio), incentivando as Faculdades e Universidades, os Centros de Pesquisa Científica e Tecnológica, o CAPES e o CNPq, dando mais verbas para a Saúde e a Educação, gigantesco Líder e Estadista junto às comunidades internacionais das Américas do Sul e do Norte, da União Européia, da Ásia e da África, levando os interesses brasileiros ao diálogo MERCOSUL, ONU e UNESCO, OMC, negociando o etanol e os bio-combustíveis com George Bush dos Estados Unidos, visitando os BRIC(Rússia, Índia e China) estabelecendo então relações e intercâmbios culturais e conômicos, políticos e sociais, científicos e tecnológicos, animando permanentemente a Rodade de Doha e o bom relacionamento entre os países ricos e pobres, emergentes e desenvolvidos, pedindo mais ajuda aos famintos, pobres e miseráveis da Ásia e da África e do mundo inteiro, respeitando a Soberania e Autonomia de cada Nação, mostrando a importância da mútua ajuda, interdependência de povos e culturas, recíproca necessidade de interação e desenvolvimento de novas oportunidades de emprego e trabalho, novas capacidades de gerenciamento das políticas públicas nacionais e mundiais, novas possibilidades de compartilhamento de idéias e conhecimentos, vivências e experiências entre os indivíduos, grupos, sociedades e comunidades, enfim, o LULISMO está na cabeça do povo brasileiro, na filosofia de vida de cada trabalhador, no modo de vida de todo cidadão ou cidadã deste país, na imagem do Brasil que todos têm dentro e fora dessa Região Natural Continental que abriga a Amazônia e o Planalto Central, as Serras do Mar e da Mantiqueira, do Chuí ao Oiapoque, a riqueza ambiental, natural e ecológica de todas as suas áreas e territórios do Sul e do Norte, do Sudeste, do Nordeste e do Centro-Oeste, o poder econômico e financeiro de São Paulo, o imenso repertório cultural do Rio de Janeiro, as riquezas agro-pecuárias e minerais de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul, as cheias e as secas do Nordeste, a miscegenação de raças e culturas do Sul do Brasil e do Sudeste em particular com a imigração européia histórica e tradicional e a grande migração dos campos e do interior para as grandes cidades e capitais, a força do real perante o dólar e o euro, o potencial de importações e exportações de produtos, mercadorias e serviços, o carinho e a amizade da população brasileira, e assim por diante.
De fato, o LULISMO, apesar de seus opositores, inimigos e adversários, e falsos amigos, é uma esperança nacional, quem sabe uma porta aberta a novas condições de liberdade e felicidade, alegria e contentamento para os amigos do Brasil, que moram e trabalham ou não aqui e agora, uma nova estrada de possibilidades que possam gerar para todos e cada um dos brasileiros e estrangeiros um novo ambiente de ar puro e de cultura do bem e da paz, do amor e da vida, em que se viva uma nova e boa vida de justiça e fraternidade universal, generosidade e solidariedade entre os povos, de alto astral e auto-estima elevada, de otimismo e pensamento positivo, de juizo e bom-senso, de respeito interpessoal e de responsabilidade social, cultural e ambiental, de ordem com direito e respeito, a partir de que se produza uma outra, boa, nova e diferente sociedade mundial, uma humanidade mais feliz e verdadeiramente livre.
Que Deus, o Senhor, abençôe o LULISMO.
A Lei da Greve
Reflexões positivas e ilustrações otimistas sobre o papel do trabalhador diante de uma greve do sindicato a que pertence, sua função no meio de assembléias e passeatas e a responsabilidade de seu cargo perante a empresa em que trabalha
Em recente greve dos bancários de todo o Brasil, setembro e outubro de 2008, observamos então a dúvida individual e a incerteza coletiva dos funcionários – alguns, não todos – de participar efetivamente da greve da categoria, de assumir um compromisso direito e responsável ao mesmo tempo com a sua própria consciência de pessoa humana e com a sua classe de trabalhadores bancários, todos enfim lutando por melhores salários e investimentos qualificados no setor, e ainda por boas e razoáveis condições de vida e trabalho em seu meio empregatício, buscando pois favores e benefícios em forma de auxílios-moradia e auxílios-alimentos mais realistas, auxílios-desemprego e auxílios-aposentadoria tendo em vista as carências, urgências e emergências físicas, mentais e espirituais presentes e futuras dos trabalhadores, auxílios-transporte e auxílios-refeição mais conscientes e de acordo com as atuais necessidades da categoria, bem como auxílios-saúde e auxílios-educação mais realistas e racionais em conformidade com a situação vigente, existente e insistente nas famílias dos empregados cujos banqueiros deveriam bancar e sustentar os desejos emergentes de uma classe que vem lhes proporcionando ao longo desses últimos anos grandes lucros, gigantescos créditos de investimento e altos beneplácitos em quase todas as áreas de funcionamento e exercício bancários.
Diante de uma greve, o trabalhador deve pensar antes e realizar depois.
Refletir antecipadamente e só depois tomar a decisão acertada ou fazer a opção mais de acordo com seu bom-senso natural, racional e consciente, procurando ser realista em suas sentenças e nas decisões empreendidas.
Portanto, o primeiro passo perante uma greve de trabalhadores é o bom uso do juizo e uma atitude de bom-senso diante das decisões a serem tomadas.
Depois, olhar a realidade a sua volta, o sustento de sua família, a necessidade do emprego, as condições de trabalho na empresa, a boa remuneração salarial, os benefícios que o cargo e a função oferecem, a concorrência e a competição entre empresas e os funcionários com os quais então mantém contato e se relaciona diariamente, sua satisfação vocacional e sua realização profissional, suas necessidades materiais do presente e seus desejos culturais do futuro, sua especialização em sua área de trabalho, seu crescimento e estabilidade no emprego, sua ascensão funcional e seu aperfeiçoamento no cargo que executa, enfim, considerar os lucros, os favores, os créditos e os benefícios existentes ou não no emprego que assume cotidianamente dentro da empresa em que trabalha.
A seguir, refletir sobre seus projetos de vida nesse momento, seus desejos, sonhos e esperanças a serem concretizados presente e futuramente.
Em quarto lugar, visualizar as possibilidades a que quer chegar uma greve, se boas então vamos abraçá-las, mas se ruins devemos rejeitá-las.
Enfim, o trabalhador precisa ser inteligente nessa hora.
Considerar as boas qualidades de uma greve e os maus resultados que podem ocorrer.
Decidir, logo, em função da sua própria qualidade de vida, de seu crescimento interior e dos benefícios gerais ou parciais para os seus colegas de classe e de trabalho.
Fazendo essas opções, acima descritas, tenho certeza que o trabalhador sairá bem de uma greve, saberá conviver com seus problemas e dificuldades, e aproveitar bem as oportunidades de progresso que ela lhe oferece, procurando então alternativas que lhe agradam, satisfazem e realizam.
Em uma greve, podemos crescer ou não.
Que as boas opções de uma greve possam resultar em benefícios para todos os trabalhadores.
Tal o sentido positivo de uma greve.
Que Deus nos ajude.
. Belo Horizonte
1. Célio de Castro,
em favor da justiça social
Com a morte do ex-prefeito de Belo Horizonte, Minas Gerais, Célio de Castro, recentemente, surgiu um vácuo existencial na atual sociedade brasileira que nele encontrava um grande defensor da justiça social, amigo dos pobres e menos favorecidos, aliado dos sem voz e sem vez, advogado do direito e da verdade, lutador das causas fraternas e solidárias que devem fundamentar o comportamento humano, incansável trabalhador em prol de boas e melhores condições, relações e situações de vida e trabalho, saúde e educação, para o povo mineiro e brasileiro, batalhador permanente em favor da emergência social e emancipação política do nosso povo, combatente popular que trouxe benefícios à construção e consolidação em bases municipais, estaduais e federais, dos direitos naturais dos trabalhadoras, buscando então melhorias na sua folha salarial, nas suas dignas condições e ambientes de emprego e trabalho, na diminuição do desemprego e da inflação, na qualidade vocacional e profissional dos agentes de trabalho, na eliminação crescente da miséria e da pobreza, na geração de uma legislação nacional mais igualitária, respeitável e responsável, na busca de circunstâncias favoráveis à cultura da liberdade e à mentalidade criadora de felicidade, na excelência ética e espiritual da sociedade, incentivando entre todos e cada um a abertura, a renovação e a libertação de suas prisões ideológicas e de suas escravidões psicológicas, enfim, um verdadeiro político lutador por mais saúde e maior bem-estar para a população brasileira. De fato, Célio de Castro transformou então sua vida, no período de sua militância municipal, em uma fonte de novas possibilidades para a sua gente de Minas Gerais, que assim encontrou as portas abertas para o crescimento interior e exterior, o seu progresso material e espiritual, a sua evolução física e mental, e o seu desenvolvimento humano, natural e cultural nas áreas do conhecimento, da ética, da política e da espiritualidade. Por isso, agradeço a Deus por Célio de Castro, homem de virtudes comportamentais que ajudou bastante no fortalecimento das bases fundamentais sociais, políticas e econômicas de Minas Gerais, presentes até hoje.
. Rio de Janeiro
Pensamento e Realidade
Há tempos atrás, um assalto em Copacabana, no Rio de Janeiro, deixou os moradores, trabalhadores, amigos, conhecidos e transeuntes da Rua Hilário de Gouveia bastante tensos, tristes e amedrontados.
Uma mulher, turista inglesa, com seus 65 anos, que visitava a Cidade não tão maravilhosa, foi parada naquela rua às 6 horas da tarde, no meio da multidão que por lá circulava. O ladrão pediu-lhe a bolsa com um revólver 38 na mão direita. Ela sem mais nem menos entregou-lhe tudo, cartões de crédito, talões de cheque, dinheiro e documentos. E o bandido foi embora, e sumiu no meio do povo que os rodeava. Essa senhora de idade, assustada e medrosa, contou-nos apavorada, totalmente fora de si, dias mais tarde, o fato ocorrido naquele momento. Do seu relato confuso e complicado, cheguei a uma conclusão juntamente com ela: o pensamento dói e assusta mais que a realidade. A Idéia do assalto, ou a possibilidade de ser roubada e assaltada naquela área de Copacabana, causava-lhe mais medo, pavor e insegurança do que a própria realidade do furto, que lhe acontecera ali momentos antes. De fato, a dor de cabeça dói mais que a realidade. A Notícia ou a reportagem sobre o fato ocorrido assusta muito mais que a própria realidade do fato efetivado. Sim, realmente, dentro de nós a insegurança é maior, a dor e o susto são piores, o medo e a instabilidade são mais graves e mais alarmantes, o pânico e o pesadelo até nos adoecem. É verdade. O Pensamento dói mais que a realidade. A Idéia do acontecimento nos assusta e nos amedronta bem mais que a realidade do fato. Temos mais medo da notícia do que da realidade. Por isso, cuide de sua cabeça. A Saúde está em uma cabeça boa, com ótimas idéias, valores e virtudes. Deixe a idéia de Deus fazer parte de você.
Milícias, traficantes e marginais
Poder Paralelo
A Força da Violência
O Reino do Mal e da Morte
O que fazer ?
Nesses últimos tempos, observa-se como cresceu e evoluiu a violência no meio de nós.
Parece intolerável, insustentável e irreversível a situação aqui e agora na Cidade dolorosa do Rio de Janeiro com o império do tráfico de drogas controlando e monitorando o comportamento da sociedade carioca, com o reino das milícias a pretexto de oferecer segurança e estabilidade explorando e manipulando o dia a dia de morros e favelas, comunidades carentes e desfavorecidas, lucrando com serviços de oferta de gás e transporte solidário para os seus moradores e trabalhadores, e também a república dos marginais, enlouquecidos e fora de si, ausentes da realidade, inconscientes e irracionais, verdadeiros doentes mentais, praticando furtos, roubos e assaltos, sequestros-relâmpagos e assaltos a bancos, violentando e estuprando jovens mulheres, exercendo a pedofilia, a prostituição e o homossexualismo, fumando maconha e cheirando cocaína, comercializando crack, morfina e ecstasy, disseminando má vontade e mau-estar entre as pessoas, espalhando a luta de classes, divulgando a divisão, a exclusão e a marginalização social, propagando o suborno, a ilegalidade, a pirataria e a corrupção moral e política, existencial e espiritual, contra os quais levantam-se o Poder Federal, Estadual e Municipal, as forças de segurança nacional, a PM, a polícia civil e federal, o Ministério Público, os Poderes Judiciário, Legislativo e Executivo, as instituições sociais e a Constituição Federal, a Legislação civil, penal, familiar, trabalhista e financeira, as CPIs do Congresso Nacional e as Comissões de Ética do Senado Federal e das Câmaras de Deputados de Brasília, os vereadores e prefeitos municipais, os Governos estaduais e o Presidente da República do Brasil Luís Inácio Lula da Silva.
Forças contrárias se chocam.
Poderes paralelos se contradizem.
O Bem e o Mal duelam em pânico e assustadoramente.
Entre eles, não há diálogo, não há contrato de união, não existem possibilidades de negociação ou de acordos totais ou parciais, não ocorrem interesses mutuamente amigáveis e favoráveis um ao outro, não há sintonias nem unidades nem harmonias, não acontecem concórdias ou convergências de posturas, de intenções e consciências, pois os valores são diversos, os desejos são diferentes, as vontades são variadas, são outros os compromissos assumidos bem como suas liberdades contrárias e responsabilidades adversas.
Deus e o diabo na Terra.
O que fazer ?
Cabe a nós que optamos por Deus em nossas vidas, continuar fazendo o bem e vivendo em paz, amando a vida e praticando o amor, vivendo uma existência cotidiana baseada no respeito e no direito, na ordem e na justiça, na liberdade e na responsabilidade, no otimismo e no pensamento positivo, no alto astral e na auto-estima elevada, no amor amigo e generoso, fraterno e solidário, sorrindo sempre para as pessoas mesmo na tristeza, alegrando os tristes e angustiados, animando os desanimados, motivando os deprimidos e incentivando os doentes e sofredores.
Recomeçar sempre a nossa caminhada em favor do bem e da paz.
Acreditar em Deus e confiar no Senhor.
Criar amigos.
Amar as mulheres.
Respeitar os mais velhos.
Valorizar as crianças, os garotos e os meninos.
Entusiasmar-se com os jovens.
Ajudar os pobres.
Construir e não destruir.
Progredir material e espiritualmente.
Evoluir física e mentalmente.
Crescer econômica e financeiramente.
Emergir social, cultural e ambientalmente.
Emancipar-se ética e politicamente.
Desenvolver-se em todos os sentidos aproveitando sempre as oportunidades que a vida nos oferece e as alternativas geradoras de saúde pessoal e bem-estar coletivo para toda a sociedade da qual participamos e com a qual comungamos diariamente neste mundo em que vivemos, seja na rua ou no supermercado, na família e no trabalho, na escola e no hospital, no comércio, na indústria e nas empresas onde estamos empregados ganhando o nosso salário necessário e o pão nosso de cada dia.
Esse é o caminho certo.
A Estrada feliz que nos salvará dessa atual e real cultura da violência cuja mentalidade aponta sempre para o mal e a morte.
Que Deus, o Senhor, nos ajude a fazer a melhor escolha e procurar a melhor alternativa.
Eu optei pelo bem e a paz que vêm do Senhor nosso Deus.
E você ?
Qual a sua opção ?
Qual a sua alternativa de caminhada ?
1. João Hélio – Um Menino de Paz
No último dia 7 de fevereiro de 2008, fez 1 ano da morte do menino João Hélio, de 7 anos, que morreu nas ruas de Oswaldo Cruz, zona norte do Rio de Janeiro, preso, pendurado e arrastado por um automóvel ao longo de 7 Km, gritando socorro, pedindo ajuda, necessitando de alguém que lhe estendesse a mão, e o salvasse daqueles bandidos que com o carro o prendiam, penduravam e arrastavam pelas ruas violentas do Rio de Janeiro.
Todavia, ninguém conseguiu ajudar o menino.
E ele morreu como um Mártir da Vida.
Pois era um Menino de Paz, que amava a vida e só gostava de viver, mais nada.
Um Menino de Paz, amigo da mãe e da família.
Um Garoto do Bem, que não gostava de maldade nem de violência.
Uma Criança Feliz, de apenas 7 anos, que tinha muitos amigos.
E João Hélio morreu.
Mais uma vítima da violência que assusta o Rio, causando medo nas pessoas, produzindo mal-estar e insegurança, dor e insatisfação, sofrimento e angústia, dentro da realidade das ruas cariocas, palco dos gritos e do sangue de João Hélio, e de tantos Mártires da Vida, que, como João Hélio, sofreram as consequências da marginalidade e da bandidagem, da cultura da morte e da violência, do mal-estar generalizado que oprime, deprime e reprime o Povo do Rio de Janeiro.
O Sangue e os gritos de João Hélio continuam nas ruas gritantes e sangrentas de Oswaldo Cruz.
E ele doeu, sofreu e morreu, sacrificado e arrastado como um Mártir da Vida, preso no carro e pendurado no cinto de segurança do automóvel.
Um menino vítima da ignorância de alguns,
da omissão de muitos,
da indiferença da maioria.
Um menino de paz.
Um menino Jesus da vida, quem sabe.
Um menino bom que só fazia o bem.
Um menino amante da vida que só gostava de viver.
Um menino, um garoto, uma criança...
Ninguém teve pena dele.
Ninguém socorreu ele.
Ninguém ajudou ele.
E eu, e agora,
o que eu faço agora ???
Será que Deus existe ???
Mas a vida é tão feia assim ???
Os homens são tão ruins a esse ponto ???
E o povo, onde está ???
Onde estão os direitos humanos ???
Onde estão os salvadores da pátria ???
Onde estão os messias da vida ???
Mais um menino morreu.
Morreu mais uma criança, diminuiu a esperança.
Mais um garoto bonito partiu para nunca mais voltar.
Seu nome ? Menino Jesus!
2. Isabella, uma
realidade sem sonhos
Isabella morreu.
A Morte é uma realidade sem sonhos.
Hoje, 18 de abril de 2008, Sexta-feira, Isabella completaria 6 anos de idade.
Sua morte chocou, abalou e estremeceu São Paulo e o Brasil inteiro.
Quem matou Isabella ?
Por que mataram a esperança em forma de criança ?
Quais os motivos que fizeram essa garota cair do 6.andar de um edifício paulista e se arrebentar no solo sem pena, na rua cruel, na terra sem ninguém ?
Até agora, muita especulação, várias hipóteses, diferentes opiniões.
Os fatos concretos que levaram a esse crime ou não, a esse homicídio ou não, ninguém até o momento os conhece.
Todavia, a realidade é sempre única, mas as interpretações são diversas.
A realidade é a morte de Isabella.
A morte de uma criança em forma de esperança.
Menos uma vida no meio de nós.
Mais violência, crueldade e agressividade ao nosso redor.
Até quando ?
Deus morreu mais uma vez.
Morreu a bonança, o bem e a paz.
Morreu o amor e a vida.
Morreu o sonho, um projeto de vida, um desejo de viver.
Morreu o amor necessário, um gênio quem sabe.
Morreu a animação de uma menina, o entusiasmo de uma garota, o sonho de uma criança.
Morreu a paz em pessoa.
Morreu o bem que ia ser feito.
Morreu a luz que talvez fosse se realizar.
Quem sabe Isabella seria no futuro uma rosa vermelha perfumando as avenidas de São Paulo ou um pássaro azul cantando uma bela melodia para todos os brasileiros.
Quem sabe Isabella iluminaria as noites escuras das ruas da capital paulista.
Quem sabe seria a bondade de Deus no meio de todos e cada um de nós.
Isabella, porém, viajou para a eternidade.
Mergulhou no eterno.
Possivelmente realizará eternamente nos tempos infinitos e nos lugares da eternidade o que não conseguiu fazer aqui na Terra.
Isabella, uma realidade eterna agora sem os sonhos terrestres contudo vivendo já a esperança sem fim da Casa de Deus.
Peço a Deus, o Senhor, que ajude Isabella a ser feliz no céu.
Porque na Terra os homens se esqueceram de Deus e mataram uma vida pequena, um amor bonito, uma luz presente, uma paz concreta, um bem realizado.
Que Isabella me escute.
Santa Isabella, pede ao Senhor Deus por nós, os sem pena da Terra, os marginais da vida, os violentos do mundo, os cruéis do universo, os agressivos da natureza.
Descanse em paz.
3. Células-Tronco Embrionárias
Uma Questão Filosófica
O Embrião humano, resultado do encontro sexual do óvulo da mulher com o espermatozóide do homem, é uma vida que surge, com identidade própria e dignidade pessoal, uma pessoa com consciência vital , potencialmente adquirida e que se atualizará de acordo com o nascimento, crescimento e desenvolvimento desse novo corpo material e espiritual, humanamente produzido, dentro de suas dimensões biológicas, psicológicas e sociológicas, seu caráter ético e moral, sua dependência familiar, social e coletiva, sua unidade física, mental e espiritual.
Tal é a ordem da vida, a disciplina da razão e a organização do conhecimento, historicamente obtidos até os dias de hoje no interior da sociedade humana, natural e culturalmente estabelecida neste mundo real e cotidiano onde estamos inseridos.
Desde então, diante da compreensão sensata, racional e consciente desta realidade viva presente e insistente no meio de nós, cabe a nós o uso do bom-senso e do juizo reto, do respeito pessoal e da responsabilidade social, quando desejamos avaliar os resultados e consequências de outras teorias e diversas ideologias ou diferentes interpretações desta realidade viva cuja seriedade, respeito e responsabilidade ultrapassam os limites mesmos da natureza humana, criada por Deus, o Senhor, e que neste momento, aqui e agora, em solo brasileiro, é questionada, contrariada, posta em dúvida, ceticamente contestada por diversas correntes científicas e diferentes grupos de cientistas, que, na verdade, se contrapõem uns aos outros, com teses, hipóteses e experiências que em nome do progresso da ciência se contradizem de fato umas às outras.
Temos, então, portanto, além da degradação moral e ética que impera em nossas sociedades humanas locais, regionais e globais, diferentes pontos de vista, ou diversas interpretações da realidade, apresentados pelos doutores da ciência e senhores da biogenética, dando origem a uma polêmica social, conflitos de interesse, intenções obscuras e escondidas, manipulação da opinião pública, desvios e aberrações de números de dados estatísticos, exploração da imprensa e dos meios de comunicação social, tendo em vista garantir e defender idéias e ideologias que certamente negam e contrariam a cultura do amor e da vida, a prática do bem e a vivência da paz, o desejo de justiça, a fidelidade à verdade e o respeito ao direito.
Por conseguinte, assistimos a uma total falta de respeito à vida humana e completa ausência de responsabilidade pessoal, social e ambiental, conforme observamos nas informações chegadas a nós através dos instrumentos de comunicação e das ferramentas da língua, da linguagem e das palavras, e dos discursos críticos, polêmicos e dialéticos que presenciamos neste exato momento.
Todos aguardamos a decisão necessária e a sentença final dos 11 ministros, juizes e desembargadores do STF – Supremo Tribunal Federal.
No entanto, mais importante do que isso, é a consciência de cada um, seu respeito à vida e à vida humana, e sua responsabilidade ética e moral.
Que Deus, o Senhor, nos ajude a escolher o bom e melhor caminho.
4. Terrorismo
A Cultura da Violência
As FARCs(Colômbia), a AL-QAEDA de Bin Laden(Paquistão/Afganistão), o Hamás(Palestina), o ETA(Espanha), o IRA(Irlanda do Norte) e as Quadrilhas de Traficantes de Drogas do Rio de Janeiro e São Paulo principalmente são grupos terroristas de orientação comunista/anarquista cujo objetivo final de suas ideologias e movimentos armados ou não é propagar a violência, o terror, a confusão e o caos, refletindo assim a postura de seus líderes e correligionários que se identifica com criar uma cultura de esquerda, de morte e violência, de confronto com o poder hierarquica, institucional e constitucionalmente constituído em determinado país, grupo de nações, definidas regiões de alcance mundial que proporcionem a divulgação, propagação e publicação de suas doutrinas e ideologias, de suas práticas guerrilheiras e terroristas, de suas vivências cotidianas desafiadoras do poder socialmente constituido, como se quisessem gerar um novo poder paralelo e marginal, divergente e antitético, contrário e contraditório à sociedade organizada segundo critérios hierárquicos, institucionais e constitucionais, como dissemos.
Tais movimentos terroristas, guerrilheiros, de guerrilha armada, ideologicamente ordenados e doutrinariamente organizados, juntam-se e se unem a todas as formas possíveis de violência, tais como atentados, homicídios, suicídios, lavagem cerebral, sequestros, assaltos a banco, narcotráfico ou tráfico de drogas e entorpecentes(maconha, cocaína, morfina, heroína, LSD, êcstase, crack, alcoolismo, dependência química, etc).
Sua finalidade é dominar, explorar, comandar, dirigir, oprimir, aprisionar e escravizar o mundo inteiro, em nome de suas doutrinas excludentes e práticas ideológicas, encarcerar todas e cada uma das sociedades humanas, espalhando assim a morte e a violência, a prisão e a escravidão, a exclusão e a marginalização, a opressão que escraviza, a depressão que adoece e a repressão que aprisiona.
Têm origem assim a cultura da morte e da violência, a doutrina da maldade e a ideologia da ruindade, que pregam, vivenciam e praticam o caos da escravidão e a solidão da prisão, a cegueira da maldade e a doença da morte, a exclusão social e a marginalização real, oferecendo deste modo a toda a humanidade um presente sombrio e um futuro onde a noite das trevas jamais terá fim.
Que Deus, o Senhor do Bem e Rei da Paz, nos ajude a negar essa situação marginal, contradizer tais circunstâncias de prisão e escravidão, contrariar seus partidos, lideranças e representantes da morte e da violência, criando então o terreno por onde possam passar os caminhos da fraternidade e da solidariedade, da esperança e da generosidade, do amor e da vida, do bem e da paz, do direito e da justiça, da verdade e da liberdade, da saúde e do bem-estar, da felicidade individual e coletiva, pessoal e social.
Na teoria e na prática,
digamos “não” ao terrorismo nacional e internacional, local, regional e global.
5. Liberdade de Expressão,
causas e consequências
A Atual polêmica deste Carnaval do Rio de Janeiro, fevereiro de 2008, referente ao desfile das Escolas de Samba no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, gerada pela negação e proibição feita pela Justiça da apresentação da Alegoria sobre o Holocausto – o massacre dos judeus na segunda guerra mundial – pelo G.R.E.S. Viradouro, abriu publicamente o debate e a discussão sobre a censura à liberdade de expressão, suas causas e consequências, como afirmaram alguns membros da opinião pública envolvidos nesta problemática carnavalesca.
Talvez a confusão criada esteja na ausência de compreensão, de entendimento e de discernimento do problema e seu fluxo de complexidades.
Afinal, o que é liberdade de expressão ?
É a liberdade de se exprimir, de se manifestar, de propagar suas teorias e práticas, de divulgar seu ponto de vista ou sua visão de mundo, ou de tornar público seus desejos e necessidades, seu valores morais e projetos culturais.
Tal livre-arbítrio surge do desejo humano e da necessidade natural de se exprimir ou expressar.
Estas são as causas.
As consequências, todavia, podem ser positivas (quando constróem alguma coisa) ou negativas (quando originam estrago, ofensa, desrespeito e destruição).
Este pois é o conceito de liberdade de expressão.
Creio, porém, que a questão do Holocausto da Viradouro, sugerida pelo carnavalesco Paulo Barros, tem seu ponto central não no ato praticado – ou o desejo de fazê-lo – mas sim na intenção deste ato, a ser concretizado ou não.
Diz o ditador popular que “a maldade está na cabeça das pessoas e não na coisa real”
E outro dito popular:”minha liberdade termina quando começa a liberdade dps outros”..
Em outras palavras, a intencionalidade da consciência que produz o ato ou a atitude praticada ou não é que determina o valor e a validade da liberdade de expressão.
Se a intenção é boa, mantém-se a liberdade de expressão.
Contudo, se a intenção é má ou maldosa, ou visa a destruir, ou desviar, ou corromper alguma coisa, então, acredito eu, acabou a liberdade de expressão.
Deste modo, concluimos que toda e qualquer liberdade de expressão tem de ter uma boa intenção que levará certamente a uma boa ação, construindo sempre positivamente alguma coisa.
O contrário disto deve ser ignorado.
Eu, pessoalmente, acredito que a Escola de Samba Viradouro, de Niterói, não teve má intenção quando decidiu mostrar no Carnaval do Rio o Carro Alegórico sobre o Holocausto dos Judeus.
Entretanto, tal iniciativa não agradou aos judeus israelitas.
De um lado, o da Viradouro, talvez um bom desejo, uma boa ação, uma boa intenção. Ou o contrário, quem sabe.
Por outro lado, o dos Judeus Israelistas, povo vítima do Holocausto, um mau desejo, uma má ação, uma má intenção.
Como foi dito acima: a)”A maldade está na cabeça das pessoas”
b) “Minha liberdade termina quando começa a liberdade dos outros”
A Justiça acertou.
Acredito, porém, que a Viradouro de Paulo Barros não errou.
Ambos, têm suas razões corretas.
Ambos, estão certos.
A Justiça, então, teria que aprovar os dois envolvidos, tanto a Viradouro quanto os Israelitas.
Acredito que assim a Justiça seria mais justa, mais direita e mais verdadeira.
Francisco Hilário Fernandes,
Professor e Pesquisador em Filosofia
Domingo, 3 de Fevereiro de 2008
Rio de Janeiro - Brasil.
6. Rir, Sorrir e Gargalhar
Feliz, Alegre e Contente
Alto-Astral e Auto-estima elevada
Saúde e bem-estar no Carnaval do Rio
O Carnaval de 2008 no Rio de Janeiro manifestou em todos, com todos e para todos os foliões e carnavalescos, palhaços e brincalhões, festeiros e mascarados das comunidades de moradores e trabalhadores da Cidade Maravilhosa o desejo agradável e a necessidade saudável de melhorar suas condições de vida, físicas, mentais e espirituais, através da explosão dos sambas-enredo das escolas de samba do sambódromo da Marquês de Sapucaí, domingo e segunda-feira, os bailes de máscaras e fantasias em diversos clubes cariocas, o movimento contente e irreverente dos blocos e bandas de vários bairros do Rio, as festas e brincadeiras em suas ruas e avenidas, a mobilização popular, social, coletiva e comunitária deste Povo Carioca em todas as partes, cantos e becos, da zona norte à zona sul, passando pelo centro, áreas urbana e suburbana, subúrbios do leste e oeste da Cidade, enfim, um quadro dinâmico de saúde e bem-estar cujo reflexo é a expulsão de todos os medos e frustrações, problemas psicológicos, baixa auto-estima, o astral decaído, moléstias, doenças e enfermidades então contraídas e assumidas, a tristeza da angústia e depressão, a prisão ideológica, a rotina e a tradição de cada dia, a divisão de classes, a exclusão social, a marginalização real, a cultura da violência, maldade e escravidão que impera hoje entre nós. Com efeito, a população carioca queria expulsar seus males, maus desejos, más ações e más intenções que a aprisionavam, escravizavam e deprimiam até então. E o Carnaval chegou trazendo novos sonhos, desejos e esperanças, como se todos e cada um quisessem ao mesmo tempo derrubar suas tristezas, estragar suas más previsões, destruir suas angústias e depressões, seus desvios e aberrações, seus desencantos e perturbações, suas inconstâncias e instabilidades, seus abalos e desvirtuamentos. De fato, era saúde e bem-estar que o Povo Carioca desejava, uma necessidade vital, real, histórica e atual, capaz de criar uma nova mentalidade social, cultural e ambiental, uma nova emancipação política, uma nova emergência popular, um novo crescimento econômico tornando possível o progresso do país, o desenvolvimento da Cidade e a evolução espiritual de seu povo.
Pois então, neste ano de 2008, Carnaval do Rio, o Povo da Cidade sempre Maravilhosa, bela e grandiosa, viu acontecer, uma vez mais e melhor, os fenômenos carnavalescos tais como o Sovaco de Cristo, no Jardim Botânico; a Banda de Ipanema, em Ipanema; o Cordão do Bola Preta, no Centro da Cidade; o Monobloco, em Copacabana; e também na Tijuca a Banda do Largo da Segunda- feira, que todo ano percorre as ruas, praças e avenidas do bairro levando a todos muita festa, animação, entusiasmo, empolgação, motivando todos os tijucanos, na verdade, a explodirem de alegria e felicidade, contentes porque o Carnaval do Rio de fato é uma esperança de melhor estado de saúde individual, social e coletiva para todo o ambiente social, político e econômico vivido até aqui e agora pelo povo carioca e brasileiro. Saúde e bem-estar era o que todos queriam.
Achei bonito, importante e interessante, por exemplo, o desfile da Grande Rio no Sambódromo, defendendo em seu samba-enredo, alegorias e fantasias o Meio-Ambiente, a Consciência Ecológica, o Ecossistema e a biodiversidade da Floresta Amazônica, tocando sobretudo na questão do gás e da energia vitais para o ser humano.
O Estado de alegria e os momentos de felicidade vividos neste momento de folia e contentamento desvelam o desejo de saúde do povo carioca e a necessidade de bem-estar do povo brasileiro.
Realmente a alegria é o nosso melhor remédio, e o riso e o sorriso, como também a gargalhada, como sinônimos de felicidade, mostram para nós do Rio e para todos do Brasil e do mundo inteiro que estes são o nosso melhor médico, o nosso melhor remédio e a nossa melhor terapia diante do estado de violência, o clima de maldade e ruindade, e o ambiente negro de sofrimento, dor e mal-estar experimentados por todos nós cidadãos fluminenses.
Enfim, esse é o segredo do Carnaval.
Esse o sentido da festa e da folia.
Essa a razão da alegria, da felicidade e do contentamento então vividos por todos nós aqui e agora no Rio de Janeiro.
Proporcionar saúde a todos.
Causar bem-estar entre os cidadãos.
É para isso que serve o Carnaval.
Graças a Deus.
7. No Carnaval do Rio,
Maria da Cova e Paulinho do Caixão
Da tristeza para a alegria
Fevereiro de 2008.
Carnaval do Rio de Janeiro.
Sambódromo da Marquês de Sapucaí.
Desfile das Escolas de Samba Cariocas.
Noite de Segunda-feira.
O G.R.E.S. Unidos da Tijuca e sua comunidade de amigos, moradores e trabalhadores do Morro do Borel, na Tijuca, Rua São Miguel esquina com Rua Conde de Bonfim, perto da Estrada Velha da Tijuca que leva até a Cascatinha, a Floresta da Tijuca, então, neste momento, inicia sua apresentação de carnaval para todo o Rio de Janeiro, o Brasil e o mundo inteiro.
No desfile, no meio da comunidade do Borel, lá estão a Porta-Bandeira Maria da Cova e o Mestre-Sala Paulinho do Caixão.
Eles estão ali para expulsar suas tristezas e frustrações, suas angústias e depressões, tentando transformar em alegria e felicidade estes poucos momentos de festa e folia, brincadeira e contentamento, como se quisessem apagar de suas vidas cotidianas um ano inteiro de trabalho, esforço e cansaço no Cemitério do Caju, onde trabalham como coveiros, vivendo diariamente em contato com enterros e velórios, sepulcros e sepulturas, naquele ambiente triste e solitário do tal Cemitério do Caju.
São moradores do Morro do Borel e trabalhadores do Cemitério do Caju.
Por isso desfilam na Unidos da Tijuca.
E aproveitam o carnaval do Rio para aumentar sua auto-estima e elevar o seu astral, porque acreditam que os foliões e carnavalescos, palhaços e mascarados com suas fantasias bonitas, engraçadas e pitorescas, fazem destes 4 dias anuais de alegria a sua maior felicidade e a sua melhor terapia e remédio contra os vícios e más ações, os desvios e aberrações, os erros e as faltas de cada dia, os desvirtuamentos e as más inclinações, os medos e as angústias, as tristezas cotidianas, os males da depressão, a violência diária, a morte e seus efeitos que rondam nossas casas, famílias e trabalhos, e todo o nosso ambiente social por nós vividos a cada momento nesta Cidade nem sempre tão Maravilhosa.
O Carnaval da Unidos da Tijuca é bom, mexe com o povo, anima a sua comunidade, sacode a Sapucaí.
Todos cantam, dançam e sambam, gritando bem alto o samba-enredo da escola.
E Maria da Cova e Paulinho do Caixão brincam e festejam bem animados, empolgados e entusiasmados. Contagiam a todos. Sua tristeza se converte em alegria. Em torno de si todos pulam e gritam, sambando como se estivessem realmente bem felizes, alegres e contentes. Então o riso se torna um alegre sorriso. E o sorriso vira uma contente gargalhada. O Samba evolui. O Povo canta. Todos agradecem. Felicidade
pois é fazer de cada momento uma eternidade. E para eles, sambistas e foliões, estes são momentos eternos, felizes, os quais determinam a elevação de seu quadro de saúde e ben-estar, aumentam seu astral e sua auto-estima, destróem moléstias e enfermidades, curam doenças, desaparecem com os vírus e as bactérias, construindo boas idéias e bons ideais, novos sonhos, desejos e esperanças, abrindo novas possibilidades, superando limites e libertando-se de prisões ideológicas e psicológicas, preconceitos e superstições, ilusões e fantasias.
Eles caem no samba e na real.
A Realidade mostra-se agora mais bonita e mais feliz, mais querida e mais desejosa de se viver, mais animada e empolgada, mais motivada e entusiasmada, com mais incentivo, mais alegre e mais contente.
Então eles agradecem mais uma vez.
Agradecem a Deus a alegria do samba e a felicidade do carnaval.
É a alegria da vida.
A Felicidade de se fazer de cada momento uma eternidade.
Que o Deus do Samba e o Senhor do Carnaval abençôe todos os alegres foliões e os felizes carnavalescos.
E faça dos contentes sambistas Maria da Cova e Paulinho do Caixão, duas pessoas felizes, alegres no trabalho do Cemitério e contentes na moradia do Borel.
Graças ao Carnaval.
Bendito seja Deus para sempre.
8. Dercy Gonçalves
Luz, força e energia
Aos 102 anos, faleceu no último sábado, dia 19 de Julho de 2008, vítima de infecção pulmonar e insuficiência respiratória, a grande humorista e comediante, sempre alegre, feliz e contente, positiva e otimista, de alto astral e auto-estima sempre elevada, Dercy Gonçalves, ativista do meio-ambiente e seguidora das leis da natureza, atriz de teatro, cinema e televisão, carnavalesca e sorridente, rindo e gargalhando com as coisas boas da vida.
Em nome de sua luz, força e energia animava a todos, alegrava as crianças, jovens e adultos, motivava os doentes e sofredores, incentiva os lutadores e trabalhadores, entusiasmava-se com todos aqueles e aquelas que amavam, respeitavam e valorizavam a vida. Adorava a vida e gostava de viver. Sua existência cotidiana abraçava a todos na rua e beijava com alegria seus amores de cada dia. Boa mulher, influente, pública e famosa no mundo inteiro. Seu exemplo de vida contagiava os tristes, deprimidos e desanimados, fazendo-os apostar no presente e projetar o futuro com boa saúde e ótimo bem-estar, progresso material e espiritual, evolução física e mental, crescimento econômico e financeiro, emergência social e emancipação política, desenvolvimento cultural e ambiental. Dercy de fato foi uma referência pessoal para toda a coletividade. Trabalhou incansavelmente pela construção da amizade e da generosidade entre as pessoas, da fraternidade entre os indivíduos e a solidariedade entre os grupos e comunidades com quem se relacionava diariamente.
Mulher forte e de coragem, operária da arte, mestra do teatro, estigma da televisão e ícone do cinema. Dançarina do samba e atleta do carnaval. A todos dava alegria. Com todos se solidariezava. De todos exigia amor à vida. Em todos derramava sua luz que encaminha, sua força que levanta e sua energia que empurra qualquer um para a frente. Sim, realmente Dercy Gonçalves subia os degraus da escadaria da vida sempre olhando para frente em sinal de luta e trabalho, olhando para o alto mostrando a necessidade de se crescer e progredir sempre e olhando também para o chão com o sentido de refletir o desejo de andar sempre dentro da experiência real cotidiana, amar e viver o dia a dia da nossa vida. Essa a lição de vida para nós de Dercy Gonçalves: alegrar-se sempre, sorrir para a vida e ser otimista diante de todos os problemas e dificuldades. Que, hoje, no Céu de Deus, o Senhor da Vida abençôe para sempre aquela que deixou a vida a levar, cantando eternamente nos espaços infinitos da eternidade a música de Zeca Pagodinho: “deixa a vida me levar, vida leva eu, deixa a vida me levar, vida leva eu, deixa a vida me levar, vida leva eu, vou cantando e aprendendo com tudo aquilo que Deus me deu”. Dercy, reza por nós.
9. Gabriela,
uma luz no caminho
Jovem bela, linda Gabriela, há quase 6 anos nos deixou, e partiu para junto de Deus, o Senhor, na Eternidade.
Baleada em um assalto no Metrô de São Francisco Xavier, na Tijuca, Rio de Janeiro, Brasil, ela não resistiu aos tiros e morreu, vítima da maldade dos homens e da violência instaurada nas ruas da Cidade não tão maravilhosa. Até então, mantinha uma vida de sonhos e projetos futuros. Depois desse instante, mergulhou para sempre em uma outra realidade talvez quem sabe a fim de ser para nós seres humanos uma luz no nosso caminho. Sua juventude cheia de amor e vida, apenas isso, eis o farol na nossa caminhada terrena e eterna. De fato, hoje ela é um novo sol dentro das realidades infinitas junto aos homens e mulheres que como ela mergulharam na Bondade de Deus, o Senhor do Bem, o Senhor da luz imortal, esperança dos que vivem, garantia dos que acreditam nEle, segurança da existência, fundamento do tempo e da eternidade, princípio da natureza e origem do universo, rei da criação e educador da juventude. Certamente, Gabriela tinha muitos sonhos que um dia desejaria realizá-los. Um sonho de amor. Namoro, família, filhos e netos. Trabalho profissional. Realizar seus projetos de vida. Crescer, progredir e evoluir material e espiritualmente. Desenvolver seu lado vocacional, seus dons, carismas e talentos. Ajudar os outros, possivelmente. Iluminar o mundo com seu amor e sua paz jovens. Caminhar com seus colegas de escola e seus amigos da família em busca de novos ideais, construindo ao longo da estrada novos conhecimentos e novas idéias de uma juventude comprometida responsavelmente com a criação de condições de liberdade e felicidade para todos, de novos amores e amizades, plena de atitudes generosas, fraternas e solidárias. De bem com a vida, animar os tristes, levantar os deprimidos, reerguer os desanimados, motivar os angustiados e incentivar os cabisbaixos. Com sua juventude que sempre foi bonita, agora no Céu de Deus, será ao nosso lado e em nossa companhia, como disse, uma luz em nosso caminho, uma força em nossa caminhada, orientando-nos e aconselhando-nos, com seu ponto de vista de jovem mulher, na estrada do bem e da paz, do amor e da vida, que nos conduz ao Senhor Deus de toda a eternidade. Sim, Gabriela neste momento é uma ferramenta humana a serviço de Deus, um instrumento solar nos iluminando com sua jovem visão da realidade e nos fortalecendo com sua também jovem interpretação dos seres e das coisas. Peço a Deus aqui e agora que continue a fazer de Gabriela o que ela sempre foi no Planeta Terra: um farol dos bons caminhos, um sol de paz, um lençol de ótimos valores e virtudes cobrindo a caminhada dos homens e mulheres com quem ela então vive, ajudando-os como ela a ser alguém na vida. Que Gabriela, abençoada por Deus, lá da Eternidade, nos ajude a ajudar os outros, sabendo pois que dependemos uns dos outros, não somos ilhas, mas filhos e filhas do mesmo Deus Jovem e Senhor da Juventude.
10. Tele-Kete na Prefeitura do Rio
A recente Campanha Eleitoral para Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro e para Vereadores da Câmara Municipal vem assistindo a um verdadeiro festival de porrada, pancadaria e quebra-quebra por parte dos candidatos que anseiam por chegar lá, que brigam entre si, se ofendem uns aos outros com palavrões e gestos obscenos, o que torna a imagem dos políticos bastante prejudicada, desrespeitada e desvalorizada perante a sociedade e a opinião pública, embora o povo carioca e brasileiro como tal saiba muito bem realizar a boa política que não tem nada a ver com a “politiqueira” e a “politicagem” dos “políticos” que, na verdade, não sabem o que é política, a boa política do bem e seus fundamentos essenciais que já vêm lá de Atenas, a Cidade grega da Democracia, de onde tem origem a política propriamente dita.
Pois então vejamos.
O Mongol é o Governador Sérgio Cabral Filho que xingou os médicos, funcionários públicos do Estado, de safados e vagabundos.
O Verdugo é o Prefeito atual da Cidade o Doutor César Maia que, com a proximidade do Verão de 2008, e depois de fazer a bagunça e a confusão na Saúde do Rio, percebendo que a Dengue do Aedes aegypti pode pintar por aí, por aqui e por ali, caiu fora e deixou tudo na lambança culpando o Eduardo Paes, o atual Governador e o Presidente Lula de Complô Organizado para “fuder” de vez com o povo do Rio de Janeiro.
O Rasputim da Barba Vermelha é o atual Presidente da República do Brasil o Doutor Luís Inácio Lula da Silva que, depois de umas e outras, enchendo a cara de cachaça, pitú e praianinha, caninha da roça e 51, fogo paulista e ron bacardi, dréiher e conhaque de alcatrão de São João da Barra, e de pinga brasileira cujo goró é dos mais quentes do Brasil, nos botequins das esquinas de Brasília, disse que: “O Rio de Gabeira tem 2 maconheiros pra Prefeito; é o reino da morfina e da cocaína no Rio de Janeiro; vê se o Paes me traz a paz de um charuto cubano, a fim de que o Fidel, o cara mais importante do Brasil de Cuba, tenha pena de nós, e dê um jeitinho brasileiro no povo cubano-do-Rio de Janeiro”.
O Ted Boy Marino é o Fernando Gabeira, Advogado dos Maconheiros e das Prostitutas, Defensor das bichas e dos viados cariocas, chefe da Parada Gay de Copacabana, que falou o seguinte: “Obrigado, meu Povo do Rio, por você me ouvir, escutar o meu ponto de vista, saber a minha opinião sobre as coisas, entender a minha visão da realidade, olhar a minha interpretação sobre a vida do Rio de Janeiro”.
O Múmia é o Eduardo Paes que está prometendo até o inferno para o povo carioca do Rio de Janeiro.
Foi então que me perguntaram: “E você , vai meter em quem ?” E eu respondi cheio de prazer e orgasmo: “ Eu já meti na Jandira Feghali, mas não deu certo. Ela não ganhou. Esses aí eu deixo pra vocês mesmos meterem o ferro neles”.
11. A Dengue no Rio
Às vésperas do próximo Verão de 2008 no Rio de Janeiro, com o aumento da temperatura e a possibilidade de muitas chuvas na região carioca, vive-se no meio de nós a expectativa de que o Vírus da Dengue transmitido pelo Mosquito Aedes aegypti possa mais uma vez, como já fez nos anos anteriores, aparecer por aqui, por aí e por ali, e causar mais uma endemia ou epidemia dessa doença terrível cujos sintomas são a dor de cabeça, febre alta, vômitos, erupção da pele, manchas pelo corpo, diarréia e outros mais.
Tanto o Município do Rio quanto a população carioca devem fazer cada qual a sua parte.
Cabe à Prefeitura Municipal continuar com o Disque-Dengue(ou Tele-Dengue) para obter denúncias de focos do vírus e da presença do Mosquito pelas ruas, praças e avenidas, casas e apartamentos, prédios e edifícios, terrenos baldios e regiões abandonadas, da Cidade, imunizando seus ambientes, purificando o ar, e restabelecendo entre nós um clima de segurança sanitária, higiene pública e domiciliar, boa qualidade de vida das pessoas e ótima saúde pessoal e bem-estar coletivo.
Que a COMLURB e os agentes sanitários da Prefeitura nos ajudem nessa tarefa.
Cabe a nós, igualmente, cidadãos cariocas, retirar a água limpa ou suja acumulada em pneus, vasos de plantas, bolsas dágua, poças de água de chuva, fechando quando possível as tampas dos vasos sanitários, das bóias do chuveiros dos banheiros e das caixas dágua, lavando, purificando e higienizando sempre que necessário os locais de possível acesso dos mosquitos dentro ou fora de casa ou do apartamento.
Sem esquecer é claro que o clima quente e o ambiente de calor favorecem o nascimento e a reprodução de vírus e bactérias em quaisquer tempos e lugares.
Por isso, sem vacilar, não vamos dar mole pro mosquito, que é o transmissor da Dengue, e pro seu vírus, que é o causador dessa moléstia terrível e horrível.
Que Deus nos ajude.
12. Quase um milhão não votaram...
Por quê ?
O que significa isso ?
Nestas eleições municipais de 2008 para Prefeito e Vereador da Cidade do Rio de Janeiro, em seu 2º. Turno, quase um milhão de pessoas, cariocas, não compareceram às urnas, ausentaram-se da votação obrigatória, talvez achando-se indiferentes aos políticos de plantão, insensíveis ou não à política partidária, ou quem sabe como forma de protesto pela falta de opção ou ausência de alternativa política acerca do candidato preferido: “nem Paes nem Gabeira, eu não tenho candidato a Prefeito, por isso não vou votar”.
E foi assim que pela primeira vez na história das eleições municipais para Prefeito do Rio, 927.200 cidadãos cariocas protestaram, não aparecendo pra votar, não comparecendo às urnas para cumprir o seu dever cívico e de cidadania de voto obrigatório, o que manifesta possivelmente a insatisfação de grande porção do povo carioca com a atual cultura político-partidária, sua indiferença perante as práticas políticas vigentes, existentes e insistentes até então no país, sua insensibilidade diante do comportamento dos políticos com sua “politiqueira” imoral e sua “politicagem” sem ética e sem compromissos reais e radicais com a sociedade brasileira e com a população do Rio de Janeiro.
Sinais dos tempos ?
O que está ocorrendo com a consciência política do povo carioca e brasileiro ?
Alguma mudança à vista ?
Novidades vêm por aí ?
Que surpresas nos aguardam ?
O Voto tem que ser obrigatório ou facultativo, opcional, de livre iniciativa do cidadão consciente de suas responsabilidades e comprometido com uma prática política que seja limpa e autêntica de verdade, sem máscaras nem fantasias nem hipocrisias, transparente em suas experiências comportamentais, virtuosa em sua ética de valores assumidos em nome de uma democracia voltada para o bem-estar social, político e econômico da população, o bem-comum da sociedade, o bem e a paz de todos e cada um, a busca da fraternidade universal e a solidariedade entre os povos, em uma atitude amiga e generosa de alto astral e auto-estima elevada, positiva e otimista, livre e feliz, consciente e responsável como dissemos ?
Parece-nos que a realidade está exigindo mudanças...
O Voto na verdade é fator de transformação de uma sociedade ?
Votar nos ajuda em alguma coisa ?
O Voto em si é democrático ?
Sou obrigado a votar em quem não gosto ou em quem não quero ?
Isso não é uma violência contra o eleitor ?
Uma covardia contra o cidadão ?
Porque estou diante de uma situação em que não tenho opções de voto, não encontro alternativas de votação, visto que os presentes e atuais candidatos não me agradam, não são da minha preferência, não satisfazem a minha escolha ?
O que fazer ?
Foi o que fizeram há pouco quase um milhão de cariocas.
Simplesmente, não apareceram.
Sumiram.
Desapareceram.
Evaporaram.
Não compareceram às urnas pra votar.
E Eduardo Paes venceu por pouco mais de 1% de diferença em relação a Fernando Gabeira, num total de quase 55 mil votos.
O que são 55 mil votos diante de quase um milhão de votos ausentes ?
O Resultado das eleições poderia ser outro...
Enfim, tal quadro-negro real e atual das eleições municipais cariocas demonstra certamente a boa consciência política carioca, seu compromisso radical e responsável, não com os políticos, mas sim com uma política pura e limpa, higiênica e transparente, ética e virtuosa, autêntica e verdadeira, livre e democrática de verdade.
Chega de política porca e suja!
Basta de manobras e infidelidades partidárias!
Não queremos mais corrupção e imoralidade!
Párem de brincar de fazer política!
Foi essa a novidade destas eleições de 2008.
O que vem por aí ?
E as autoridades da Justiça Eleitoral: o que acham disso ?
O que pensa o TSE e o Desembargador Ayres Brito ?
E os TREs ?
É verdade.
Estamos em plena Primavera.
O que nos grita aqui e agora a Bela Primavera, com suas flores de mudança e seus frutos de novidade ?
“Novos tempos, novos momentos, novas realidades políticas se apresentam...”
Então, o que vamos fazer ?
13. Amor Doentio
Paixão Patológica
Considerações sócio-psicanalíticas sobre o recente episódio ocorrido em Santo André-SP, com fim trágico, envolvendo Eloá Pimentel, Nayara Vieira e Lindemberg Alves
Acompanhando e observando o sequestro há pouco encerrado em São Paulo, foi possível apreender algumas questões de cunho psicológico e seus efeitos sociais, o que nos conduz a refletir sobre o comportamento de algumas pessoas que vivem em sociedade cujo convívio se apresenta fortemente doentio e cujos relacionamentos se acham grandemente patológicos.
Imaginemos um caso real em que um bêbado no meio da rua com um revólver na mão ameaça atirar nas pessoas que estão em sua volta, pondo em risco sua integridade física e a desses transeuntes.
Inconsciente e fora de si, ausente de si mesmo, longe da realidade, total ou parcialmente irrealista e irracional, esse cachaceiro então resolve e decide mandar bala nessas pessoas que estão diante de si, ao seu lado ou ao seu redor.
No meio da multidão ali presente, certamente, ainda que possa errar os tiros, por estar embriagado, talvez quem sabe acerte um ou dois dos pedestres que ali se encontram.
Mandando bala pra tudo quanto é lado, sua irresponsabilidade acaba matando algumas pessoas.
Como será sua condenação ?
Responderá por que tipo de crime ?
Que pena cumprirá ?
Tal fato imaginário serve de analogia para se analisar o fenômeno social e mental acontecido em um apartamento de Santo André-SP, que envolveu Eloá, Nayara e Lindemberg.
Lindemberg, o sequestrador.
Eloá e Nayara, duas gatas glamourosas – como gostavam de ser chamadas – estudantes, colegas de escola, muito amigas, ativistas do amor pelas ruas, praças e avenidas de Santo André.
Lindemberg, o bêbado, o louco, o doente mental, de amor doente, de paixão patológica, alucinado e enlouquecido depois de 5 dias de sequestro – do dia 13 de outubro até o dia 17 de outubro – quase 120 horas de cêrco, aprisionamento e escravidão doentia diante das duas meninas de 15 anos cada, ambas controladas, monitoradas e sob a mira de uma pistola.
Adoecido pelo amor não correspondido de Eloá, pressionado pelo clima de mau-estar então reinante e assustado com o ambiente fora do apartamente onde todos – polícia, delegacia, seguranças e o povo que ali acompanhava os rumos do sequestro – estavam sob tensão, aflitos e preocupados com o que podia lá acontecer, Lindemberg(22 anos) ameaçava se suicidar e matar também as duas garotas paulistas sequestradas, aprisionadas por um doente fora de si, sem juizo, doido para agir com violência e acabar com aquilo que estava acontecendo, destruir tudo e a todos que aparecessem na sua frente.
E foi o que ocorreu.
Quando a polícia e as autoridades ali presentes resolveram acabar com essa situação incômoda e instável, e decidiram então invadir o apartamento de Eloá – o barulho e os movimentos, e a bomba que explodiu na porta do apartamento, arrombando-a, perturbaram, incomodaram e assustaram o sequestrador - foi dado pois o tiro da discórdia, as balas da morte e o final trágico, cruel e perverso de um caso adverso e contraditório cujas vítimas, feridas e machucadas, foram Eloá e sua amiga fiel Nayara.
E Eloá não resistiu aos ferimentos e morreu no Hospital de Santo André, no ABC Paulista.
E agora ?
O que um amor louco e doente, uma paixão violenta e um relacionamento patológico proporcionaram para toda a sociedade paulista e brasileira que acompanhavam o dia a dia dessa ocorrência triste, angustiante e agonizante...
Na verdade, em casos como esses, não podemos fazer o jogo do adversário.
Negociar sim, mas sem vacilar ou titubiar.
Fazar acordos, porém manter as diferenças.
Não deve existir diálogo entre o bem e o mal.
O Bem é bom, e o mal é mau.
Não há contratos entre eles.
Nem sintonias nem harmonias.
Sim, fazer a diferença.
Bem é bem, e mal é mal.
Temos então que manter o equilíbrio mental e emocional.
Administrar bem o ambiente que nos é contrário.
Agir com clareza e lucidez, juizo e bom-senso.
Ter calma e tranquilidade.
Esfriar as possibilidades de violência e agressão.
Ser consciente de suas responsabilidades nessa hora.
Pensar antes de tomar certas atitudes.
Ser racional.
Cogitar respostas positivas e soluções otimistas.
Se lembrar de Deus nesse momento.
Recordar que a vida é boa e vale a pena viver.
É bonito existir.
Todavia, jamais fazer o jogo do adversário.
Nunca colaborar com o inimigo.
Não permitir que o mal e o mau tomem conta do momento, governem a situação e monopolizem as circunstâncias reais estabelecidas presentemente.
Ao contrário, agir com seriedade, com respeito e com responsabilidade.
Eliminar se possível os riscos de morte e violência.
Procurar ser sempre transparente, construir opções e não destruir alternativas.
Não desistir nem desanimar.
Recomeçar sempre.
Até que o final seja feliz para todos.
Isso nos é possível.
O Impossível nós entregamos nas mãos de Deus.
Pareceu-nos um episódio aparentemente sem possibilidade de resultados agradáveis.
Diante da loucura de um marginal, tudo pode acontecer.
E aconteceu.
Falhou o doente mental que perdeu o total controle de si e disparou a arma de fogo atingindo aquelas duas adolescentes.
Falhou também o GAT do Estado Paulista porque deu as condições suficientes – fazendo barulho e agindo com inexperiência, precipitação e imprudência – para o sequestrador se alterar, se perturbar interiormente, perder a cabeça e disparar o gatilho da morte contra tudo e contra todos, acertando pois as duas jovens mulheres.
De fato, a dependência patológica de um amor e de uma paixão doentes foi na verdade a principal causa de tão infeliz desfecho de relacionamento, em que a morte venceu e a maldade e a violência foram mais fortes e mais poderosas que a boa-vontade dos homens e o amor carinhoso de duas jovens crianças de 15 anos cada.
É verdade.
Deus perdeu mais uma vez.
. Eco (2002)
. Panamericano (2007)
. MercoSul
. Alca
. A Cultura da Violência
. ONU
. UNESCO
. A Crise Financeira Mundial de 2008
Setembro de 2008
A Crise é mais psicológica do que financeira
Fundamentos psico-socio-econômicos da Crise do Mercado Financeiro Mundial atual
De acordo com as palavras do Ministro brasileiro da Fazenda, Guido Mântega, recentemente publicadas na mídia nacional e em seus meios de comunicação social, como rádio e televisão, jornais e revistas de todo o Brasil, o momento econômico internacional presente tem um caráter irracional em que se vive um estado relativo de irracionalidade financeira e confusão mental, de inconsciência crítica e dialética e complicações físicas, mentais e espirituais.
Originada basicamente da turbulência do setor imobiliário dos Estados Unidos, segundo alguns especialistas, com consequências globais e diferenciais, temporais e históricas, reais e atuais, locais e regionais, no conjunto das sociedades americanas, européias, africanas e asiáticas, a Crise Econômica Mundial parece-nos mais psicológica do que financeira, embora atinja os setores bancários, as opções de créditos, as relações de câmbio(dólar e euro oscilantes subindo e descendo aleatoriamente), a falta de alimentos em todo o mundo e principalmente o dia a dia das Bolsas de Valores nacionais e estrangeiras, com repercussões críticas na China, Índia, Japão e Coréia do Sul, nos países da União Européia, nas comunidades brasileiras e americanas, em países industrializados, emergentes, desenvolvidos e em desenvolvimento, o que, realmente, conduz a conclusão positiva de que tal problemática mundial, mais uma vez, como disse acima, reflete mais uma turbulência irracional, uma crise mental e psicológica, uma questão real, econômica e social que envolve mais a cabeça das pessoas do que a moeda/dinheiro propriamente dito.
Com efeito, se a cabeça está boa, então vai tudo bem ao nosso redor.
O Fenômeno da Crise aparentemente Financeira Mundial ainda que repercuta na situação de trabalho e emprego dos trabalhadores e empresários, mesmo que contagie o cotidiano das famílias em geral, o contexto diário das instituições sociais, políticas e econômicas, e até que influencie grandemente os relacionamentos humanos, naturais e culturais entre as pessoas que vivem em sociedade, suas condições de vida, trabalho, saúde e educação, seus momentos de lazer, recreativos e esportivos, suas situações de conflito ou não sociais e familiares e suas circunstâncias de desordem mental, de indisciplina irracional e desorganização dos conhecimentos, efeitos dessa turbulência psicológica que supera de fato tal crise financeira, somente terá uma solução ordeira e pacífica, calma e tranquila, positiva e otimista para toda a humanidade quando se buscar suas bases fundamentais que giram em torno das questões mentais e psicológicas do ser humano em geral e, ao mesmo tempo, suas interrogações no campo da moral e da ética comportamental, na área da espiritualidade humana e natural cujos reflexos se apresentam nas esferas políticas, sociais, econômicas e culturais de todos e cada um dos cidadãos, de grupos e indivíduos comprometidos responsavelmente ou não com a boa qualidade de vida das pessoas, com a construção da cultura do bem e da paz, do amor e da vida, e de uma mentalidade sem maldade e sem violência, que ignorem a divisão, a exclusão e a marginalização social e com a geração de uma civilização moderna, nova e progressista que sustente no presente e futuro das sociedades humanas mundiais sua opção pela fraternidade universal e solidariedade entre os povos, criando assim em seu meio-ambiente de vida laços de amizade e generosidade, de bondade e concórdia, alternativas essas que certamente propiciarão a todos e cada um de nós mais e melhor saúde pessoal e bem-estar coletivo.
Que Deus. o Senhor, o real e verdadeiro Fundamento, Origem e Princípio de todas essas coisas, Ele que nos ilumina na compreensão, entendimento e discernimento desses problemas do nosso dia e dia, e, simultaneamente, nos fortalece na tomada de decisões possíveis e necessárias relativas a eles, nos ajude a sair desse Crise aparentemente econômica e financeira e dessa turbulência essencialmente psicológica e espiritual.
Que Ele nos ajude e abençôe.
Afinal, o problema não é o dinheiro, e sim a cabeça das pessoas.
. Jogos Olímpicos de Pequim
A Festa do Esporte – 2008
A Realização de uma Olimpíada constitui a manifestação da cultura da interatividade e do compartilhamento de práticas esportivas, sua mútua ajuda em prol do bem-comum das sociedades humanas e do bem-estar dos povos e nações do mundo inteiro, seu intercâmbio cultural e sua interdependência social, moral e espiritual, sua polivalência na arte de competir, sua pluralidade de mentalidades diferentes, sua multiplicidade de pontos de vista, de outras visões da realidade e de diversas interpretações do cotidiano, sua variedade de consciências, experiências e intencionalidades, seus interesses múltiplos e convergentes, seus objetivos de confraternização universal construtores de concórdia e união, amizade e generosidade, fraternidade e solidariedade, de uma maior e melhor conscientização social, coletiva e comunitária, da comunhão entre pessoas e participação de grupos e indivíduos em torno das mesmas idéias e dos mesmos ideais, tudo isso, enfim, proporcionando a todos e cada um dos envolvidos em suas propostas de unidade e diversidade um verdadeiro espírito de liberdade e de criação das condições de felicidade global, integral e universal. De fato, é a Festa do Esporte Competitivo, animador de novas esperanças, motivador de novos sonhos e incentivador de novas realizações. Seu resultado, frutos e consequências são uma boa vida para as populações mundiais a partir da geração e interação de diferentes conhecimentos, da concretização de diversas operações comportamentais com bases éticas bem fundamentadas e do compromisso respeitoso e responsável que então se assume visando propiciar universalmente uma nova espiritualidade natural cujo princípio vital e origem real e atual é o Criador, o Autor da Vida, Deus e Senhor. Essas são, mais uma vez, as tendências da moda esportiva e seus possíveis efeitos para o conjunto da humanidade. Sem ignorar, é claro, sua mobilização local, regional e global, temporal e histórica, fonte de novos projetos políticos, de novos planejamentos econômicos e financeiros, e de novas organizações sociais, culturais e ambientais. O Espírito Olimpíco e Esportivo outrossim abre as portas para novas pesquisas científicas, novas abordagens tecnológicas, novas experiências artísticas e religiosas, novas potencialidades históricas e filosóficas, novas atitudes morais e espirituais. Tal portanto a grande importância de uma Olimpíada Mundial. Ela certamente trará muitos favores e imensos benefícios para as populações de todo o Globo Terrestre, extrapolando até o próprio Planeta Global, ao mergulhar nos rios, mares e oceanos de toda a natureza e de todo o universo, fazendo de fato de toda a criação de Deus o maior espetáculo do mundo das galáxias cósmicas, dos sistemas solares e estelares e das estruturas genéticas e energéticas que compõem o ambiente planetário, cercado de astros, cometas e satélites por todos os lados. Que Deus, o Senhor, abençôe pois as Olimpíadas de Pequim, na China, neste ano de 2008.
2) Europa
- União Européia(UE)/Euro
- Rússia
3) Ásia
- Al Qaeda(Bin Laden)/Paquistão e Afganistão
- China
- Índia
- Japão
4) Oceania
Tempo de Carnaval
Neste Carnaval de 2009, em seus próximos dias 21, 22, 23 e 24 de Fevereiro, mais uma vez, a alegria tomará conta do povo das ruas, bailes, avenidas, clubes, Sambódromo do Rio e suas Escolas de Samba da Marquês de Sapucaí, como também do povo de São Paulo, Belo Horizonte, Salvador e Recife, e do Brasil inteiro, e de todo o Planeta Global.
Além da alegria do povo e do sorriso de sambistas, mascarados e carnavalescos, igualmente serão alguns momentos de otimismo para a nossa gente carioca e brasileira, e estrangeira, contagiando a todos no ritmo de tambores e tamborins, na pele de fantasias e roupas coloridas, no som das músicas de carnaval e de seus sambas-enredo, no visual de adereços e alegorias, no embalo das danças e do samba, no arranhar da cuíca e do reco-reco, no passo dos sambistas e dançarinos e no compasso da porta-bandeira e seu mestre-sala, no mutirão popular que invadirá as cadeiras e arquibancadas dos Sambódromos de todo o mundo, arrepiando e balançando todas as Marquês de Sapucaí da vida, mostrando a todos e cada um que Deus é brasileiro e o Senhor é carioca, Rei do Samba e Mestre do Carnaval do mundo inteiro.
No sorriso das baianas, na alegria dos sambistas e no otimismo dos carnavalescos está o segredo do Carnaval e a chave do Samba, refletindo assim que a vida é bonita, bela e maravilhosa, que a existência do homem e da mulher é feita de animação e entusiasmo, de pensamentos e sentimentos positivos, de atitudes felizes, alegres e contentes.
De fato, o Carnaval é uma festa humana mas também uma festa divina.
Deus se alegra com a alegria dos homens.
Deus sorri com o sorriso das mulheres.
Deus se vê otimista com o otimismo da humanidade.
Nesta festa humana e divina, a tristeza não entra, a dor não aparece e o sofrimento não deve acontecer.
São dias de folia e noites de bailes, momentos de fantasia e alegria, circunstâncias de paz e concórdia, situações de brincadeiras e de bom-humor, onde se revela a verdadeira face de Deus, sua grandeza de felicidade, sua riqueza de alegria e sua beleza de contentamento.
Nestes dias, ninguém morre...
Todos nascem de novo.
Todos renascem e recomeçam a vida.
Tem-se a alegria de viver e existir.
Nestes momentos de folia e euforia, percebe-se como Deus é bonito e como os seres humanos são bacanas.
Que o Carnaval de 2009, outra vez, nos faça descobrir a beleza da vida, a grandeza de Deus e a riqueza da existência.
Afinal, não custa nada ser feliz.
É bonito ver uma pessoa feliz.
Que, então, a felicidade tome conta de nós também.
Amém.
A Cultura do Descartável
Em nossos tempos atuais, assistimos cotidianamente ao império de uma filosofia de vida cujo centro de atenções é o que é útil, agradável e interesseiro; à predominância de uma mentalidade onde o que é mais importante é a rapidez dos negócios, a velocidade das informações e a aceleração de atitudes e comportamentos; ao privilégio de uma cultura tipicamente descartável em que o que existe aqui e agora já não existirá amanhã ou em outro momento e lugar.
Então, o que vale é o instante, a situação momentânea, as circunstâncias aparentes e contingentes, a instabilidade do que é transitório e provisório, deixando-se de lado total ou parcialmente os valores permanentes, a constância das ações éticas e espirituais, a estabilidade dos trabalhos, o equilíbrio da mente e das emoções, o controle da consciência e o domínio de si mesmo.
É a cultura do descartável.
Na política, os deputados e senadores mudam de partido a todo instante caracterizando a chamada infidelidade partidária.
Na economia, o intercâmbio de capitais valoriza o dinheiro mais forte, aquele que tem mais poder, o que configura maior influência social, desprezando os baixos salários, o desemprego e as más condições do exercício do trabalho.
No casamento, passando pelo namoro e a paquera até chegar ao noivado, prevalece a mulher descartável, que o homem hoje arranja na rua e no dia seguinte está dentro de casa. E, dali a um mês, ambos já se encontram separados, partindo pois para novas uniões e novas separações, cada qual defendendo seus próprios interesses e privilégios, e garantindo o melhor lugar no mercado de amores e desejos, paixões e traições.
Nas Universidades, nas escolas de ensino médio e no ensino fundamental prioriza-se a didática da velocidade onde o tempo de ensino é dinheiro e a economia do conhecimento é a palavra mais forte na hora das avaliações dos alunos e alunas, sem falar nos testes de curto alcance e no baixo repertório de conteúdo proporcionado pelas provas presenciais e online, dentro e fora da sala de aula, nas pesquisas rotineiras e nos debates em que há mais gritaria do que raciocínio ou argumentação de idéias.
Na área de saúde, os médicos e enfermeiros e quase todos os agentes sanitários preferem vez ou outra o mercado da doença, o lucro que os remédios podem propiciar, o crédito oferecido pelos planos de saúde, a sua carreira profissional e a qualidade dos salários que podem usufruir, negligenciando o lado humanitário da enfermidade, a consideração que se deve possuir em relação ao doente ou paciente, o conteúdo de conhecimentos que a ciência, a tecnologia e a medicina em geral oferecem diante de tantas pragas e vírus, bactérias e moléstias as mais diversas e contraditórias, as condições ambientais dos hospitais, emergências e clínicas de saúde e ambulatórios, ignorando-se inclusive a prevenção profilática em nome de paliativos que não resolvem nem atingem a raiz dos problemas.
No campo da tecnologia, observa-se o constante troca-troca de telefones celulares, rádios e televisões, assim como a mudança permanente de automóveis novos e usados ou a compra e venda de imóveis, casas e apartamentos com uma rapidez e ousadia que nos impressiona e nos deixa surpresos.
No trânsito das cidades, ou até mesmo na aparente tranqüilidade dos campos e meios rurais, nota-se a urgência de atitudes, a emergência de comportamentos, a “falta de tempo” das pessoas, o descontrole dos horários e a falta de alternativas diante da hora curta e do pouco espaço de tempo e lugar, o desequilíbrio do tráfego com engarrafamentos e congestionamentos, acidentes de carros ou atropelamentos, a “hora do rush” quando tudo fica parado, trancado e engarrafado no vai e vem de ônibus, trens e barcas, autos e metrôs, navios e aviões.
Nas ruas e avenidas das Cidades, as pessoas não se olham mais, há uma correria exagerada para fazer as coisas, falta diálogo nas empresas e escritórios, os namorados esquecem-se até de beijar na hora da despedida, os transeuntes andam apressados superando o tempo escasso e o ambiente alienante e alienado onde se acham naquele momento.
Enfim, a cultura do descartável na mente das pessoas faz todos correrem, serem velozes e acelerados, driblando a disciplina necessária na hora dos compromissos ou ignorando a responsabilidade diante da indispensável maneira de assumir as coisas, os trabalhos e as tarefas do dia a dia.
Também no esporte – o comércio dos jogadores e atletas nacionais e internacionais – como na arte e na filosofia sobressaem a mentalidade de quem produz conteúdos descartáveis e o ambiente de negócios desqualificados, incompetentes e sem a transparência ética devida perante o mercado do que é útil e rápido, incoerente e instável, inconstante e veloz.
Sim, hoje o mundo é descartável.
Nesse universo, reinam os espertos e caem as pessoas direitas e de respeito.
Imperam os malandros.
Rondon,
um homem bom
Seu nome: Cândido Mariano da Silva Rondon
Nasceu em Mimoso(MT):05/05/1865
Morreu no Rio de Janeiro(RJ):19/01/1958
A História das comunicações brasileiras e a cultura indígena em nosso país reconhecem hoje no Marechal Rondon, propagador das linhas telegráficas por quase todo o Brasil de sua época, protetor e defensor dos índios nacionais e estrangeiros, um homem bom e simples como muitos outros, amigo da justiça e pregador da igualdade entre os homens, cujo lema “Morrer, se preciso for, matar nunca” reflete bem o cidadão brasileiro de seu momento temporal onde “naquele Brasil de diferentes Brasis” as pessoas em sua maioria buscavam viver o direito com respeito, a liberdade com responsabilidade, a ordem com justiça, o equilíbrio com bom-senso, a felicidade com saúde e bem-estar, e a sociedade, plural no sentimento religioso e tolerante na miscigenação de tantas raças, procurava desenvolver o bem-comum de seus habitantes ao mesmo tempo em que fazia do trabalho solidário, dos relacionamentos amigos e fraternos e de seu comportamento progressista e tradicionalista simultâneo, sua riqueza maior e melhor, tudo isso em um ambiente social emergente por parte da nação brasileira como um todo, em uma situação política emancipadora que revelava os ideais abolicionistas e republicanos e suas idéias de cunho positivista.
Entre 1880 e 1890, ingressou na Escola Militar do Rio de Janeiro e formou-se na Escola Superior de Guerra do Brasil, títulos que o consagraram no Exército Brasileiro no qual exerceu cargos impulsionadores da telegrafia em muitas regiões desses “Brasis do Brasil”, e a partir de que desempenhou funções importantes no país, como acompanhar o ex-presidente americano Theodore Roosevelt; ganhou, em 1913, uma medalha de ouro pelos trinta anos de bons serviços prestados ao Exército e ao Brasil, além de no ano seguinte receber o Prêmio Livingstone pela Sociedade Geográfica de Nova York por seu caráter aventureiro, explorador de terras e expedicionário competente, comprometido pois com as comunicações internas brasileiras e com os primórdios de globalização que já se espalhava pelo mundo inteiro.
Militar de personalidade firme e forte, de disciplina rigorosa porém aberta, ordenador de missões igualitárias pelo Brasil afora e organizador das atividades indiginistas em solo brasileiro, renovador das mentes e libertador das consciências, Cândido Rondon se destacava por sua ética responsável, por sua ideologia direita e respeitosa, por sua cultura de luta pelos direitos humanos e por sua mentalidade sonhadora todavia realista, em nome das quais difundiu o bem sobre a Terra, levando a paz e a concórdia onde só havia violência e turbulência, maldade e agressividade.
Sim, Rondon, um homem bom.
Sua bondade tornava-o respeitado por todos e venerado sobremaneira pelos indígenas brasileiros.
O Bem que fazia e a paz que vivia contagiavam os que se aproximavam dele, a quem oferecia sempre uma palavra amiga, um conselho espiritual, um exemplo de vida, uma atitude fraterna e um comportamento solidário.
De bom coração, inteligente e consciente de seus compromissos e responsabilidades, o Marechal do bem, o advogado dos índios e o patrono das comunicações telegráficas por quase todo o Brasil, tinha um segredo de vida que era o sucesso do seu trabalho: a humildade.
A Grandeza de Rondon foi a sua humildade.
Bom e simples, mas humilde acima de tudo.
Em seus 93 anos de idade, Rondon jamais conheceu o pessimismo de seus inimigos ou o negativismo de seus adversários.
Otimista de plantão, alegre como ninguém e com um sorriso sempre pronto para dar às pessoas em torno de si, o bom Marechal fez uma coisa bonita durante toda a sua vida: com o seu exemplo guerreiro, batalhador pelas causas da liberdade e da igualdade, e como combatente competente, mostrou e demonstrou a todos que Deus existe.
E glorificou-O junto aos seus amigos e colegas de profissão.
Seu lado humano e natural portanto bendisse o Senhor dos senhores, o Fundamento de todos os fundamentos, o Deus dos índios e Princípio de todas as comunicações possíveis, sejam elas telegráficas ou não.
Rondon, um militar bom.
Um criador de amigos.
Eis a sua diferença.
Michael Jackson
(1958 – 2009)
Do Auge da Fama
Para o Abismo da Decadência
Em seus quase 51 anos de idade, Michael Jackson, o pai de família, o músico talentoso, o dançarino carismático, o artista mais popular do Planeta, o negro que se tornou branco, o pobre que enriqueceu com seus dons naturais de cantar e dançar, o grande amigo dos pobres e menos favorecidos, o dono dos palcos e o rei dos espetáculos, o compositor de letras fascinantes e o musicista de tons e sons graves e agudos, o mestre que atraia multidões em seus shows pelo mundo inteiro, o colega especial dos morros e favelas como o Dona Marta em Botafogo no Rio, o parceiro de ajuda à África, o companheiro do Pelourinho na Bahia, o acusado de pedofilia por várias vezes durante a vida, o perseguido pela justiça americana, o inadimplente e endividado no final da carreira, o criador de canções encantadoras e talvez não imagináveis, o recluso e o prisioneiro por sua fama de celebridade, o solitário das horas vazias e amargas, o popstar por excelência, o comunicador das artes públicas, sociais e coletivas, o filósofo de vez em quando, o sonhador sempre com os pés no chão, o realista cheio de esperança, o produtor de fãs por toda parte, o espírito humano, natural e universal, a alma musical, o perfume agradável de jovens e adolescentes e de adultos também, o calor mais quente que o sol das belas noites de seus eventos incríveis, fantásticos e extraordinários, a estrela mais brilhante que a luz que iluminava as praças, ruas e avenidas por onde passava, a força da voz de quem tinha o poder de maravilhar as pessoas que o escutavam, o otimista cercado por tristezas, o alegre e sempre contente perante suas dores físicas e sofrimentos psíquicos e sociais, o ídolo da juventude, o apaixonado dos mais velhos, a felicidade das crianças que o ouviam e o viam dançar em movimentos coloridos, plurais e polivalentes, o fraterno em casa e solidário dentro da sociedade, o cidadão generoso e feliz por ser bom com as populações que o acolhiam, a graça da natureza e a energia do universo, o crente que punha Deus em primeiro lugar na sua vida de cada dia, o americano compartilhador das emoções do seu povo, o cara da mansão e o camarada do aluguel, o esplendor da criação que liberava luzes de vida e forças energéticas que faziam todos brincar, pular e dançar, o amor em pessoa, a vida das avenidas da vida, o milagre do Senhor para todas as gentes, enfim, aquele que subiu demais e desceu depressa, foi ao mais alto das montanhas e caiu no mais fundo das angústias da Terra, o superastro de astral elevado e a baixa estima no final de sua existência temporal e histórica, o imortal que jamais será esquecido e o eterno que sempre deixará entre nós as suas marcas infinitas e os seus registros perpétuos, o filho de Alá, Ele certamente ingressou na eternidade mergulhando em uma vida de que sempre foi defensor, em que soube aspirar as suas mais profundas delicadezas e os seus sentimentos mais radicais, e para que ofereceu os seus desejos de progresso e as suas necessidades de ver todos bem, de bem com a vida e em paz com as suas consciências.
Ele, o Gênio das Artes.
O Advogado da família.
A Pura Criatividade.
A Vocação mais inspiradora.
O Profissional com melhor desempenho.
Ele é o Michael dos irmãos Jackson.
Que fez da liberdade, a fonte da felicidade,
e da arte a sua alegria.
Sim, Ele, livre como os artistas, feliz embora triste, e sempre alegre porque fez da vida um dom para os outros, uma graça para as pessoas em torno de si, um talento cheio de alternativas e possibilidades, um carisma imcomparável.
Obrigado, Senhor, pelo Michael.
A Era Dunga
Pelo jeito que as coisas caminham, com os bons resultados da seleção brasileira nos últimos dias e meses, como vencer a Copa das Confederações de 2009 recentemente, mais a força e a energia positiva da torcida nacional, aliados à estrela do técnico e de alguns jogadores e dirigentes da CBF, ainda a conquista de grandes copas e torneios nos derradeiros tempos e em diversos lugares do Planeta, como também o futebol-arte, o talento individual e o trabalho coletivo desempenhados pela equipe atual, sem falar da juventude e da experiência de tantos atletas, mostrando a todos a categoria de sempre, o ótimo toque de bola, a harmonia entre a defesa e o ataque mais o meio de campo, os excelentes goleiros de nível mundial que trazemos em nosso grupo, a sorte e a superstição de quem quer ser campeão, e como não podia faltar a mão de Deus é claro, parece que festejaremos não só o hexacampeonato mundial, na África do Sul, no ano que vem, todavia igualmente a sétima conquista do mundial, em 2014, a Copa do Mundo no Brasil.
Esses fatores esportivos e recreativos, artísticos e culturais, bem como a política do governo brasileiro em relação ao futebol, os imensos capitais e recursos econômicos e financeiros destinados ao Ricardo Teixeira, presidente da CBF, o otimismo social identificado em nossa população como um todo, o cuidado com a saúde e o bem-estar de nossos atores futebolísticos representados pelos departamentos de educação física, médicos e psicólogos de plantão e a gastronomia, elemento essencial para a boa forma desses personagens fantásticos, incríveis na bola e extraordinários no gol, como o são os nossos jogadores de futebol, fazem surgir a Era Dunga, que a convite do superior da CBF aceitou ser o treinador de uma nova e diferente época para o nosso futebol.
O Técnico Dunga decidiu arriscar, junto com Ricardo Teixeira e toda a CBF, inovar com segurança e responsabilidade, e investir bem no presente e no futuro da seleção do Brasil.
Dunga quis correr o risco, abraçou a novidade do seu aqui e agora, e ao beijar a bandeira brasileira, como o fez em vários momentos, como por exemplo na conquista do tetra em que foi capitão do time e viva liderança dentro dos gramados, deu então um passo de confiança diante do povo brasileiro, adquirindo assim credibilidade da parte dos responsáveis pelo nosso futebol, que nele observaram a lealdade da pessoa, a disciplina do atleta, o respeito do jogador, a responsabilidade do homem, a dedicação do capitão, a batalha do guerreiro, a luta do combatente, o exercício do trabalhador, a ética do cidadão, e sobretudo a sua calma de alma, a sua segurança de conselheiro e a sua tranqüilidade de mestre das operações táticas e físicas, reconhecidos por todos que o acompanham há muito tempo.
Observo que vem amanhecendo sobre o país do futebol um amanhã mais cheio de glórias e vitórias para a nação brasileira.
Sou otimista a esse respeito.
Tenho confiança no Dunga e segurança nos jogadores.
São craques do futebol.
E podem trazer para nós muitos ganhos e créditos, favores e benefícios, em todos os sentidos, que certamente produzirão no povo brasileiro mais alegria de viver e maior qualidade de vida, tornando daqui por diante a nossa existência mais feliz, rica em cultura e esporte, e maravilhosa no seu modo de ser, pensar e existir, o que reflete para nós mais uma vez a mão de Deus conduzindo os espaços brasileiros, o tempo e o momento de hoje do Brasil.
Que Deus nos ajude nesse sentido.
Bem-vinda pois a Era Dunga.
A Crise no Senado
Culpa de quem ?
Os atos secretos e suas decorrências administrativas identificadas com a manipulação de projetos de lei, a monopolização de processos legislativos, os desvios de dinheiro público, as aberrações na gestão das autoridades competentes, a irresponsabilidade de alguns senadores, o desrespeito aos bens e patrimônios da sociedade brasileira, as irregularidades na orientação das CPIs, as turbulências nos relacionamentos entre congressistas e funcionários, os choques de ordem com a imprensa e seus repórteres e jornalistas, o controle da opinião popular, as desordens no comportamento ético de quem deveria dar o exemplo de vida, a indisciplina dentro do Congresso Nacional e a desorganização dos trabalhos no interior do Senado Federal, mostram-nos e demonstram-nos que não há inocentes no Planalto de Brasília, porém réus de primeiros escalões, que juntos com seus correligionários de mesmo partido, seus assessores e secretários deveriam assumir a culpa por admitir tais atitudes aparentemente corruptas e desleais, ilegais e ilegítimas, configuradas pelo jeitinho brasileiro de sempre passar a mão por debaixo dos panos, esconder a realidade e obscurecer a transparência dos atos congressistas e legislativos.
Não devemos nos esquecer, no entanto, que o que está ocorrendo agora é resultado de um processo histórico de ações negras, reveladoras da instabilidade temporal deste Senado Federal brasileiro, da inconstância mental e moral de seus senadores ao longo dos últimos anos, da inconsistência de seus chefes de plantão até aqui imunes de suas iniqüidades, da desvalorização das leis brasileiras sobretudo da Constituição de 1988, o que reflete ainda a cultura do descartável em nossa política partidária, a berlinda dos valores sociais vividos por nossas comunidades locais e regionais, a indiferença da justiça em nosso país para com esses casos, a insensibilidade do governo brasileiro, que se mantém ausente do que vem acontecendo na capital do Brasil, apático quando deveria tomar as devidas iniciativas para moralizar o Congresso e o Senado, medroso quando deveria ter a coragem de denunciar as injustiças e as inverdades ali ocorrentes então, inútil quando precisaria assumir o compromisso de zelar pelas instituições nacionais que pertencem ao povo brasileiro.
Tal “crise secreta” desvela também a necessidade de reflexão diante desse grave problema institucional, que nos levaria certamente ao risco da mudança radical e à urgencia de se construir uma nova mentalidade política e cultural em nossas populações, como por exemplo se exigir a indispensável formação intelectual e universitária dos candidatos à Assembléia dos Deputados e ao Senado Federal, e não apenas ser eleitos pelo voto popular, além de fornecer-lhes a precisa educação ética e espiritual, tão emergente em nossos dias presentes.
Não se deve entretanto culpar somente o Senador José Sarney por essa “crise de obscuridades intencionalmente praticadas”, mas mergulhar fundo nessa problemática política e enviar aos Tribunais todos e cada um dos senadores, certamente comprometidos com essa imprudência parlamentar, negligência congressista e irresponsabilidade legislativa.
Que a justiça brasileira interfira já nessa situação crítica e dialética que representa a “crise atual da escuridão do principal parlamento da capital federal”.
Que essa intervenção do Direito brasileiro seja feita com a renovação política do Congresso e a restauração ética do Legislativo.
É o que todos desejamos e esperamos nesse instante.
O Senado em Brasília
Por uma Nova Ordem de Transparência ética no Brasil
A Crise atual no Senado Federal Brasileiro, com a grande contingência de atos secretos, desconfiança de José Sarney e outros, distribuição de propinas aleatoriamente, nomeação de cargos e funções terceirizados, o obscurecimento das atividades dos chefes de gabinete e diretores, o exagero de gastos públicos, o alto salário dos marajás do Congresso, a falta de lealdade nas negociações políticas, o ambiente descartável da constante mudança de partidos, a ilegalidade de certas ações de caráter jurídico e interpartidário, a ausência de legitimidade social e popular de alguns senadores e congressistas, enfim, o conjunto de instabilidades provocadas pela carência de transparência política e negligência ética, parece murmurar pela necessidade de abertura das consciências envolvidas, pela sua renovação interior e externa e pela libertação de diversos paradigmas onde reinam a tradição e a rotina secular de manipulações politiqueiras, extrapolações politizantes e monopólios partidários, o que configura então a exigência entre nós de uma nova e diferente ordem de valores, virtudes e vivências de transparência ética cujo reconhecimento e aprovação é creditado a toda a sociedade brasileira e suas instituições legislativas, executivas e judiciárias.
O reerguimento moral do Congresso Brasileiro com suas competências que mostram e demonstram a viabilidade de maior respeito entre os profissionais da política, maior responsabilidade em suas habilidades comportamentais, maior equilíbrio de relações humanas e relacionamentos entre colegas de partidos semelhantes ou diferentes, maior bom-senso nas atitudes empreendidas e nas práticas individuais ou corporativas, maior senso de justiça que possa eliminar desvios morais, aberrações sociais e incongruências ambientais, maior capacidade e idoneidade nas transições e transações políticas e partidárias, maior qualidade nos serviços oferecidos pela Casa do Povo, maior autenticidade nas experiências de compostura ética e transparência política, maior enriquecimento dos conhecimentos adquiridos, maior aperfeiçoamento das idéias produzidas transformadas em projetos de lei ou medidas provisórias e assim por diante.
Somente assim se poderá combater o verdadeiro enigma do Congresso e sua estrutura corruptora de consciências e liberdades e seu sistema de débitos orçamentários e administrativos que envergonham os seus senadores e deputados, refletindo para toda a sociedade que os acompanha por todo o Brasil o escândalo das incoerências lógicas e desvirtuamentos dialéticos de quem deveria ser um exemplo de vida política para todos os cidadãos brasileiros.
Esse novo e diferente ordenamento das ações partidárias e sua disciplina de organização das práticas legislativas certamente possibilitará ao povo brasileiro olhar para Brasília com mais crédito social e popular, com respeito e compreensão para com os congressistas e mais aprovação de seus comportamentos essenciais longe das aparências que enganam e distante dos corações ausentes de conteúdo.
Essa nova ordem do Parlamento Brasileiro só trará favores e benefícios para todos nós, melhorando com certeza a economia do país, o intercâmbio cultural e moral entre os cidadãos desta nação, a interatividade social e ambiental e o compartilhamento de outras idéias e ideologias capazes de qualificar a política brasileira e seu mundo tão imprescindível de transparências éticas e virtudes interpartidárias.
Assim, de fato, seremos mais brasileiros.
Rio,
a Capital do Mundo
Em suas praias ensolaradas de areia brilhante e mar verde-azul como
Copacabana, Ipanema, Leblon e Barra da Tijuca, nos monumentos do
Corcovado e do Pão de Açúcar, nas áreas verdes do Jardim Botânico e da
Floresta da Tijuca, nos lagos e rios nem sempre limpos e imunizados
como a Lagoa Rodrigo de Freitas, nas ruas do trabalho do Centro da
Cidade, da Zona Sul e Zona Norte, Oeste e Leopoldina, em seus
shoppings, bares e restaurantes, em seus hotéis e supermercados como
as Sendas, o Mundial e o Carrefour, nas avenidas da vida carioca que
recebem eventos esportivos e espetáculos de música quase todo o final
de semana, nas conferências promovidas pela Prefeitura de Eduardo Paes
e nos shows incentivados pelo Estado de Sérgio Cabral, nas visitas
animadas que o Presidente Lula faz constantemente à Cidade, nos
movimentos que o Povo do Rio desenvolve nos seus vais e vens de casa
para o emprego e vice-versa, no jeito carioca de receber os seus
visitantes, turistas e estrangeiros com o seu calor humano, amor
acolhedor, otimismo de vida, sorriso no rosto, alegria sem fim e modo
contente de viver e existir, o Rio de Janeiro vem se tornando pouco a
pouco a Capital mais feliz e bonita do mundo inteiro.
Na ECO-1992 ou no PAN-2007, que já passaram por aqui, e na Copa do
Mundo de 2014 e nas Olimpíadas de 2016, que se realizarão também nesta
Cidade Maravilhosa, Gloriosa e Vitoriosa, vem se construindo a Capital
do Planeta, pois o carioca gosta de viver e ser feliz, e a todos
recebe aqui vindos de todas as partes para cá morar e trabalhar,
permanente ou periodicamente, todavia sempre saindo daqui com uma nova
esperança de vida, diferentes razões para trabalhar bem e melhor,
realizar sonhos e experimentar em nossa população uma alegria que
contagia e cativa, um amor que atrai e motiva, uma luz que fortalece o
coração e uma energia que ilumina a alma e pacifica o espírito.
Assim é o carioca.
O Rio que ri, sorri e se alegra.
O Rio que entusiasma a todos.
O Rio onde todos gostam de ficar, namorar e trabalhar.
O Rio do samba e da bola.
O Rio do Carnaval e do Futebol.
O Rio do Maracanã do Vasco e do Flamengo, do Fluminense e do Botafogo, e da Marquês de Sapucaí da
Mangueira e do Salgueiro, da Portela e da Beija-Flor de Nilópolis.
O Rio dos políticos na hora das eleições federais, estaduais e municipais.
O Rio da cerveja no botequim e do cafezinho na padaria.
O Rio das inúmeras bancas de jornais e das grandes farmácias cheias de
remédios e injeções.
O Rio das escolas públicas e privadas.
O Rio dos hospitais Souza Aguiar e Miguel Couto.
O Rio dos transportes solidários e dos bate-papos nas esquinas e nas praças.
O Rio Carioca do Brasil.
O Rio Internacional.
Eis a Cidade Planetária,
a Capital do Mundo.
Aqui, gente de todo o Globo.
Aqui, o tempo da Glória
e o lugar da felicidade.
Aqui, Deus se faz presente.
Na sua beleza natural, a imagem das mulheres que possui.
Nos trabalhadores de cada dia, o esforço dos pais de família para
sustentarem os seus lares.
E nas mães em casa, a vida que acolhe, o amor que valoriza, o respeito
que é direito e a responsabilidade baseada na liberdade.
Parece mesmo que Deus é Carioca
e o Senhor é Brasileiro.
Sim, o Rio é um mistério.
Mistério humano misturado com o divino.
Pessoas simples e humildes que gostam de viver aqui e agora.
Gente sorridente.
Povo alegre.
O Otimismo circula por aqui, a qualquer hora, em quaisquer
circunstâncias, diante de quem quer que seja.
Uma população de alto astral.
Com sua auto-estima sempre elevada.
Embora cheia de violência, supera isso com seu modo alegre de viver e
sua maneira feliz de sempre estar contente, ainda que o sofrimento
bata a sua porta ou as contradições da vida afetem os seus limites de
existência.
Mesmo muitas vezes pareça agressiva, negativa e pessimista, transcende
esses obstáculos com o carinho, o amor e a fé de seus habitantes.
De fato, o povo carioca sabe ultrapassar as suas barreiras mentais,
físicas e espirituais.
E caminha sempre.
Sempre progredindo na matéria e no espírito.
Sempre evoluindo social, política e economicamente.
Sempre se desenvolvendo sobretudo na cultura, na arte, no esporte e no lazer.
Esse o jeito carioca de ser, pensar e existir.
Sim, o Rio é bonito.
Talvez porque Deus mora aqui.
Violência Psicológica
A Imagem triste, feia, trágica e cruel de um atirador de elite da PM carioca acertando com um tiro na cabeça um marginal que fazia de refém uma mulher no interior de uma farmácia na Rua Pereira Nunes, na Tijuca, dias atrás, que circulou por todos os jornais e revistas, rádios e televisões do Rio e do Brasil e do mundo inteiro, e igualmente pela internet, aumentando ainda mais a insegurança das pessoas, a instabilidade das ruas e o grau de violência nas Cidades e capitais por aí afora, revelou que toda essa cena real parecida com uma tela de cinema é o reflexo imediato da confusão mental e emocional vivida pela cabeça de grupos e indivíduos que convivem com essa problemática cotidiana: os assaltos ao comércio, os seqüestros-relâmpagos de sujeitos inocentes, o vai e vem de balas perdidas, os roubos de saidinhas de bancos, a agressividade levada às alturas mesmo na batida de automóveis ou discussões no meio da rua, a violência de comportamentos inconstantes e relacionamentos conflitantes, o choque de idéias diversas e pontos de vista diferentes, as brigas com agressões físicas, socos e pontapés, o sangue derramado pelos fuzis da polícia e as metralhadoras dos traficantes, a contradição de interesses e intenções que acabam em morte, e todos os efeitos de uma realidade infeliz onde a cultura da maldade e a mentalidade da violência instauram a guerra urbana e rural, o caos social e cultural, o clima de insatisfação geral experimentada sobretudo pela população do Rio de Janeiro.
A Realidade interior transformada em adversidades chocantes e contrariedades conflitantes mostra que a cabeça das pessoas em geral não vai bem, já que a desordem interna produz a indisciplina externa, a desorganização mental gera a intranqüilidade emocional, o medo e o desespero de crianças, jovens e adultos, o pânico das donas de casa e dos pais trabalhadores, o quadro negro de violência institucionalizada, tendo em vista que a agressividade das pessoas, sobremaneira de policiais e bandidos em combate, criou uma certa cultura da morte e uma mentalidade dolorosa em que o bem e a paz são ignorados, e o amor e a vida desprezados.
Chegamos ao ponto máximo da ignorância social.
Porque a violência é fruto efetivo da ignorância, do desequilíbrio e da insegurança da sociedade.
Só venceremos tal imagem real e virtual de violência social e maldade cultural se abraçarmos contrariamente o bem que devemos fazer e a paz que precisamos experimentar.
Quando o otimismo das comunidades e a alegria de seus habitantes se identificarem com a bondade comportamental e a concórdia social e ambiental, então Deus estará no meio de nós nos ajudando a vencer o mal que destrói e a morte que entristece, superando assim o pessimismo da maioria da sociedade e o negativismo das autoridades encarregadas da ordem social e do bem-estar do povo carioca e brasileiro.
Aí sim respiraremos o bem e a paz.
Então, a vida substituirá a morte, o amor ultrapassará o ódio e a bondade andará de mãos dadas com a generosidade dos cidadãos fluminenses, e a fraternidade universal e a solidariedade dos povos transcenderão os limites do mal e as fronteiras obscuras da morte temporal.
Que Deus nos ajude a vencer o mal, que começa nas nossas cabeças intranqüilas e inseguras, para depois se concretizarem em agressões corporais, tiros e balas perdidas, conflitos em que as cabeças são estouradas e as consciências explodidas.
Que possamos acordar a tempo de salvar a seca dos rios e o sumiço do fogo do sol, que ainda ilumina a todos.
Que o Sol das ruas das cidades acendam o fogo do bem e o calor da paz, que devem reinar em pessoas racionais e inteligentes, de juízo equilibrado e bom-senso calmo e tranqüilo.
Que a luz do Sol não se apague de vez para nós.
Que Deus nos ilumine e fortaleça nessa hora.
Dia de Finados
(02/11/2009)
A Lembrança de quem mereceu a nossa confiança
Conhecemos as pessoas de nosso convívio diário pelas suas atitudes, e nelas confiamos devido ao seu bom comportamento social e familiar, nelas depositando nossos créditos de amigos ou de parentes, delas recebendo sempre as garantias de suas boas idéias que nos orientam, de sua boa ética que é exemplo para nós, de sua boa vida material e espiritual que serve de luz para os nossos passos de cada dia, caminho de vida feliz em sociedade e via de sucesso nos trabalhos que desenvolvemos cotidianamente, nos relacionamentos que então mantemos e nas ações que ora experimentamos em todos os dias e noites de nossa existência temporal aqui e agora.
E hoje trazemos à memória essas pessoas de confiança que viveram conosco muitos dias, participaram de nossas festas e tristezas, compartilharam de nossos problemas, emoções e dificuldades, que interagiram conosco construindo um mundo mais novo e feliz, alegre e contente, justo e fraterno, ordeiro e pacífico, amigo e solidário, amoroso e generoso.
Pessoas que muitas vezes nos deram coragem pra viver, alegria de trabalhar, consolo nos sofrimentos, conforto nos cansaços e fadigas, força quando estávamos esgotados, animação diante da depressão e do desânimo, energia para nos levantarmos de nossas quedas e abismos, orientando-nos assim para a vida de cada momento e a existência de todo instante.
Hoje nos lembramos delas.
Recordamos a sua presença outrora no meio de nós.
E deste modo agradecemos a Deus por elas, bendizendo-O pelos favores e benefícios em prol delas e de nós, que nelas vimos a luz do Senhor, a sua presença forte e luminosa entre nós.
Por isso, obrigado, Senhor, por essas pessoas de confiança que antes estiveram cá junto a nós.
Hoje, continuam a ser uma força para nós.
Uma luz no nosso caminho de cada dia.
Uma energia positiva, um farol otimista, uma estrela de luz, um raio de sol, um perfume que nos deixa leves, doces e suaves, calmos e tranqüilos, uma jóia valiosa que nos direciona na boa caminhada que ainda fazemos ou uma pérola bem preciosa que nos indica o caminho certo a tomar diariamente, pois elas, essas pessoas de confiança que moraram aqui conosco, nos disseram com a vida e o exemplo que Deus é importante, que o amor é bonito e que a vida é bela, visto que nos ensinaram a estrada do bem e da bondade, nos educaram na fé em Deus, nos deram saúde para viver e existir em todas as situações por nós experimentadas, porque nessas horas nunca nos faltou a lembrança da palavra amiga ou do conselho sábio e inteligente dessas pessoas que mereceram de nós a confiança em suas vidas e a fé em suas obras.
Memorizamos hoje nossa mãe e nosso pai que partiram para a eternidade bem como parentes, amigos e familiares que mergulharam na outra vida que é eterna, continuação desta e prolongação do futuro que não acaba.
Obrigado, Deus da Vida e Senhor da Morte, por essas pessoas de confiança que na Terra nos ajudaram a ser felizes e distribuir entre todos essa felicidade que não tem fim.
Porque Vós, Senhor, sois essa felicidade eterna, alegria sem fim.
Obrigado, Senhor, mais uma vez.
Direito e Malandragem
No dia a dia da nossa vida, diante da maldade do mundo e da violência da realidade, perante as más intenções nos relacionamentos humanos e os maus interesses em jogo, quando qualquer coisa é motivo para briga e confusão, causa de discórdia entre colegas do trabalho e divergência entre membros da mesma família, princípio de intriga e conflito nas ruas e nos supermercados, dentro da escola e do hospital, bebendo uma água e um cafezinho no botequim da esquina ou comprando pão e leite para seus filhos na padaria mais próxima, nessas horas de contradição externa e perturbação interior, é preciso então de um pouco de malandragem para bem vivermos a vida cotidiana, mantendo sempre o direito e o respeito em nossas relações com as pessoas, a ordem e a justiça em nossas atitudes no convívio da sociedade, a liberdade e a responsabilidade em nossos compromissos e tarefas diárias e noturnas, o otimismo e a alegria de quem sabe controlar-se e dominar-se a si mesmo, o equilíbrio da mente e das emoções e o bom-senso racional que existe em quem é dono de si próprio, consegue administrar bem o seu próprio ego, gerencia com qualidade de vida as suas ações em prol da coletividade ainda que necessite sustentar a sua boa auto-estima e elevar o seu astral em meio a um clima contraditório em torno de si cujo ambiente local valoriza a cultura da morte e a mentalidade da agressividade geradora de distúrbios mentais e emocionais entre grupos e indivíduos que se chocam e transtornos nas experiências de cada dia que revelam uma cabeça complicada carregada de ideais instáveis e idéias adversas no interior de sua própria racionalidade conflitante que possibilita assim consequentemente as balas perdidas que voam a nossa volta, o tiroteio entre bandidos e policiais, os palavrões que soltamos a beira do caminho, o jeito infeliz de sacanear os outros, a safadeza que muitas vezes nos domina e faz as nossas práticas sociais, o modo esperto de tornar viável o contrário da justiça que regulariza os seres e do direito que ordena as nossas atitudes sensatas e sinceras, da transparência ética que regulamenta o nosso comportamento de cada instante e da espiritualidade natural que procura organizar a nossa vida interior e disciplinar as nossas atitudes dentro da convivência que desempenhamos a cada dia e a todo momento da nossa existência temporal, real e atual.
Em outras palavras, é preciso ser bom mas não ser bobo.
Ser uma pessoa direita e de respeito, todavia não ser otário nem vacilar deixando os outros abusarem de você.
Ser justo e autêntico sim, porém não ser babaca ao ponto de permitir que o mal se instale em sua ambiente de vida e trabalho, principalmente no interior da família ou em seus contatos diários que você realiza a toda hora.
Fazer o bem e ser uma pessoa de paz entretanto não ignorar que a violência vive ao nosso redor e muitos estão dispostos a nos causar prejuízos de ordem pessoal, social e familiar, o que exige de nós constante vigilância capaz de proteger o que é nosso e defender os nossos bons interesses e ótimas experiências de cada dia.
De fato, é necessário um pouco de malandragem nesse momento.
Saber negociar com o mal em favor do bem e em benefício da vida.
Ser político, um político da vida, que tome as devidas iniciativas sociais e psicológicas que garantam a segurança de nossas propriedades, o bem-estar da nossa família, a saúde positiva de nossa interioridade e estruturas corporal, mental e espiritual, a felicidade da comunidade a que pertencemos e o bem-comum da sociedade dentro da qual nos inserimos cotidianamente participando engajadamente, com compromisso e responsabilidade, de suas atividades sociais e culturais que possam ajudar o mundo em que vivemos a ser mais livre e feliz, amigo e pacífico, justo e ordeiro, fraterno e solidário.
Deste modo, vivendo assim, saberemos bem gerenciar a nossa vida interior e seus efeitos na prática cotidiana.
Então, seremos vencedores.
Dando a vitória ao Deus do bem e Senhor da bondade.
Estaremos pois de bem com a vida e em paz com as nossas consciências.
Porque vence quem é bom e direito e ganha quem é esperto e malandro.
A Vida é assim.
Agora, vamos orar!
Parece mesmo que nem Deus escapa da safadeza dos políticos brasileiros, que, no escândalo do mensalão de Brasília, recentemente, envolveu o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, e seus assessores, secretários e parlamentares e deputados da Câmara Legislativa da Capital do Brasil, além de juízes e desembargadores participantes desse esquema de propina, no qual estiveram presentes as meias e as cuecas, os bolsos dos paletós e as malas pretas dos colaboradores dessa festa de panetones e pizzas em pleno Natal brasiliense.
Chegamos ao ponto de observar a corrente de oração em favor de Durval, Otávio, Arruda e Valente, membros articuladores desse capital roubado dos cofres públicos da sociedade brasileira, como sempre vítima inocente das malandragens e politicagens dos cidadãos eleitos pelo povo, com o povo e para o povo.
Todavia, na fundamentação da obtenção desse dinheiro sujo, encontramos mais uma vez as más intenções dos politiqueiros e os maus interesses desses vigaristas de plantão, vestidos de cafajestes do mensalão e de palermas da propina, bando de babacas ornamentados de malandragem ou grande turma de otários metidos a espertos, que transformam a política nacional em comes e bebes, vantagens financeiras e especulações econômicas, usando quase sempre como pretexto de suas corruptas falcatruas a finalidade social de seus projetos e o bem-estar cultural das populações-fantasmas que não vêem a cor do dinheiro aparentemente aplicado em seu favor nem têm a possibilidade de usufruir desses benefícios “piratas” convertidos em créditos particulares e beneplácitos individuais.
Sem dúvida, falta transparência ética em nossos políticos, autoridades e representantes do povo.
São carentes de Deus.
Não possuem a espiritualidade necessária para não se permitirem envolver em propinas de terceiros e mensalões das trevas escondidas dos cofres das instituições sociais que deveriam zelar pelo patrimônio público e pela saúde coletiva de nossas comunidades locais e regionais distribuídas pelo Planeta Continental chamado Brasil.
Estão ausentes nesse episódio porco e trágico, cruel e violento, mau e ruim, o bem que devemos fazer e a paz que devemos construir tendo em vista o bem-comum da sociedade brasileira e o bem-estar da sua gente inocente e trabalhadora.
Fora esses corruptos do Natal de Brasília!
Longe de nós esses safados e sacanas do Carnaval do Brasil!
Talvez eles achem que o carnaval brasileiro chegou mais cedo.
Ou quem sabe a Festa da Copa do Mundo trouxe a África do Sul para perto de nós.
Ou ainda pensem que o Natal é o Festival do Pré-Sal que se antecipou no tempo e mergulhou em nossos bolsos e bolsas, meias e cuecas, pizzas e panetones.
Ou pode ser que o Rei Arruda colocou uma arruda na orelha esquerda, benzeu o dinheiro-ladrão, e introduziu a oração de ação de graças a Deus pela propina enriquecida por capitais obscuros e pelo mensalão-bêbado que então encachaçou a reza dos envolvidos e embriagou os chefes da nação brasiliense em nome da moral da confusão e da ética da especulação.
É, sobrou para nós.
Nós, escandalizados com a mentira dos políticos.
Emporcalhados com a política turbulenta vinda da capital brasileira.
Sujos com o dinheiro desonesto que encantou os administradores do povo e fascinou os cofres físicos e depósitos humanos cuja metamorfose drástica são as meias e as cuecas dos deputados, as bolsas e os bolsos da gestão de Brasília, e as pizzas e os panetones que o povo nem direito tem de experimentar.
Pois bem, “agora vamos orar!
Vejam como Deus é bom para nós.
Sem trabalhar, enriquecemos.
Sem calor e suor no rosto, nos tornamos ricos e belos.
Sem esforço, somos agora os donos do Brasil.
Sem empenho algum, somos os chefes adorados pelo povo.
Obrigado, Senhor, pela propina que nos envaidece e pelo mensalão que nos embeleza de dinheiro, e nos converte em banqueiros da política brasileira.
Obrigado, meu povo, porque Deus é brasileiro.
E o Senhor habita entre nós, dentro das meias de Brasília e das cuecas do Arruda, das bolsas da capital federal e dos bolsos do Natal cheio de carnaval, e das pizzas da política brasileira que transforma panetones em propinas e vinhos em mensalões.
Vejam, meu povo, como Deus é lindo!”
Nós é que sabemos.
UPPs
Unidades de Polícia Pacificadora
Uma política que vem dando certo
Usar a força para fazer o bem às pessoas.
Utilizar o poder para pôr ordem na sociedade e causar bem-estar pessoal e coletivo.
Esta é a filosofia política do governador atual do Rio, Sérgio Cabral, e de seu secretário de segurança, José Mariano Beltrame.
No projeto das UPPs estão as comunidades da Cidade de Deus, Batan, Morro Dona Marta, Babilônia, Chapéu Mangueira, Pavão-Pavãozinho, Cantagalo, Morro dos Cabritos e Ladeira dos Tabajaras, além de outras áreas da Cidade como a Tijuca e a Leopoldina, regiões que receberão as forças do Estado a fim de garantir a paz social e o desenvolvimento cultural de suas populações, nelas cultivando atividades artísticas, esportivas e recreativas, ações ecológicas e ambientais, políticas de enfrentamento dos traficantes ou supostas milícias, combatendo assim a bandidagem e a marginalidade que então ali e agora vêm manchando a vida dos cidadãos dessas favelas e morros fluminenses, dando origem a irregularidades políticas e econômicas, aberrações morais e religiosas, desvios psicológicos e transtornos físicos e mentais, distúrbios ideológicos, materiais e espirituais, o que na verdade incentiva a prática da violência nesses bairros, gera maior agressividade entre os seus moradores e trabalhadores, produz mais pobreza e miséria, fazendo evoluir em suas localidades a cultura da maldade e da morte e a mentalidade contrária ao progresso pacífico dessas comunidades que acham que o bem que fazem e a concórdia entre seus grupos e indivíduos devem ser sustentados pela força policial e o poder do Estado, ferramentas de socialização das massas populares e instrumento de pacificação e de cidadania dessas sociedades em vias de desenvolvimento, que encontram nessa política do governo carioca um meio de sobreviverem às investidas marginais do tráfico de drogas ou dos agentes milicianos perturbadores da ordem social e da tranqüilidade de seus ambientes de trabalho e moradia, possibilitando pois a partir de agora maior calma e segurança cotidiana dessas comunidades e melhores condições de vida e trabalho, saúde e educação para as suas gentes, garantindo desse modo a sua cidadania e qualidade de existência junto às suas famílias, parentes e amigos.
Tal política de enfrentamento do governador Cabral e de Beltrame fazem do uso da força da polícia e do poder da justiça as grandes armas do Estado a serviço da população carioca, que assim não tem que se preocupar com a violência dos bandidos passando portanto a ocupar-se com a sua vida particular e o bem-estar de suas comunidades, a sua saúde pessoal e social, a satisfação de seus desejos e anseios e a realização de suas necessidades mentais, corporais e espirituais.
Sustentados pelas forças do bem e garantidos pelo poder da justiça e das polícias do Estado, podem por conseguinte as populações cariocas sonhar com dias melhores para as suas realidades locais e regionais, ter grande esperança de finalmente poder viver em paz em suas comunidades, trabalhando diariamente sossegados e com a segurança de quem tem no seu direito de ir e vir a chance de crescer socialmente, evoluir politicamente, progredir financeiramente e desenvolver-se de modo cultural, ambiental e espiritual.
Somente assim a paz invadirá as nossas casas.
E então teremos calma para viver e tranqüilidade para trabalhar, segurança para existir certos de que alguém de fato olha por nós, sustenta o nosso cotidiano e garante a nossa paz interior e externa.
E seremos felizes.
Graças a Deus.
E graças aos homens.
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