segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

O Ser e o Vazio 1

O Ser e o Vazio

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Ouvir a voz do tempo

A Existência humana e sua realidade cotidiana nos apresentam os conteúdos do ser natural e universal, e os detalhes de sua essência globalizadora e as diferenças de sua substância totalizante.
À margem desses conteúdos pensantes, discernentes e cognoscentes está o vazio da vida indefinida e o nada dos ambientes indeterminados.
No vazio do ser, a irrealidade de um viver sem sentido e a irracionalidade de um existir sem razões suficientes para se constituir, se propagar, se consolidar e se estabilizar.
Ali, o nada é a presença, o vazio é a essência, o silêncio é a transparência, a ausência é a consciência, a falta é o todo, o abismo é o mais fundo da realidade e o mais profundo da eternidade.
Sim, entre as fronteiras do ser e suas manifestações simbólicas e imaginárias, eidéticas e eustáticas, intencionais e insofismáticas, vivenciais e experienciais, e os limites do nada que nada para o mergulho no oceano das coisas vazias e dos seres faltantes, das instâncias silenciosas e das aparências ausentes, se encontram as relações entre as pessoas, as suas conexões internas e externas, a sua interatividade com a realidade, o tempo e a história, o seu compartilhamento de tudo o que é bom e faz bem à vida humana, à natureza criada e ao universo gerado, a cooperação mútua entre grupos e indivíduos que comungam das mesmas idéias e conhecimentos e participam dos mesmos interesses em jogo, a colaboração recíproca entre comunidades distantes e sociedades locais, regionais e globais, o intercâmbio de atividades conscientes e de exercícios reais e racionais, temporais e históricos.
A Realidade da experiência cotidiana nos oferece essa possibilidade de vida e essa alternativa de trabalho: ser mediadores entre o ser e o vazio, intérpretes das concordâncias ou não entre a essência e o nada, visualizadores das discórdias ou não entre a substância vivente e o vácuo sem alma.
Somos pois na vida intercessores junto a Deus, realizando e construindo o ser, o pensar e o existir, e ignorando e destruindo os antagonismos da existência, as antinomias da humanidade, as contradições da vida, as adversidades da realidade e as contrariedades da consciência, da experiência e da existência, identificados com a cultura do mal, da morte e da violência e com uma mentalidade que despreza a saúde das pessoas e o bem-estar pessoal e social.
Nessas relações de vida, que fazem a conexão entre o ser e o vazio, se acha a energia vital, a dinâmica do mundo, o movimento da natureza e o processo de vida móvel do universo.
Somos relações vivas.
Vivemos em situações intercambiantes.
Existimos a partir de interatividades que se completam e em função de compartilhamentos que se enriquecem e aperfeiçoam na ajuda de uns aos outros.
Somos operações interdependentes.
Tal verdade real nos afasta de uma vida sem sentido.
Então, o vazio foge de nós e o ser se enche de conteúdo humano e natural.
Até as pedras se integram dentro dessa realidade interativa.
Tornam-se pedras vivas.
Ajudam na construção do edifício do bem e da paz, o principal conteúdo do ser.
Somos essas pedras vivas, produzindo no seio das sociedades humanas a fraternidade universal e a solidariedade entre os povos.
É como se Deus viesse habitar no meio de nós.
Ele, o Ser sem vazio.

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O Silêncio da Madrugada

Às vezes calar é melhor do que o ruído das palavras e o barulho das letras, pois temos necessidade de ordem interior, de disciplina mental e emocional, e de organização nos pensamentos e conhecimentos, e nada melhor do que uma vida de silêncio dentro de uma madrugada de obscuridades, de noite sem muitas estrelas, de trevas que fecundam a possibilidade de um amanhecer cheio de luz quando o sol chega para carregar de vida nossos nadas existenciais e nossos vazios espirituais. Então, silenciamos. E a madrugada faz-nos descobrir momentos luminosos que brilham diante da escuridão, gritando o farol de uma música celeste que chega para desvelar nossas noites sem chão nem teto, sem portas nem janelas, mas cujos princípios respeitam a grandeza de uma natureza iluminada por valores permanentes, absolutos e necessários, condições de um viver com sentido e de uma experiência que tenha significado profundo e verdadeiro para todos e cada um de nós. Ora, precisamos desses instantes esvaziantes que nos fazem sentir a falta da luz, que no vazio se transforma no melhor de uma vida transparente cuja razão de ser tem como alternativa um vazio de sentido autêntico pleno da verdade de nosso ser, pensar e existir. Sim, necessitamos do vazio ainda que o ser trabalhe com a plenitude das experiências reais e metafísicas e sua lógica permita a abundância de uma lógica onde os fenômenos ontológicos brilham a necessidade de se buscar preencher esses vazios físicos e sentimentais, materiais e espirituais, a fim de que nossas vivências temporais e históricas atinjam a riqueza de conteúdos onde o absoluto ocupa o tempo e o lugar de nossas faltas lingüísticas e faz-nos penetrar na essência da realidade de significado revelador de um ser e existência que se completam a partir dos vazios temporais de alternativas de possibilidade que nos fazem encontrar o sentido da vida. Nessas horas, até Deus tem um lugar, uma voz e uma vez em nossa interioridade. Somos vazios para a plenitude, nadas que se carregam da abundância do ser. Vivemos nessa dialética lógica e ontológica: a possibilidade de nossas vazios serem preenchidos pela totalidade e universalidade do ser e seus vazios potencializadores das possíveis belezas de uma vida interior de opções de qualidade, de conteúdo rico em substâncias ontológicas. Somos Ontologias perambulantes, que não ignoram seus vazios possibilitadores da abundância de uma experiência carregada de plenitude. De fato, precisamos do silêncio e de uma madrugada de vazios.

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A Vida em Metamorfose

A Tradição filosófica e a metafísica ocidental, os parâmetros lógicos da Ontologia clássica e o modo de tratamento das categorias do pensar e agir, sentir e existir, defenderam um “além da física” estável e absoluto, eterno e necessário, constante e permanente, olhando pois o vazio da alma de forma tranqüila e segura. Todavia, os efeitos da globalização real e atual e as atividades e relações de interdependência entre povos e nações, comunidades locais e regionais, e sociedades abertas, nos revelam que o vazio do espírito convive com as diferenças da realidade e as mudanças e novidades do cotidiano, participando portanto de um mundo de metamorfose constante onde as ações humanas se dispõem ao lado de um universo de polivalências naturais e históricas, e de uma natureza de multifuncionalidades e culturas transitórias, céticas e relativistas, indeterministas e individualistas, ateístas e niilistas, refletindo por conseguinte uma realidade em transformação para melhor é claro, mas que suporta as contingências e efemeridades do tempo, as medidas provisórias da história, as instabilidades das pessoas, e a maneira insustentável de viver e se comportar de grupos e indivíduos variados, diversificados de região por região, obedecendo às definições da consciência e às indeterminações de uma racionalidade bastante vacilante, inconstante e sem chão, característica de uma modernidade tremendamente descartável. Tal ambiente de mentalidades obscuras e de culturas da instabilidade revigoram e nos fazem mergulhar no vazio da existência pois então vivemos a ansiedade por plenitude do ser e de uma vida de abundância no corpo e na alma, na matéria e no espírito. Assim caminhamos no nada espiritual e no vazio de uma existência cercada de transitoriedades e atitudes descartáveis, um universo de realidades contraditórias, de éticas inseguras e espiritualidades fracas, débeis e frágeis. Nesse intervalo de comportamentos instáveis e insustentáveis surge o vazio de uma vida sem fundamentos porém que busca por princípios e valores capazes de bem orientá-la para a existência. É um campo de vida onde as alternativas são obscuras, as oportunidades viáveis e as possibilidades ameaçadas por um contexto de neutralidade que anseia por sufocar os apelos da consciência humana por liberdade em todas as áreas da vivência de todos os dias, noites e madrugadas. Assim se impõe uma vida de vazio à procura de plenitude ontológica e abundância temporal e histórica. Abre-se então pois um mundo de novas e diferentes possibilidades.

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O Nada existe

Hoje de tarde, depois do almoço, seitei-me no sofá da sala de estar do meu apartamento para descansar um pouco e refletir sobre a vida e o trabalho, as pessoas e a sociedade, o movimento das ruas, a confusão dos supermercados e shoppings do bairro, a violência de bandidos e policiais em choque, as balas perdidas voando nas praças e avenidas da Cidade, o silêncio e a natureza dos campos, as boas relações entre as pessoas, minhas paqueras de sempre, minhas namoradas de plantão, o cotidiano carregado de problemas, conflitos e dificuldades, sonhos e realidade, desejos e necessidades, o tempo e a história, e o além na eternidade. Então fiz silêncio, Do meu lado, ouvi passarinhos cantando, os vizinhos brigando, o som das caixas dágua se movimentando, os gritos de crianças brincando e o bate-papo alegre e sábio de velhinhos e aposentados conversando como se estivessem de bem com a vida e em paz com as pessoas em seu entorno. Observei que no fundo do pensamento, na calma da alma e na tranquilidade do espírito, algo insistia em falar, mas que não era ouvido nem percebido, e apesar de ser ignorado tinha voz e queria vez nos ouvidos dos homens e nos olhares românticos das mulheres. Não sei o que era. Era alguma coisa que não conseguia identificar, contudo tinha vida, parecia desejar insistir em viver, existir e se manifestar a alguém. Gritava mas não escutava. Dizia algo mas acho que não dava para ouvir direito suas palavras e mensagem. Foi então que subitamente descobri que não era nada. Ou que era simplesmente o vazio das profundidades do ser e o nada das essências da realidade. Estava dentro do cotidiano, entretanto sua voz conseguia estar apagada, eram negros seus dizeres, ficavam mortas as suas palavras. Quem sabe um cemitério andante investido de velórios constantes e enterros permanentes. Mas não era nada. Sim, o nada existia. Seu manifesto se fez silêncio. No silêncio, acordei para aquela realidade. O Nada existe e é real.

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Hoje, esvaziei-me

Em casa, quando o silêncio tomou conta de mim, ignorei meus instantes na rua ou minha presença junto à família ou minha insistência no trabalho, e ausentei-me de mim mesmo, me esqueci do meu eu, e então ouvi lá fora o barulho dos carros gritando ruídos sem cessar, os passarinhos cantando uma linda melodia de entardecer, as pessoas e os vizinhos conversando como se estivessem em um botequim, as bombas de água do edifício onde moro soltando sons elevados como o rugir dos leões em plena floresta da África Setentrional. Eram 4 horas da tarde. Sentia-me oco por dentro e por fora. O Nada mergulhou em mim de um tal modo que minha consciência parecia não ter fenômenos mentais, meu pensamento estava sem idéias, meus conhecimentos desapareceram simplesmente, e olhei-me e me vi nu dentro do meu quarto de dormir. E olhava para as paredes tentando encontrar uma saída para aquele vazio profundo onde o silêncio vociferava alto e o nada insistia em se apossar de mim. Ali, encontrava-me dentro do oceano de uma existência carente, sem sentido algum, angustiada e triste, sem razões aparentes para se constituir em realidade cotidiana. Não havia significado para aquele momento. Via-me burro. Não entendia nada. As paredes talvez quisessem me falar alguma coisa. Então, pensei em Alguém Superior que pudesse me ajudar a sair daquela situação de crise espiritual, antes que o medo da vida se achegasse a mim, ou a aflição e o desespero se atirassem perante o meu corpo cansado, a minha alma fadigada e a minha mente esgotada de tanto tentar saber o que então estava acontecendo comigo. Estava nu espiritualmente. Surpreendentemente, uma luz interior sacudiu o meu espírito e acordei do meu sono metafísico. Novamente, brilhava a minha inteligência. E foi assim que fugi daquela prisão interna e deixei a escravidão da minha alma. Era Alguém que tocava o meu ser, movia o meu pensamento em lágrimas, e transformava para melhor aquelas circunstâncias indefinidas de realidades indeterminadas. Sai da confusão mental e emocional e outra vez voltei ao meu ego, agora controlador do meu íntimo e dominador das minhas experiências de dentro e de fora. E ao anoitecer lembrei-me de Deus, e em paz adormeceu a minha vida. No vazio, Alguém apareceu. Não sei o seu nome. Mas posso chamá-Lo de luz. Ele iluminou-me naqueles minutos e segundos de terror. O Terror da alma.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Sofística 4

S o f í s t i c a
A A r t e d e F i l o s o f a r

P r e l i m i n a r e s

Tendo como pano de fundo os Professores Protágoras, Górgias e Isócrates, Mestres Sofistas, os primeiros a desenvolver a Sofística nas regiões gregas da Antiguidade, séculos IV e V a.C., buscaremos aqui mostrar e demonstrar como se faz Filosofia, como fundamentar pontos de vista e pensamentos importantes, articular idéias novas e conhecimentos diferentes, sempre apresentando o modo filosófico de construir teorias, palavras e ideologias, a partir do Modelo Sofista, cujo conteúdo servirá de paradigma para a "A Arte de Filosofar". Assim de acordo com o exemplo da Sofística, conjunto de ideologias financiadas por capital, bancadas por reis, governadores e presidentes, de definições incertas e duvidosas, de princípios sem base científica, desvirtuadores do povo e alienadores da realidade, indeterministas até certo ponto e niilistas até demais. Deste modo, mostraremos aqui como se constrói o Filosofar tendo como raizes a Sofística, sua importância no dia a dia, e como é capaz de se tornar a base fundamental de teorias de toda espécie, ideologias diversas e pensamentos variados, que vão interferir nos destinos da sociedade, nos caminhos de comunidades inteiras e na vivência e prática de quase toda a humanidade. Portanto, a partir da Sofística, vamos Filosofar!


1 . A s R e g r a s d o D i s c u r s o

O s g r a n d e s S o f i s t a s e s e u s s e g u i d o r e s c o m o G ó r g i a s , P r o t á g o r a s e I s ó c r a t e s , c o m o t e m p o e s u a p r á t i c a r e t ó r i c a d e s e n v o l v e r a m a s p r i n c i p a i s r e g r a s d o d i s c u r s o f e i t o c o m p e r s u a s ã o , i n t e n ç õ e s n e m s e m p r e b e m d e f i n i d a s e i n t e r e s s e s t a l v e z m a l r e s o l v i d o s , p o i s l u c r a v a m c o m s e u c o m é r c i o d e i d é i a s e i n t e r c â m b i o d e p a l a v r a s , a p e l a n d o p a r a u m a a r g u m e n t a ç ã o q u e m s a b e c h e i a d e e r r o s e f a l t a s , m a s q u e p o s s u i a m a s a b e d o r i a d e q u e m f a l a v a e m p ú b l i c o , d i s c u r s a v a c o m a p r u d e n t e a r t i c u l a ç ã o d a s l e t r a s , i m p u n h a m c a t e g o r i a s d e p e n s a m e n t o q u e f a z i a m d e s e u s p o n t o s d e v i s t a p e s s o a i s d i g n o s d e c r é d i t o p o r p a r t e d o p o v o , d e c o n f i a n ç a q u a s e a b s o l u t a e d e f é q u a s e q u e n e c e s s á r i a , a i n d a q u e a s e r v i ç o d e g o v e r n o s e l í d e r e s , q u e l h e s p a g a v a m p o r s u i a i n d ú s t r i a d e s a b i d a s i d e o l o g i a s e p o s s i v e l m e n t e s á b i a s t e o r i a s , d e p r i n c í p i o s r e l a t i v o s e d e v a l o r e s d e s c a r t á v e i s . E m b o r a c o n f i á v e i s a p a r e n t e m e n t e m a n t i n h a m l e i s d o d i s c u r s o q u e o t o r n a v a m a p t o a s e r a b s t r a i d o p e l o s o u v i n t e s e a p r e e n d i d o p o r s e u s i n t e r l o c u t o r e s . N o r m a s c o m o a r e l a t i v i d a d e d a s i d é i a s , o i n d e t e r m i n i s m o d a s p a l a v r a s e o n i i l i s m o d a s l e t r a s a s s i m c o m o o c e t i c i s m o d e s u a s a b o r d a g e n s c r e s c e r a m n o m e i o p o p u l a r e f i l o s ó f i c o c o m o f u n d a m e n t o s d e s c a r t á v e i s s e m c h ã o n e m t e t o s e m p o r t a s n e m j a n e l a s c o n s t r u i n d o u m a r e t ó r i c a c u j a r a c i o n a l i d a d e f a z i a a a p o l o g i a d o s i n t e r e s s e s e m j o g o t o d a v i a r e v e l a d o r e s d e u m a l ó g i c a d i s c u r s i v a b a s t a n t e c o n f i á v e l . A s s i m e r a m o s S o f i s t a s , a r t i c u l a d o r e s d a S o f í s t i c a , a C i ê n c i a d a L ó g i c a r e l a t i v i s t a o n d e a s p a l a v r a s s ã o i n c e r t a s e a s i d é i a s d u v i d o s a s , p o r é m c r e d i t a n d o f é e c o n f i a n ç a p a r a s e u s A u t o r e s . N a s c i a a s s i m a I d e o l o g i a d a I n s e g u r a n ç a p e s s o a l , t a l o o b j e t i v o d e s s e g r u p o d e m e s t r e s s o f í s t i c o s .

2. Uma Lógica insegura

O Filosofar é uma maneira de ser e de viver das pessoas, um modo de se comportar a partir de uma ideologia de vida fundamentada em princípios firmes e sólidos e em valores geralmente estáveis e permanentes, absolutos e necessários, um estilo de pensar e existir no cotidiano segundo regras de uma racionalidade cujas raizes são o indeterminismo dos acontecimentos, o lado cético de conceber a realidade, o modelo niilista de tratar indivíduos e parceiros de estrada e companheiros de caminhada, o tipo de vivência onde a instabilidade das palavras e a inconstância das idéias tornam a existência descartável, o que confere à filosofia de vida e seu jeito novo e diferente de viver uma articulação de pensamentos leves, de letras macias, de palavras doces e idéias suaves, pois o filosofar deve ser manso e equilibrado, bastante sensato, seguindo as raizes de um pensar transformado em canal de saúde e bem-estar para quem faz dele sua norma de vida, o sentido do seu cotidiano e o significado mais fundo e profundo de seu encontro com a realidade de cada dia, noite e madrugada. É o que faziam os mestres sofistas e seus seguidores. Porque da Sofística pode-se apreender o verdadeiro filosofar, abstrair dela as técnicas de persuasão, as regras do discurso, os fundamentos da argumentação bem feita e os princípios de uma retórica cujas raizes são a racionalidade e sua relação com a realidade cotidiana, de onde se constrói o autêntico filosofar de todos os dias, e de cada hora, minuto e segundo. Sim, os Sofistas nos ensinaram a filosofia fácil, a linguagem do povo, o modo correto de interpretar os fenômenos do dia a dia. Assim se constitui a filosofia original propriamente dita, a filosofia pura, em que seu discurso é brando e manso, suave como a música dos passarinhos, leve como as borboletas dos campos, doce como o sonho da padaria e macio como o perfume das rosas vermelhas da primavera. Eis o filosofar verdadeiro. Sua transparência vem da Sofística. Dela nasce a boa interpretação insofismável ainda que a tradição filosófica erroneamente atribua aos Sofistas uma falta de ética e espiritualidade que possuiam a tendência de corromper seus discursos. Os Sofistas, ao contrário, os verdadeiros filósofos.

3. A Instabilidade da Argumentação

A História da Filosofia Ocidental e Oriental tem nos ensinado, a partir dos Sofistas e seus alunos, discípulos e seguidores espalhados pelo mundo afora, certamente, que se precisamos para filosofar de princípios estáveis e valores permanentes sustentadores do discurso filosófico igualmente esse trabalho processual de produzir filosofia se faz por meio de retóricas inseguras e indefinidas, de argumentos sem chão e sem fundamento algum, de raciocínios céticos e indeterminados, de oratórias niilistas e vazias, frágeis e vacilantes, de uma lógica descartável onde as idéias pulam e gritam por um discurso polivalente, de múltiplas funções transitórias, de palavras provisórias e teorias e ideologias cujos princípios, fontes e raizes são a relatividade das coisas, a indeterminação dos fatos cotidianos e o vazio dos dizeres sem bases psicológicas e sem sustentação segura ainda que suas raizes sejam absolutas e seu mundo sustentador seja tranquilo e estável porque trabalha com pensamentos necessários, categorias eternas e uma logística de origem bem consolidada com o tempo e espaço filosóficos. Daí a instabilidade da persuasão sofista gerando conferências duvidosas e inseguras e incertas todavia que refletem o modo de fazer filosofia ontem e hoje. Tal o estilo criativo de desenvolver a atividade filosófica. Esse o jeito dos filósofos filosofarem. De fato, a Sofística nos faz abstrair dela o verdadeiro discurso da lógica e hermenêutica filosóficas. Assim podemos filosofar com facilidade, naturalidade e tranquilidade. Grande Protágoras de Abdera cuja Antropologia Social deu à humanidade o entendimento da natureza humana e a compreensão de seus limites psicossociais, fronteiras ambientais, outras maneiras de aceitar os homens e mulheres e seus problemas, conflitos e dificuldades. A Sofística fez o homem ressurgir.

4. Uma Retórica sem fundamentos

Sofistas como Pródico, Protágoras de Abdera, Antifonte, Trasímaco, Górgias, Hípias, Isócrates e Crítias, de cultura relevante e polivalente, de mentalidade aberta, bastante renovada e liberta de preconceitos o quanto possível, que ignorava superstições religiosas e culturais, fugiam da violência local e regional, circulavam pelas cidades com grande fama de persuadores, gente argumentadora de bons conteúdos filosóficos, profissionais liberais, os primeiros advogados da história da Grécia Antiga, mestres da retórica inteligente, pedagogos surpreendentes e educadores de primeira, gigantes como professores ambulantes, enfim, os produtores de um modo de filosofar original, construíam o saber de modo surpreendente, inovando nas articulações de idéias e palavras, em uma atitude em que sua ética não possuía fundamentos seguros, tranqüilos e estáveis, todavia se firmava em um comportamento indeterminista e cético, incerto e duvidoso, onde o vazio das teorias defendidas e o nada de seus pontos de vista advogados pareciam carecer de uma ideologia substancial embora seus discursos se misturavam com os conhecimentos dos pré-socráticos e de Sócrates, mais tarde Platão e Aristóteles, e ainda os teóricos da filosofia oriental de povos antigos como o Egito e a Mesopotâmia, a Fenícia e os Hebreus, os Caldeus e os Babilônios, e outras nações da época, por volta dos séculos III, IV e V a.C. Como observamos, os Sofistas trabalhavam não só por interesse ou distração, mas igualmente por uma certa vocação para o filosofar, e com isso ganhavam dinheiro para suas necessidades, adquiriam créditos sem fim junto a governos e autoridades, sendo financiados por gente grande e gigante perante essas regiões circunvizinhas. Assim eram os Sofistas. Deste modo surgiu a Sofística e esse seu jeito novo e diferente de filosofar. Desde então, filosofia é algo fácil, leve e natural, cujas idéias e pensamentos brotam de maneira criativa e original, zelando pelo bom conteúdo filosófico, ainda que liberal na sua exposição, inovador na sua produtividade, diferente na sua abordagem e fundamental na sua fidelidade aos jeito lógico e coerente de os filósofos trabalharem a própria filosofia. Criou-se então a Sofística. Creio eu, o verdadeiro e autêntico filosofar, baseado em princípios fortes e valores firmes porém soltos pelo ar, livres pra voar, inocentes sustentadores das indefinições e indeterminações da racionalidade. Tal o modo transparente de fazer e produzir filosofia.

5. A Dúvida construtora do Pensamento

Quem sabe a dúvida e a incerteza não foram artifícios sofistas em busca de uma melhor estratégia de discurso, persuadindo seus ouvintes e interlocutores sobre as matérias discutidas, argumentando em favor dos interesses de quem lhes pagavam bem para falar em público. Assim os mestres da Sofística construiam um pensamento certo e original e criativo, de conteúdo alegre e festivo, de retórica inteligente e bem distribuida, inovando na conquista do seu povo, trazendo-o para as intencionalidades mais obscuras, tendencialmente não transparentes, mas que talvez fossem verdadeiras no seu ponto de vista e autênticas na sua visão da realidade. Em suas viagens e movimentos permanentes, os professores indeterministas criavam interpretações diversas e adversas, diferentes e contrárias, sobre os variados assuntos e temas do dia a dia, de acordo com as razões da sua clientela e freguesia, que lhes creditavam não só dinheiro ou capital todavia inúmeros favores e grandes benefícios em prol da realização de suas metas e objetivos e satisfação de seus anseios, desejos e necessidades, aspirações que os Sofistas gostavam de dispor na consecução de seus resultados de opiniões bem geridas e argumentos bem colocados. Deste modo, os pensamentos se geravam, a defesa de seus clientes se operava, e sua advocacia se exercia com autoridade, competência e legitimidade, pois os docentes da Sofística tinham a idoneidade, a capacidade e a funcionalidade de que gozavam os filósofos da época sobretudo Sócrates, Platão e Aristóteles. Com Protágoras de Abdera, os Sofistas passaram a ser bem remunerados.

6. O Saber Indeterminável

Qualidades, virtudes e bons sentimentos e atitudes não faltavam nos mestres da Sofística, que, em Pródico, se refletiam na sua criatividade e originalidade de argumentos; em Hípias, a solidez do discurso e a variabilidade de idéias e conhecimentos; em Górgias, a coerência lógica e a persuasão dialética; em Antifonte, a firmeza dos pensamentos junto com o seu poder cético de misturar teorias e desenvolver ideologias diversas e adversas; em Isócrates, a beleza das formas e a riqueza de conteúdo; em Tamasico, a construção positiva e o otimismo de uma retórica feita de diferenças e contrários; em Crítias, a evolução das palavras bem articuladas; e enfim em Protágoras de Abdera, a experiência do bom comportamento capaz de gerar pensamentos que valiam grandes somas de capital. Assim, os Professores Sofistas ganhavam fama nas cidades por onde passavam, fazendo progredir a cultura das regiões, movimentando a economia ainda instável e fortalecendo a política de grupos e comunidades interessados em poder e imagem junto a seu povo. Cresciam então as atividades comerciais, o artesanato e a música, as artes marciais e a luta livre, o culto religioso e a moral descartável. Nesse mundo rico de mentalidades plurais, sobressaia a docência sofista, desenvolvendo pois um novo e diferente estilo de filosofar, feito com um jeito outro de abordar as matérias filosóficas sobretudo enfatizando os fenômenos da realidade cotidiana, como por exemplo a política urbana e rural, a vida social, as relações comerciais, o trabalho de cada dia, a vivência familiar, o pagamento de taxas e impostos, a circulação da moeda e do dinheiro, os debates em praça pública, o intercâmbio de opiniões, pontos de vista e bate-papos nas esquinas das cidades; o troca-troca de idéias e pensamentos e outras coisas mais. . Desta maneira, progredia a vida dos cidadãos de Atenas e afins. Seus discursos não tinham uma determinação rígida, austera e rigorosa. Ao contrário, tudo era indeterminável.

7. O Complexo das questões indefiníveis

A Arte da Sofística ao nos ensinar os fundamentos do verdadeiro filosofar nos mostrou que a filosofia é feita dentro da realidade cotidiana embora seus temas e assuntos predominantes também se façam fora dela nas categorias do ser, do existir e do pensar, nas instâncias dos sentimentos mais profundos e das experiências éticas e espirituais mais fecundas, nas realidades da vida de cada instante e na sociedade em que estamos inseridos em suas esferas política e econômica, social e cultural. Deste modo, nos ofereceu os princípios de um filosofar estável e criativo, tranquilo e polivalente, consolidado com o tempo e seguro em suas abordagens diversas, em suas interpretações céticas e niilistas, em sua visão da realidade bastante indeterminista de indefinições constantes e de instabilidades permanentes, porém sustentadas por uma riqueza de conteúdo onde sobressaem a liberdade de expressão, a universalidade de idéias, a relatividade do discurso, um jogo de palavras indefinível, sujeito às regras da indeterminação, construido com a desconstrução da violência dos conceitos e a agressividade das definições, um processo de criação em que os Sofistas acreditavam na beleza das letras, na riqueza do conteúdo e na grandeza da arte filosófica, para isso empreendendo trabalhos, esforços e empenhos em gerar um estilo de filosofar muito aberto, renovador de argumentos e liberto das tiranias dos preconceitos e das atitudes supersticiosas complicadoras do discurso enquanto tal. Com efeito, surgiu um novo modo de abordar a filosofia com pensamentos livres e soltos, idéias criativas e originais, argumentos sólidos, firmes e fortes, e uma ação persuasiva bem fundamentada, dirigida por valores constantes e regras estáveis mesmo que garantindo o desenvolver da relatividade do discurso, do ceticismo das idéias, do niilismo das palavras e do indeterminismo das questões e respostas levantadas. Nasceu pois um filosofar novo e diferente, belo como a arte, simples como a filosofia, e rico como os conteúdos desenvolvidos. É a arte de filosofar com a simplicidade de palavras baseadas no discurso de um filosofar característico dos grandes mestres da Sofística como Protágoras de Abdera, Górgias, Pródico, Hípias e Isócrates.

8. Nadar no Vazio das Idéias e das palavras

Se pudéssemos definir a Sofística, o que diríamos ? É a Arte da persuasão e do convencimento sob argumentos vazios e nadantes, de idéias vacilantes e palavras instáveis, descartáveis e insustentáveis, onde o discurso é transitório sem fundamentos permanentes, de retórica solta no ar e livre para voar, liberta das amarras de princípios absolutos e de valores necessários, permanecendo como que uma viagem das letras que mergulha no oceano das palavras sem chão nem teto sem portas nem janelas, livre para defender os interesses em jogo e advogar as intencionalidades mais obscuras em troca de dinheiro ou de créditos diversos e plurais, garantidores das necessidades e anseios de quem trabalha com a argumentação dos pensamentos. Assim , os Sofistas circulavam pelas regiões gregas e circunvizinhas desenvolvendo um outro jeito de filosofar, um novo modo de abordar a filosofia, uma diferente maneira de fazer conteúdos filosóficos. Dizem os especialistas, que se trata do verdadeiro filosofar, de princípios orientadores da boa argumentação de idéias conectadas entre si e articuladas de tal modo que possam cumprir seus objetivos de defender não a verdade mas os interesses de seus credores financeiros, autoridades e governos constituidos, como o pagamento de impostos por exemplo. Era o Reino dos Sofistas entre nós.

9. A Linguagem personalizada

A Grandeza da Sofística e o que de bom mais a caracteriza é a sua capacidade de personalizar as palavras, individualizar a linguagem, oferecer um caráter pessoal aos argumentos expostos, aos discursos empreendidos e às idéias criadas com a originalidade dos pensamentos muitas vezes sem conteúdo e sem fundamento algum, todavia que tem na beleza da forma como se faz filosofia e na sua riiqueza de expressão a chave de um filosofar autêntico cuja transparência é a verdade das letras livres definidas pela sua indefinição linguística. Deste modo, surgem as idéias, os conhecimentos se fazem e as palavras se constroem com a sabedoria de quem transforma a liberdade da argumentação em segredo para o bom sucesso da retórica metamorfoseada pela criatividade do filósofo. Assim as palavras brotam com fecundidade fazendo germinar o verdadeiro sentido do filosofar propriamente dito. Então, a filosofia se faz arte, a arte da argumentação bem feita de princípios sólidos, fundos e fortes. Sua firmeza convive com o lado descartável das palavras e a transitoriedade das letras. Assim se constrói um filosofar novo e diferente.

10. Vivemos de pontos de vista

Um dos aspectos positivos da Sofística é a viabilidade de desenvolver pontos de vista diferentes, criando-se argumentos originais de idéias interativas e palavras que compartilham conteúdos ricos de repertório cultural, possibilitando o intercâmbio de pensamentos, que se relacionam produzindo cabeças boas interligadas por visões da realidade de excelente matéria filosofática. Foi o que fizeram os Sofistas, articuladores de pontos de vista, de onde surgiam ideologias novas e teorias diferentes, convergentes e concordantes ainda que tendencialmente contrárias umas às outras. No entanto, os professores Górgias e Protágoras de Abdera possuiam a arte de filosofar com originalidade e criatividade, fazendo da liberdade o caminho de produção de idéias interativas e de um jogo de palavras convergentes entre si. Deste modo, o povo era convencidso de suas intencionalidades defensoras dos interesses de grupos e autoridades que lhes pagavam um bom capital para que eles argumentassem em favor de seus governos. Com isso, ganhavam fama e crédito junto ao povo e aos poderes constituidos. Os Sofistas eram mestres da persuasão positiva embora a mentira e o ceticismo muitas vezes tomassem conta de suas retóricas descartáveis, inseguras e inconstantes. Contudo, sua busca por uma argumentação sadia contagiou a tantos, que abraçaram esse jeito novo de fazer filosofia. Filosofavam livremente. Daí a crítica de Sócrates, Platão e Aristótelews e outros especialistas da arte de filosofar.

11. Visões da realidade diferentes e até contrárias

Entre os mestres sofistas o jeito de argumentar variava, o modo de discursar era diverso e adverso e a maneira de persuadir era diferente e até contrária umas às outras, fazendo de cada sofista um verdadeiro criador de argumentos, inventor de uma lógica incomparável, produtor de uma retórica bem articulada e elaborada, de literatura distribuida, de conteúdo interativo, que convencia as multidões, deixadas se levar por palavras aparentemente confiáveis, de crédito duvidoso, de fé insegura, mas que serviam para garantir os interesses das autoridades e governos constituidos, apologia essa que guardava as boas ou más intenções dos mais poderosos. Deste modo, idéias valiam grandes somas de capital, discursos eram de moeda grande, e suas orientações e advocacias sustentavam os desejos e necessidades desses professores da Sofística. Filosofavam sim com gigantesca sabedoria, faziam arte com as letras, enriqueciam seus discursos com pensamentos criativos e originais, garantidores da boa persuasão e da excelente argumentação. Sua verdade era as idéias bem produzidas e as palavras bem articuladas. Sua preocupação era com o convencimento do povo não se importando com o erro ou acerto do discurso e das palavras empreendidas. Queriam sim seu objetivo: convencer as sociedades dos interesses do rei. E não é que conseguiam!

12. Interpretar da minha maneira

Um dos caracteres fundamentais para a compreensão e entendimento da cultura e mentalidade dos Sofistas é sem dúvida a sua capacidade e vocação para interpretar a realidade cotidiana e assim defender os interesses de seus financiadores e fazer a apologia de suas intencionalidades obscuras mas que tornavam os professores da Sofística campeões de audiência pública, famosos por suas persuasões bem articuladas e suas argumentações muito sofisticadas, o que os transformava em mestres da retórica convincente, que fazia a cabeça das multidões, monitorava sua consciência em dúvida e carregava de incertezas sua inteligência aparentemente boba e explorada pelos argumentos nem sempre bem intencionados dos docentes sofistas, que deste modo ganhavam mais seguidores, adeptos e simpatizantes de sua filosofia descartável, de ideologia vagante, efêmera e inconstante, de teoria transitória e sem sustentabilidade, de letras voadoras e que viviam sem bases fundamentais onde a linguagem tinha como princípios a abordagem instável e uma linguística sem raizes permanentes, já que então, naquele período da história grega antiga, séculos IV e V a.C., tudo era sem chão nem janelas, sem portas nem teto, discursos feitos de surpresa, improvisados, e eis que de repente surgiam as idéias, os pensamentos voavam libertados por uma inteligência criadora de conteúdos originais, polivalentes e multifuncionais. Assim se desenvolvia a Sofística, a Arte de Filosofar.

13. Superar desvios e aberrações

Talvez o grande pecado dos mestres sofistas foi o de não levar um comportamento ético adequado e desenvolver atividades de boa índole material e espiritual, preferindo quem sabe alternativas como o desvio de atitudes, a aberração de princípios e valores, o compromisso mais com o capital do que com a saúde mental e emocional, a preferência por ações desviantes como defender os interesses de governadores fazendo a cabeça do povo, advogar idéias e pensamentos descartáveis abraçando uma lógica sem sustentabilidade psicológica e social, o que os tornava embora “amigos da gente” pessoas sem interesse pela boa compostura e sem a opção de buscar um bem-estar moral e religioso que fosse satisfatório, saudável e agradável. Por isso mesmo, ainda que “os preferidos das populações visitadas” possuissem uma conduta duvidosa, algo que os identificava como indivíduos interesseiros sem uma desenvoltura social e coletiva, abstraindo suas operações de pontos de vista pessoais e visões da realidade onde o personalismo e a individuação sobressaiam mais que as intencionalidades públicas, mesmo que lutassem por ideais que não eram os seus. Faltou-lhes entretanto esse lado ético saudável e uma espiritualidade agradável que os transformassem em gente transparente, identificadas com a verdade de suas argumentações e a autenticidade de suas persuasões, ainda que sua retórica por diversas vezes advogasse a mentira, os distúrbios de caráter e as alterações de personalidade, já que sua defesa de aumento de impostos e elevação de taxas e salários de funcionários custassem sim sua boa condição ética e sua força moral diante das autoridades, financiadoras de sua profissão discursiva. Mesmo que o erro e a falta os perseguissem em suas viagens e locomoções pareciam pessoas bem intencionadas até verdadeiras pode ser. Gosto dos Sofistas como cidadãos que trabalhavam para a boa filosofia embora seus discursos por muitas vezes mantivessem a má estrutura de ação de seus comportamentos céticos, niilistas e relativistas, e igualmente indeterministas. Sim, estou com os Sofistas. Aprecio sua conduta amante da boa prática filosófica.

14. Ultrapassar limites e fronteiras

Criar idéias e desenvolver pensamentos, articulando argumentos e produzindo uma persuasão lógica, fazer brotar a filosofia com fundamentos nem sempre seguros e tranquilos, talvez seja uma das vias de possibilidade da Sofística, que ao formalizar a retórica e defender interesses alheios, advogar intencionalidades obscuras e lucrar com o financiamento de capitais elevados, define como pode ser o filosofar original e criativo onde os conhecimentos são ricos de conteúdo e sua articulação lógica e ontológica parece transformar a consciência pensante, cognoscente e discernente, em canal de criações de palavras em que as idéias surgem com liberdade, criatividade e universalidade, tornando a apologia aprovada pela mente popular e abraçada por gentes de todos os tipos, recebendo os mestres sofistas, como Protágora de Abdera e Górgias, em suas andanças, viagens e locomoções pelas regiões da Grécia Antiga, determinando ideais relativistas e sonhos niilistas, imaginações céticas e teorias indeterministas, colorindo com a beleza das formas e a grandeza dos discursos, a riqueza da matéria filosófica propriamente dita. Deste modo, se superavam as fronteiras da inteligência e se transcendiam os limites da racionalidade, ultrapassando então as definições linguísticas e as determinações da linguagem. Então, o filosofar se tornava arte e a filosofia uma ciência com caracteres universais e necessários. Era a Sofística que crescia no meio do povo, que aprovava sua intervenção filosófica nos assuntos , temas e realidades do dia a dia. A Sofística então fez-se bela.

15. Transcender a falta de ética

16. Os Argumentos, um bom capital

Para os Sofistas do século IV a.C. em pleno regime pré-Pólis da constituição das Cidades Gregas como Atenas e suas circunvizinhas, as palavras valiam dinheiro e o grande capital era a medida de uma ótima defesa e apologia quando se defendiam os interesses de autoridades e governos fazendo-se uma gigantesca argumentação muitas vezes sem fundamento algum, sem princípios sustentáveis e sem raizes na própria filosofia comumente dita. Sua retórica era vazia e nadante, seus argumentos livres para "inventar" letras e discursos radicalmente inseguros, intranquilos e sem garantia alguma de base ideológica. A Sofística se desenvolvia por meio de grandes moedas, capitais e dinheiro que seguravam as idas e vindas desses Professores da Ginástica Sofística de idéias perambulantes e de teorias em movimento, articuladoras da apologia e da defesa de governos constituidos, autoridades competentes e empresários ricos capazes de oferecer garantias financeiras a esses mestres argumentadores que recebiam uma boa "grana" para advogar o aumento de impostos das Cidades, a elevação necessária do salário dos funcionários públicos, a cobrança de altas compensações econômicas pelos serviços oferecidos pelas Prefeituras e o incremento de obras financiadas pelo dinheiro dos mais poderosos. Assim, a Sofística concebia os argumentos como grandes mercadorias de troca quando então faziam intercâmbios de cultura com moedas de alto valor financeiro. Sim, a cultura e os conhecimentos valiam dinheiro. E deste modo os docentes da Sofística lucravam grandes capitais para a satisfação de seus desejos e a realização de suas necessidades. Assim cresceu esse novo modo de fazer filosofia. De letras livres, de palavras sem compromisso e de idéias mobilizantes. Eles mobilizavam as sociedades gregas.

17. Filosofia, uma Arte

Filosofia e Arte se encontram na Sofística. Nela, os Sofistas, artistas e filósofos, fazem um jeito novo e diferente de abordar o discurso dos amigos da sabedoria, carregando-o da liberdade de expressão, da leveza e maciez das palavras, da doçura das idéias e pensamentos, da suavidade de conteúdos ricos de um conhecimento plural e variável onde o tempo e o espaço cedem seus lugares para que a arte do filósofo se desenvolva em meio ao ceticismo de alguns, o relativismo de outros, o niilismo de tantos e o indeterminismo de alguns poucos. Parece que os professores Górgias e Isócrates, Protágora de Abdera, Pródico e Hípias, Tamasico e Crítias, e Antifonte, inventam a lógica da argumentação, produzem uma retorica descartável, sem princípios nem fundamentos, sem raizes nem bases científicas, ignorando a estabilidade da persuasão que se transforma na transitoriedade das letras e na instabilidade da linguagem, sustentadas por valores filosóficos como a universalidade, a criatividade, a liberdade, a originalidade, a particularidade, a singularidade, a simplicidade, a luminosidade, a abertura, a novidade, a riqueza de conteúdo, a excelência de virtudes, a beleza das formas, a grandeza do discurso, a segurança da argumentação, a tranquilidade da retórica, o repouso da persuasão, o movimento das idéias, a articulação lógica das palavras, letras inflamadas de pensamentos quentes soltos pelo ar e livres para voar. Assim era a Sofística. Hoje, a filosofia que se transforma em arte. A Arte do Discurso. Arte e Filosofia se encontram.

ANEXO – A

O “Ápeiron” de Anaximandro de Mileto e a Sofística de Protágoras de Abdera – Interações Positivas

Os séculos IV, V e VI a.C. refletem para nós um contexto filosófico e social onde os Sofistas como Protágoras de Abdera e Górgias discutiam com os pré-socráticos e Sócrates a possibilidade da verdade e do conhecimento, tendo a Sofística original posto em dúvida essa viabilidade enquanto que os primeiros filósofos defendiam a transparência do saber feito com autenticidade onde a verdade do ONTÓS caminhava de braços dados com a verdade do LOGOS. Entre eles, Anaximandro, discípulo de Tales, propunha o Princípio Indeterminado, o “ÁPEIRON” que, mais tarde, fez com que alguns mestres de lógica e metafísica, relacionassem esse Princípio Indefinível com a atividade sofista, pois em seus discursos itinerantes, argumentações vazias e sem fundamento e retóricas transitórias e duvidosas, os Sofistas pressupunham o Indeterminismo, o “ÁPEIRON”, como fonte de suas oratórias nadantes e de seus pensamentos céticos e niilistas, talvez assim os tornassem creditáveis perante o público, de confiança diante dos Chefes de Estado e de fé popular, transformando-se então em advogados da persuasão, criadores de idéias e produtores de palavras tontas, vacilantes e sem raizes sustentáveis. Abraçando o “ÁPEIRON”, os Sofistas desenvolveram com seu teórico principal, Protágoras, toda uma Antropologia Social que segundo o mestre faz do “homem, a medida de todas as coisas”. Tal falar inconstante e instável de oratórias infundadas e passageiras fez da Sofística a base do verdadeiro Filosofar, constituindo-se posteriormente os bons princípios e valores da consciência humana, estáveis e seguros, tranquilos e absolutos, orientadores da conduta humana por toda a presente e futura jornada da humanidade. Tal a relação interativa entre o “ÁPEIRON” e a SOFÍSTICA.

ANEXO – B

A Sofística, uma realidade cotidiana atual

No meio dos estudantes universitários, na luta e discussão de partidos políticos, nas políticas públicas de Prefeituras e Órgãos do Governo, nos Simpósios e Conferências de Empresas e Faculdades, nas salas de aula do Estado e Município, na apologia de interesses de grupos governamentais, na defesa de intencionalidades de líderes e dirigentes de ONGs, enfim, onde haja um discurso a fazer, um direito por combater, um dever a cumprir, algo a ganhar, um crédito a considerar, a presença da atividade sofista se vê insistente. Na hora do discurso ou da argumentação persuasiva, põem-se idéias, teorias e ideologias como ferramentas de retórica a lucrar com a manipulação das consciências alheias, o manuseio das cabeças inocentes, a exploração da irracionalidade dos argumentos, a incerteza das “verdades” postas para todos, as dúvidas nas palavras debatidas, o vazio das oratórias sem fundamento, céticas e niilistas, transitórias e inconstantes, relativas e indefinidas, nadantes e indeterminadas, sempre com o objetivo de enganar o povo, ou obter créditos ao fazer a cabeça das pessoas. De fato, a Sofística é real e atual. Está presente nas escolas e universidades, na política e nas empresas, nos governos e prefeituras, como por exemplo a tentativa de aumentar impostos, elevar taxas sociais e produzir leis e regras de conduta que quem sabe alienam a sociedade dos verdadeiros interesses em jogo. Nem de boas intenções vivem os cidadãos. Aberrações e corrupções estão por toda parte. Pessoas são pagas para convencer multidões e persuadir grupos e indivíduos a fim de sustentar intenções obscuras, aberrantes e alienantes. Sim, a Sofística é uma realidade hoje.

ANEXO – C

O Pensamento descartável

Os Professores Sofistas e seus discípulos, desde a Antiga Grécia até nossos dias atuais, em suas andanças e viagens, peregrinações e locomoções, propunham um discurso itinerante quando defendiam os interesses de governos e altas autoridades das regiões visitadas, palavras descartáveis e idéias transitórias, uma oratória sem raizes ideológicas, argumentos sem premissas e conclusões, um raciocínio sem fundo de letras vacilantes, inseguras e incertas, uma retórica duvidosa e não científica, pois cruzavam os caminhos produzindo ideologias inventadas na hora, sem preparo programático, sem planejamento preciso, ignorando a lógica fundamental necessária para uma conferência de princípios estáveis e valores permanentes. Ao contrário, seus dizeres eram sem normas e fontes concisas, palavriados soltos e feitos de surpresa, sem preparo algum mas construidos de uma ora para outra, sem avisos pré-fabricados ou planos de futuro não consolidados. Deste modo, surgiu uma atividade filosófica gerada com o tempo e o exercício teórico e doutrinal de Protágoras e Górgias principalmente, articulando-se assim então o verdadeiro filosofar de diretrizes indefiniveis e orientações indeterminadas. Hoje, fazer filosofia é buscar essa estrada do ceticismo ambulante, do indeterminismo processual e do niilismo mobilizador de letras, idéias e palavras sem fundamento algum, todavia constituidores do pensar leve, da interpretação fácil, da visão da realidade construida com inconstância e instabilidade, porém produtores de princípios e valores mais tarde seguros, tranquilos e permanentes, o que caracteriza bem a arte de filosofar. Portanto, esse pensamento descartável sustentado por raizes fundas, fecundas e profundas é propriamente a maneira correta de transformar-se idéias e conhecimentos em teorias e práticas filosóficas. Tal o filosofar de nossa realidade moderna.

ANEXO – D

A Insofismática e a Sofística

Longe de ser um apelo ao erro, a Sofística é a Arte do Discurso e da Persuasão enquanto tal, de conteúdos ricos e de argumentos bem articulados, enquanto que a Insofismática é a Ciência que busca os fundamentos da verdade e do conhecimento em geral zelando para que a transparência das idéias e das palavras comungue com a experiência de autenticidade da realidade cotidiana. Ambas se aproximam pela logicidade filosófica e se distanciam porque a Ciência Insofismática enfatiza o apelo à verdade e a Sofística cuida da essência da argumentação sem compromisso necessário com a constituição e efeitos da verdade. A primeira pede a autêntica mostragem e demonstração da verdade, já a segunda permanece fiel à arte da persuasão dispensando o indispensável, que seria abraçar de todas as maneiras a responsabilidade de fazer da verdade a lei do discurso. A Sofística é mais arte que filosofia, visto que a Insofismática é mais ética do que ciência. Ambas caminham juntas porém se separam quanto à possibilidade da verdade, ficando os Sofistas apegados às normas com liberdade da substância da retórica, o que viabiliza a ação dos Insofismáticos que se engajam na defesa e apologia da verdade lógica e ontológica, ética e social. São convergentes mas tendem à discordância.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

A Escola dos Sofistas

A Escola dos Sofistas

1. Caracteres gerais

No período pré-socrático da Antiguidade Grega(séc.VI a.C.), surgiram os Sofistas, pessoas contratadas por reis e imperadores da época para, por meio da retórica e da argumentação, defenderem os interesses do império e da monarquia, para essa finalidade recebendo grandes volumes de moeda(dinheiro), não importando então a verdade ou a mentira de suas palavras, ou a lógica de seus raciocínios, já que o que interessava era garantir a vitória dos reinados e dos imperialismos ainda que se tivesse que falsificar os argumentos, corromper a verdade, elevar o erro e a mentira, sujar as idéias de seus adversários, ou manchar os ideais de seus inimigos.
Assim nasceu os Sofismas(argumentos cheios de erros com obscuras intenções, muitas vezes com maldade nas palavras, com o objetivo certo de advogar ou defender os interesses das principais autoridades das Cidades gregas e suas circunvizinhas).
Logo, como se observa, a palavra sofisma, a partir daquela data, passou a significar erro, falta, mentira, raciocínio aberrante, argumentação falsa, retórica mentirosa, palavra que contrariava o sentido da verdade.
Ao mesmo tempo, veio ao mundo o movimento filosófico contrário aos sofismas e antítese dos sofistas chamado de Insofismático cujo significado manifestava o interesse de defender a verdade do ser, do pensar e do existir, garantir as certezas relativas e absolutas, dar autenticidade às nossas idéias e conhecimentos, discursos e retóricas, raciocínios e argumentações.
O Processo Insofismático deseja pois ser um advogado da verdade, defender suas boas intenções e seus bons interesses, lutar a favor dos bons conhecimentos produzidos, favorecer as boas idéias e os bons ideais, autenticar enfim nossas palavras retas, certas e corretas.
Eis a origem da Insofismática.

2. Os Mercenários do Saber

Por vaidade e por dinheiro, os Sofistas – inimigos da verdade – como Plotino de Atenas, Prometeu filho de Orfeu, Genuino da Escola da Paidéia, Protótipus de Eléia, Orígenes de Mileto e Zaratrustra da linha de Xenofontes, comerciavam as suas idéias, trocavam-nas por privilégios e mordomias junto aos governantes e administradores das Cidades, faziam de seus pontos de vista mercadorias de câmbio quando vendiam e se vendiam para obter lucros e favores, créditos e benefícios perante as autoridades constituidas. Transformavam seu saber em moeda de troca, uma mercadoria mesmo, a partir de que ocupavam os primeiros lugares nas reuniões e assembléias, disputando cargos e funções públicas com jovens e velhos interessados em trabalho ou alguma atividade condigna com sua personalidade e caráter. Desse mundo de privilégios apenas os Sofistas gozavam, além dos gestores e gerentes das instituições sociais e coletivas, como escolas e clínicas de saúde, o Parlamento ou designações de chefia, e as funções civis e militares. Não eram para alguns filósofos pois corrompiam a racionalidade em função de bens financeiros e propridades públicas. Eram aberrantes. Desviavam as pessoas do caminho da transparência, faltavam com a verdade e se tornavam adversários de uma vida de autenticidade. Seus sofismas eram argumentações falsas e mentirosas, ou retóricas de intenções obscuras, ou discursos presenciais de improviso visando garantir uma boa remuneração econômica e sustentar os interesses e privilégios de reis, governadores e imperadores. Sim, eram comerciantes do pensar aberrante, das idéias confusas e duvidosas, das palavras vazias e sem fundamento. Assim eram os Sofistas. Trocadores de opiniões por dinheiro. Faziam com efeito intercâmbios comerciais em que suas idéias eram feitas para o serviço de alguém, algum magistrado, mestre ou autoridade, sempre buscando créditos com esse troca-troca de conhecimentos errantes por um capital que os ajudasse em seus desejos e necessidades, anseios e aspirações, ou então para satisfazer sua vaidade ou fundamentar seu jogo de palavras que garantiam idéias destinadas a segurar privilégios e garantir interesses que quase sempre não eram os seus. Eram nômades. Andarilhos de plantão. Chocavam-se com pensadores como Sócrates e Platão. E questionavam Aristóteles e seus seguidores sobre suas atividades “científicas” entre os gregos. Seu sentido era andar.

3. Comerciantes de Idéias

“Idéias valem dinheiro”, “palavras têm crédito no mercado”: com esse discurso, os Sofistas eram contratados por exemplo para convencer o povo da necessidade de aumentar os impostos urbanos tendo em vista a melhoria das condições de vida e trabalho, transporte e infraestrutura, saúde e educação, de toda a Cidade; ou eram chamados para argumentar em favor do governo da monarquia dizendo que se deveria votar nas próximas eleições em tal candidato a fim de se garantir uma gestão de sucesso e uma administração próspera para todos; ou ainda eram convidados para festas de casamento ou aniversário, bodas de ouro e de prata, dos filhos e filhas dos imperadores para angariar fundos e reservas financeiras para o império defendendo então que era indispensável a contribuição de todos e cada um visando os benefícios sociais e familiares garantidos pela gerência do local; ou mesmo eram chamados para audiências públicas, eventos e seminários, conferências e shows, espetáculos de moda ou ocorrências administrativas em que o governo precisava de alguém para “fazer a cabeça do povo’ tentando assim garantir interesses, manter privilégios e sustentar intencionalidades boas ou más lucrativas para os desejos e anseios da administração pública ou privada. Assim, os comerciantes de idéias, os reis do discurso, os imperadores da argumentação, os “profissionais” da retórica, os mestres das palavras bem articuladas, eram privilegiados junto aos mais ricos e poderosos, pois com sua inteligência mal usada ou não serviam aos interesses de quem desejava lucrar com a gestão pública ou privada, crescer em cima da alienação popular, argumentando que um Sofista valia mais que todos os funcionários do império e mais preciosos do que os servidores da monarquia e mais importantes que as necessidades mais urgentes da administração governamental. Sim, “idéias têm um capital interessante e importante”, e os Sofistas eram os ‘profissionais” queridos por todos os que anseiavam por obter lucros no mercado do saber, créditos na vida do poder, e benefícios e favores perante os grandes do campo e os gigantes da cidade. Eis o argumento dos Sofistas: “um Sofisma vale ouro, mais valioso que a prata e mais precioso que o bronze. O Sofisma é o coração das Olimpíadas desenvolvidas na Grécia”.

4. O Sofisma, uma Mercadoria

Erro, mentira, desvio, aberração, falta, alienação, indefinição, indeterminismo, vazio, nada, dúvida, incerteza, opinião sem fundamento, ponto de vista aleatório, visão distorcida da realidade, interpretação incorreta dos seres e das coisas, compromisso com a inverdade, relativização das idéias e palavras, enfim, uma mercadoria de troca, idéias que fazem intercâmbio, troca-troca de intencionalidades, desvirtuamento de interesses, maldade ou não nas intenções e ações, discursos bem feitos mas com maldade no pensamento, raciocínios inteligentes mas errôneos, argumentações falsas sem chão nem teto sem princípio ou fim, retóricas desvirtuadas de sentido, causa ou finalidade, assim os sofismas ganharam fama na Antiga Grécia e paises vizinhos e de outras regiões na Europa e na Ásia, vindo para a África e América, circulando pelas áreas da Oceania, até que virou sinônimo de “contrário à verdade”, levando seus agentes ou instrumentalizadores a se tornarem comerciantes do discurso e mercenários das idéias e palavras, então mercadorias de troca, usadas para garantir interesses de reis, imperadores e governadores, banqueiros e empresários, gente rica e de poder, autoridades administrativas e pessoas de gabarito elevado, de tradição cultural forte, indivíduos-cientistas, ou quaisquer sonhadores ou interesseiros em “fazer a cabeça do povo”, convencer a sociedade, lucrar com a mentira e sustentar a falsidade com palavras bonitas e idéias e ideais cheios de conteúdo cultural. Contra os Sofistas, surgiu a Teoria Insofismática desenvolvida tanto no Liceu de Aristóteles como na Academia de Platão. Os Sofismas eram “jogadas de marketing” visando garantir interesses de minorias à custa da alienação popular. Os Sofismas, para muitos, mais do que o ouro e a prata, mas ferramentas de lucro de capital ou instrumentos de créditos bancários. O importante era ganhar dinheiro.

5. 10 Mentiras fazem uma Verdade

A Arte de convencer o povo não é só privilégio dos Sofistas mas de todo aquele que sabe bem argumentar, desenvolver uma retórica bem fundamentada e articular idéias e palavras com o objetivo de fazer a cabeça da população, alienando todos e cada um quase sempre da verdade do seu discurso e da intencionalidade subjacente à linguagem empreendida, algumas horas mesmo tendo que mentir a fim de esconder interesses obscuros, a verdadeira intenção dos ideais colocados para todos e sua ideologia, reflexo da postura talvez de quem ordena o discurso, pago para sustentar a dúvida e a incerteza, o vazio das letras e o nada de seus dizeres escuros. Todavia, o que caracteriza propriamente os Sofistas é que são técnicos da linguagem persuasiva e profissionais da retórica discursiva, com intenções que certamente fogem à verdade das palavras, à transparência das idéias e à autenticidade da linguagem articulada. Assim, os Sofistas e seus sofismas são usados para defender os interesses dos grandes e suas boas ou más intenções no sentido de arrebanhar gente, dinheiro ou valores interessantes utilizados segundo o conteúdo programático desenvolvido por esses tecnólogos do discurso. Deste modo, a insistência no erro, a teimosia na mentira e o toque excessivo das palavras punham em dúvida a cabeça do povo que desta maneira era convencido a acreditar em sua linguagem errante e faltante. Os Sofistas transformavam as mentiras em verdade, de tanto insistir na errádica teimosia de uma retórica interesseira e quem sabe mal intencionada. O Sofistas lucravam com seus discursos e assim sobreviviam nas sociedades da época.

6. Os interesses em jogo

Na época dos Sofistas de outrora e ainda hoje, os Agentes de conteúdo se interessam em trabalhar vendendo idéias, trocando conhecimentos por valores financeiros, comercializando o saber tendo em vista garantir interesses alheios e sustentar intencionalidades boas ou más, com o intuito de espalhar sua ótica de vida, sua visão muits vezes distorcida da realidade e sua interpretação obscura dos seres e das coisas que compõem e integram os fenômenos do cotidiano. Em certas horas, busca-se elevar impostos, ou aumentar a renda de um governante, ou dilatar os créditos de um empresário, para isso fantasiando a realidade e nela inserindo aberrações psicológicas e desvios ideológicos, a fim de garantir ideais obscuros, sustentar ideologias incertas ou fundamentar teorias que servem para defender interesses e ntencionalidades muitas vezes distantes de nós mesmos, todavia que conseguem nos convencer e fazer a nossa cabeça, definindo intenções que ultrapassam nossa capacidade imaginária, transcendem os limites da nossa inteligência e superam as potencialidades da nossaracionalidade. Assim, os Sofistas de ontem e de hoje usam os conteúdos do saber para aumentar seus créditos e de outros, manipulando idéias visando assim sustentar seus interesses em jogo. Os Sofistas trabalham com as intenções e seu empenho é em demonstrar uma verdade que não existe e uma certeza bastante incerta e insegura e insustentável. Mesmo sem fundamentos, seus argumentos convencem e sua retórica “inventa” uma verdade sem princípios, raizes ou fundamentos sustentáveis. Os Sofistas jogam com as idéias e com os interesses em jogo.

7. O Quadro negro de boas e más intencionalidades

O critério de trabalho dos Sofistas é fazer das intenções o seu jogo de palavras, idéias e imagens, com o objetivo de convencer o povo acerca de algum benefício para o rei, magistrado, imperador ou governante, usando de artifícios de linguagem, de estratégias de retórica e de indefinições de argumentos, o meio indispensável para conseguir créditos junto de seus subordinados, a serviço dos interesses de quem lhes paga bem, lhes presta favores sem fim, lhes oferecem privilégios no governo e beneplácitos perante as autoridades constituidas, tornando-se instrumentos de malandragem e ferramentas de esperteza, tentando assim ganhar pagamentos cada vez maiores em função de sua argumentação sem lógica, de seu raciocínio sem fundamentos, de sua inteligência dúbia e incerta e de sua racionalidade descartável, transitória e inconstante, vazia e sem sentido, instável e provisória, o que lhes garante um bom salário, condições de trabalho as melhores possíveis, situações cotidianas onde seu jeito duvidoso vale mais que a cidadania de uma vida direita e justa, suas mentiras prevalecem sobre a verdade dos fatos, a transparência de atitudes e a autenticidade de seus discursos, feitos com boas ou más intencionalidades cujos interesses superam as boas condutas, ultrapassam a correção ética e transcendem uma certa espiritualidade natural gerenciadora das pessoas retas que fazem da justiça o seu caminho nesta vida. Ao contrário, os Sofistas mentiam para o povo com suas palavras e seus hábitos e costumes, vendiam-se aos seus empregadores e vendiam idéias e argumentos, meios sofisticados de sustentar os seus interesses e os de outros, seus mecenas, ou poderosos de plantão, que lhes ofereciam dinheiro e toda infraestrutura de necessidades a fim de que eles conseguissem realizar seus planos obscuros de ação que culminavam com a alienação popular, o esvaziamento dos discursos, o relativismo das massas e a dúvida imperando sobre todos e cada um, fato em que as incertezas da linguagem e suas palavras descartáveis eram mais importantes do que o direito de ser direito, e a motivação para levar uma existência de qualidade moral ou religiosa. Assim, os Sofistas faziam intercâmbios de idéias, compravam o povo vendendo seus argumentos falsos, em nome da insegurança do discurso todavia com a firmeza de quem a população punha a sua fé e confiança, enganada por sua retórica aberrante e seu discurso desviante. O que importava era chegar aos interesses dos seus proprietários, banqueiros que lhes davam moedas e dinheiro para fazerem a cabeça do povo. Os Sofistas ainda existem hoje nas sociedades modernas. São aqueles mestres mercenários que vão para a escola sem desejo nenhum de ensinar porém ganhar dinheiro com a aprendizagem de seus alunos e alunas. São professores corruptos e desonestos que fazem de sua profissão um jeito de ganhar privilégios e beneplácitos junto às autoridades competentes. Os Sofistas são muito atuais.

8. Um compromisso com a não verdade

Em função dos interesses do rei ou do governante, os Sofistas manipulavam a verdade dos fatos, desviavam as intenções mais obscuras e tornavam aberrantes a conjuntura das palavras, idéias e argumentações, driblando assim a autenticidade do discurso, impondo a todos uma retórica de desvios de conduta, exploração de símbolos e imagens, em nome da não verdade dos acontecimentos. Sim, relativizavam a certeza das coisas, punham dúvidas nas ocorrências reais e linguísticas, esvaziavam os ideais de ética bem comportada já que a mentira reinava, o obscurantismo da linguagem imperava, tudo para salvar seus créditos junto às autoridades constituidas, garantir seu abismo de intenções boas ou más, porém sempre segurando a arte do discurso corrompido pela maldade intencional e por representações mentais que ignoravam a verdade absoluta das palavras. Vencia então o engano popular, a mentira deslavada, a ignorância do povo, a alienação das gentes, identificados com uma compostura de maus comportamentos e exemplos de vida que não deviam ser seguidos pelas populações visadas. Os Sofistas ficavam famosos por sua defesa da inverdade, porém que tinha no discurso a arte de convencer o povo a pagar por exemplo impostos elevados, taxas de manutenção das infraestruturas sociais e políticas, e sustentar a boa imagem do imperador ainda que a retórica e a linguagem argumentativa fossem carentes de transparência e sujeitas às interpretações de quem controlava o poder e dominava a sociedade. Deste modo, os Sofistas eram chamados “os artistas da palavra” pois jogavam com elas a fim de garantir interesses alheios, sustentar intencionalidades escuras e fundamentar opiniões na verdade sem fundamento algum. E os sofismas estavam na boca do povo.

9. Em nome do erro

Certamente esses Professores do erro, mestres da dúvida e docentes da incerteza, que eram os Sofistas, tinham uma conduta moral bastante incerta e obscura, débil e fraca, instável e aberrante, talvez corrupta e quem sabe inconstante, favorecendo uma ética de aberrações políticas e desvios sociais, o que se identificava com a tentativa escura de fazer a cabeça do povo, tentando assim garantir os seus privilégios e os interesses do governo local, arrecadando dinheiro para suas necessidades e investimentos e ganhando créditos financeiros junto aos senhores do poder, que punham neles sua fé e confiança, depositando neles seus benefícios, lucrando com suas falsas argumentações, uma retórica distorcida e um discurso enganador, servindo àquelas intencionalidades maléficas ou benéficas de acordo com os objetos em jogo, os interesses em questão e as intenções visadas. Assim os sofismas eram ferramentas da mentira e instrumentos de falsidade e hipocrisia, obedecendo pois às autoridades que os usavam para sustentar seus ganhos diante do povo. Em nome do erro portanto muitos ganhavam, a minoria lucrava e a maioria se perdia na alienação de idéias absurdas e de ideais efêmeros sem fundamentação ideológica e filosófica. Nascia então a Escola dos Doutores da Malandragem das Idéias, que hoje se espalha pelo mundo, e ainda surgindo também uma Teoria denominada Insofismática que visava defender a verdade das coisas contrariando absoluta e relativamente o ideal sofista. Vários mestres atuais no mundo inteiro pertencem a essa ideologia sofista. Quem ama a verdade foge desse ideal.

10. Inteligentes, mas pouco éticos

A Tendência daqueles professores de rua, especialistas na argumentação tendenciosa, mestres da retórica improvisada, mais sabidos do que sábios, que faziam de seus sofismas uma mercadoria ideológica ou um artifício psicológico cuja finalidade era convencer o povo, fazer sua cabeça, dirigir seus pensamentos de acordo com suas intencionalidades boas ou más todavia que visavam garantir os interesses do poder constituido político ou financeiro, do grande capital investido para tentar manipular a consciência popular segundo as diretrizes propostas pelos governantes, reis e imperadores, que assim sujeitavam as sociedades monitorando sua razão e destinando as idéias e discursos para seduzir as comunidades e orientá-las no sentido de fazer a vontade da autoridade pública ou privada que pagava aos Sofistas para explorarem ao máximo os ideais construidos e deste modo monopolizar as estruturas sociais e culturais, políticas e econômicas das gentes e populações visadas, encarcerando-as em seus pontos de vista, aprisionando-as em suas visões da realidade e escravizando-as em suas interpretações da vida, do homem e da sociedade, do mundo e do universo, e da natureza física e mental, material e espiritual. Concluia-se então a fraca moralidade e a pouca ética sofista ainda que sua inteligência sobressaisse dos discursos desenvolvidos, nas retóricas bastante racionalistas e em suas argumentações muito lógicas mas pouco verdadeiras. Os Sofistas eram assim: grandes mestres da lógica que contudo pecavam pela falta de transparência e ausência de autenticidade. Semeavam a dúvida e construiam a incerteza, ferramentas que ao final favoreciam o “sim” popular às causas governamentais ou dos interessados em fazer a cabeça do povo a fim de garantir, sustentar e fundamentar interesses, privilégios e intencionalidades. Como ontem, os Sofistas hoje estão nos partidos políticos, nas ideologias estudantis, na cultura da corrupção, na mentalidade que defende a inverdade desde que os desejos do poder sejam satisfeitos e realizados. Assim se comportavam ontem e hoje igualmente os mestres da Sofística e seu mundo de hipocrisias, falsidades, desvios e aberrações. No universo ideológico costumam aparecer os Sofistas, sempre com alguma intenção a ser buscada e um interesse a defender ou um privilègio a sustentar. Nos sofismas, o produto transformado em capital.

11. A Mentira acima de tudo e de todos

Terríveis na batalha das idéias, especialistas na argumentação tendenciosa, doutores da retórica persuasiva e mestres do discurso aberracionista, os Sofistas tinham como critério de certeza a mentira ainda que a não verdade fosse o fundamento de suas abstrações contorcionistas, o princípio de suas admoestações fantasiosas e imaginárias e o critério de suas afirmações sem sustentação alguma. Seus interesses coincidiam com intencionalidades que visavam fazer a cabeça do povo a fim de atingir metas, objetivos e finalidades como o aumento de impostos, a elevação de taxas e portarias, a obtenção de desejos autoritários, a busca de alternativas cujos créditos favoreciam as autoridades encarregadas do pagamento desses professores ambulantes, aberrantes e desconcertantes, mas que com suas letras e palavras cheias de apologia ideológica conseguiam ganhar os favores das multidões e os benefícios de quem os pagava para conseguir com que as populações ficassem do lado dos governantes, poderosos e reis, e imperadores os grandes responsáveis pela alienação popular, direcionadores da consciência do povo para resultados identificados com os interesses dos que sustentavam as atividades sofísticas. Portanto, em nome da mentira conseguiam provar o improvável, convencer as gentes aparentemente inocentes e levá-las a caminhos inseguros e insustentáveis, sem fundamento algum, inseguros e alienantes. Deste modo, cresceu a idéia, a cultura e a mentalidade de que era possível fazer comércio com as idéias, pensamentos e conhecimentos, trocando-os por dinheiro fácil, valores financeiros e bancários, garantidores da boa vida desses professores alienadores e sustentadores da corrupção ativa que reinava em suas épocas, ontem e hoje. Os Sofistas, mestres da falsidade e da hipocrisia. Não tinham grande moralidade. Sua ética eram as atitudes aberrantes e alienantes que desviavam do bom caminho pessoas inocentes, grupos e comunidades convencidas de que os Sofistas tinham razão. Uma razão sem verdade. Uma lógica sem certeza. Uma idéia sem caminho. Pois o caminho era o descaminho.

12. A Arte de enganar

Hoje em dia, a presença dos Sofistas se faz nos partidos políticos e sua rede de intercâmbios culturais, nas ideologias estudantis e sua teia de relações sociais, na apologia das estruturas governamentais e seu modo de criar impostos e taxas para sustentar seus interesses em jogo, na defesa de secretarias e ministérios e sua maneira de aumentar ou diminuir a verdade dos fatos, na construção de ONGs e suas intencionalidades obscuras quando o que vale é a alienação popular, a indiferença dos mestres e a relativização dos fenômenos cotidianos, na desconstrução da transparência ética e espiritual em nome de ações desvirtuosas, de atividades transtornadas e de atitudes cujos distúrbios atingem a mente de cidadãos e cidadãs aparentemente inocentes, na definição de argumentos alienantes e de retóricas violentas e de discursos agressivos, na preparação de eventos, shows e espetáculos quando o objetivo é usar das palavras e ideologias para ganhar dinheiro ou lucrar de alguma maneira com a inocência das gentes, enfim, quando se tenta enganar a sociedade a fim de se garantir privilégios de autoridades, interesses de líderes ou as boas ou más intencionalidades de poderosos e governantes desejosos de créditos, favores e benefícios a partir da enganação do povo e seu jeito de acreditar em tudo que vê, ouve e assiste. Assim operam os ideólogos sofistas atualmente. Sempre reproduzindo um comportamento pouco ético, negligente na espiritualidade, de moral baixa e fraca, e de práticas que enfatizam o desvo da linguagem e a aberração dos discursos. Os Sofistas são modernos.

13. Quando as palavras valem dinheiro

A Atividade Sofística rendia grandes lucros, favores em dinheiro e benefícios de capital elevado quando seus mestres como Górgias, Protágoras e Isócrates saiam para fazer seus discursos de alto valor financeiro, bastante apologético pois defendiam, como advogados de plantão, os interesses de seus financiadores, argumentando muitas vezes sem um compromisso com a verdade da realidade, discurso igualmente sem fundamento algum, persuadindo seus ouvintes e interlocutores sobre as boas ou más intencionalidades dos líderes e governos, compradores de sua retórica sabida mas sem sabedoria alguma, já que os professores da incerteza e definidores da indefinição das idéias, advogados principalmente da dúvida argumentativa, indeterministas de plantão e céticos acima de tudo – porque entravam em choque com a filosofia tradicional grega que mais tarde consagrou Sócrates, Platão e Aristóteles – viajavam para capitalizar recursos para seus desejos e necessidades, verdadeiros cambistas de teorias que expulsavam a verdade real e atual de seus aparatos discursivos desviantes da boa transparência das virtudes e cujas aberrações alienavam o povo do que realmente estava acontecendo ora na política e na sociedade, ora na economia e na cultura em geral. Deste modo, a Sofística cresceu “inventando” idéias, produzindo uma lógica filosófica que iria agradar às futuras gerações. Foi assim que os docentes da Sofística ficaram famosos por defender quase que uma filosofia popular de grande sustentação doutrinal apesar da relatividade de seus discursos. Nascia então a Sofística.

14. Semear a dúvida

Grandes Sofistas como Pródico, Górgias, Isócrates, Hípias e Protágoras de Abdera eram praticamente céticos por natureza e questionavam a possibilidade do conhecimento e a obtenção da verdade, preferindo a dúvida como motor da argumentação e a incerteza como regra de uma retórica persuasiva que apesar de seu ceticismo metódico era sustentada por valores permanentes e estáveis e por princípios sólidos, firmes e fortes, somando-se a isso a relatividade de seus discursos, o indeterminismo de suas idéias e palavras e o niilismo de suas teorias e ideologias sem fundamento algum, que se mantinham pela boa experiência argumentativa geradora de construções filosóficas ricas em conteúdo, de beleza formal e linguística e de excelência lógica, ideológica e psicológica. Deste modo, a Sofística se desenvolveu semeando pensamentos positivos mas incertos, ideais otimistas todavia duvidosos, transformando seu público em portal do ceticismo vacilante onde as palavras eram soltas e seus discursos sem bases estáveis de uma filosofia rígida, austera e rigorosa e disciplinada. Ao contrário, os Sofistas inventavam idéias e argumentavam com a sabedoria do dia a dia, mais fácil de convencer seus ouvintes e interlocutores. Tal convencimento tinha um preço: o crédito ea fama dos Sofistas junto às autoridades e governos constituidos. Como resultado, muito dinheiro em jogo, capital que financiava seus discursos em defesa de seus credores e financiadores. Os Sofistas então cresceram, e com eles a Sofística, a Arte de Argumentar e discursar com relativa fundamentação de idéias e conhecimentos.

15. Trabalhar com a incerteza

É possível que para os mestres da Sofística trabalhar com a incerteza era um bom negócio, pois deste modo sob o império da dúvida conseguiam convencer as multidões que os ouviam, nelas inserindo os interesses de seus credores financeiros, incluindo seus desejos por mais credibilidade perante esse povo, que neles creditavam suas consciências, inocentes até então, sob o poder persuasivo de suas palavras, definidos por suas argumentações obscuras e de intencionalidades tenebrosas, de retóricas enganosas que só serviam para esconder o bem ou o mal de suas idéias e pensamentos aberrantes e alienantes, desviadores muitas vezes da boa conduta ética e longe de uma espiritualidade correta onde Deus seria tudo em todos. Todavia, reinava nas sociedades visitadas a incerteza de suas teorias e o lado duvidoso de suas ideologias. Parecia mesmo uma estratégia de discurso deixar o povo na dúvida porque assim não questionavam seus fundamentos nem duvidavam dos verdadeiros interesses em jogo, abraçando suas intenções e objetivos escuros. Assim venciam os Sofistas, cada vez mais endinheirados, com seus pensamentos instáveis e descartáveis que faziam a cabeça das populações e comunidades visitadas. Era o Reino da Sofística nos séculos III, IV e V da Antiguidade Grega.

16. O jogo descartável das letras

A Intensidade das chamadas de última hora, o grande número de convites para defesa em praça pública, as viagens incessantes, os movimentos de ida e volta discursando em várias regiões, os argumentos criados surpreendentemente, a retórica surgida de repente, tudo isso, enfim, tornava as palavras, as idéias e os pontos de vista descartáveis, as opiniões transitórias e o falar feito de pensamentos indefinidos, surgidos de uma ora para outra, encaixados nas argumentações provisórias de conteúdos variados mas sem fundamento algum, teorias que se construiam localmente, em tempo zero, produzindo-se pois com o tempo uma ideologia sofista que fez brotar o próprio sentido do filosofar, de princípios estáveis todavia de discursos descartáveis, de valores firmes e fortes porém de linguagem efêmera e fútil quase chegando ao inútil, isso porque a realidade grega cotidiana favorecia as ações sem consistência, as atitudes sem raizes e as atividades cuja moralidade carecia de normas e conceitos consolidados com o tempo e que sustentavam a fraqueza das palavras discursadas embora sofrendo a mesma violência de uma realidade diária e noturna que não se comprometia com definições permanentes e determinismos constantes. Sendo assim, os Sofistas evoluiram na sociedade grega desenvolvendo um modo e estilo de filosofar seguro apenas nos princípios entretanto débeis nas articulações das letras mutas vezes sem conteúdo nenhum e de princípios e valores sem raizes profundas, que eram apenas a aparência do dia a dia. Cresceu assim a Sofística, a Escola das Argumentações relativas e céticas, indeterministas e niilistas.

17. Contra o outro lado: a Insofismalidade

Embora de tendências positivas e de cuja logicidade a filosofia só tende a ganhar, tradicionalmente a Sofística enfrenta um discurso que faz da verdade lógica e metafísica a essência do seu ministério; a Insofismática. Esta transforma a transparência de seu conteúdo, objetivos e resultados na autêntica expressão da GNOSE, mostrando e demonstrando que todo e qualquer conhecimento tem por finalidade o encontro com a verdade lógica e ontológica. Assim se constitui, se desenvolve e se expressa articulando os dados e informações acerca da verdade como fins de toda e qualquer procura pelo conhecimento em geral, algo que nos primórdios dos Sofistas contrariava praticamente seus interesses e intencionalidades cuja força era questionar a possibilidade da verdade, definir o lado cético da retórica como seu poder central, ainda determinando o indeterminismo de suas idéias, letras e palavras como sua alternativa de causa da argumentação metódica, transformando igualmente a via niilista como sentido e razão de seus anseios por advogar as intenções obscuras de autoridades e governos que lhes pagavam grandes capitais para defenderem apoleticamente os interesses de suas instituições governamentais. Desta maneira, a Insofismática contradiz os erros, as faltas e a mentira nem tanto apregoada pelos Sofistas, como diz a tradição filosófica. Os Sofistas acima de tudo eram reflexos do bom filosofar e de uma lógica filosófica que se aproximavam bastante da verdade lógica e ontológica, mesmo que suas intencionalidades possam ser aberrantes, desviantes do bom caminho ético e adversas à viabilidade da verdade. Sim, de um certo modo os Sofistas também eram verdadeiros, a seu modo é claro, de um jeito personalista e individualizado, e não social e coletivo. A Sofística assim evoluiu. Chegou perto da verdade.

18. Um mundo indeterminado

A Realidade do discurso sofista caminha tendencialmente para a indeterminação das coisas e dos seres que integram os fundamentos da argumentação, onde as palavras possuem caráter indefinido tendo em vista a sua abordagem acompanhar o cotidiano das regiões, campos e cidades visitadas por esses professores de uma retórica transitória e descartável, inconstante e efêmera, instável e provisória, refletindo uma realidade grega onde as circunstâncias do dia a dia parecem insustentáveis, incompletas, parciais e carentes de totalidade e universalidade, embora suas raizes filosóficas apontem para um estilo de discurso que envolve princípios de estabilidade e consistência lógica e firmeza metafísica, todavia os fenômenos que tornam possível sua persuasção oferecem condições reais e atuais capazes de constatar como suasidéias revelam a condição cotidiana, que faz os argumentos se carregarem de conflitos sociais, intempéries políticas, irregularidades econômicas e falta de transparência ética, cultural e espiritual, o que mostra e demonstra como a Sofística reproduz uma realidade grega de distúrbios constantes e transtornos permanentes. Porém é deste modo que surge a Sofística e seus teóricos e idealizadores possuem mesmo a intenção de desvelar em seus pensamentos as bases do cotidiano da Grécia Antiga e suas áreas territoriais circunvizinhas. Nasceu desta maneira o discurso dos Sofistas. Algo que reflete sua insustentabilidade lógica e ontológica, entretanto de normas linguísticas consistentes e fortes. Eis o pensar dos Sofistas que transparece sua realidade existencial sem fundamentos morais e espirituais.

19. Um universo indefinido

O Repertório cultural, a riqueza de conteúdo ideológico e a excelência da facilidade de desenvolver a filosofia revelam ao contrário do que muitos imaginam um mundo de pensamentos indeterminados e de idéias indefinidas, de argumentos descartáveis e retórica transitória, de ideais niilistas e conhecimentos relativos, de consciência cética e de cabeças indeterministas, porque os Sofistas criavam seus conteúdos na hora de acordo com a ocasião, refletindo o contexto social da realidade cotidiana, de jeito improvisado e maneira surpreendente, um modo de filosofar que desvelava seus pensamentos originais, reflexos de um ambiente consciente transtornado e instável onde as teorias se construiam de modo inseguro e intranquilo, características essas dos filósofos do ocidente e oriente que antecederam a filosofia clássica de Sócrates, Platão e Aristóteles, um universo não novo mas resultado dos fenômenos cotidianos feito de ocorrências de sofrimento e trabalho, lazeres e esportes, artes e ciências, morais duvidosas e religiões polivalentes, de culturas multifuncionais e mentalidades sem fundamento algum, de princípios praticamente insustentáveis cujas raizes eram a relatividade dos fatos e o ceticismo dos acontecimentos, a efemeridade do individualismo e o ateísmo de visões sagradas e supersticiosas, de luzes aparentes e transparências presas às doenças sociais como a fome de alguns e a miséria de muitos, o desemprego constante e o ócio permanente. Tudo isso fazia refletir o comportamento da Sofística que surgia com ares de um novo e diferente filosofar dentro da Antiguidade Grega dos séculos III, IV e V a.C.

20. Parece que reina o nada e impera o vazio

O Estilo, jeito e maneira de filosofar de quem se faz seguidor e discípulo dos Sofistas parece idêntico ao que se refletia no mundo grego de outrora e hoje igualmente em pleno século XXI onde reina o vazio dos discursos, o modo nadante da retórica e uma lógica persuasiva sem muitos fundamentos, com uma argumentação surpreendente, feita de improviso, em que de repente brotam idéias e nascem palavras, e se desenvolvem pensamentos transitórios e instáveis, sem princípios permanentes e sem valores consagrados com o tempo e o dia a dia. Deste modo, surgia a Sofística em famosa Antiguidade Grega. Hoje também se define um discurso a partir da relatividade dos conhecimentos, o niilismo das letras, o ceticismo comportamental e o indeterminismo dos fatos cotidianos. Nesse ambiente descartável e sem bases, se produzem os sofismas, a Sofística e os sofistas. Talvez tenhamos algo a ver com esses mestres da persuasão sadia e da argumentação saudável ainda que a tradição filosófica aponte erros e distúrbios em sua maneira de pensar, agir e se comportar. No entanto, os Sofistas são atuais e reais.

21. Individualistas sim

Era aleatório o modo de organização dos docentes sofistas, fruto de uma realidade de panorama descartável onde os princípios eram transitórios, instáveis e inconstantes, as sociedades visitadas viviam em afazeres do dia a dia praticamente transtornados, de distúrbios nas casas, ruas e famílias, um cotidiano cheio de contradições materiais de trabalhos efêmeros e serviços não muito confiáveis, enfim comunidades turbulentas, de contrariedades diversas e diversidades e adversidades variados, refletindo assim o estado patológico de muitos do povo, concretamente alienados dos acontecimentos, desligados do real ainda que a política de alguns fosse forte, a economia sensivelmente frágil, e do ponto de vista cultural e social as gentes gregas favorecessem o livre pensamento, a liberdade de expressão e um mundo de possibilidades que só a razão dos gregos poderia interferir para que as idéias, conhecimentos e pontos de vista das populações sobressaissem diante das fracas diretrizes de uma sociedade conflituosa, problemática e de dificuldades múltiplas, o que caracterizava a racionalidade grega envolta por violências de todo tipo causando impactos negativos na inteligência desses mestres da Sofística. Por isso mesmo, seu pensar, sentir e agir era individualizado, carente de universalidade e integridade linguística, enfatizando a defesa e apologia de quem tinha o prazer de persuadir em troca de um bom capital, argumentar com arte e fazer uma retórica de conteúdos quase que científicos tal a abordagem rica de lógica dos ideais sofistas.Deste modo, crescia a Sofística. Ao mesmo tempo de pensares individualizados junto com a confusão dos campos e das cidades, e de uma vida sem muitas alternativas a não ser as opções de uma racionalidade livre, criativa e original, própria dos mestres sofistas. Pois assim se desenvolveu a boa arte de filosofar de mentalidade científica e cultura logicista. Os Sofistas sabiam empreender a boa lógica com um discurso carregado de potencialidades dentro de uma linguagem filosófica aberta e renovada, e liberta das prisões psicológicas próprias dos antigos mestres da filosofia. Foi assim que os Sofistas se destacaram nas sociedades gregas antigas.

22. A Sofística

É a arte e ciência dos Sofistas, esses professores ambulantes e viajantes cujos discursos eram a defesa e a apologia dos interesses de seus financiadores que lhes pagavam grandes somas de capital para que eles argumentassem em favor das intencionalidades de reis, governos e imperadores, persuadindo o povo quanto à necessidade de aumentar taxas e impostos sociais, melhorar a política governamental de seus campos e cidades, elevar o salário dos funcionários públicos, adquirir simpatia popular, conquistar benefícios das populações visitadas, e assim desenvolver uma retórica interesseira embora sua atividade favorecesse o bom discurso filosófico, o qual tinha na Sofística um campo aberto de novas e diferentes possíbilidades lógicas e ontológicas, identificando-se pois o bom conteúdo da filosofia e a boa maneira e o jeito específico de se articular a linguagem, propriedade característica dos Sofistas, mestres da boa persuasão, da ótima argumentação e de uma retórica descartável e transitória, o que refletia o cotidiano daquela realidade grega da antiguidade. A Sofística nos deu a arte do bom filosofar ainda que pecasse por uma ética débil e fraca, e uma moralidade aparentemente corruptora das idéias articuladas e das palavras produzidas. Todavia, a Sofística se caracteriza hoje por seu excelente modo de fazer filosofia. Sim, filosofar é uma arte. Foi o que nos ensinaram os Sofistas.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Reflexões

Reflexões
Mensagens Positivas
Uma luz em seu caminho

O Grande problema
é não ter problemas

Movimente-se, não fique parado.
Ocupe-se, não fique preocupado.
Pergunte, questione, interrogue.
Faça de toda resposta uma nova pergunta.
Faça de toda solução um novo problema.
Porque o grande problema é não ter problemas.
Crie os problemas. Invente-os. Questione a vida.
Os problemas são necessários, vitais para o ser humano.
Os problemas movimentam a vida, motivam as pessoas, animam a existência, incentivam o bom-humor, elevam a auto-estima, possibilitam o alto-astral.
Os problemas nos fazem otimistas e positivos.
Os problemas geram trabalho, esforço para conseguir as coisas, empenho para realizar nossas atividades.
Os problemas exercitam nossa mente, nosso corpo e nosso espírito.
Os problemas aumentam a nossa fé em Deus.
Por isso, faça de cada coisa e cada serum novo problema.
Problematizando a vida, você será realmente livre e feliz, terá verdadeiramente saúde e bem-estar, agirá com juizo e bom-senso, perceberá como é importanteser responsável pelos seus atos, como é legal e bonito respeitar os outros, buscar o direito em suas atitudes, procurar a verdade em seus relacionamentos e igualmente praticar a justiça quando necessário.
Graças a Deus a vida é um problema.
E viver é tentar encontrar a resposta correta para esse problema.
Sim, abrace os problemas, não fuja deles, conviva com eles, mas não esqueça jamais de tentar dar-lhes uma resposta.

Se a cabeça está boa,
então tudo vai bem

A Boa saúde e o bem-estar de uma pessoa começa na cabeça, no seu juizo e bom-senso, no seu bom comportamento revelador de uma consciência positiva e de uma intenção otimista.
Em função de sua boa consciência o indivíduo constrói a sua vida, fugindo da loucura de seus sonhos imaginários, escapando de sua possível irrealidade e irracionalidade, destruindo seus preconceitos e superstições, criando as condições indispensáveis para a vivência de uma vida direita e de respeito, com liberdade responsável, com consciência social e coletiva, buscando então a felicidade de si e dos outros, e amando, respeitando e valorizando a Deus, o Senhor, em sua realidade prática cotidiana.
Consciente, racional e inteligente, o ser humano em geral desenvolve em seu dia-a-dia atividades, operações e exercícios mentais, corporais e espirituais que visam o bem que faz e a paz que procura viver, a prática do amor e o amor à vida, experimentando assim uma realidade comprometida com a fraternidade e a solidariedade, a sua saúde pessoal e o bem-estar coletivo, tudo isto, enfim, reflexo de uma cabeça boa e do bem cuja bondade manifesta o desejo e a necessodade de construir uma sociedade pacífica, ordeira, disciplinada e organizada onde todos e cada um vivam e pratiquem a cultura da vida, positiva e otimista, sempre alegre, feliz e contente.
Se a cabeça é saudável, o seu ambiente é agradável e amigável.
Se possui boas idéias e bons ideais, todos a sua volta crescem, progridem e evoluem.
Se tem respeito pessoal e responsabilidade social e ambiental, então é uma luz no caminho de muitos que estão ao seu redor.
Sua luz interior é uma força exterior, animando a alguns, motivando a muitos e incentivando a todos.
Iluminando e fortalecendo seus companheiros de caminhada, produz as boas coisas da vida, o bem e a paz em primeiro lugar.
De bem com a vida, glorifica a Deus, o Senhor, por seus favores, benefícios e maravilhas operadas no meio de nós.
Logo, se a cabeça vai bem, então tudo vai bem.
A Família vai bem.
O Trabalho vai bem.
A Escola vai bem.
A Igreja vai bem.
O Hospital vai bem.
Ser bom e fazer o bem – eis o reflexo de Deus no meio de nós.

Experiência
A Escola da Vida

Na antiga sabedoria chinesa, muitos séculos a.C., Comfúcio, fundador do Confucionismo, dizia em seus ensinamentos: “ A experiência é a escola da vida. Devemos aprender com os mais velhos. Devemos amar, respeitar e valorizar os mais velhos...”
Hoje, no cotidiano da nossa vida, quando eu me encontro e me deparo com os idosos, aposentados e pensionistas do INSS, velhinhos e velhinhas do dia-a-dia, me lembro da sabedoria de Confúcio e da sabedoria de minha mãe, Pensionista do INSS, dona Glória da Conceição Rodrigues Gomes, Mulher do Couto, Camponesa, Portuguesa com certeza..
Com efeito, dialogar com os mais velhos, durante 15 minutos, vale mais do que 3 horas dentro de uma faculdade, fazendo qualquer curso de graduação, ou pós-graduação, mestrado ou doutorado. É uma experiência humana, divina e maravilhosa.Você aprende tudo e de tudo, de tudo um pouco. O Idoso é uma verdadeira universidade em pessoa. Um bom conselheiro espiritual. Um mestre nas virtudes. Um solucionador de problemas. Um questionador da realidade. Um profeta de Deus. Grande administrador do dia-a-dia. Um bom professor do cotidiano das ruas. Ele está no botequim, no supermercado, na farmácia, no jornaleiro, na padaria, na rua, no ônibus, no metrô, na família, no trabalho, na escola, na rua, em qualquer lugar lugar, em qualquer tempo ou momento da nossa vida.
Na saúde ou na educação, na família ou no trabalho, nas tristezas e angústias, nos problemas e dificuldades, nas controvérsias e contrariedades, no dia-a-dia da nossa vida, e sobretudo no final da vida, na hora da doença ou da morte, lembremo-nos dos mais velhos, senhores e senhoras de idade: eles e elas, presença de Deus na nossa vida. Por isso, justamente por isso, respeitemos os mais velhos, não os desprezemos nem façamos mal a eles ou elas, porque amanhã os mais velhos seremos nós. E nós gostamos de ser ouvidos, amados, respeitados e valorizados. Deus, o Senhor, abençoe os mais velhos.

PEC
Padrão de Estabilidade
Comportamental

Como está a sua vida ? Uma bagunça ? Confusão mental ? Desordem ? Um problema atrás do outro ? A partir de então, faça o seguinte: siga o PEC (Padrão de Estabilidade Comportamental), ou seja, o Modelo de vida estabilizador do seu corpo, da sua mente e do seu espirito. Baseia-se em uma hierarquia de valores onde a vida espiritual aparece em primeiro lugar, seguida pela vida mental, e, finalmente, pela vida corporal. Assim, primeiro o espírito, depois a mente, e, por último, o corpo. Este é o PEC. A partir do PEC, consequentemente, sua vida entrará em ordem, a paz invadirá o seu ser, organizar-se-ão as suas atividades, você trabalhará com alegria e fará bem todas as coisas e terá uma vida direita. Isso significa colocar Deus, o Senhor, em primeiro lugar na sua vida, e o resto acontecerá consequentemente.

Saber viver com os contrários

Quando, no emprego, discutimos com o patrão e por ele somos mandados embora; ou na rua perdemos a cabeça e brigamos com uma pessoa; ou em casa entramos em conflito com a mulher e os filhos; ou no botequim nos desentendemos com algum conhecido; ou ao tomar banho nos falta o sabonete; ou na hora do almoço não temos dinheiro para comer e nos alimentar; ou quando a doença bate à porta de nossa família; ou no momento da morte de um amigo ou parente; ou em caso de necessidade, desemprego, medo, aflição ou desespero; ou em quaisquer situações de contradição na vida; ou em algumas circunstâncias críticas quando carecemos de ajuda ou não temos a quem recorrer; ou no instante do abandono, da solidão ou da tristeza, ou nos dias de vazio e de angústia onde não encontramos uma saída, ou uma resposta para as nossas perguntas, ou uma solução para os nossos problemas...
Nessas ocasiões em que nos chocamos com os nossos contrários, ou sofremos a violência das contradições da existência, ou o negativismo da vida e o pessimismo das pessoas se tornam os nossos adversários de plantão ou os nossos inimigos de surpresa, então reconheçamos os nossos limites, tenhamos paciência e não entremos em desespero, usando então o bom-senso da consciência e o equilíbrio da mente para nos acalmar e manter a nossa tranqüilidade, controlando pois as nossas paixões e anseios, e dominando-nos a nós mesmos, superando assim as nossas vicissitudes, ultrapassando os nossos obstáculos mentais, físicos, espirituais e existenciais, e transcendendo as barreiras psicológicas e ideológicas cujas fronteiras são as nossas dores sentimentais, os nossos sofrimento no corpo, na mente e no espírito.
Porque a vida é assim mesmo.
Ela é feita de contrários.
Os problemas são a essência da existência.
Vivemos de contradições.
O Bem e o mal estão constantemente lutando um com o outro.
A Vida e a morte estão sempre em guerra permanente.
A Paz batalha contra a violência.
O Amor se choca com o ódio.
Combatemos sempre os contrários da vida e as contradições da natureza, derrubando o mal e a violência ou sendo dominados por eles.
Se somos do bem e da paz, do amor e da vida, Deus está a nosso favor, e luta conosco em benefício da justiça, em nome do direito e do respeito, a partir da nossa liberdade e responsabilidade, a fim de chegarmos à verdadeira felicidade, saúde e bem-estar.
O importante é que nos conscientizemos dessa realidade: a vida é uma dialética, feita de contrários que se chocam e traduzida por contradições que se violentam umas às outras.
Tomada essa consciência de que a vida é problemática e de que a realidade nos interroga e questiona a todo momento, não façamos contudo o jogo da maldade nem da violência, e sim tomemos o partido do bem e da bondade, da paz e da concórdia, do amor e da vida, e aí sim Deus, o Senhor, ficará do nosso lado e estará a nosso favor sempre.
Compreendida a nossa realidade cotidiana, continuemos a vida lutando para a vitória do bem e da paz em nossas existências de cada dia e de cada noite.
Apesar das contradições que a vida nos oferece, procuremos vencer optando pelo bem que fazemos e pela paz que vivemos.
Deus nos abençoará.

O Partido do Bem

Seja otimista
Seja positivo
Seja feliz fazendo o bem

Seja pacífico
Viva tranqüilo
A Paz da alma depende da sua calma

Tenha equilíbrio
Use o bom-senso
A Ordem das coisas vem do seu bem-estar interior

Mantenha o respeito
Ande direito
Assuma um compromisso responsável com as pessoas

Imite a Deus
Seja bom como Ele é.
Seja amigo como Ele gosta de ser.

Deus é o meu Partido

Consciência Ambiental

Hoje em dia, diante dos novos tempos e diferentes situações de vida, outras formas de viver e existir e diversas exigências e necessidades sociais, culturais e ambientais, o homem e a mulher modernos devem assumir um compromisso respeitoso e responsável com o meio-ambiente ao seu redor, a natureza criada por Deus, a ecologia e sua biodiversidade natural, a fotossíntese geradora de vida e energia para o planeta, o complexo biológico e sua pluralidade de fluxos energéticos advindos do ar, da água, da terra e do fogo, os 4 elementos que constituem e possibilitam a energia vital do universo, enfim, conscientizar-se do momento crítico e grave que atravessamos aqui e agora, nesta hora decisiva para a humanidade, em que seu futuro corre risco, o risco de desaparecer e não existir nunca mais.
De fato, o presente real e cotidiano das sociedades humanas locais, regionais e globais, temporais e históricas, em toda a Terra e além de seus limites geográficos, aponta para uma definida situação de risco tendo em vista o amanhã de nossas crianças e adolescentes, que então suportarão os riscos, os perigos e as gravidades daquelas circunstâncias futuras cujo destino histórico dependerá de nossas responsabilidades de agora, de nossos compromissos de hoje, providenciando soluções e alternativas para os efeitos e consequências do crescente aquecimento global, intervindo se possível no conjunto da natureza e da sociedade, interferindo mesmo nos agentes e materiais causadores do efeito-estufa, provocadores da emissão de gases poluentes na atmosfera, das secas e cheias, intenso calor e grande volume de chuvas em diversas regiões do globo, das queimadas e desmatamento de grandes árvores e imensas florestas, da desertificação dos campos e cidades, do aumento do nível das águas dos rios, mares e oceanos, das alterações climáticas quase totalmente incertas, indiscriminadas e imprevisíveis, de tufões, furacões e tempestades, terremotos e maremotos, da destruição parcial da Amazônia, fonte de vida e energia para o Planeta Terra, da mortandade de espécies vegetais e animais em grande quantidade, enfim, um repertório gigantesco de problemas, questões e interrogações que estão a exigir e suplicar do ser humano em geral uma tomada de atitude urgente e emergente, ações práticas e comportamentos realmente comprometidos séria e responsavelmente com respostas concretas, experiências humanas solucionadoras verdadeiramente, como disse, de seus riscos, perigos e gravidades presentes e futuras.
O primeiro passo é a conscientização.
Conscientes, partir para exercícios concretos e atividades práticas que possam envolver e comprometer toda a população mundial, tomando iniciativas cabíveis, viáveis e possíveis, como por exemplo grandes mutirões comunitários, campanhas de solidariedade, mobilização social, política e econômica, movimentos culturais e institucionais, nova legislação constitucional, respeito aos direitos humanos, reverência perante os poderes da natureza ambiental e ecológica, propagação de uma cultura do bem e da paz, divulgação de uma mentalidade de não-violência, de não-crueldade e não-agressividade, difusão de uma ética de respeito, tolerância e compreensão interpessoal, interativa e compartilhada, construção da fraternidade universal e solidariedade entre os povos e nações, e também a criação de uma determinada espiritualidade natural onde o Deus da Natureza e o Senhor da Ecologia tenha sempre permanentemente voz e vez no meio dos homens e mulheres.
Tal é a nossa proposta natural, ecológica e ambiental.
Assumir com efeito um real e verdadeiro compromisso com o meio-ambiente, desenvolvendo ainda vocações de caráter ambiental e profissões de cunho ecológico, a partir é óbvio de cursos de especialização, mestrado e doutorado em escolas, colégios, faculdades e universidades, tais como engenharia florestal, direito ambiental, educação ecológica, filosofia natural, pedagogia do meio-ambiente, psicologia moral de respeito e responsabilidade social em função dos interesses em prol e a favor da natureza ambiental e ecológica.
Que Deus nos ajude neste sentido.

Sorrir faz bem à saúde

De bem com a vida, façamos do sorriso o remédio para nossas dores, angústias e tristezas; da alegria a cura de nossas doenças, moléstias e enfermidades; do otimismo o médico com quem buscamos a salvação de nossos males e a libertação de nossos sofrimentos. Sejamos pois otimistas, alegres e sorridentes, felizes e contentes, sempre com o pensamento positivo, com o astral lá em cima e a auto-estima elevada. Procuremos construir e não destruir. Criar condições de liberdade e felicidade para todos. Gerar um ambiente de amor e paz ao nosso redor. Com esses fundamentos saudáveis e amigáveis, agradáveis e favoráveis, construiremos de fato um mundo mais amigo e generoso, fraterno e solidário, onde todos e cada um tenham saúde e bem-estar individual e coletivo, proporcionando deste modo ordem e progresso para a sociedade, crescimento e desenvolvimento para a humanidade, evolução social, política e econômica, cultural e ambiental, material e espiritual, para todos nós.
Portanto, sorria porque Deus te ama.

Geografia da Mulher
A Alma Feminina em seus detalhes

O que caracteriza hoje a mulher aqui e agora é a sua forte sexualidade e o seu desejo louco de chegar ao orgasmo, o prazer sexual.
Depois, a sua beleza natural, que mostra que não existem mulheres feias, pois todas são lindas diante de Deus e dos homens.
A seguir, a sua profunda sensibilidade, que a torna capaz de sentir as necessidades dos outros, os seus interesses mais fundos e as suas intencionalidades mais verdadeiras.
Após, o seu rico sentimento interior, que a faz possuir virtudes éticas bem consolidadas e uma espiritualidade de tamanhas dimensões que a transforma naturalmente em uma mulher de Deus.
Ainda, a sua força de trabalho e o seu poder de criatividade, razão de suas operações físicas e mentais bem fundamentadas e sentido de seus exercícios racionais, cordiais e experienciais bem estabilizados.
Também, a sua inteligência fecunda, criadora de idéias novas e diferentes e produtora de conhecimentos que fazem a diferença entre os seres da realidade e as coisas da experiência real cotidiana.
Outrossim, a sua educação moral onde sobressaem o respeito às pessoas ao seu lado e ao seu redor, e a responsabilidade em construir o bem e a paz que nos libertam e renovam, e nos abrem para a felicidade mais rica, mais completa e mais perfeita.
A sua maternidade, eis um dos caracteres mais importantes da mulher, possibilitadora da alegria do casal, da reprodução familiar e da continuidade da espécie humana.
O seu jeito de ser, o seu modo de viver e a sua maneira de fazer as coisas, eis o seu carisma privilegiado, que atrai o amor dos homens, que cativa os parceiros de cama e contagia os seus companheiros de vida e caminhada, além de propiciar a criação de colegas de trabalho que participam de sua intimidade e comungam com a sua natureza livre e feliz.
A sua solidariedade e capacidade fraterna de ajudar as pessoas em torno de si, a sua potencialidade viva de se relacionar bem com grupos e indivíduos, a sua alternativa predileta de interagir com quem lhe faz bem e é bom para ela, e a sua possibilidade de compartilhar com outros de sua confiança os seus interesses mais secretos, os seus sentimentos mais espertos, os seus valores mais sérios, autênticos e transparentes, as suas virtudes mais belas e bonitas, e as suas vivências e experiências de amor e sexo com outros, os seus machos de plantão e de rotina cotidiana, são mais alguns elementos de sua constituição feminina e de seu ambiente de relações e produções reais e atuais, temporais e históricas, locais e regionais, globais e universais.
A sua atividade produtiva capaz de resolver os mais diferentes problemas da realidade e de solucionar os mais diversos e até adversos questionamentos de sua vida íntima e de sua existência familiar, social e comunitária, também são propriedades que definem o seu universo cheio de opções naturais, de alternativas culturais e de possibilidades políticas, econômicas e sociais.
O seu aconselhamento psicológico e espiritual, que colabora com a boa saúde das pessoas e o bem-estar da humanidade.
Enfim, a sua atitude de equilíbrio em seus relacionamentos mais variados, o seu bom-senso comportamental, o controle de sua mente e de suas emoções e o domínio de si mesma, eis a mulher madura, responsável, direita e de respeito.
Sem falar é claro da mulher de fé que coloca Deus em primeiro lugar na sua vida de cada dia.
Eis portanto a geografia da mulher de nossos dias atuais, sempre romântica, sensível e sentimental, louca e apaixonada pelos homens, de desejos ardentes e amores quentes, a profissional de diferentes cargos e funções no mercado de trabalho, a vocacionada para o amor e o sexo, a bela pessoa humana que ela representa para toda a sociedade.

No meio do silêncio,
um grito

Hoje, acordei disposto a me calar, a não falar com ninguém, a não soltar a voz em defesa de alguém ou em seu benefício.
Quero silenciar.
Ouvir o que o silêncio tem a me dizer.
Quem sabe os passarinhos cantem para me ensinar que a música é amiga da vida e da arte.
Ou talvez as violetas me manifestem o seu odor de viúvas negras querendo me iluminar com o seu odor de cemitérios ambulantes.
Ou pode ser que os bombons de chocolate que tenho aqui em casa me digam que a realidade precisa de energia capaz de fortalecer os fracos e levantar os deprimidos.
É possível ainda que o bife a rolé com batatas que hoje irei comer me ajude a entender que o silêncio é como os alimentos que gostam de ocupar os nossos espaços vazios na barriga para que não sintamos falta do nada que nos amedronta e das coisas ocas que nos afligem e fazem desesperar.
Ou também pode acontecer que o próprio silêncio igualmente se cale a fim de que as pérolas azuis da nossa consciência nos falem dos compromissos diários que temos e das responsabilidades que não podem estar ausentes do nosso cotidiano.
Ou será que a voz dos que se calam é mais forte que o barulho dos ventos, mais quente que o fogo do sol, mais brilhante que a luz da manhã, mais saudável que o suco de uva que ocupa as ausências do gelo da minha geladeira e perfuma a noite do frio e embeleza com vida as minhas interioridades ardentes que incendeiam como o fogão da cozinha ou as brasas calorosas do verão carioca.
Hoje, quero sentir o silêncio, e tentar descobrir o que ele aqui e agora tem a me dizer.
Irá ele ordenar as minhas idéias que se complicam e se confundem umas com as outras diante dos gritos das ruas e das fofocas dos vizinhos e dos trovões e tempestades que ocorrem nas adjacências dos supermercados aqui perto ?
Pode ocorrer o fato do silêncio gritar dentro das nossas cabeças enlouquecidas pela irrealidade da imaginação ou da irracionalidade dos nossos pensamentos que ainda não surgiram.
Dizem até que calar é mais barulhento que as palavras que saem da nossa boca.
Porque nesse conflito interno e nessa bagunça de símbolos e imagens interiores que se chocam alguém quem sabe decide se manifestar e gritar bem alto que nossas ausências estão pedindo paz, a calma da alma e a tranqüilidade do espírito.
Só sei que há muito tempo tenho escutado o grito do silêncio dentro de mim pedindo-me insistentemente uma chance para sobreviver ou uma oportunidade para expressar a sua voz delirante clamando por vez em nossas vidas de cada dia e de toda noite.
Espero que alguém, não só eu, deixe o silêncio gritar, os vazios do ego se manifestarem e os nadas da existência fazerem o barulho necessário para que todos acordem de seus sonhos metafísicos e abram-se de vez ao discurso dos que se calam para que Deus fale e a vida grite os segredos da realidade e vocifere os mistérios do ser, do pensar e do agir.
Sim, hoje quero escutar o silêncio.
Pode ser que ele descubra algum problema que ainda não percebi, ou me revele que as avenidas da vida estão cheias e cansadas das cargas pesadas dos que não têm tempo para si mesmos, ou talvez mesmo não puderam se encontrar, ou se apagaram da existência através dos pesos da consciência e das contradições diárias que a realidade sempre nos apresenta.
Talvez o silêncio me conte uma história de onde eu possa tirar uma lição de vida.
Ou narre para mim a minha jornada pela Terra até agora e torne a partir de então a minha caminhada dentro da sociedade tão elegante como as passarelas da moda de Paris, de Roma ou de Berlim, ou tão elevada como as montanhas que cercam o Rio de Janeiro, ou tão excelente como as jóias das princesas de Lisboa, ou tão preciosa como as pérolas vermelhas e azuis dos colares e brincos da Rainha da Inglaterra.
Pode ser.
Mas ainda prefiro as minhas ausências do ser, os vazios aquecidos do meu pensamento sempre fértil, fecundo e profundo, ou os nadas nadantes da minha consciência ocupada pelos barulhos das idéias que se criam em mim misturadas com as imagens do meu eu inquieto, instável e inseguro.
Só assim consigo escutar a voz do silêncio e seu grito de liberdade me pedindo uma chance de felicidade e uma oportunidade de saúde mental e bem-estar social, cultural e ambiental.
Decidi.
É deste modo mesmo que eu quero ficar.
Contemplando as minhas carências afetivas e vislumbrando as minhas ausências ocupadas pelo barulho do nada e pelos gritos do vazio.
Então silenciei.
E logo ouvi um grito.
Senti que era o grito de Deus.
Deus tentava sobreviver.
Aí sim acordei.
Acordei escutando o divino em mim.
E fiquei mais humano.
E me achei mais bonito.
E me tornei mais grande.
E virei um gigante.
Nesse silêncio gigante,
me encontrei com Deus.
E dormi.
E descansei em paz.

12 de Outubro
Dia das Crianças

Hoje, aqui e agora, é o dia dos meninos bacanas, dos garotos legais e das crianças bonitas.
Elas, as crianças da bonança cheias de esperança.
Elas, curiosas, com muitas perguntas pra fazer.
Elas, observadoras, tentando descobrir o mundo, a natureza e o universo.
Elas, descobridoras, interpretando a sua maneira a realidade que as cerca.
Elas, realistas, brincando de verdade.
Elas, verdadeiras, livres com autenticidade.
Elas, autênticas, sonhando com a felicidade.
Elas, sempre felizes, alegres e contentes, sorrindo para a vida, animando a existência, motivando a sociedade, incentivando a humanidade.
Elas, entusiasmadas, dançando a festa eterna no meio de nós.
Elas, as crianças da bonança cheias de esperança.
Elas, gritando com seus colegas de escola, cantando para as suas mães de família, dançando para os amigos da festa, pulando com os macacos do jardim zoológico, rezando toda noite de mãos postas para o seu Deus e Senhor, brincando de pic com sua turma do recreio, jogando bola e sambando no carnaval, mascaradas e de fantasias, vestidas de índio e envolvidas com o “para casa” das professoras do colégio, obedecendo aos seus pais e respeitando seus amigos e responsáveis, buscando sempre segurança no colo dos papais ou procurando amor, conforto e carinho nos braços das mamães, sempre elas, lindas gabrielas e corajosos marcelos do nosso cotidiano da vida.
É hoje o dia delas.
Com elas, mais alegria para a vida e mais esperança para a humanidade.
Sem elas, mais pessimismo e negativismo no meio de nós.
Com elas, otimismo em dobro, positivismo de sobra, um sorriso sempre a nos encantar, alegrar e emocionar.
Sem elas, menos saúde e bem-estar.
Elas, a alegria da vida.
Por isso, hoje, nesse dia delas, reze por elas, lembre-se sempre delas.
Elas são Deus no meio de todos e cada um de nós.
A Alegria de Deus.
O Sorriso de Deus.
O Otimismo de Deus.
O Positivismo de Deus.
A Saúde de Deus.
O Descanso de Deus.

A Ordem do Amor

Em nossos trabalhos diários e em nossos relacionamentos cotidianos, nos contatos com a família e os colegas do emprego, na participação de debates na escola e em encontros com pessoas na rua e no supermercado, nas conversas de botequim e nos bate-papos na padaria e no jornaleiro, observamos como a boa sexualidade – o amor entre o homem e a mulher - é fator de ordem interior, condição de paz e tranqüilidade dentro e fora de nós, elemento de equilíbrio da mente e das emoções e bom-senso em nossas atitudes de cada dia, de disciplina moral e organização de nossas idéias e conhecimentos, porque, em tais circunstâncias onde o afeto é importante, o desejo se faz presente e a paixão se torna constante em nossas vidas, temos calma na alma, repousamos bem o nosso corpo, dormimos melhor, controlamos mais as nossas adversidades e dominamos otimamente as nossas atividades cerebrais, os nossos exercícios mentais e as nossas operações de ordem ética e espiritual.
Quando o amor entre o homem e a mulher vai bem, tudo se ordena, tudo se acalma, tudo se pacifica, tudo se equilibra, tudo repousa.
Parece então que o ambiente a nossa volta acompanha o nosso interior, a natureza descansa e o universo sorri para nós.
É como se uma força interna comandasse o nosso destino e uma energia divina contagiasse as nossas relações, determinasse o clima em torno de nós e definisse as nossas ações em prol da coletividade, fazendo nascer e brotar ao nosso lado a fraternidade entre as pessoas e a solidariedade entre grupos e indivíduos.
Em nosso entorno respira-se a paz interior, o bem e a bondade, a boa amizade e a feliz generosidade.
Quando estamos bem com o nosso parceiro de cama e companheiro de caminhada, o mundo atua em nosso favor, a vida nos credita imensos benefícios, Deus mais uma vez sorri para nós.
Então, o amor ordena todas as coisas, tranqüiliza tudo e a todos, faz-nos trabalhar com alegria e viver em repouso permanente.
Fazemos bem todas as coisas.
Tudo caminha direito e vivemos com respeito.
A Justiça habita no meio de nós.
Somos mais transparentes com as pessoas.
A Verdade se coloca ao nosso lado.
A Felicidade se põe em nosso meio.
É a ordem do amor.
É o jeito que a boa sexualidade encontra para nos tornar felizes, de bem com a vida e em paz conosco mesmo.
É a maneira do amor atuar, regularizando todas as coisas e regulamentando os nossos atos a favor do bem das pessoas.
Graças ao amor entre o homem e a mulher.
Essas são as conseqüências de um bom convívio entre as duas partes, os ótimos efeitos de um bom relacionamento em que a felicidade se constrói na dependência entre um e outro, no intercâmbio de boas idéias, na interatividade de valores bem aceitos e de virtudes bem praticadas, no compartilhamento de conhecimentos e vivências que melhoram, enriquecem, fazem crescer e aperfeiçoam a vida dos dois.
É fundamental que um homem ame uma mulher, e que uma mulher se apaixone por um homem.
É o sentido da vida e a razão da existência.
Eis a lei natural criada por Deus para que sejamos felizes aqui e na eternidade.
Da ordem desse amor construído todos os dias e todas as noites dependem o nosso bom dia de hoje, o nosso bom cafezinho no botequim, as nossas boas compras no shopping ou no supermercado, as nossas boas aulas na universidade, as nossas boas orações na igreja, a nossa boa saúde mental, física e espiritual, e o nosso bem-estar material, emocional e existencial.
Desse modo, o nosso ambiente estará bem se o nosso amor estiver em harmonia, se vivermos constantemente apaixonados pela vida e a natureza, o ser e o universo, o pensamento e a existência.
Portanto, graças ao amor entre o homem e a mulher.
Deus quis assim.

PIA
Princípio da Imaginação Alienante

Outro dia, durante a tarde, fui a uma LAN HOUSE na Tijuca, e ao chegar lá, por volta das 17 horas, encontrei aquele clima turbulento em sua parte interna, onde o barulho de rádios online e músicas virtuais se chocavam com o bate-papo ensurdecedor dos internautas e a gritaria dos companheiros de internet, criando então um ambiente aparentemente alienante, ou fazendo daquela mesma realidade de confusão de palavras e complicações imaginárias uma verdadeira atividade alienadora do cotidiano comum das pessoas que vivem e convivem em sociedade neste mundo em que existimos.
Havia cerca de 30 indivíduos no interior daquele estabelecimento de conexão com a internet.
Além do quadro musical extravagante que achei, muitos ali, jovens e adolescentes, jogavam games, acessavam redes sociais como o Orkut, o MySpace, o Facebook e o Twitter, ou enviavam emails para os seus amigos, ou mergulhavam em sites e blogs, todos completamente conectados, ao ponto de não perceberem de fato na verdade quem estava do seu lado ou ao seu redor, parecendo inconscientes em meio a tantas conexões, quase que totalmente alienados do real pois seu mundo lá agora era justamente o irreal e o irracional, o fluxo imaginário de idéias e atitudes circunstancialmente fora de si, como se estivessem em uma “outra” realidade, desligados do dia a dia cá fora, imersos naquela situação de sonhos e fantasias misturados com relações cibernéticas e interatividades digitais, compartilhamentos eletrônicos e ambientes virtuais, o que de certo modo me fazia refletir dentro de mim próprio: “Esses caras, totalmente apagados da realidade, ausentes do cotidiano, fora de si, mergulhados em turbulências alienantes e ambientes alienadores, teriam de fato consciência do que estão fazendo nesse instante quase final da noite de um fim de semana frio aqui no Rio de Janeiro ? E suas famílias, e seus empregos na sociedade, e seus relacionamentos diários, e o seu dia a dia como estavam e como seriam ?
Segundo as estatísticas recentes do IBGE, essas pessoas sofriam do PIA, Princípio da Imaginação Alienante, que caracteriza comumente uma situação patológica, em que a imaginação do sujeito em exercício ativo e conflitante se torna doentia, ao ponto de cair na loucura da alienação da realidade da experiência cotidiana, fazendo o indivíduo ou o grupo submetido às suas demências imaginárias “voar” e ignorar o atual e real ambiente em que vive, isolando-se da família, fugindo dos seus relacionamentos diurnos e noturnos, escapando do seu dia a dia, mergulhando pois dentro de si mesmo, e acabando por esquecer o que se passa no momento fora de si, alienado por completo pois das condições reais do mundo lá fora.
O PIA atinge muita gente.
Não somente nas LAN HOUSEs da vida, como também no dia a dia da sua família ou do seu trabalho, às vezes andando sozinho ou acompanhado pela rua, ao pegar o ônibus ou o metrô, ao assistir um programa de televisão ou escutar as notícias do rádio, ao trabalhar no computador ou acessar a internet, ou até conversando com colegas mas não dialogando com eles, ou junto com amigos todavia não unidos a eles, ou ao lado das pessoas porém sem conscientizar-se de que elas estão ali ao seu lado e ao seu redor, vivendo pois alienados de si mesmos, alienados da realidade em torno de si, alienados do mundo e da sociedade em que estão.
Na maioria das vezes, o PIA se transforma em doença mental, em enfermidade física e até moléstia espiritual.
Devemos acordar para essa realidade quase sempre patológica em nosso dia a dia existencial.
Saber medir as coisas.
Manter o equilíbrio necessário.
Usar o bom-senso em meio a essas ocasiões.
Controlar-se.
Dominar-se a si mesmo.
Sobretudo rezar e pedir a Deus que o ajude nessa hora grave e difícil.
Voltar à realidade.
Reviver o seu cotidiano.
Redescobrir o seu dia a dia interior e exterior.
Interar-se dos fatos concretos e dos acontecimentos de cada dia.
Enfim, retornar à vida, e existir de verdade.
Dessa maneira, fugiremos do PIA.
Caiamos pois na real.

Supere o seu Estresse

Perante o excesso de preocupações no dia a dia e a demasia de trabalhos e compromissos que envolvem a nossa rotina cotidiana, ou diante do barulho das Cidades e da poluição sonora e visual que acontece nas ruas e avenidas de nossos bairros, ou ainda em meio a doenças, transtornos mentais e distúrbios emocionais que aparecem na nossa família ou contagiam amigos e parentes mais próximos, ou mesmo quando a violência bate à nossa porta e a maldade minha ou dos outros invade a nossa casa, a nossa rua e as tarefas nossas de cada dia e de toda noite, enfim, se essas contradições de todas as horas, minutos e segundos da nossa vida social, política, econômica e cultural, e profissional, contaminam a nossa existência diária e noturna, nos deixando nervosos demais, alterados na consciência, transformados em nossas atitudes, causando-nos patologias diversas e várias enfermidades até, então, busque o silêncio dentro do ambiente em que você vive, procure a sua privacidade, zele pela sua intimidade pessoal, mantenha a ordem e a paz em torno de si, dentro do seu eu e fora no meio em que se encontra, ou descansando a cabeça e dormindo se possível, bebendo bastante água para repor as suas energias, reativar a sua circulação sanguínea, reanimar as batidas normais do seu coração, renovar a reprodução de suas células nervosas, os neurônios, e assim reintegrar-se interiormente, alcançando a calma da sua alma e o repouso do seu corpo e a tranqüilidade do seu espírito.
Reze, faça uma oração a Deus se possível.
Ponha Deus na sua vida.
Dê voz e vez a Ele.
E, então, as suas forças se reanimarão, as suas energias serão reativadas, o seu bom-humor se motivará, o seu astral elevar-se-á e a sua auto-estima subirá ao mais alto do céu, avivando pois a sua vida e entusiasmando novamente a sua existência.
Seja criativo nesse momento.
Saia da rotina nesse instante.
Varie as suas ações cotidianas.
Modifique o seu comportamento costumeiro.
Renove-se interiormente.
Procure coisas boas e diferentes que o façam ficar motivado para a realidade e incentivado para as tarefas que precisa fazer.
Permaneça consciente.
Use o bom-senso nessa hora.
Ponha o juízo para funcionar.
Não assuma atitudes estranhas ou vivências esquisitas que possam identificar uma certa patologia ou moléstia perturbadora da sua segurança interior.
Seja racional.
E cordial também.
Depois, converse com os amigos e dialogue com a família.
Deixe viva a sua experiência espiritual.
Desse modo, portanto, você superará o seu estresse, que vem incomodando a sua vida interior e as suas relações externas.
Então, os seus relacionamentos serão pacíficos.
Você se sentirá tranqüilo com as pessoas ao seu lado.
A calma invadirá o seu ser, pensar e existir.
E todos se aproximarão de você, ao contrário do que ocorria antes.
E a paz interior assumirá a sua vida de cada dia.
E Deus o abençoará.

Seja bom com você
Aprenda a gostar de si mesmo

Outro dia, encontrei uma pessoa na rua que se queixava comigo de ser uma tristeza a sua vida, pois era ruim com a família e com seus colegas de trabalho, seu ambiente lhe era hostil e constantemente adverso, contrário a sua natureza, negativo demais, o que o tornava quase sempre um indivíduo pessimista em relação à vida, aos seus dentro de casa ou nos seus relacionamentos diários na rua, no supermercado, no jornaleiro, no botequim, no emprego, ou em quaisquer circunstâncias da vida cotidiana, na experiência do dia a dia.
Respondi-lhe então que “as pessoas hoje em dia são más com os outros porque não gostam de si mesmas”.
De fato, se você vai bem, tudo ao seu redor vai bem também.
Se você vai mal, então ao seu lado nada está bom, seu ambiente não vai bem, sua realidade interior é contraditória, fazendo seu mundo exterior ser antagônico em referência ao seu ego, que então se choca com a vida alheia, se transforma em violento consigo mesmo e com os outros.
Por isso, aprenda a gostar de si mesmo.
Seja bom com você.
Faça o bem e viva em paz.
Ame a vida.
Crie boas condições de existência para si e para os outros.
Favoreça as boas virtudes.
Lute pelos bons valores da sua consciência tais como o respeito mútuo, a responsabilidade pessoal e social, a criatividade no trabalho, a bondade na família, a concórdia nas relações com as pessoas, a compreensão com os amigos e a tolerância com os adversários, o cultivo das boas idéias e dos bons conhecimentos, a vivência de uma boa ética comportamental e a prática de uma vida espiritual onde a sua fé em Deus, o Senhor da Vida, seja o centro do seu ser, a raiz do seu pensar e a condição do seu existir.
Feito isso certamente a sua auto-estima se elevará, o seu alto astral se estabelecerá nos seus relacionamentos diários e noturnos e nos seus comportamentos dentro ou fora de casa.
A partir de então, você se tornará uma pessoa boa, alegre com a vida e contente com as pessoas em volta de você, feliz porque antes de tudo e de todos você gosta de si mesmo, você procure ser bom com seu eu, e a conseqüência imediata é os seus amigos se aproximarem de você, as pessoas gostarem de estar ao seu lado, a vida lhe ser permanentemente favorável como se Deus, o Autor da Vida, aprovasse então as suas novas atitudes e abençoasse o seu caminhar incessantemente aqui na Terra e para além na eternidade.
Sim, Deus estabeleceu desde o princípio que gostar de si mesmo é a condição necessária para que sejamos bons com os outros, positivos e otimistas em nosso dia a dia de cada momento.
Além disso, passaremos igualmente a sermos bons conosco mesmos.
Quando a nossa auto-estima se eleva, tudo cresce em torno de nós.
Quando caímos, todos caem conosco.
Por isso, seja primeiro bom consigo mesmo.
Aprenda primeiro a gostar de si próprio.
O resto é conseqüência.
Se vamos bem,
a nossa alegria se irradia por todos os lados.
Se somos bons,
a felicidade se fixa a nossa volta.
Sim, Deus gosta de pessoas contentes.

Um Mundo de Desorientados

Parece que o nosso Século XXI será o tempo da insensatez, dos desequilíbrios comportamentais, das indiferenças praticadas, dos desajustes morais e espirituais, das violências urbanas e rurais, das discórdias entre pessoas, dos transtornos mentais e psicológicos, dos distúrbios sociais, ambientais e culturais, das inconstâncias políticas e das mutabilidades econômicas e financeiras, das dependências patológicas, das doenças da mente, das incompetências profissionais e das inadimplências vocacionais, da falta de talentos e carismas e suas criatividades, das atitudes descartáveis, das ações sem fundamento, das ausências de princípios capazes de sustentar grupos e indivíduos, da carência de valores que poderiam garantir o presente e o futuro das sociedades, de um ambiente sem regras que ordenem e bem administrem a nossa vida de cada dia e de toda noite, de uma era de desorientados, que não têm normas que conduzam os seus caminhos, sem condições de viver uma existência de qualidade e com dignidade, sem possibilidades de experimentar o bem e a bondade que devemos fazer e a paz e a concórdia que precisamos consumar, com amores insustentáveis e uma ética sem definições, onde a espiritualidade humana sofre a decadência das interpretações de Deus e seus efeitos para a consciência do homem e da mulher.
Sim, convivemos com desorientados.
Crianças que não brincam mais, pois já vivem como adultos acessando a internet e se comunicando pelo telefone celular.
Jovens sem princípios e valores que os encaminhem para a vida cotidiana.
Pessoas violentas demais, que não enxergam quem está ao seu lado e ao seu redor, ou diante de si e perante o convívio em sociedade.
Um clima de preocupações exageradas, de trabalhos incessantes e desgastantes, de famílias em conflito, de relacionamentos indiferentes, de vazios nas ruas, das dúvidas nos conhecimentos adquiridos, das incertezas das idéias e dos ideais a serem postos em realidade, do culto ao nada, da frieza dos sentimentos, da loucura dos pensamentos e das experiências irreais e irracionais.
Estamos mesmo desorientados.
O que nos falta ?
De que precisamos para bem viver a nossa vida e existir, como disse acima, com qualidade e dignidade ?
Faltam-nos princípios estáveis e valores bem consolidados.
Precisamos de regras firmes e fortes que sustentem as nossas atitudes sensatas e equilibradas.
Dependemos de normas que se baseiem no otimismo das boas virtudes, na alegria das boas relações e no sorriso de quem está de bem com a vida e em paz com a sua consciência.
Dependemos de Deus.
De uma nova e diferente interpretação da realidade temporal e transcendente, histórica e eterna.
Dependemos de uma Força Superior a nós mesmos.
Dependemos de uma Energia maior e melhor que nós próprios, capaz de elevar a nossa moral, enriquecer a nossa espiritualidade e aperfeiçoar os nossos sentimentos mais fundos e mais profundos.
Assim, seremos transformadores desse mundo sem orientação ética e espiritual.
Seremos agentes de um universo mais humano, justo e fraterno.
Seremos mais solidários uns com os outros.
Falta-nos essa outra interpretação de Deus, do mundo e da história, do homem e da mulher, e suas conseqüências sociais, políticas, econômicas e culturais na vida de todos e cada um que habitam esse Planeta aparentemente ameaçado pela nossa desorientação comportamental, que não respeita princípios e regras nem se responsabiliza pelo destino da humanidade.
Vivemos a desrazão.
Somos a insensatez em pessoa.
Porque nos falta bom-senso nos compromissos assumidos e equilíbrio nas atitudes praticadas.
Precisamos ser mais racionais.
E mais cordiais.
Talvez assim Deus encontre um motivo para se aproximar de nós.
E resolver o nosso problema.
Devemos nos orientar.

Recomeçar

Se você caiu, então páre um pouco, tenha paciência e recomece tudo de novo.
O importante é recomeçar.
Se você caiu na tristeza, na angústia, no desespero, na depressão, no medo, na doença, na dúvida, no desemprego, no pecado, no erro, na falta... tente outra vez.
Com paciência, tudo é possível, tudo é realizável, tudo é alcançável.
Não se desespere, tenha esperança.
Não se entristeça, seja alegre.
Não se angustie, acorde para a vida.
A vida é boa e Deus é bom.
A vida é bondade e Deus é o bem.
Não desanime, não desista, não tenha medo... tente outra vez.
Seja paciente, contente e insistente.
Levante-se de novo e vá em frente.
Olhe para frente e para cima.
Deus o abençoará.
Tenha fé, acredite, creia em Deus, creia em você, creia nos outros, creia na vida.
A vida é boa.
A vida é bela.
A vida é ótima.
Páre, pense e tente outra vez.
Espere. Dê um tempo ao tempo. O tempo é um mestre. O mestre da vida.
Tenha paciência, a mãe das virtudes, a sabedoria de Deus, a vitória do homem e da mulher.
O importante é recomeçar.
Recomeçar sempre. Recomeçar a cada dia. Recomeçar em cada queda. Recomeçar sempre de novo. Recomeçar outra vez.
Se você caiu, então páre um pouco, tenha paciência e recomece tudo de novo.
Confie no Senhor.
Acredite em Deus.
Creia na vida, na vitória da vida, na vitória do bem, na vitória da paz, na vitória da luz, na vitória do amor.
Seja um vitorioso.
Tenha paciência.
E recomece sempre de novo.
Deus o abençoará.
O Senhor lhe dará o Prêmio Eterno.
Lute. A luta continua.
Viva. A vida permanece.

O Discurso do Silêncio

Escuto a voz de Alguém dentro e fora de mim.
Alguém fala,
vive,
existe e insiste,
caminha e se movimenta aquém e além de mim, no interior de mim.
Alguém é linguagem de vida,
caminhada existente,
movimento insistente.
Alguém falante,
vivente,
energético,
caminhante,
insistente,
existente.
O Silêncio fala: eis o pensamento.
O Silêncio fala de Alguém: pensamento do pensamento.
Pensando em Alguém, o silêncio se faz vida, energia, movimento, eternidade.
Refletindo sobre Alguém, no silêncio em mim, de mim e para mim, penso no eterno, na eternidade da vida, no movimento eterno do ser vivente que agora está em mim.
Ele, o fundamento da vida,
o princípio do amor,
a raiz da paz,
a origem da luz,
a fonte do bem.
Alguém justo, direito e verdadeiro.
E então ouviu-se o Grito do Silêncio:
“Fazei Silêncio, para que alcanceis a paz de que precisais para manter a ordem interior, a tranquilidade da alma, o repouso do corpo e a calma do espírito.
Fazei Silêncio, enquanto for possível,
enquanto puderdes...
Fazei Silêncio, e tereis ordem na consciência, disciplina no comportamento e organização nas vossas idéias, sentimentos e conhecimentos.
Fazei Silêncio, enquanto for possível,
enquanto puderdes...
Fazei Silêncio, e encontrareis o equilíbrio da mente e o bom-senso das coisas.
Fazei Silêncio, enquanto for possível,
enquanto puderdes...
Fazei Silêncio, e não desanimareis, e sereis otimistas e alegres, dando sempre um sorriso para as pessoas.
Fazei Silêncio, enquanto for possível,
enquanto puderdes...
Fazei Silêncio, e achareis a fonte da vida, a base da paz e a raiz do bem e da bondade.
Fazei Silêncio, enquanto for possível, enquanto puderdes...
Fazei Silêncio, e vereis a Deus dentro de vós.
O Deus do respeito e do direito.
O Deus da liberdade com responsabilidade.
O Deus da ordem com justiça.
O Deus da verdade e da felicidade.
Fazei Silêncio, enquanto for possível,
enquanto puderdes...”
E encontrareis Alguém livre e feliz, respeitoso e responsável, saudável e educado, bom, a bondade em pessoa, consciente e contente.
A voz do silêncio se faz ouvir.
É de paz que Ele fala.
É do bem que Ele vive.
É na luz que Ele está.
Ele, Deus e Senhor.

A Vida,
um eterno Romance

Em meio a tantas dificuldades, problemas e contrariedades do dia a dia, sentimos a necessidade humana e o desejo natural de colocar amor e paixão em nossas atividades, atitudes e relacionamentos cotidianos, o que transforma a nossa existência diária em um eterno Romance onde o amor entre o homem e a mulher e suas conseqüências sexuais se tornam a base da ordem na sociedade, o fundamento do nosso bom comportamento social e cultural, político e econômico, o princípio do nosso otimismo e bem-estar, a origem da nossa alegria e felicidade, a causa do nosso contentamento no convívio real e atual que mantemos todos os dias e todas as noites uns com os outros, revelando assim que ser apaixonado pela vida é o verdadeiro segredo da felicidade e a autêntica chave do bem pessoal e social, que nos atinge, e nos faz praticantes da fraternidade universal e da solidariedade entre os povos.
Sim, a vida é essencialmente romântica ainda que cercada pelo realismo das experiências cotidianas, em que podemos sempre tomar uma água e um cafezinho no botequim da esquina, ou ir ao shopping do bairro para fazer as compras do final do mês, ou almoçar e jantar no melhor restaurante da praça, ou comprar pão e leite para os nossos filhos na primeira padaria que encontramos, ou adquirir nossos jornais e revistas para sabermos as notícias diárias, ou encomendar na farmácia adiante os remédios de que precisamos para melhorar a nossa saúde física, mental e espiritual.
Devemos mesmo perante as contradições do dia a dia e as controvérsias da realidade temporal, plena de trabalhos pra fazer e cheia de contatos com a família, parentes e amigos, em casa ou na rua, fazer da nossa vida histórica e eterna um verdadeiro Romance de Amor, onde realizamos concretamente a metamorfose de nossos egos, e passamos a viver não só para nós como também para os outros, permitindo-nos obter a partir de então uma visão mais social e coletiva da humanidade, a partir é claro do amor apaixonado de um homem por uma mulher, garantia da felicidade social e ambiental, e sustento da nossa saúde corporal, mental e espiritual.
De fato, somos românticos por natureza, o que dá à vida de todos os dias uma maior animação para viver e existir, mais sucesso nos trabalhos desenvolvidos, boas relações com as pessoas de nossa convivência, ótimas oportunidades de crescimento sentimental, grandes possibilidades de criação de idéias e produção de novos e diferentes conhecimentos, favorecendo assim as nossas tendências reais de maior amizade entre grupos e indivíduos, mais generosidade em nossos relacionamentos, e gigantesco compromisso de respeito aos outros e responsabilidade em nossas ações de cada dia.
Graças a esse estilo romântico de viver, podemos gozar verdadeiramente de saúde pessoal e bem-estar coletivo, o que nos faz pessoas felizes umas em relação às outras, fruto da liberdade do amor construtor do bem e da paz em nossas comunidades locais, regionais e globais.
Somos felizes no amor.
E tal felicidade se propaga por todas as estruturas sociais, melhorando as nossas condições econômicas e financeiras, as nossas atividades sociais e políticas, e as nossas relações culturais, éticas e ambientais.
Com efeito, o milagre do amor apaixonado torna os homens mais corajosos e as mulheres mais belas no dia a dia da nossa vida.
Isso porque Deus, o Senhor, é igualmente romântico, e fez do romantismo a base da vida e o fundamento da existência.
Somos naturalmente românticos.
Pois o amor é eterno e a paixão é para sempre.

O Convívio dos Vizinhos

É fácil viver sozinho.
Difícil é viver com os outros.
No lugar do quebra-quebra e da pancadaria: por que não viver em paz uns com outros, sendo bom e fazendo o bem, amando a vida e praticando o amor, a fraternidade, a solidariedade e a generosidade ???
No lugar da bagunça e da palhaçada: por que não cultivar a concórdia e a misericórdia, o perdão e a amizade, o bom convívio social e a calma e a tranquilidade individual ???
No lugar da confusão no edifício e a fofoca nos corredores, a violência nas escadarias e a complicação nos elevadores: por que não dialogar e conversar, tomar uma água e um cafezinho, refrescar a cabeça com uma música e aliviar o stress e as tensões, as emoções e o nervosismo com um bate-papo legal, um sonho de natal ou uma brincadeira de carnaval ???
É hora de acordar e se levantar, arrumar a casa desarrumada, tomar um banho de luz e arranjar alguma coisa para fazer, e enfim desejar sempre um bom-dia para os nossos funcionários que nos ajudam, auxiliam e zelam pela nossa segurança.
Encontrar soluções e sair dos problemas.
Procurar respostas e fugir das perguntas.
Buscar remédios para tantas interrogações.
Afinal, não somos mais crianças.
Devemos ser adultos responsáveis.
Compreender as pessoas.
Respeitar os vizinhos.
Dialogar com os amigos.
Agir com juizo e bom-senso.
Incentivar a liberdade.
Procurar a felicidade.
Afinal, somos felizes quando fazemos os outros felizes.

Paciência
A Mãe das Virtudes

Com paciência, tudo é possível.
Sem paciência, nada dá certo.
Pacientemente, devemos construir a nossa vida, caminhando em paz, percorrendo silenciosamente o caminho da vida, fazendo o bem e praticando o amor, procurando a luz da verdade, com juízo e bom-senso, com respeito e responsabilidade, seguindo o direito e a justiça, livremente, até atingirmos a felicidade eterna, dom de Deus, o Senhor,e trabalho incessante do homem e da mulher, suas criaturas.
Sejamos pacientes.
Paciência no sofrimento, nas adversidades, nas contrariedades, nas contradições cotidianas, no trabalho do dia-a-dia, nas doenças, na tristeza e na angústia, nos momentos agonizantes, na hora da dor, lutando sem parar para a vitória do bem e da bondade, para a glória, honra e louvor do Senhor nosso Deus.
Tenhamos paciência.
A paciência é bonita, é silenciosa, é amorosa, é calorosa, é virtual, é boa, é luminosa, é pacífica, é viva, é direita, justa e verdadeira.
Saúde e bem-estar, liberdade e felicidade: eis a paciência.
Juízo e bom-senso, respeito e responsabilidade: eis a virtude da paciência.
Oração a Deus, luz do Senhor: eis a graça da paciência.
Caminho de vida, caminhada livre e feliz: eis o dom da paciência.
Pacientes, caminhando em silêncio, no movimento permanente da alegria, busquemos as coisas de Deus, o Senhor, as boas idéias, os valores mais altos, os caminhos mais justos, a vivência pacífica com os outros, convivendo fraternalmente, como filhos e filhas de Deus, o Senhor.
A paciência alegra o coração de Deus.

Somos responsáveis pelo
bem das pessoas

O Destino de quem convive conosco diariamente depende certamente das nossas atitudes éticas e espirituais que desenvolvemos cotidianamente no meio da sociedade.
Dizem antigos filósofos e grandes pensadores modernos que fazemos parte de um Todo, onde nossas relações estão em rede como uma teia de intercâmbios culturais, de interatividades comportamentais e de compartilhamentos interrelacionais.
Dependemos uns dos outros.
Pertencemos uns aos outros.
Influenciamos querendo ou não uns aos outros.
Assim, o bem que fazemos torna melhor as pessoas que estão ao nosso lado e em torno de nós.
Do mesmo modo, o mal que produzimos fará pior o ambiente ao redor de nós.
Somos partes de um Todo.
Somos elementos de uma Globalidade constantemente cooperativa que elabora incessantemente colaborações mútuas e atividades recíprocas.
Somos as ondas do Oceano,
ou as estrelas do Céu,
ou as areias da Praia.
Somos relações interativas.
Somos ambientes compartilhados.
Somos realidades intercambiais.
Hoje, dentro desse universo globalizado em que nos encontramos, todas as nossas ações atingem os outros, e vice-versa.
Se trabalhamos bem, nossas operações e esforços ajudarão a sociedade a ser mais livre e fraterna, mais pacífica e feliz.
Ou se, ao contrário, fazemos mal as coisas, nossas energias negativas tornarão pior a natureza e o universo, entristecerão a sociedade e angustiarão a humanidade.
De fato, nossas boas energias fazem crescer e evoluir as sociedades humanas.
Como também, as forças destrutivas que produzimos desenvolvem a depressão dos meios sociais e culturais em que vivemos.
Pertencemos a um Espírito Universal, que muitos chamam de Deus, ou de Energia Superior, ou de Inteligência Elevada, ou de Racionalidade Suprema, ou de Consciência SuperReal, que nos envolve a todos, que faz tudo mergulhar em suas águas puras e cristalinas, em que a Luz é a mais Forte, o Bem é Maior e a Paz é Melhor.
Quando nos desligamos dessa Rede Universal, certamente nos desequilibramos, assumimos a instabilidade de nossos relacionamentos e a inconstância de nossos comportamentos.
Ao voltarmos a essa Teia de Vida Global, nos tornamos felizes e fazemos igualmente os outros felizes.
Somos vida da Vida.
Somos parte do Amor Universal.
Somos elementos da Alma do Globo.
Somos naturalmente integrados uns aos outros.
O Destino dos outros está em nossas mãos.

PEME
Padrão de Equilíbrio
Mental e Emocional

Um bom equilíbrio mental e emocional deve admitir atitudes de juízo e bom-senso, segurança espiritual e estabilidade psicológica, um bom comportamento ético onde os valores e as virtudes estejam em sintonia com uma boa consciência, ordem mental e disciplina racional, organização dos conhecimentos adquiridos, boas idéias criadas e ótimo discernimento em que se separe o bem do mal e se opte logicamente por uma vida de saúde e bem-estar individual e coletivo, uma vivência de paz e uma prática de bondade e de concórdia, desenvolvendo ao mesmo tempo um ambiente em torno de si de amizade e fraternidade, generosidade e solidariedade, fazendo pois das boas coisas que a vida nos oferece uma alternativa de construção de uma sociedade mais ordeira e pacífica, fraterna e solidária, de tal modo que o bem que fazemos e a paz que vivemos sejam os instrumentos de equilíbrio da nossa mente e das nossas emoções, as ferramentas de defesa e ataque que possam garantir o nosso estado de ordem física, mental e espiritual, sinônimo de paz interior e bem-estar social, o que resulta na criação das condições de possibilidade de uma humanidade mais livre e feliz, em paz consigo mesma e de bem com a vida.
Contudo, é importante ressaltar que o PEME será sempre o resultado real, atual e eficaz de nossa preferência pelo bem e a bondade em nossas existências de cada dia, excluindo pois de nosso convívio social e familiar todas as opções pela maldade e a violência, a exclusão e a divisão entre pessoas, classes e comunidades, a marginalização social de grupos e indivíduos que queiram aspirar por dias melhores em suas vidas, onde seus direitos sejam respeitados, suas lutas e trabalhos diários sejam reconhecidos publicamente, e seus deveres e obrigações contribuam efetivamente para um mundo humano mais configurado com a qualidade de vida das pessoas, bom nível de rendimentos financeiros de seus familiares e amigos, excelente grau de conhecimento e ética comportamental reinante em seu ambiente de vida e trabalho, elevado índice de espiritualidade natural em que as idéias e os valores de Deus, o Senhor, o Autor da Vida e Princípio de tudo e de todos, sejam os fundamentos necessários de uma sociedade humana presente e futura, aqui e agora e além, feliz com o que é e tem, livre de violências organizadas, institucionalizadas e marginalizantes, excluidoras de uma vida boa e de paz que todo cidadão e cidadã deste Planeta Terra merece possuir tendo em vista o bem-estar geral e felicidade de toda a nação global, estaduais e municipais de todos os países que compõem a natureza criada e o universo aqui e além.
Assim, o PEME é fonte de bem e paz para as pessoas, base de uma sociedade aberta, livre e feliz, origem da ordem social, mental e espiritual, princípio de uma saúde física, orgânica e funcional bem equilibrada, causa de ações e comportamentos em que grupos e indivíduos mostram e demonstram juízo em suas opções e bom-senso em suas decisões e alternativas de trabalho e atividades conscientemente comprometidas com o respeito mútuo e a responsabilidade recíproca que deve haver entre as pessoas que vivem e convivem em sociedade neste mundo em que vivemos.
Que Deus abençoe o PEME.

Racionalizar o cotidiano

A Vida de cada dia é feita de ordens mentais e desordens comportamentais ao mesmo tempo, de equilíbrios emocionais e instabilidades racionais que se verificam simultaneamente, de inconstâncias espirituais e indisciplinas físicas, de desorganizações na ordem do conhecimento e de idéias e vivências, valores e virtudes, solidamente edificados, firmemente construídos e fortemente criados tendo em vista a saúde pessoal e o bem-estar coletivo da humanidade.
O Convívio entre a ordem e o caos caracteriza a experiência real cotidiana.
Surge então nesse momento a racionalidade humana, naturalmente constituída e culturalmente desenvolvida, a fim de ordenar esse mundo caótico da realidade de cada dia, disciplinar a mente e a inteligência para que elas organizem a existência de cada momento, organizar os pensamentos, sentimentos e atitudes, que assim estruturados e sistematizados proporcionarão uma vida melhor para os grupos e indivíduos da sociedade em que vivemos, dando-lhes a paz da consciência de que precisam, oferecendo-lhes a bondade e a concórdia que os realizam e satisfazem vocacional e profissionalmente, orientar o ser humano em geral em seu caminho de liberdade com responsabilidade, de direito com respeito, de ordem com justiça, de felicidade com otimismo e bem-estar, prática essa que propicia às comunidades humanas, sociais e culturais, políticas e econômicas, maior progresso em seus trabalhos e atividades do dia a dia, grande crescimento e desenvolvimento em seus exercícios e operações trabalhistas, tornando o ambiente social de trabalho e família mais viável ao ser vivido com uma ética comportamental e uma espiritualidade natural bem evoluídas no sentido de gerar nas sociedades humanas do mundo inteiro uma vida de sentido mais feliz onde sua liberdade alegre e contente aponte para Deus, o Senhor, a Razão Suprema e a Racionalidade Superior que a tudo e a todos imprime ordem e estabilidade, disciplina e organização, sem as quais não seria possível a felicidade humana aqui e agora e além, no presente e futuro dessa mesma humanidade, feita sim para o tempo e a eternidade, pertencente à natureza criada e ao universo dos espaços infinitos, obras de Deus.
Assim pense antes e realize depois.
Seguindo esse critério de comportamento diário, você certamente será feliz com os seus, feliz no seu convívio social, feliz nos trabalhos que desenvolve, feliz nos cargos e funções que desempenha em sociedade.
Seja pois racional.

Cabeça feita
Projeção de Idéias

Ao transferir os meus pensamentos próprios para as outras pessoas, fazendo com que elas sigam as minhas idéias e não as delas, ou ao depositar na cabeça dos outros as minhas mesmas teorias e conceitos, ideologias e representações mentais, fazendo a cabeça deles e tornando-os escravos do meu ego, sujeitos às minhas proposições mentais e prisioneiros de meus caprichos e pontos de vista, transformando-os então em desejos dos meus desejos e vontades das minhas vontades, o que significa verdadeiramente projetar em alguém os meus valores e vivências, dominando assim tal indivíduo ou grupo de cidadãos inocentes, que se vêem portanto na prisão estabelecida por eu mesmo ou na escravidão sugerida por minhas intenções bem ou mal sucedidas, fazendo-os habitar dia e noite nas cadeias por mim formuladas ou nos cárceres que eu mesmo inventei, eis o que chamamos de CABEÇA FEITA ou Projeção psicológica onde uns escravizam os outros ou outros aprisionam alguns.
Tal interferência mental de uma pessoa sobre a outra provoca o domínio de uma em relação a sua parceira, o controle real e atual que uma exerce em referência a sua companheira, pessoas que assim se acham manipuladas pelos interesses alheios, exploradas pelas interpretações alienantes de um outro alguém com suas próprias visões de mundo e de sociedade, permitindo um relacionamente de senhor e servo entre 2 pessoas, em que uma se considera dona da outra.
Essa intervenção intencional ou não entre colegas de trabalho, membros da mesma família, estudantes da mesma escola, empregados da mesma empresa, cidadãos da mesma cidade e sociedade, políticos do mesmo partido ou ideologias diversas, mestres em relação aos seus alunos, médicos quando tratam de seus pacientes, advogados quando recebem seus clientes, banqueiros quando se dirigem aos bancários, e assim por diante, constituem logo um processo de colonização mental onde alguns pensamentos dão ordens e comandam outros pensamentos.
Uma aparente covardia como essa mereceria por parte da justiça brasileira uma condenação séria e grave com, como manda a lei, 30 anos de cadeia, no mínimo.
Haja vista que nesses casos devem-se considerar os efeitos e conseqüências dessa prisão mental ou escravidão psicológica que uns inventam para os outros, e assim então proceder a uma sentença ou decisão que reflita o estado cruel, doentio e de cárcere a que ficaram sujeitas algumas pessoas em relação às outras.
Se você está com a cabeça feita,
então lute para desfazer a sua cabeça.
Eis um trabalho que somente você é capaz de fazer.
Que Deus lhe ajude nesse sentido.

Liberdade
A Ética das possibilidades

Em diversas situações da realidade da vida cotidiana, somos levados intuitivamente de forma natural a buscar novas alternativas de valor, novas opções de trabalho e lazer, escolher o caminho mais viável, tendo em vista responder às perguntas mais urgentes, solucionar os problemas mais difíceis, importantes e intrigantes, decidir sentenças quase impossíveis de serem aceitas, entendidas e respeitadas. Estamos diante de um comportamento chamado pelos especialistas de ètica das possibilidades, ou seja, atitudes decisivas que devem ser tomadas em determinadas circunstâncias e exigem e requerem alta taxa de criatividade racional e imaginativa capaz de fazer escolhas corretas e encontrar soluções alternativas para definidos problemas da realidade do dia-a-dia da nossa vida.
Tal comportamento situacional se vê diante de um fluxo de possibilidades a partir de que as decisões podem ser tomadas, optando com intuição, racionalidade, imaginação e criatividade pela melhor alternativa então desejada, a melhor opção ali encontrada, a melhor escolha desde agora a mais importante e interessante.
Ética e razão neste momento trabalham juntas e unidas tentando encontrar a boa opção, a melhor resposta, a mais qualificada solução.
Essa realidade circunstancial revela-nos um dos pontos centrais que caracterizam a consciência humana perante os imperativos da natureza, diante das interrogações da realidade cotidiana, que, em certas ocasições, exige e deseja da criatura humana uma atitude respeitosa e responsável, racional e consciente, natural e criativa cujos resultados são a melhoria das relações humanas, o progresso dos trabalhos realizados, a evolução das condições e situações ambientais em que todos e cada um se acham de bem com a vida, em boas condições de saúde e trabalho, e em ótimos momentos de prazer, alegria e bem-estar.
A Ética das possibilidades nos caracteriza fundamentalmente como seres humanos, naturais e culturais, sociais, políticos e econômicos.
Somos na verdade um complexo de possibilidades.
Somos um fluxo de alternativas.
Somos um rico manancial de boas opções e ótimas escolhas.
Isso nos faz livres e responsáveis por nossos atos.
Tal é a nossa liberdade.
De fato, ética das possibilidades é um outro nome de liberdade.
Liberdade responsável.
Liberdade com respeito.
Liberdade com juizo e bom-senso.

Dia do Professor
(15 de Outubro)

Em sala de aula, dentro da escola ou fora do colégio, na faculdade de estudantes ou com os alunos da Universidade, lecionando ou pesquisando, estudando ou trabalhando, o Mestre do ensino, o Pedagogo da aprendizagem, o Educador de matérias e disciplinas, o Gerador de conteúdo, o Produtor de conhecimentos, o Criador de idéias, o Promotor de debates e o Incentivador de pesquisas, o Animador dos grupos docentes e o Motivador das comunidades discentes, Ele, formado pela Sabedoria da Vida, informado das questões da realidade cotidiana, Solucionador dos problemas pedagógicos e educacionais, Crítico das interrogações diárias da vida das pessoas, Dialético quando necessário, Canal de respostas para as dúvidas e incertezas relativas ao processo ensino-aprendizagem, Cético de vez em quando, Relativista hoje em dia, Indeterminista sempre que pode, Solitário muitas vezes, Solidário e Fraterno quase sempre, Niilista quando o nada existencial e o vazio espiritual perturbam a sua vida, enfim, o Docente Mestre e Doutor quando possível é o Centro do movimento da vida, que orienta a todos e cada um com seus sábios pensamentos, com seus sentimentos cordiais e seus comportamentos disciplinadores, ordenando de fato a mente das pessoas, organizando a consciência e a racionalidade humanas, determinando as atitudes de grupos e indivíduos que estão sob sua responsabilidade.
Assim é o Professor.
Chave do sucesso da sociedade.
Segredo da prosperidade da humanidade.
Construtor de novas tendências e possibilidades, Ele é a porta do futuro, de um presente cheio de novidades e de um amanhã pleno de oportunidades.
Com o Professor, todos crescem, progridem e evoluem.
Sem o Professor, não há desenvolvimento social, político, econômico e cultural.
Com Ele, a pesquisa científica e as grandezas tecnológicas.
Sem Ele, desaparecem as riquezas materiais e evaporam as belezas espirituais.
Ele, o bom Professor, o Docente dos discentes, é a função matemática em torno da qual todos se sentem bem, em paz com a vida, positivos e otimistas.
Ele, a base fundamental da sociedade do conhecimento.

Viva a diferença!

Se o seu dia a dia vai mal, então semeie o bem e seja bom com as pessoas.
Seja diferente!
Se no seu local de trabalho ou no seu ambiente de família, todos lhe são adversos ou contrariam você, ou discordam da sua maneira de viver e se comportar, então crie as condições necessárias para que a paz e a concórdia reinem ao seu lado e em torno de você.
Seja diferente!
Diante da tristeza e da angústia, seja alegre e contente.
Seja diferente!
Perante a maldade e a violência cotidianas, ilumine e fortaleça os outros.
Seja diferente!
Se o clima está pesado com a doença e a enfermidade em sua volta, então sorria para as pessoas, anime os desanimados, motive os deprimidos, incentive os aflitos e perturbados, console os desesperados e se aproxime de quem está aparentemente infeliz.
Seja diferente!
Se na sua frente só há destruição e tragédia, briga e confusão, então gere amor e amizade, construa o direito e a justiça, pratique o respeito e a responsabilidade, produza o equilíbrio, o juízo e o bom-senso.
Seja diferente!
Na falta de fé, acredite em Deus.
Na dúvida e incerteza, confie no Senhor.
Na insegurança e instabilidade, seja firme fazendo o bem e seja forte construindo a paz.
Seja diferente!
Se o mal-estar invade a sua alma e a sua casa, tenha calma e espalhe a tranqüilidade, gere um ambiente seguro e confiante em si e em seu círculo de amigos.
Seja diferente!
Construa ao invés de destruir.
Em meio à divisão entre grupos e indivíduos, seja amigo e generoso, fraterno e solidário.
Se o orgulho e o egoísmo prevalecem, prefira a o amor e a humildade.
Se os complicados confundem, use a simplicidade para iluminar e a inteligência para fazer a diferença entre as coisas.
Seja diferente!
Seja luz onde existe a escuridão.
Seja alegria onde invadir a tristeza.
Seja entusiasmo onde houver a fraqueza.
Seja corajoso onde insistir a covardia.
Seja amor e vida onde imperam o ódio e a morte.
Seja bom quando fazem o mal.
Gere bem diante dos seus contrários e adversários.
Faça o jogo do bem diante do mal.
Utilize a malandragem do bem nessa hora.
Seja diferente!
Você não é obrigado a ser feio e ruim, por isso escolha ser bom e bonito.
Troque o seu pessimismo pelo otimismo de quem está de bem com a vida, e o seu negativismo pelo pensamento positivo de quem curte com prazer e alegria as boas coisas que a vida tem.
Eleve a sua auto-estima e elimine o seu baixo-astral.
Seja diferente!
Seja amigo da verdade e inimigo da mentira.
Procure a liberdade onde só há escravidão.
Busque a felicidade sempre e a guerra jamais.
Construa saúde perante a doença que lhe ameaça.
Arrisque no bem que você constrói e na paz que você vive, quando os conflitos forem fabricados e as contradições forem industrializadas.
Que Deus o ajude quando a maldade lhe perseguir e a violência desejar estragar a sua vida.
Deus existe.
Mas o mal também.
Seja diferente!

A Cultura do Descartável

Em nossos tempos atuais, assistimos cotidianamente ao império de uma filosofia de vida cujo centro de atenções é o que é útil, agradável e interesseiro; à predominância de uma mentalidade onde o que é mais importante é a rapidez dos negócios, a velocidade das informações e a aceleração de atitudes e comportamentos; ao privilégio de uma cultura tipicamente descartável em que o que existe aqui e agora já não existirá amanhã ou em outro momento e lugar.
Então, o que vale é o instante, a situação momentânea, as circunstâncias aparentes e contingentes, a instabilidade do que é transitório e provisório, deixando-se de lado total ou parcialmente os valores permanentes, a constância das ações éticas e espirituais, a estabilidade dos trabalhos, o equilíbrio da mente e das emoções, o controle da consciência e o domínio de si mesmo.
É a cultura do descartável.
Na política, os deputados e senadores mudam de partido a todo instante caracterizando a chamada infidelidade partidária.
Na economia, o intercâmbio de capitais valoriza o dinheiro mais forte, aquele que tem mais poder, o que configura maior influência social, desprezando os baixos salários, o desemprego e as más condições do exercício do trabalho.
No casamento, passando pelo namoro e a paquera até chegar ao noivado, prevalece a mulher descartável, que o homem hoje arranja na rua e no dia seguinte está dentro de casa. E, dali a um mês, ambos já se encontram separados, partindo pois para novas uniões e novas separações, cada qual defendendo seus próprios interesses e privilégios, e garantindo o melhor lugar no mercado de amores e desejos, paixões e traições.
Nas Universidades, nas escolas de ensino médio e no ensino fundamental prioriza-se a didática da velocidade onde o tempo de ensino é dinheiro e a economia do conhecimento é a palavra mais forte na hora das avaliações dos alunos e alunas, sem falar nos testes de curto alcance e no baixo repertório de conteúdo proporcionado pelas provas presenciais e online, dentro e fora da sala de aula, nas pesquisas rotineiras e nos debates em que há mais gritaria do que raciocínio ou argumentação de idéias.
Na área de saúde, os médicos e enfermeiros e quase todos os agentes sanitários preferem vez ou outra o mercado da doença, o lucro que os remédios podem propiciar, o crédito oferecido pelos planos de saúde, a sua carreira profissional e a qualidade dos salários que podem usufruir, negligenciando o lado humanitário da enfermidade, a consideração que se deve possuir em relação ao doente ou paciente, o conteúdo de conhecimentos que a ciência, a tecnologia e a medicina em geral oferecem diante de tantas pragas e vírus, bactérias e moléstias as mais diversas e contraditórias, as condições ambientais dos hospitais, emergências e clínicas de saúde e ambulatórios, ignorando-se inclusive a prevenção profilática em nome de paliativos que não resolvem nem atingem a raiz dos problemas.
No campo da tecnologia, observa-se o constante troca-troca de telefones celulares, rádios e televisões, assim como a mudança permanente de automóveis novos e usados ou a compra e venda de imóveis, casas e apartamentos com uma rapidez e ousadia que nos impressiona e nos deixa surpresos.
No trânsito das cidades, ou até mesmo na aparente tranqüilidade dos campos e meios rurais, nota-se a urgência de atitudes, a emergência de comportamentos, a “falta de tempo” das pessoas, o descontrole dos horários e a falta de alternativas diante da hora curta e do pouco espaço de tempo e lugar, o desequilíbrio do tráfego com engarrafamentos e congestionamentos, acidentes de carros ou atropelamentos, a “hora do rush” quando tudo fica parado, trancado e engarrafado no vai e vem de ônibus, trens e barcas, autos e metrôs, navios e aviões.
Nas ruas e avenidas das Cidades, as pessoas não se olham mais, há uma correria exagerada para fazer as coisas, falta diálogo nas empresas e escritórios, os namorados esquecem-se até de beijar na hora da despedida, os transeuntes andam apressados superando o tempo escasso e o ambiente alienante e alienado onde se acham naquele momento.
Enfim, a cultura do descartável na mente das pessoas faz todos correrem, serem velozes e acelerados, driblando a disciplina necessária na hora dos compromissos ou ignorando a responsabilidade diante da indispensável maneira de assumir as coisas, os trabalhos e as tarefas do dia a dia.
Também no esporte – o comércio dos jogadores e atletas nacionais e internacionais – como na arte e na filosofia sobressaem a mentalidade de quem produz conteúdos descartáveis e o ambiente de negócios desqualificados, incompetentes e sem a transparência ética devida perante o mercado do que é útil e rápido, incoerente e instável, inconstante e veloz.
Sim, hoje o mundo é descartável.
Nesse universo, reinam os espertos e caem as pessoas direitas e de respeito.
Imperam os malandros.

Quando o silêncio é melhor...

Diante da confusão mental e das complicações irracionais, melhor fazer silêncio.
Perante as situações de conflito na rua, na família ou no trabalho, melhor procurar o silêncio.
Nas circunstâncias de dúvida existencial e incerteza emocional, melhor buscar o silêncio.
Nos momentos de vazio do espírito onde o nada é a verdade mais absoluta, melhor estar em silêncio.
Nos instantes de violência urbana e rural em que a maldade das pessoas é a realidade mais forte, melhor desejar o silêncio.
Nas condições de vida adversa cujo ambiente é contrário à nossa natureza e antagônico em relação à nossa consciência, melhor querer o silêncio.
Na hora da dor alheia ou do sofrimento de um amigo, parente ou familiar, onde as soluções são questionadas e as respostas se transformam em outros pontos de interrogação, melhor se encontrar com o silêncio.
No dia da contradição quando o mal-estar é elevado, a doença se aproxima de nós e os sentimentos contrários parecem querer nos derrubar e destruir, melhor o silêncio que acalma e tranqüiliza a nossa alma.
Porque no silêncio está a ordem da consciência, o equilíbrio da mente e o bom-senso da inteligência.
Porque com o silêncio a paz chega perto, o bem se aproxima, o amor se faz e a vida começa a transbordar.
Porque sem o silêncio não há paz interior, a verdade se afasta de nós, a luz do conhecimento foge da nossa presença, a liberdade não se cria e a felicidade não se constrói.
Porque do silêncio vem a harmonia com a natureza, a sintonia com o universo e a alegria de se estar na presença de Deus.
Porque pelo silêncio a vida se endireita, o homem se torna corajoso e a mulher se transforma na beleza mais pura e mais rara.
Porque para o silêncio nós caminhamos: o silêncio da eternidade.
É, o silêncio é melhor do que o barulho.
Nele, a paz, a vida e a ordem.
Por ele, o bem se faz.
Com ele, se ama os outros.
Dele, vem o equilíbrio e o bom-senso.
Para ele, realizamos o caminho que nos leva a Deus.
É bom fazer silêncio.
O Silêncio é um bem que trazemos dentro de nós.
Um patrimônio humano e divino.
O Silêncio é bom.

Seja Otimista

Na Vida, tenha sempre otimismo, sobretudo nas horas de contradição, nos momentos de dificuldade e nos instantes de adversidade.
Seja bom com as pessoas.
Crie novos amigos.
Sorria sempre.
Seja alegre em seus ambientes de família e trabalho.
Seja feliz fazendo os outros felizes.
Seja contente espalhando o bem e a paz na sociedade.
Construa sempre, ao invés de destruir.
Seja criativo em suas obras.
Produza boas idéias.
Gere bons conhecimentos.
Use o discernimento para fazer a diferença entre as coisas.
Seja interativo.
Compartilhe com os outros os seus problemas e os seus pontos de vista.
Colabore com o bem-estar da humanidade.
Coopere com a saúde ambiental e ecológica do Planeta.
Seja fraterno e solidário, amigo e generoso com quem quer que seja, em quaisquer situações de vida e em todas as circunstâncias de existência.
Ame, respeite e valorize a Deus, a si mesmo e aos outros também.
Namore e paquere as mulheres.
Brinque como as crianças.
Entusiasme-se como os jovens.
Aprenda com a sabedoria e a experiência dos mais velhos.
Respeite para ser respeitado.
Seja responsável por seus atos.
Tenha sempre equilíbrio e bom-senso.
Seja livre dando condições de liberdade para os outros.
Tenha juízo sempre.
Seja uma pessoa de fé.
Faça da oração o sentido da sua vida.
Acredite em Deus e confie no Senhor.

PIM
Período de Instabilidade Mental

“Roberto, você ainda está no PIM ?”
Raquel, você já saiu do PIM ?”
Reinaldo, como está o seu PIM ?”
Perguntas como essas ouvimos todos os dias e todas as noites nas casas de família, em ambientes de trabalho, em nossos relacionamentos diários, em nosso convívio cotidiano, na rua e no supermercado, na padaria e no botequim, no jornaleiro e na farmácia, em programas e novelas da televisão, no repórter e nas notícias do rádio e da internet, nos consultórios de psicanálise, nas salas de psicologia, nas clínicas de psiquiatria, nas escolas e nos hospitais em que freqüentamos, no bate-papo com os nossos amigos e conhecidos, nos debates universitários dentro ou fora da faculdade, enfim, em todos os momentos em que constatamos algum problema psicológico em determinada pessoa, ou observamos um estado de desequilíbrio mental e emocional em diferentes grupos ou indivíduos, ou percebemos algum quadro de instabilidade psicológica que ocorre em comunidades adversas ou em conflito temporário, situações essas em que acontecem fenômenos sobretudo irreais e irracionais, identificados com doenças mentais, loucuras e demências, brigas e conflitos de idéias, confusões mentais e complicações inconscientes, distúrbios de caráter e aberrações de personalidade, contradições internas e externas, adversidades e contrariedades interiores e exteriores, depressão patológica, violência moral e social, maldade humana, marginalização de pessoas, exclusão social e divisão de classes, e assim por diante.
Nesses casos onde as circunstâncias são instáveis e desequilibradas, ocorre o PIM.
Nessas condições aberrantes onde os distúrbios são graves e os desvios de comportamento são sérios, acontece o PIM.
O PIM ou o Período de Instabilidade Mental pode ser superado por práticas de bondade e de concórdia, em que fazemos o bem e vivemos em paz junto com as pessoas que nos cercam e estão ao nosso lado; pela nossa fé em Deus e pela nossa constante oração ao Senhor; pela vivência das boas obras que realizamos com atitudes de amizade e generosidade, fraternidade e solidariedade, amor e carinho com os que se encontram mais próximos de nós; por atitudes de justiça social e direito individual onde a verdade de nossas ações se igualam a um clima de juízo e bom-senso que desenvolvemos em torno de nós; por nossas boas idéias e conhecimentos que produzimos todos os dias; por nossos bons sentimentos de afeto, amor e carinho com os nossos semelhantes; pelo nosso bom comportamento ético e pela nossa boa espiritualidade natural, em que o equilíbrio da mente, o controle mental e o domínio de nossas paixões e emoções se acham em um estado perfeito de racionalidade vital e boa consciência real.
Assim vencemos o PIM.

A Vida é um risco
O Risco de viver

No convívio diário com os perigos da cidade urbana ou das áreas rurais deste país onde muitas vezes reinam a maldade e a violência, as dores e os sofrimentos, as moléstias e as enfermidades, as doenças em geral, a exclusão e a marginalização social, a divisão e a luta de classes, a guerra dos sexos, o combate entre o bem e o mal, a batalha das ruas e dos campos, a opressão do poder, a depressão doentia, a repressão política, a dependência econômica, o caos ecológico e ambiental, a cultura da morte, a mentalidade da confusão e do conflito de relacionamentos, a crise da família, o confronto de ideologias diversas e interesses diferentes, a prisão psicológica e a escravidão ideológica, as adversidades da vida e as contrariedades existenciais, o negativismo ético e o pessimismo espiritual, a tristeza e a angústia, o esgotamento físico e mental, o cansaço do trabalho, a fadiga de tantos esforços e empenhos na realização de múltiplas atividades, as grandes e variadas tarefas cotidianas, o fluxo crescente de ocupações, o complexo cada vez maior de preocupações exageradas, a falta de limites dentro dos processos educacionais, a ausência de saúde e bem-estar individual e coletivo, o egoísmo solitário, a solidão patológica, o orgulho imoral, a vaidade das aparências destruidoras, a mentira em forma de pessoa, o olho grande que corrói, a inveja que mata, o ciúme que acaba com as boas relações, o desequilíbrio mental e emocional, a desordem real e rual, a indisciplina hierárquica, a desorganização dos pensamentos e conhecimentos, a carência de boas idéias construidoras, os traumas e as frustrações sentimentais, os comportamentos irreais e irracionais, a desrazão pessoal e a inconsciência grupal, a demência e a loucura de seres humanos – tudo isso, enfim, configura o risco de viver e existir, com o qual somos obrigados a conviver, nos relacionar cotidianamente. De fato, a vida é um risco, eis pois a condição humana a que estamos sujeitos desde que entramos neste mundo terrestre, assumimos um corpo e uma alma vivos e animados, dependentes que somos de seus determinismos e finitudes naturais e ambientais, temporais e históricas, sociais e culturais, reais e atuais, submetidos aos caprichos da vida e aos interesses de quem manda e tem mais poder, prisioneiros de partidos e ideologias que nos exploram e nos escravizam, escravos de uma cultura e de uma mentalidade que nos são hostis, que nos contrariam e contradizem. Sim, realmente, estamos diante de uma guerra diária entre o bem e o mal. Só nos resta pedir a Deus que nos ajude nessa batalha cotidiana. Sem esquecer é claro que devemos fazer também a nossa parte.

Como é bom ser bom!

Nesses últimos anos, entre dúvidas e incertezas, nadas e vazios, violências e agressividades, indefinições e indeterminações, relativismos e ausências de referências, agradeço a Deus por ter me feito bom e amigo das pessoas.
Eu só ganhei com isso.
As mulheres se aproximaram de mim.
Criei novos amigos.
Produzi bons trabalhos e ótimos conhecimentos.
Minha vida se tornou insofismática e autêntica, verdadeira e transparente.
Meus relacionamentos cresceram em qualidade de vida.
Minhas atitudes se tornaram mais coerentes com as minhas boas idéias e bons valores da minha consciência.
Transformei-me em um homem de virtudes elevadas e de vivências cujas experiências cotidianas fizeram as pessoas do meu convívio diário se sentirem bem ao meu lado, gostarem de estar na minha presença, terem prazer e alegria de compartilhar da minha pessoa, meus bons pensamentos e sentimentos, meu amor fraterno e meu comportamento amigo e solidário.
Por ser um homem bom e amigo das pessoas, parece que até Deus veio morar comigo e habitar o meu ser, pensar e existir.
Todos se aproximam de mim.
Todos gostam de estar comigo.
Todos se sentem bem ao meu lado.
Como se uma força divina saísse de mim a todo instante e uma energia positiva e cheia de otimismo contagiasse a todos e os atraíssem ao meu coração amigo, bondoso e generoso.
Como é bom ser bom!
Até as garotas gostam de estar comigo.
Os amigos se multiplicaram.
Muitas amizades e amores se construíram.
Hoje, passo pela rua, e todos me cumprimentam, como se eu fosse maior que o papa e mais importante que o presidente da república.
Quando vou tomar uma água e um cafezinho no botequim da esquina, no mesmo instante o local se torna mesa de debate sobre os assuntos do dia a dia.
Na padaria, discutimos futebol e carnaval, fazemos uma roda de samba e a alegria toma conta do ambiente então alegre e acolhedor.
No jornaleiro, novos debates e diferentes discussões acerca das notícias diárias e noturnas.
No Supermercado Mundial, aqui perto, as compras se transformam em idéias, e as idéias em boas conversas e grandes amizades.
Como é bom ser amigo!
Como é bom ter amigos!
Como é bom ser bom!
Os créditos invadem a nossa alma, os favores batem à nossa porta e os benefícios se assentam sobre as nossas janelas.
Tornamo-nos pessoas ricas, de alto-astral, de auto-estima elevada, cercadas de bons amigos e boas amizades por todos os cantos e por todos os lados.
Então, trabalho com mais alegria e faço melhor todas as coisas.
Faço tudo direito.
E o respeito mora junto a mim.
Como se eu fosse mais que o Pelé e melhor que o Roberto Carlos.
Foi então que eu entendi: de fato, não somos nada, não valemos nada, não estamos com nada.
Todavia, a bondade nos eleva.
A Bondade nos faz crescer e evoluir.
A Bondade nos dá equilíbrio e bom-senso.
A Bondade nos torna menos violentos e agressivos.
A Bondade nos faz justos e verdadeiros.
A Bondade traz Deus para perto de nós.
E, então, de repente, o mundo se ajoelha aos seus pés.
Todos lhe abraçam.
E as meninas lhe cobrem de beijos, paixões e desejos.
Você fica maior e melhor.
Torna-se mais popular.
Transforma-se em pessoa emergente, que ajuda os outros a serem felizes, de bem com a vida e em paz consigo mesmos.
Como é bom ser bom!
É mais que um dom de Deus.
É uma prática de vida, que se exercita a todo instante e se constrói a cada momento.
É um bem, uma paz, uma felicidade...
Talvez a jóia mais preciosa.
Quem sabe o tesouro mais desejado por todos.
Pode ser o perfume mais suave, a luz mais brilhante, o pão mais doce, o vinho mais leve e o sapato mais macio.
Como é bom ser bom!
Os Amores e multiplicam e as amizades se proliferam com rapidez e qualidade de existência.
Vivemos mais e melhor.
Temos mais saúde física, mental e espiritual.
Gozamos de bem-estar o tempo todo.
A Vida então se torna maravilhosa.
Deus sorri pra você.
Você é mais paquerado por suas namoradas.
Elas se sentem bem perto de você.
Sua vida é uma bênção.
E Deus pode assim descansar em paz depois de uma semana inteira de trabalho.
E você também repousa em paz pelo bem que faz.
Eis a verdadeira felicidade.

Dia de todos os Pais
(9 de Agosto)

Pai quer dizer Genitor de vida, Princípio de ser, Origem de coisas, Fundamento de criaturas, Base de gente, Sustento de um povo.
Não é fácil ser pai.
Não é pra qualquer um.
Porque pai não só produz os filhos junto com a mãe, todavia é o responsável por aquele(a) que produz, comprometido com a sua saúde e educação, defensor de sua vida e garantia de sua subsistência, pelo menos nos primeiros passos da criança, na sua adolescência estudantil, até chegar a sua idade adulta, quando então o verdadeiro pai entrega à vida e à sociedade o destino de sua geração e o desfecho de sua herança.
Pai é aquele que sabe o que deve fazer em relação a seus filhos e filhas.
Pai tem a obrigação de ensinar à sua prole o caminho da vida, as boas coisas da existência, os problemas que acontecem na realidade, os desafios que oferecem o cotidiano, e ainda dar-lhe esperança de viver, razões para existir e sentido para a sua nova personalidade cujo caráter será formado antes de tudo e de todos em casa, na família, e mais tarde na escola, na rua e no ambiente social em que se insere atualmente.
Pai tem o dever de sustentar seus meninos, torná-los garotos estudiosos e brincalhões, e depois jovens adultos engajados no presente e futuro da humanidade, a partir da sociedade em que se incluem diariamente, à qual precisam lhe oferecer o seu equilíbrio mental e emocional, o seu juízo reto e o bom-senso das coisas, o controle de suas mentes e o domínio de si mesmos, princípios esses que o pai e a mãe devem infiltrar na consciência de seus herdeiros e no comportamento de seus frutos humanos e naturais.
Pai muitas vezes é duro com o filho, é severo com a garota, é áspero com o menino, é amargo com a mulher, porém tenho certeza que ele o faz pensando no bem de sua família, na felicidade de sua gente, no bem-estar de sua casa.
Mas não basta ser pai.
Tem que participar.
Participar da vida familiar.
Participar das reuniões da escola, da saúde de seus filhos, do dinheiro necessário para mantê-los, do lazer indispensável aos domingos, do esporte quando se faz preciso, brincar com eles sempre que puder, enfim, educá-los para a vida, para depois a vida se encarregar deles e ensiná-los a ser gente, dar-lhes um trabalho para se sustentarem, oferecer-lhes estabilidade de emprego se possível, abrir-lhes a estrada do casamento e da família, indicar-lhes a realização profissional e a satisfação de sua vocação humana, natural e cultural, consolidando então a sua criatividade própria, e os dons, carismas e talentos que a natureza lhes presenteou.
Sim, não é fácil ser pai.
Não é pra qualquer um.
Tem que ter vocação.
A Vocação de ser responsável por seus atos.
Ensinar o respeito e o direito a seus filhos.
Torná-los pessoas justas e verdadeiras.
Educá-los para a vida.
Cuidar de sua saúde mental, física e espiritual.
Dar-lhes o necessário sempre que puder.
Comprometer-se com o seu presente jovem e o seu futuro de mais velhos.
Pai tem que ter atitude.
Pai tem que ser oportuno.
Pai tem que ser equilibrado.
Porque dele, dependem seus frutos biológicos, seus efeitos naturais, suas conseqüências éticas e espirituais.
Pai tem que ser transparente.
Assim, nele a criança terá segurança, o filho terá confiança, a esposa terá esperança.
Pai tem que ser trabalhador.
Garantir o pão de cada dia da família.
Sustentar o colégio dos garotos.
Dar-lhes um plano de saúde sustentável.
Oferecer-lhes o indispensável para bem viver.
Pai tem que ser lutador.
Continuar lutando até a morte.
Ser um exemplo para seus filhos.
Ser um herói se possível.
Entretanto, nunca perder o respeito diante de todos e jamais excluir de sua vida a responsabilidade da criação e da educação de seus filhos.
Isso é o pai verdadeiro.
Limitado sim, mas responsável.
Fraco sim, mas respeitoso.
Isso é o pai direito.
Que não se esquece da mulher e dos filhos.
Que protege os seus.
Que ampara a própria família.
Pai algumas vezes quer dizer Deus.
Porque Deus também é Pai.
E, hoje, é o dia de todos os pais que se parecem com Deus.
Não são deuses, mas é como se o fossem.
Obrigado, Deus, pelos pais,
pelo meu pai aqui na Terra, Sr. Manuel Gomes Fernandes.

Que a violência
nunca parta de nós

O Mal e a violência que nos rodeiam diariamente são como frutas azedas que não podemos consumir sob o risco de nos contaminar integralmente, ou como pedras espalhadas no meio do caminho que nos fazem tropeçar e cair causando-nos transtornos físicos e mentais e danos materiais e espirituais, ou como espinhos no meio das rosas que nos ferem e arranham originando-nos males corporais e distúrbios sociais e ambientais, ou como o lixo das ruas propagado pelas avenidas e calçadas determinando o nosso incômodo no caminhar e a nossa instabilidade no andar de ida e de volta, ou como os preconceitos mentais e as superstições morais e religiosas que originam o nosso mal-estar psicológico e as nossas aberrações ideológicas como desvios de comportamento, falta de caráter e personalidade insegura, pensamento patológico e imaginação doentia, o que atinge a qualidade dos nossos relacionamentos cotidianos e a boa compostura de nossas atitudes sensatas e racionais, inteligentes e equilibradas, definindo assim o bom estado ou não das nossas relações humanas e naturais, sociais e culturais, políticas e econômicas, morais e religiosas, artísticas e científicas, esportivas e recreativas, históricas e filosóficas dentro desta sociedade real e atual neste mundo em que vivemos.
Assim é a violência.
Maldade que se dilata rapidamente.
Mal-estar que se propaga velozmente.
Uma ação irregular.
Ou um sentimento contraditório.
Ou uma razão inconsciente.
Ou uma atitude impensada.
Ou um gesto obsceno e infeliz.
Ou um palavrão dito na hora errada.
Ou uma contrariedade individual e coletiva.
Ou uma paixão adversa com conseqüências irreparadoras.
Ou uma mentalidade de risco e de morte.
Ou uma cultura desumana e sem piedade.
Eis o estado doentio de uma pessoa ou de uma sociedade cujos efeitos desastrosos e catastróficos são a tristeza passional e a angústia de momentos de medo, a aflição em forma de desespero, e o pânico capaz de destruir consciências antes consideradas seguras e normais, tranqüilas e pacíficas, calmas e sossegadas.
Todavia, que esse mal social não parta jamais de nós.
Que não se inicie em nós a destruição do caráter e a eliminação de uma sociedade aparentemente de bem com a vida e em paz consigo mesma.
Que nunca comece em nós a violência cujas situações de contradição culminem em tiroteio e balas perdidas, em briga e pancadaria, em quebra-quebra e sofrimento, em dor e morte.
Devemos ao contrário preferir a bondade das ações tranqüilas, a ética dos comportamentos equilibrados, a espiritualidade das atitudes sensatas, a calma do jeito responsável de viver, do modo respeitoso de se relacionar e da maneira consciente de se comprometer com as coisas boas da vida que nos levam à paz social e ao bem-estar das comunidades que freqüentamos todos os dias e todas as noites.
Sim, que o mal nunca parta de nós.
De nós, apenas o bem e a paz, a fraternidade e a solidariedade, a ordem e a justiça, o direito e o respeito, a verdade e a transparência, o equilíbrio e o bom-senso, a alegria e o otimismo, o sorriso e o pensamento positivo.
De nós, somente a bondade e a concórdia.
E então Deus nos abençoará com longos dias.
Seremos realmente felizes.

Coragem, a vida é bela!
A luta continua e o bem e a paz permanecem

Se os problemas e dificuldades de cada dia lhe atormentam sem cessar, ou se as preocupações consomem demais as suas atividades cerebrais, ou se o excesso de compromissos e responsabilidades aumenta a sua tensão mental e dilatam a sua crise existencial, ou se o exagero de afazeres e trabalhos esgotam os seus pensamentos, enfraquecem os seus sentimentos mais vivos ou desanimam seus desejos mais profundos, suas aspirações mais altas e seus ideais mais elevados, ou se a tristeza invade o seu coração e a angústia e o baixo astral não o deixam de jeito nenhum, ou se a violência do mundo mata as suas esperanças de uma vida melhor, ou se a maldade das pessoas desestimula seus anseios de progresso material e espiritual, ou se a adversidade de certos ambientes e a contrariedade de muitas coisas declinam sua auto-estima, tornam-no doente e deprimido, insatisfeito com a vida e irrealizado na sua vocação e profissão, ou se a contradição dos distúrbios mentais e emocionais afetam demasiadamente você permitindo a sua queda de produção no emprego, o aumento dos conflitos com a família, e as controvérsias surpreendentes com pessoas antes suas amigas e que mereceriam sempre a sua confiança, ou se você perdeu a sua identidade no meio da sociedade e sua autoridade não é mais respeitada nem venerada, ou se os seus aborrecimentos e insatisfações são mais fortes que o seu desejo de crescimento interior e evolução física e mental diante de tudo e de todos, enfim, se você caiu e não consegue mais se levantar, então, pare, pense um pouco, tenha coragem nessa hora e paciência perante os contrários, entenda seus anseios reais mas compreenda também os seus limites naturais, e recomece tudo de novo, e acredite em Deus e confie no Senhor nesse momento, seja racional e mantenha o equilíbrio, controle-se com força e disciplina e domine-se a si mesmo se possível completamente, tenha juízo e use o bom-senso, respeite as condições impostas pela sua natureza humana todavia vá em frente e para o alto, continue a sua luta cotidiana porque a vida permanece e o amor existe, e ele sempre estará ao lado de quem gosta de viver e de existir com alegria e otimismo, sorrindo sempre para as pessoas ao seu redor, construindo sempre e destruindo jamais as boas coisas que a vida tem e nos oferece a cada instante, sempre certo de que Alguém caminha com você, Ele está ao seu lado e a seu favor sempre, desde que você se comprometa com o bem que você deve fazer e com a paz que você deve viver em quaisquer situações da realidade e em quaisquer circunstâncias da vida.
Sim, seja realista.
Não pense muito.
Não sonhe demais.
Não exagere na sua imaginação das coisas.
Caia na real.
A Vida é bonita.
Porém precisamos ser corajosos e lutar por ela, defender suas belas harmonias, viver em sintonia com ela, garantindo sempre a nossa paz interior e o bem que está dentro de nós.
Por isso, não desanime nem se desespere.
A Vida é bela.
E a luta continua a cada dia e a cada noite.
É uma luta eterna.
Porque nascemos para a eternidade.

CID
Complexo da Imaginação Doentia

São propriedades que caracterizam o CID – Complexo da Imaginação Doentia: a solidão e o isolamento das pessoas, confusão mental e complicações emocionais, fuga da realidade, ausência do cotidiano, carência afetiva, marginalização social, falta de convívio social e familiar, egocentrismo, alienação psíquica, inconsciência e demência, irrealidade e irracionalidade, descontrole e desorientação individual e coletiva, desequilíbrio, juízo alterado e bom-senso sem domínio, ignorância, alteridade mórbida, distúrbios no cérebro, desvios de caráter e aberrações na personalidade, comportamento instável, inconstância moral e crise religiosa, indeterminismo existencial, indefinições espirituais, niilismo filosófico, relativismo cultural, ceticismo de ações, perda de identidade e autoridade, depressão patológica, indiferença sentimental, insensibilidade ética, destruição de valores, virtudes e vivências aparentemente seguras, insegurança física, mental e espiritual, falta de sentido para a vida e sem razões para viver e existir, ausente do ambiente em que se encontra, loucura, doença mental, hábitos incoerentes e atitudes inconsistentes, raciocínio sem lógica na articulação das idéias, baixo astral, declínio da auto-estima, negativismo e pessimismo, postura violenta e conflitante, relações em choque e relacionamentos dialéticos, uma vida de sonhos e fantasias, imoralidade, ausência de verdade e autenticidade, desordem de pensamentos, indisciplina comportamental e desorganização dos conhecimentos adquiridos, bagunça existencial, caos espiritual, desarmonia social, falta de fé em Deus, experiência inconsciente, irreal e irracional.
Esses caracteres identificam o CID – Complexo da Imaginação Doentia, onde o fator imaginário prevalece sobre a realidade de uma consciência racionalmente estruturada e bem comportada.
É o estado de desrazão doentia.

Garanta a sua paz interior

Na vida de cada dia, lute por manter a sua paz interior, garanta a sua calma interna e sustente a sua tranqüilidade mental e emocional, em meio aos contrários da existência, os maus relacionamentos , os conflitos familiares, as discussões no trabalho, as intrigas dos vizinhos, as controvérsias de conhecidos, a violência de inimigos e adversários, a maldade e a ruindade de certas pessoas, as contrariedades urbanas e rurais, as adversidades psicológicas e sociais, as contradições da vida e da existência, o ambiente hostil e dialético em torno de você, as brigas de parentes ao seu lado, a crítica de colegas do emprego, a gritaria das ruas, a confusão dos supermercados, a desordem da mente, a indisciplina racional, a desorganização dos conhecimentos, a falta de discernimento espiritual em algumas ocasiões, a ausência de sentido para o que se está fazendo no momento presente, os antagonismos cotidianos, o pessimismo de vários grupos e indivíduos, o negativismo de outros setores da sociedade, a carência afetiva, o vazio espiritual, o nada existencial, a dúvida e a incerteza de diferentes atividades, a tristeza e a angústia, a solidão e a depressão, o isolamento e a exclusão social, a divisão interpessoal e a marginalização das cidades, as complicações no dia a dia das escolas, a rejeição amorosa, a ignorância religiosa, as superstições e os preconceitos, os bloqueios da inteligência, a relatividade das coisas, o indeterminismo dos seres, a indefinição da racionalidade, a indeterminação de suas relações, o lado desumano dos poderosos, a hipocrisia política, a alienação psico-social, o desemprego e o comodismo, as dificuldades econômicas e financeiras, as dívidas e a inadimplência, a falsidade moral, a crise ética e espiritual, a bagunça das crianças e o desrespeito dos filhos, a traição do marido ou a infidelidade da esposa, o pagamento do aluguel e do condomínio, o conserto do automóvel e da televisão, os débitos do IPTU e do IPVA, os compromissos não-assumidos, as atitudes irresponsáveis, o respeito ignorado, o desequilíbrio da cabeça e o seu descontrole com a falta de domínio de si mesmo, o desejo insatisfeito e as promessas não cumpridas, as necessidades irrealizadas e os sonhos que não se cumprem, a vocação incompleta e a profissão sem idoneidade, a incompetência física e mental, a não-habilidade nos negócios, a ausência de criatividade quando indispensável, a dependência patológica, as doenças e as enfermidades em geral, as moléstias viróticas e bacterianas, o clima cruel e o ambiente cheio de indiferenças e insensibilidades a sua volta, a fixação ideológica, o quebra-quebra entre polícia e bandidos, a pancadaria e o tiroteio com balas perdidas entre os marginais, enfim, toda sorte de problemas e circunstâncias produtoras de inimizades e destruidoras de intimidades, privacidades e familiaridades, de origem material ou espiritual, genética ou ambiental, biológica ou psicológica, consciente ou inconsciente, racional ou social, real ou imaginária, ilusória ou experimental.
Em tudo isso, defenda-se, batalhe por sua segurança pessoal, pela sua luz interior, por sua paz espiritual, combatendo sempre sem cessar os elementos estranhos e esquisitos que anseiam por estragar sua boa cabeça de bem com a vida, invadindo o seu ser, pensar e existir como querendo destruir seu repouso psicológico e sua bonança garantida por sua fé em Deus.
Lute pelo bem de sua interioridade.
Seja guerreiro.
Um soldado do cotidiano.
Um batalhador incansável.
Um combatente ativo e sempre de pé, sempre fazendo o bem e vivendo a paz, tornando a sua bondade em ajudar as pessoas e a sua concórdia que mantém as boas interatividades, um caminho para o amor, fonte da vida.
Sim, salve Deus na sua vida.
Advogue os dons, talentos e carismas que Ele lhe deu.
Liberte a sua criatividade.
E abra-se para as novidades da existência.
Faça de seus comportamentos diários e noturnos um complexo de possibilidades e de alternativas capazes de fundamentar a sua boa vida neste mundo e o seu ótimo bem-estar carregado de saúde mental, física e espiritual.
Seja pacífico.
E bom.

Apaixonar-se...

Na vida de cada dia, vivemos de paixões...
Apaixonar-se é o sentido da vida.
Nos apaixonamos pelo nosso trabalho de cada momento...
Nos apaixonamos por mulheres...
Nos apaixonamos pela ginástica, pelo futebol no Maracanã, pelo carnaval na Marquês de Sapucaí...
Nos apaixonamos pela vida de todo instante...
Nos apaixonamos pela família que nos protege...
Nos apaixonamos pelo dinheiro que nos sustenta...
Nos apaixonamos pela política que manifesta as nossas ideologias...
Nos apaixonamos pelo sexo que nos realiza e satisfaz...
Nos apaixonamos pelas idéias que produzimos e pelos conhecimentos que compartilhamos...
Nos apaixonamos pelos pobres que ajudamos...
Nos apaixonamos pelas garotas que namoramos e pelas meninas que paqueramos...
Nos apaixonamos por Deus, que fundamenta o nosso ser, pensar e existir...
Nos apaixonamos pela rua em movimento em seu vai e vem de casa para o trabalho e vice-versa...
Nos apaixonamos pela beleza da natureza e pelas maravilhas do universo...
Nos apaixonamos pelos amigos com quem repartimos os nossos interesses, problemas e dificuldades...
Nos apaixonamos pelas crianças e seu sorriso de esperança...
Nos apaixonamos pelos jovens e seu sonho real...
Nos apaixonamos pelos idosos e mais velhos com quem aprendemos a sabedoria da vida e a experiência da existência...
Nos apaixonamos, enfim, pelas nossas gatas cariocas, mais quentes que o sol, mais brilhantes que a luz, mais cheirosas que o perfume...
Nos apaixonamos pelas nossas belas panteras cor de rosa cujo desejo de amor é a paixão mais louca que um homem pode ter...
Nos apaixonamos pelas nossas fêmeas desejadas e apaixonadas, que na loucura do orgasmo nos fazem os machos mais felizes do mundo...
Nos apaixonamos pelas nossas jovens mulheres cujas brasas quentes de amor incendeiam o fogo da nossa paixão e a loucura do nosso desejo...
Assim é a vida.
Não dá pra viver sem paixão.
Não dá pra não ser apaixonado por alguém ou por alguma coisa.
Vivemos de paixões.
A Vida é uma paixão.
E estaremos sempre vivos, de bem com a vida, fazendo o bem e vivendo em paz, quando estivermos realmente sempre apaixonados.
Tal é a razão da existência.
Tal o sentido da vida.
Apaixonar-se...
Eis a energia da vida e a força do amor.
Eis o sentimento mais fundo do ser humano.
Eis o coração de um homem e de uma mulher que se atraem um pelo outro.
Eis a mulher sensível e o homem sentimental.
Unidos pela paixão, a loucura do amor.
Unidos pelo mútuo relacionamento.
Unidos pelo desejo de serem felizes.
Assim é a paixão.
Um desejo louco, um sentimento profundo, a sensibilidade mais funda.
Assim é o coração.
O tempo do desejo e o lugar dos apaixonados.
Assim é a vida.
Uma eterna paixão.

8 de Março
Dia Internacional da Mulher

Hoje, ao celebrarmos o Dia da Mulher, recordamos aquela que é a essência do amor, a beleza da vida, a riqueza do homem, a grandeza de Deus, o perfume da realidade, a jóia do coração romântico, a pérola do relacionamento vivo, o sentimento em forma de talento, o sorriso da graça, a alegria sensível, o otimismo sempre de plantão, a parceira de cama e companheira de caminhada, a profissional do sexo, a mãe preocupada com seus filhos, a noiva pronta para casar, a namorada eterna, a paquera de todo fim de semana, a esposa dedicada ao marido, a viúva sempre ansiosa por recomeçar a vida, a solteira em busca do seu príncipe encantado, a desquitada que não desiste de amar, a divorciada que ainda não perdeu as esperanças do amor, a jovem estudante que procura ser alguém na vida, a menina inteligente e educada que deseja um lugar ao sol, a garota trabalhadora que luta pela vida, a idosa doente sobre a cama de um hospital, a professora criativa que produz conteúdos de conhecimento, a advogada que batalha pela defesa de seu cliente, a engenheira geradora de obras de arte, a juíza solícita que trabalha em favor do direito e da justiça, a mecânica de automóveis que conserta o carro do freguês, a dona de casa que socorre a sua família, a empresária que constrói o capital de seus funcionários, a comerciante que compra e vende para sobreviver, a trabalhadora operária construtora de tijolos que fazem o edifício, enfim, a fêmea que no cotidiano da vida combate em benefício da sociedade do bem e da paz.
Assim é a mulher.
Pequena ou grande, mulata ou morena, poderosa ou humilde, compreensiva quase sempre, perfeita de vez em quando, excelente uma vez ou outra, rica ou pobre, patroa ou empregada, chefe ou subordinada, ela está sempre na moda, com seu jeito simples de viver, com seu modo elegante de se comportar, com sua maneira esperta de se relacionar, driblando os problemas da vida para encontrar soluções corretas para as dificuldades e conflitos do seu dia a dia, vencendo a guerra da violência urbana ao optar pela bondade de seus atos, a boa educação com o semelhante, o respeito ao próximo, equilibrada e sensata quase sempre, responsável e comprometida com uma sociedade justa e fraterna, pacífica e solidária, que encontra na fé em Deus a força para não desanimar e o ânimo para ajudar os outros, garantindo assim a sua consciência de liberdades conquistadas, de direitos adquiridos e de deveres a serem cumpridos.
Mulher cidadã.
Mulher com dignidade.
Mulher com qualidade de vida.
Mulher que trabalha incessantemente pelo bem da humanidade e pela paz em sua casa e pelo bem-estar da sua família.
Mulher amada ou amante.
Mulher que assume com seriedade os esforços por uma sociedade mais livre e feliz, ordeira e tranqüila, calma e em paz.
Sim, hoje é o dia delas.
Mulheres apaixonadas.
Mulheres lutadoras.
Mulheres trabalhadoras.
Mulheres profissionais.
Mulheres maternais.
Mulheres namoradeiras.
Mulheres cujo desejo é a loucura da paixão.
Nesse dia delas,
convoco as Gabrielas,
as Manuelas e as Rafaelas,
para comerem comigo um doce de chocolate e um suco de laranja em homenagem àquelas que dão sentido às nossas vidas e razão às nossas existências de cada dia e de toda noite.
Parabéns, mulheres!
Com vocês, aprendi a viver, trabalho com alegria e descanso com tranqüilidade.
Sem vocês, não há ordem nem paz em nosso dia a dia.
Vocês são como o sol.
Iluminam nossas madrugadas.
Esquentam nossos ambientes.
Aquecem os nossos trabalhos.
Fortalecem os nossos desejos.
Abençoam os nossos lares.
E glorificam a Deus cotidianamente.
Vocês, o farol da minha vida.
A Paz que eu gosto de ter.
O Bem que me traz a verdadeira felicidade.
Obrigado, Senhor, pelas mulheres de hoje, de ontem e de amanhã, vivas e falecidas, no céu ou na Terra.
Hoje, elas sobem mais um degrau na escadaria da vida.
O Degrau da consciência de que podem intervir na realidade em favor da paz na sociedade.
Interferir na conquista da liberdade para si e para os outros.
Podem escolher o melhor caminho.
O Caminho do Bem.
Só assim a paz será possível.
E elas são da paz.
E do bem também.
Graças a Deus.

A Vida é uma Dialética

Muitas vezes em nossa vida diária através de uma idéia que surge em nossa mente construímos um mundo de possibilidades para a nossa existência, criamos novas realidades e diferentes experiências, produzimos ricos conteúdos de conhecimento de qualidade, como em um processo TESE – ANTÍTESE – SÍNTESE, que denominamos de movimento dialético, onde um fenômeno que acontece no cotidiano é contraposto por outro, e este por sua vez sofre uma diversa contradição gerando então um fenômeno agora transformado, resumo dos contrários que o antecederam, produto das adversidades que o geraram.
Assim é a vida de cada dia e de cada noite.
Vivemos por meio de contradições, que se guerreiam umas com as outras, gerando novos contrários e diferentes realidades contraditórias cuja síntese é um perfeito universo de experiências que tendem para o bem que fazemos e para a paz que vivemos, visto que a nossa natureza é boa originalmente, porque vem de Deus, e tudo o que ela cria e propaga caminha para a nossa felicidade e bem-estar, desenvolvendo em nós, de nós e para nós, e por nós, a boa liberdade que se identifica com o direito e o respeito vividos, a responsabilidade em nossas atitudes e relacionamentos, o juízo e o bom-senso em nossas atividades, o nosso equilíbrio mental e emocional, o controle da nossa cabeça e o domínio de nós mesmos..
Portanto, através de contradições sempre novas e diferentes vamos construindo a vida, articulando outras realidades e condicionando diversas experiências fecundas e profundas, sempre nesse processo dialético em que uma palavra produz palavras que se contrariam que por seu lado geram outras palavras que se contradizem, permitindo ao final a síntese de uma ótima ideologia transformadora, que então modifica para melhor os nossos ambientes de vida, metamorfoseando o nosso cotidiano, dando-nos pois a possibilidade de uma vivência mais ordeira e pacífica, mais fraterna e solidária, mais livre e feliz, mais saudável e agradável.
Viver portanto é contradizer e contradizer-se, o que nos propicia novas atitudes perante a realidade, diferentes olhares sobre o cotidiano, outras posturas sociais diante dos problemas, gerando-nos uma vida de possibilidades múltiplas e de alternativas diversas, mais rica em conteúdo e mais perfeita na sua experiência de cada instante.
Somos dialéticos.
Por meio da dialética, o mundo se desenvolve, a vida se processa, a realidade progride, o ambiente evolui, e crescem as nossas melhorias sempre mais abertas e libertas, renovadas e restauradas, recuperadas e regeneradas, em um movimento perene de grandes descobertas que se concretizam e de gigantescas revelações que nos surpreendem a todo momento.
Dialetizando, a vida se constrói.
Ficamos mais ricos.
Nos tornamos mais perfeitos.
Aumenta a nossa qualidade de existência.
Superamos limites.
Ultrapassamos obstáculos.
Transcendemos as barreiras dos preconceitos mentais e das superstições religiosas.
Vivemos então a excelência de uma realidade humana, naturalmente constituída e culturalmente desenvolvida.
Metamorfoseamos assim as nossas experiências e situações diurnas e noturnas.
Nos transformamos para melhor.
De bem com a vida e em paz conosco mesmo, vamos gerando novas dialéticas e fazendo das contradições presentes que aqui e agora se processam pontes para a felicidade, ferramentas de renovação interior e exterior e instrumentos de libertação material e espiritual, física e mental.
Que Deus abençoe pois as nossas dialéticas cotidianas.

LIA
Lei da Identidade Alienada
Teoria da Alienação

Estar alienado(a) significa ausentar-se da realidade que o envolve e ao mesmo tempo da capacidade racional, inteligente e consciente de entender e compreender essa mesma realidade da experiência cotidiana.
É o mesmo que se alterar, perder a sua identidade, seu caráter pessoal e sua personalidade própria, que o caracteriza como pessoa humana, inserida dentro da realidade ambiental atual, histórica e temporal, local, regional e global, em torno de si, através de que se relaciona com a sociedade, a natureza e o universo, intervindo em situações individuais ou sociais e coletivas, interferindo de fato no processo dinâmico da vida humana, com seu trabalho operador, ainda que sujeito a determinismos naturais e culturais, definições sociais, políticas e econômicas, condições limitadas, tais como seus desejos relativos e suas necessidades biológicas e psico-sociais.
Tal é a Teoria da Alienação, a qual explica muitas doenças, moléstias e enfermidades, geradoras de dependência física e química, carentes de juizo e bom-senso, ausentes da realidade e de sua racionalidade, sem inteligência e sem consciência, de fato irreais e irracionais.
Esses distúrbios patológicos aproximam-se da loucura do ser e da demência da existência.
Alienados, esses homens e mulheres doentes e dependentes de tudo e de todos, sem iniciativa nenhuma, fora de si e da sua realidade interior e exterior, ausentes do tempo e lugar onde vivem, isolados e solitários, ignorando relacionamentes sociais e familiares, experimentam um mundo diferente, um outro universo de símbolos, idéias, imagens, valores e vivências. Praticam uma realidade diversa, alterados em seu senso-comum, sem identidade, alienados mesmo, indefinidos em seu cotidiano e indeterminados em suas relações, variando os momentos e circunstâncias em que existem com situações plurais, com vários egos, de vida múltipla, instável e insegura, inconstante e imóvel.
Pode ser um estado total ou parcial de doença mental, muitas vezes identificada com a demência do indivíduo ou sua loucura pessoal.
Portanto, ao contrário, sejamos racionais e realistas, fugindo sempre desse estado de alienação dos seres e das coisas.

Raios de Sol

Enquanto houver luz sempre haverá vida.
Existe vida no meio de nós porque o Sol continua a brilhar todos os dias, em todos os tempos e em todos os lugares.
Somos como raios de luz do Sol, iluminando o nosso ambiente de família e trabalho com as coisas boas da vida, como por exemplo o beijo na namorada sempre que a encontramos, o abraço nos amigos quando nos deparamos com eles, o carinho e a atenção com a esposa e os filhos em casa, o conselho animador para um colega de trabalho, o gesto de bondade com a doente no hospital, a generosidade com os pobres da rua, a solidariedade com quem tem necessidade da nossa ajuda de vez em quando, a atitude fraterna diante de quem está triste ou desanimado, aflito ou desesperado, dar a mão a quem precisa, colaborar com o bem-estar da sociedade em que nos inserimos atualmente, cooperar com grupos de ajuda em eventos e campanhas em prol do bem-comum da humanidade, o respeito devido a quem quer que seja, as ações justas e pacíficas para o bem de todos e cada um de nosso convívio cotidiano, a oração junto a Deus a fim de favorecer parentes, amigos e familiares, as boas idéias e conhecimentos que compartilhamos uns com os outros, as ótimas experiências que nos faz interagir e beneficiar pessoas de nossa intimidade ou não, a melhoria de nossas condições e relações de vida e trabalho, saúde e educação, a transparência ética e espiritual em nossos comportamentos e relacionamentos, o bem que fazemos e a paz que vivemos socialmente, as nossas atividades políticas que fazem bem à comunidade, a nossa consciência ambiental e as nossas práticas culturais que ajudam o mundo a ser mais livre e feliz, justo e fraterno, ordeiro e pacífico, amigo e generoso, solidário e contente, alegre e otimista, equilibrado e racional, cordial e contente.
Enquanto houver essa luz que ilumina e fortalece a todos a vida sempre sorrirá, será feliz e otimista, alegre e contente.
Esses raios de Sol devem encontrar em nós uma alternativa de seguimento e fidelidade capaz de tornar possível a permanência dessa luz entre nós.
Sim, nós precisamos ser esses raios de Sol.
Assumir essa condição luminosa, esse reflexo do Sol, essa luz brilhante que direciona para o bem e a paz o caminho dos homens e das mulheres deste Planeta Global, o que certamente contagiará a todos, proporcionando-lhes mais felicidade pessoal e coletiva, tornando-nos pessoas também de luz, raios de Sol, raios da bondade do Criador e luzes de bem para todos os que precisam de uma força para vencer e de uma energia para caminhar.
Enquanto houver luz a vida permanecerá, crescerá e evoluirá fazendo a felicidade de todos.
Por isso, sejamos luz e não trevas para os outros.
Sejamos os raios desse Sol humano e divino, natural e espiritual.
Rejeitemos a violência.
Não abracemos a maldade nem a agressividade.
Sejamos do dia, e não da noite.
Enquanto houver Sol, e os raios desse Sol, poderemos ser felizes aqui e além, no céu e na terra, no tempo e na eternidade.
Só nos basta o compromisso de ser luz para os outros, ser raios de Sol levantando os caídos e deprimidos, erguendo os medrosos e aflitos, animando os tristes e angustiados, encorajando os doentes e desesperados.
Feito esse compromisso com o Sol, o Autor da Vida, poderemos gozar da verdadeira felicidade eterna unidos à sociedade do bem e à humanidade da paz.
E seremos felizes.

Dia de todas as Mães
(9 de Maio)

Todas as vezes que eu me lembro de minha mãe, já falecida, recordo os bons momentos de minha infância e juventude.
Nela, eu sempre encontrava o carinho e o acolhimento de quem respeita os seus filhos, compreende os seus problemas e os ajuda a resolver as suas dificuldades do dia a dia.
Com ela, repartia o meu salário de trabalhador e professor do ensino médio no Estado do Rio de Janeiro.
Sem ela, não há calma na minha alma nem paz no meu espírito.
Ela era tudo para mim.
A Mulher responsável pelas coisas de casa.
A Mulher que me aconselhava na hora das contradições da minha vida.
A Mulher que entendia os meus limites e aceitava a minha natureza pobre e fraca, muitas vezes envolvida pelas adversidades da sociedade e pelos transtornos do meio em que vivíamos.
Ela era a companheira que me levava para a escola estudar ou para o hospital quando eu tinha necessidade.
Ela me dava dinheiro para a merenda escolar e ia comigo para as festas juninas do Colégio.
Quando ela ia à feira na rua vizinha, sempre me trazia um riquinho, um presente ou um doce ou alguma coisa que pudesse me alegrar e alimentar, a mim e aos seus outros filhos e filhas.
Ela achava dinheiro na rua, e assim comprava para nós umas bananas no final da feira ou umas tangerinas para saciar o nosso desejo por frutas que têm vitamina C.
Na Tijuca ou no Rio Comprido, e na Praça da Bandeira, cuidava dos filhos e filhas com o amor de mãe interessada sempre na nossa boa saúde e ótimo bem-estar físico, mental e espiritual.
Conosco, freqüentava os botequins da vida, as padarias com seus sonhos e pizzas, as farmácias do melhoral e do xarope vick vaporouge, as missas das igrejas perto de nós, sempre ao mesmo tempo nos dando um conselho para a nossa caminhada cotidiana, um alerta diante dos perigos das ruas e uma chamada de atenção quando cometíamos alguma falta grave ou erro de conduta.
Mas ela era Mãe.
Mãe sempre bem intencionada.
Que nos dava bons exemplos de vida.
Mãe sofredora e trabalhadora.
Mãe atenta aos nossos desejos e solícita perante as nossas necessidades.
Ela fazia tudo por nós.
Quase tudo.
O Impossível ela entregava a Deus.
Mulher de oração e espiritualmente firme e forte.
Gostava de Deus.
Pôs os seus filhos e filhas no caminho do Senhor.
Cumpriu a sua obrigação.
Fez o seu dever de gerar e educar os seus herdeiros para a vida.
Não os aprisionou nem os escravizou, como se quisesse guardá-los só para si.
Ao contrário, quando maiores, entregou-os à vida, e deixou que a vida os levasse, como canta o Zeca Pagodinho, certa de que Deus estaria com eles e elas, os ajudaria e abençoaria sempre nesta vida.
O nome dela era Glória.
Glória da Conceição.
Como ela, assim são as Mães, todas as Mães, sem exceção, vivas e falecidas.
Na vida, elas são a luz mais brilhante que o Sol.
Elas são o amor mais quente que o fogo.
Elas têm o dom de bem educar para a vida.
Elas são o perfume mais agradável do Céu.
A Jóia mais valiosa.
A Pérola mais preciosa.
O Tesouro mais rico que podemos ter.
O Pedaço de ouro que ainda resta em nós.
O Canto macio dos passarinhos.
O Doce aroma das rosas e das violetas.
O Suave beijo que só elas sabem oferecer para os seus.
O Abraço carinhoso.
A Acolhida de quem ama de verdade.
Uma mulher sem preconceitos.
Assim é toda Mãe.
Uma mulher verdadeira e autêntica.
Uma mulher que tem a transparência do espelho que ilumina o nosso rosto e o nosso corpo com seu brilho incomparável.
Ela é Mãe, mulher e nada mais.
É a música mais perfeita do paraíso.
Rica em virtudes.
Bela como a Flor .
Grande como o Oceano, porém mais pequena que a bola de gude.
Ela pode ser um giz miúdo aos olhos dos outros.
Todavia, para mim ela é uma gigante dentro do lar, a Rainha do apartamento, a Dona da casa, a Mestra da Cozinha, a Doutora do coração que sabe qual é o melhor remédio para seus filhos e filhas.
As Mães são assim.
Mais elegantes que a prata.
Mais charmosas que as margaridas.
Mais bonitas que o verde das matas e o oxigênio das florestas.
Elas são lindas.
Lindas porque além de mães elas têm um carinho especial por Deus, que as faz ainda mais importantes do que são.
Interessante.
Por que toda mãe gosta de Deus ?
Talvez porque elas foram feitas pelo Senhor para serem o Deus de seus filhos e filhas.
Deus no Céu e a mãe na Terra.
E como deusas do amor são perfeitas no seu lado humano de cuidar bem da sua herança.
Eis o que é Mãe.
Porque têm respeito e fazem tudo direito visando sempre o bem-estar da sua família.
Porque são quase perfeitas já que possuem seus problemas pessoais e suas dificuldades familiares.
Porque zelam por seus maridos, pais dos seus entes queridos.
Porque rezam.
Rezam todos os dias e todas as noites.
Por isso tudo, Deus é a Mãe na Terra.
Ninguém como a mãe sabe o que é Deus.
Deus não é Mãe.
A Mãe não é Deus.
Mas ambos são o reflexo de um e da outra.
Mãe é isso.
É a única coisa que ela sabe ser.
Não sabe ser outra coisa.

O Processo de Conscientização da Realidade

Tomar consciência das coisas, na verdade, é um processo lento de apreensão do conhecimento da realidade, dentro da qual se está inserido.
De fato, conhecer (tomar consciência) é um movimento globalizamte, onde se abstrai o todo em função de suas partes.
Lentamente, a partir das diferenças, formamos o conhecimento global, no qual se dá o processo de conscientização da realidade.
Conscientizar-se é o conhecimento do conhecimento vagarosamente adquirido, em que diferencialmente formamos a abstração ou apreensão do todo a ser conhecido.
Tal é o movimento construtor, articulador e globalizador da realidade.
A conscientização da realidade se dá por um movimento permanente de memorização, onde o conhecimento se fixa na consciência a partir de idéias ou símbolos repetidamente apreendidos ou abstraídos.
A memória, portanto, é importante nesse tal processo de conscientização da realidade.
Sucessivas idéias, teorias ou ideologias, quando continuamente, e repetidas vezes, memorizadas, passam então a se fixar na tomada de consciência da realidade.
Frequentemente, a memória se exercita, a fim de oferecer à consciência a tomada de conhecimento da verdade das coisas reais em si, de si e para si.
De si, em si e para si, a consciência abstrai ou apreende o conhecimento, através de um movimento de memorização lento, vagaroso e paciente, formando e informando de fato o que deve ser conhecido.
Ocorre, então, lentamente, um verdadeiro descobrimento da realidade, que revela pouco a pouco o grau ou nível de conscientização obtido, para cujo processo trabalha incessantemente a memória do sujeito humano que então se conscientiza.
Certamente, tal descobrimento da realidade acontece dentro da consciência (em si), partindo dela (de si) e terminando nela (para si): movimento de reflexão consciente, memorizador da realidade.
Assim, descobrir a realidade,
descobrir a verdade real, é um acontecimento fenomenológico(fenomenal), ou seja, são idéias(fenômenos da consciência) que se repetem dentro dela, de modo a se fixarem nela, refletindo o estado de consciência então observado, ou melhor, o estado de abstração ou apreensão da realidade em si, de si e para si.
Logo, memória e consciência atuam juntas, unindo-se na articulação do descobrimento da verdade da realidade.
Essa articulação do conhecimento em si, de si e para si, é o que chamamos de processo de conscientização da realidade.
É a consciência real.

PEM
Projeto Econômico Mundial
Projeto de trabalho criativo, produtivo e evolutivo

Na economia mundial, estabilizar para crescer e crescer com estabilidade são o segredo do sucesso econômico, político, social e cultural da grande maioria dos países desenvolvidos e em desenvolvimento, estes chamados de emergentes.
Capital e trabalho constróem juntos o progresso das nações, a ordem econômica mundial, criando as condições necessárias para o desenvolvimento sustentável, criativo, produtivo e evolutivo, onde saúde e bem-estar pessoal e social são as palavras chaves da felicidade global, invadindo populações inteiras, auxiliadas sobretudo pelo crescimento, capacidade e potencialidade científica e tecnológica.
Ordem e progresso, crescimento e estabilidade, constância e desenvolvimento, evoluçao permanente do processo construtor do trabalho, viabilizam uma situação tal em que o dinheiro necessário é produzido, constituindo-se em matéria-prima para o desenvolvimento, gerando emprego e mercado de trabalho, os quais têm por objetivo satisfazer os desejos e necessidades humanas, naturais e culturais desta mesma humanidade inserida neste mundo em que vivemos.
Assim, promovendo a criatividade e a produtividade do trabalhador, incentivando sua qualificação vocacional e profissional, melhorando seu quadro de saúde e educação, abrindo e renovando sua mentalidade de cidadão global, libertando-o da escravidão, da fome e da miséria, aumentando sua participação política e diminuindo sua exclusão social, criando simultaneamente uma consciência natural, global, ambiental e ecológica, verdadeiramente respeitosa e responsável, onde ele experimente liberdade e felicidade, individual e coletiva, somente deste modo a humanidade caminhará consciente e progressivamente para o estado adulto de paz interior e exterior, quando, então, neste momento, o Senhor Deus da Vida será presente e futuramente, eternamente, bendito, louvado e glorificado, por todos e cada um, por seus benefícios e maravilhas sem fim.
Eis a paz e a felicidade eternas.

A Lei da Atração Energética

Quando o homem e a mulher se atraem, se amam e se desejam sexualmente manifestam a lei da atração energética, presente, insistente e existente na natureza humana, criada por Deus, o Senhor.
São reflexos dessa lei ainda o bem que atrai o bem, a paz que atrai a paz, o amor que atrai o amor, a vida que atrai a vida, o respeito que atrai o respeito, a responsabilidade que atrai a responsabilidade, a justiça que atrai a justiça, o direito que atrai o direito, a verdade que atrai a verdade, a luz que atrai a luz – energias que se atraem e se complementam, produzindo frutos, efeitos e consequências em prol da coletividade, em favor da sociedade, em benefício da humanidade.
Se o bem atrai o bem, igualmente o mal atrai o mal, o mau atrai o mau, a violência gera violência, a maldade produz maldade e a ruindade leva as pessoas à marginalidade, à exclusão social e à corrupção moral e espiritual.
Energias que se atraem.
Forças que se complementam.
Poderes que se ajudam para o bem ou o mal das pessoas.
A Energia do bem atua em favor do progresso e da paz pessoal, social e ambiental.
A Força do bem constrói a fraternidade e a solidariedade.
O Poder do bem cria condições boas de vida, saúde, trabalho e educação para as pessoas que vivem e convivem em sociedade.
O Bem e a Bondade atraem coisas boas, positivas e otimistas, boas virtudes morais e espirituais, boas maneiras de ser, pensar e existir, boas idéias e bons ideais, boas experiências de vida, boas ideologias sociais, políticas e econômicas, boas teorias e boas práticas, bons desejos e boas intenções e interesses, boas ações e boas atitudes que ajudam a todos e cada um a possuir boa qualidade de vida, boa situação financeira, bons compromissos sociais, bom respeito pessoal e boa responsabilidade social, cultural e ambiental.
O contrário também acontece.
O Mal e a maldade criam a divisão e a prisão, a opressão e a escravidão, a marginalização e a exclusão, o egoísmo e a falsidade, a corrupção e a imoralidade, os vícios e defeitos, a miséria e a ignorância.
Essas energias, forças e poderes que se atraem e complementam, e se ajudam umas às outras, tanto da parte do bem como do mal, vivem intrinsecamente no interior da natureza, e inclusive da natureza humana.
Atraimo-nos uns aos outros.
Dependemos uns dos outros.
Que Deus, o Senhor, venha em auxílio da nossa fraqueza, e nos ajude a superar os limites da natureza, apontando-nos o melhor caminho a seguir, o caminho do bem e da paz, do amor e da vida.
Deste modo seremos realmente livres e felizes eternamente.

Dia do Amigo
(20 de Julho)

Que bom ser amigo e que
maravilhoso ter amigos!

Amigo não é um tesouro,
porque ele vale mais do que o ouro.
Amigo perfuma mais do que a rosa,
porque ele é uma pérola bem preciosa.
Amigo é sempre uma necessidade,
sempre pronto a nos ajudar em qualquer realidade.
Amigo é humano dentro do nosso cotidiano.
Amigo é divino, o cristalino dos nossos olhos, sem o qual tudo é catarata, tudo nos parece obscuro e embaçado, como que faltando uma luz para clarear a nossa consciência.
Amigo é da vida a essência e não a aparência sem transparência.
Amigo é sempre verdadeiro para conosco.
Aquela pessoa autêntica em quem a gente confia e se entrega, a quem abrimos os nossos segredos e de quem esperamos a palavra certa na hora mais incerta, o conselho legal ainda que estejamos diante de um grande carnaval, a atitude corajosa que nos tira do sufoco, que nos livra do obstáculo, que endireita as nossas veredas.
Amigo é aquele cara bacana que todo dia nos cumprimenta mesmo que a gente não o aceite nem o compreenda, porque ele vai além do aparente, sempre contente, e que nos diz sempre alegremente: “Bom dia, garota” ou “Boa noite, seu doutor”.
Amigo é coisa rara.
Temos muitos conhecidos, mas poucos amigos.
Os conhecidos só aparecem no dia da festa, nos momentos alegres, ou nos instantes de felicidade.
Amigo não.
Amigo está presente na dor ou na alegria, na tristeza ou no contentamento, no sofrimento ou no júbilo, na discórdia ou na concórdia.
Amigo é mais, é sempre mais, é muito mais que mais...
Amigo vai além das aparências.
Amigo enxerga o nosso coração.
Amigo sente as nossas necessidades.
Amigo ajuda quando é preciso.
Amigo é sempre uma luz no nosso caminho.
Amigo é sempre uma força a nos levantar.
Amigo é sempre “sim” para nós.
Não sabe dizer “não”.
Só sabe ajudar.
Não sabe fazer outra coisa.
Porque Deus está com ele, por isso ele coopera conosco e colabora com quem é amigo da gente.
Amigo é leal, cordial, sincero, honesto, verdadeiro, justo, uma pessoa direita, que sempre nos respeita, e nos orienta no caminho correto.
Que bom ser amigo das pessoas!
A gente só tem a ganhar.
Que maravilhoso ter muitos amigos!
A gente só cresce, progride e evolui.
Que gostosa é a amizade de quem nos ama, nos respeita e nos dá valor!
A gente parece a felicidade em pessoa, a pessoa mais feliz do mundo.
Quão belos são os amigos!
Quem não tem amigo,
faz da vida um inferno.
Quem possui amigos,
a vida se torna um céu e a amizade um paraíso.
Amigo nos fala ao coração.
Suas palavras são facadas de alegria.
Seus gestos são caminhos de felicidade.
Sua alegria nos faz contente também.
E quem melhor do que Deus para ser o nosso maior e melhor amigo ?
Deus é mais do que um amigo.
É O Amigo.

A Filosofia das Águas

Hoje, saí do Rio de Janeiro, ultrapassei a Baía de Guanabara e mergulhei fundo no Oceano Pacífico, tentando descobrir o segredo das águas, o sentido de suas ondas do mar e o significado de seu movimento contínuo, que nasce nos altos das montanhas, percorre os rios e lagoas desta vida e desemboca nas regiões frias e quentes das bacias hidrográficas do mundo inteiro, e finalmente depositando-se nos bancos lacustres, marítimos e oceânicos das águas universais cujas profundezas abrigam a vida marinha, seres nadantes, animais mergulhadores e plantas aquáticas.
E nesse vai e vem das águas globais, desvelei que os mares são caminheiros e os oceanos são caminhantes.
Sim, as águas sempre caminham...
São levadas pelos ventos, aquecidas pelo sol, esperadas pelas praias...
Banham os homens, lavam os alimentos, cozinham nossa comida, higienizam nossos corpos, geram a nossa energia, movimentam a eletricidade, fazem circular barcos e geladeiras, transportam nosso sangue, veias e artérias, nos dão saúde mental, física e espiritual, energizam computadores e telefones, carregam rádios e televisões, mobilizam fábricas e indústrias, matam a nossa sede de cada dia, refrescam o nosso rosto, aliviam as nossas dores, animam as nossas forças, motivam os nossos trabalhos, incentivam as nossas atividades cotidianas, entusiasmam os nossos exercícios do corpo, da mente e do espírito...
De fato, as águas estão sempre em movimento...
Foi então que eu conclui que a vida tem uma razão de ser que nos é revelada pelas águas finas, divinas, genuinas e cristalinas de nossas riachos dos campos e das cidades: o movimento.
Como as águas, nós somos movimento.
Como a natureza, nós somos mudança.
Como o universo, nós somos mobilidade.
Até quando repousamos, estamos nos mexendo.
Mesmo parados, estamos operando a dinâmica nômade do movimento, uns em relação aos outros.
Sim, somos nômades como as águas.
Não fomos feitos para o sedentarismo.
Por isso, gostamos de ginástica.
Adoramos carnaval.
Somos fanáticos por futebol.
Somos esportistas por natureza.
Porque como as águas somos naturais.
Tal é a filosofia das águas.
A Filosofia do movimento.
O Movimento da mudança.
A Mudança que renova, restaura, regenera, recupera, resgata, remove, reinicia, recomeça sempre...
Seguir o curso das águas é caminhar sempre.
Somos andarilhos.
Andamos, caminhamos, nos locomovemos constantemente.
Esse é o sentido da vida.
Tal é a razão da existência.
Eis o segredo das águas.
Nem Deus escapou à filosofia das águas.
Porque Deus essencialmente é movimento, desenvolvimento, progresso, evolução, crescimento...
Mudamos sempre para melhor.
Deus quis assim.

A Escola das Tartarugas

Muito real e atual hoje, a Escola das Tartarugas tem uma Pedagogia de ensino-aprendizagem baseada no cultivo do silêncio interior, na vivência da paciência diante do sofrimento e na experiência original de fazer do movimento físico, mental e espiritual o fundamento de um comportamento saudável e de bem com a vida, o que traduz, todos esses 3 segmentos da vida moderna, a necessidade do mundo contemporâneo em resolver os seus problemas cotidianos imediatos, perante pois o barulho das sociedades aqui e agora, os limites das doenças e as fronteiras das enfermidades que nos perseguem no momento presente e a tendência de vida sedentária que atormenta hoje muitas pessoas sobretudo os idosos e mais velhos, condicionando de certa maneira algumas moléstias características da ausência de mobilidade tais como o AVC(Acidente Vascular Cerebral), a hipertensão arterial, a má circulação sanguínea, transtornos no coração e demais órgãos, sistemas e aparelhos do corpo humano.
De fato, com o silêncio, ordenamos a nossa mente, disciplinamos a nossa vida racional e emocional e organizamos as nossas idéias e conhecimentos, conquistamos também a paz espiritual indispensável nos instantes atuais, e ficamos bem internamente e em torno de nós, no ambiente vivido diariamente.
Com a paciência, sobremaneira na hora da dor e dos contrários da vida, controlamos os nossos desejos, anseios e paixões, dominamos as nossas aflições, pânicos e desesperos, administramos melhor o nosso corpo e a nossa alma, e regularizamos bem as nossas atividades dentro de casa e nas circunstâncias de trabalho, ou ainda nas situações de conflito na família ou nas adversidades na rua e no supermercado.
Ser paciente nos ajuda a regulamentar o equilíbrio e o bom-senso com que devemos gerenciar todas as coisas.
Com o movimento constante no dia a dia, realizamos maravilhosamente os nossos desejos e satisfazemos bem as nossas necessidades, trabalhamos com mais alegria e fazemos bem todas as coisas, nos animamos para os nossos exercícios cotidianos seja trabalhando, estudando, arrumando o apartamento, fazendo compras no shopping do bairro, almoçando no restaurante da esquina, ou indo à praia e ao cinema com a nossa namorada, ou mesmo passeando com os amigos em alguma viagem ao interior do Brasil.
Assim vivem as tartarugas.
Em seu vai e vem diário e noturno das areias da praia para as águas do oceano, e vice-versa, elas experimentam o silêncio de quem observa atentamente a realidade a sua volta, a paciência de quem caminhando devagar sabe bem o que está fazendo e o movimento permanente de quem gosta de viver e fazer da vida uma dinâmica nômade onde as mudanças são necessárias para sair da rotina e a mobilidade é indispensável para se fugir da paralisia de quem já desistiu da vida e transforma a sua cultura de morte no sentido de sua experiência de todos os dias.
Por isso, as tartarugas vivem muitos anos.
Sua existência tem qualidade de vida.
Sua experiência tem a sabedoria do tempo.
Seu caminhar tem a perfeição da eternidade.
Tal a Pedagogia das Tartarugas.
Indispensável nos dias de hoje.
Necessária diante da confusão e do barulho dos campos e das cidades.
Vital para quem deseja ser livre com os seus e feliz cotidianamente.
Sejamos pois como as tartarugas.
Que assim se protegem contra os perigos do mundo e se defendem das ameaças da sociedade moderna.
As tartarugas na verdade têm o senso de Deus.
Parecem divinas na sua caminhada de todos os dias.
Caminham em silêncio e pacientemente.
Que bacana o mundo das tartarugas!
Com elas, temos muito que aprender.
Aprender a viver.

O Equilibrista

Em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, no início da década de 80, conheci um cidadão brasileiro famoso por ser conselheiro espiritual de muitas pessoas daquela região mineira. Chamavam-no de O Equilibrista, por suas atitudes sóbrias, seu bom-senso na resolução de conflitos e distúrbios sociais e interpessoais, seu comportamento sensato na direção de grupos e indivíduos, seu controle mental e emocional diante dos problemas da realidade cotidiana, seu domínio do ego perante os relacionamentos com que mantinha com os seus amigos e parentes, colegas de trabalho e familiares dentro de casa.
Seu nome era Paulo Feijó de Oliveira Albuquerque, que com seus quase 50 anos de vida e longa experiência em solução de controvérsias e resposta positiva e otimista a muitas perguntas inquietantes, questionadoras das boas ações humanas, das virtudes mais importantes vigentes na sociedade, dos valores das consciências tidas como seguras, confiáveis e de crédito reconhecido por todos, e das vivências de quem aparentemente agia como se fosse a pessoa mais importante do mundo, de prática exemplar em seu ambiente de existência e de experiência tão virtuosa que não deixava erros em sua conduta exteriormente excelente, quase perfeita em relação a todos com os quais convivia diariamente.
Paulo Feijó, conhecido como o Equilibrista, vivia entre o certo e o errado, o bem e o mal, o óbvio e a diferença, o bom e o ruim, o gostoso e o amargo, o belo e o feio, o falso e o verdadeiro, assumindo pois em seu dia a dia um comportamento que se dizia equilibrado, visto que a todos tinha uma palavra amiga, um conselho espiritual razoável, uma orientação psicológica inteligente, a sensatez de um direcionamento mental bem racional, o bom-senso de uma consciência que decidia sempre em favor do bem e da paz, levava todos a ser bons e amigos das pessoas, propagando assim a bondade da relações e a concórdia das amizades sinceras e honestas, a saúde física, mental e espiritual baseada na alegria de viver, no otimismo de quem sabe o que quer, do sorriso nos lábios de quem sempre feliz e contente com a vida espalhava ao seu lado e ao seu redor a generosidade que tudo salva, a fraternidade que tudo liberta e a solidariedade que tudo ajuda, o que eliminava em ambientes contrários a violência das atitudes e a maldade de ações adversas entre si, contribuindo na verdade para um mundo mais feliz, uma sociedade mais ordeira e pacífica e uma humanidade decididamente mais fraterna e solidária entre si.
Paulo Feijó assim com seu equilíbrio de vida e bom-senso de existência consertava o desregramento cotidiano de famílias inteiras e de comunidades numerosas, ajudando-as de fato a viverem de bem com a vida e em paz consigo mesmas, através de operações reais onde se sublinhava o bem que devemos fazer às pessoas, a bondade nos relacionamentos, e a amizade e a concórdia de quem faz dos amigos que cria o segredo do tempo e da história e a chave da felicidade, a partir de ações em que se destacavam a busca da liberdade social e individual, o respeito mútuo e a responsabilidade no convívio entre grupos e comunidades.
Assim era Paulo Feijó, o bom mineiro.
O Equilibrista.
Que administrava bem a sua imaginação diante da loucura dos vizinhos, que se perdiam na violência cotidiana, discutindo com amigos e familiares, brigando constantemente com adversários, confusos em suas cabeças, de comportamentos complicados e doentios, revelando as anomalias de uma patologia psicológica bastante grave.
No entanto, Paulo Feijó sempre mantinha o equilíbrio necessário ao seu bom comportamento cotidiano, usando o seu bom juízo e bom-senso para resolver conflitos, consertar os maus relacionamentos em torno de si, solucionar as contradições diárias e noturnas que invadiam o seu ambiente de boas maneiras e grandes atitudes, e responder assim de modo inteligente às perguntas da vida moderna, aos questionamentos de sua época e às interrogações de seu momento presente.
Eis Paulo Feijó, o Equilibrista, com o seu bom-senso razoável solucionador dos problemas mais graves e angustiantes do dia a dia tais como brigas de namorados, conflitos familiares, choques de casais, desordens mentais e emocionais, indisciplina moral e espiritual, desemprego e falta de trabalho, distúrbios sexuais, desorganização das idéias e do pensamento, conhecimentos inadequados e ausência de discernimento para se fazer a devida diferença entre as coisas.
Com seu exemplo de vida, o Equilibrista me ensinou hoje a viver bem a vida, construindo a paz ao meu lado e propagando a cultura da bondade em meu dia a dia como forma de combater a maldade das pessoas e a violência da sociedade.
Também eu aqui e agora busco sempre o equilíbrio em meus momentos de família e trabalho e em meus instantes de rua e de supermercado, no diálogo com conhecidos e na boa amizade com indivíduos que encontro pelo caminho.
Obrigado, Senhor, por Paulo Feijó, o Equilibrista.

Dia dos Namorados

Quando um homem beija uma mulher com tremendo entusiasmo, excesso de desejo, grande grau de romantismo, elevado nível de paixão, amor profundo e sentimento de respeito entre ambos, talvez não consigamos reparar que nascemos para namorar, namorar eternamente, fazendo da paquera de um pela outra o segredo da felicidade completa e a chave do sucesso do verdadeiro amor de um macho por sua fêmea, que encontram no beijo apaixonado o sentido da vida e a razão de viver neste mundo temporal e histórico, que nos aponta para a eternidade do amor, cheio de vida, desejo e paixão.
Hoje, é o dia dele e dela, dos amantes e suas amadas, do amor eterno entre duas pessoas de sexos diferentes, mas que se completam, e se realizam totalmente nesse amor fecundo com conseqüências vitais para toda a vida de ambos.
Namorar é bom.
É bom paquerar uma mulher, e dela receber todo o carinho e beleza desse amor carregado de desejo louco e paixão sem limites.
Sim, o amor é lindo.
Sobretudo quando o sexo é efeito desse amor apaixonado de um pela outra.
Isso é a vida de Deus.
Tal o sentido da existência.
Fomos feitos para o amor.
Nesse romantismo de desejos profundos e de paixões enlouquecidas por um amor verdadeiro, está o tesouro mais precioso da vida e da realidade mais rica de um homem e de uma mulher que se amam, se respeitam e se valorizam um ao outro.
O amor é um sentimento grande, rico e belo.
E namorar uma gata, ou paquerar uma garota, é a realidade mais bonita de uma vida plena de Deus.
Fomos feitos para o amor.
O Homem foi feito para a mulher, e vice-versa.
Eis o sentido da vida e o segredo da natureza e a grandeza do universo.
Deus é grande.
O Amor é bonito.
E então namorar se torna a felicidade eterna, que começa no olhar de um homem e de uma mulher que se encontram, se desejam e se apaixonam de verdade um pela outra.
Fazer dessa paquera uma eternidade, eis a beleza da vida e a riqueza da existência.
Em função dessa realidade amorosa e de respeito, gira todo o cotidiano, tem sentido a família e o trabalho, há ordem na sociedade, disciplina no pensamento e organização no campo social e político, econômico e cultural, artístico e científico, histórico e filosófico, moral e religioso.
Dessa relação de amor e paixão decorre todo o sentido de viver e existir, a necessidade do trabalho, o amor à família, o respeito entre as pessoas, a responsabilidade por nossos atos, o cultivo da liberdade e o abraço com a felicidade de poder amar alguém nesta vida e para sempre.
Assim é o amor.
Fomos feitos para namorar eternamente.

Saúde é Equilíbrio

Estar de bem com a vida e gozar com alegria das boas coisas que ela tem parece ser o ideal de saúde pessoal e bem-estar coletivo que uma determinada sociedade pode possuir desde que para isso sua cabeça esteja boa, mantenha em si o equilíbrio mental e emocional necessário, controle sempre a sua mente e domine-se a si mesmo permanentemente, agindo com juízo e usando o bom-senso com constância física, mental e espiritual, respeitando-se uns aos outros mutuamente e assumindo em si, de si e para si um compromisso responsável com o bem que faz e a paz que vive, a vida que ama e o amor que pratica, cotidianamente, tornando a fraternidade e a solidariedade de seus membros, fonte de amizade e generosidade entre si, a meta essencial dessa comunidade humana e social, política e econômica, cultural e ambiental, moral e espiritual, o que caracteriza basicamente o seu quadro de saúde efetiva e de bem-estar individual e comunitário manifestado por todos os participantes dessa pequena célula da humanidade.
De fato, se a cabeça está boa, então tudo vai bem.
A Saúde começa na cabeça.
Cabeça equilibrada, domínio da mente e emoções controladas, desejos e paixões subordinados ao meu eu, meu ego ajuizado e sensatamente administrado, meu caráter bem gerido por mim e minha personalidade sujeita às definições da minha consciência, minha racionalidade bem balanceada pela minha autoridade sobre eu mesmo, tudo isso, enfim, constitui os caracteres indispensáveis à geração e consolidação da minha saúde em mim, e de meu bem-estar com todos os que vivem comigo, ao lado e em torno de quem construo a minha felicidade diária e a liberdade de trabalhar com alegria, fazer tudo direito e realizar bem todas as coisas.
Esse reflexo de saúde e bem-estar em mim e em nós, no conjunto da sociedade na qual me incluo diariamente, da qual participo ativamente solucionando seus problemas e resolvendo suas dificuldades, e com a qual comungo e me uno na construção de um mundo mais livre e feliz para todos, mais ordeiro e pacífico, menos violento e mais fraterno e solidário, eis portanto a verdadeira saúde de um povo e o autêntico bem-estar de uma nação.
Que Deus, o Senhor, nos dê uma cabeça saudável.
Somente assim viveremos bem e de paz com a vida.

A Vida é Processo
Movimente-se
Caminhe sempre
Somos eternos nômades

A Vida é andar.
Existir é caminhar.
O Movimento é o sentido da vida.
Somos eternas locomotivas.
Por sermos nômades em essência estamos sempre em mudança permanente, movimentando-nos constantemente, processando a vida a partir de nossos trabalhos e atividades cotidianas cujos fundamentos são os nossos desejos humanos e as nossas necessidades naturais.
Sim, realmente, desde o princípio de nossas história temporal, humana e natural somos movidos por nossos desejos e necessidades.
São eles o motor da história que produz o movimento da vida, desenvolve a criação, a natureza e o universo, distribui os fatos reais e os acontecimentos atuais pelo nosso dia a dia, possibilita a boa consciência e as boas experiências com suas boas intenções e interesses, determina a ordem da sociedade, a racionalidade de grupos e indivíduos e a organização global e diferencial da humanidade.
Desejos e necessidades são o motor gerador da vida.
Geram boas idéias e bons conhecimentos, o verdadeiro discernimento espiritual, os bons sentimentos e os bons comportamentos, o que resulta em saúde pessoal e bem-estar coletivo para toda a humanidade, propiciando-lhe progresso material e espiritual, e evolução física e mental.
De fato, a vida humana naturalmente é constituida de bondade e concórdia, e por isso no seu presente e no seu futuro tende sempre a estar de bem e em paz com todos e cada um construindo em torno de si a amizade e a generosidade, a fraternidade e a solidariedade.
Deus quis assim.

Construir sempre e
Destruir jamais

Sejamos construtores e não destruidores.
Façamos da nossa vida um caminho criador de novas possibilidades e diferentes alternativas de trabalho, saúde e educação, para isso desenvolvendo os nossos dons, carismas e talentos, pondo em prática a nossa criatividade, fazendo o bem e vivendo em paz, amando, respeitando e valorizando as pessoas ao nosso lado e ao nosso redor, tendo fé em Deus e confiança no Senhor, criando amigos, fazendo boas amizades, concordando com todos e cada um na medida do possível, vivendo a fraternidade e a solidariedade no meio da sociedade, agindo com generosidade, mantendo o equilíbrio mental e emocional necessário em cada momento e em toda situação vivida, controlando a nossa mente e dominando-nos a nós mesmos, usando o bom-senso em nossas atividades, respeitando-nos mutuamente, sendo responsáveis por nossos atos, produzindo a liberdade que gera felicidade entre todos, praticando a justiça e a verdade, sendo pessoas direitas em tudo o que fazemos e realizamos, trabalhando com alegria e fazendo bem todas as coisas, tornando o otimismo elemento chave de nossa vida, pensando sempre positivamente, sempre de bom astral e com a auto-estima elevada, animando os tristes, motivando os deprimidos, incentivando os desanimados, brincando com as crianças, entusiasmando-se com a juventude, amando as mulheres, aprendendo com a sabedoria e a experiência dos mais velhos, ajudando os pobres e necessitados, os doentes e aflitos, os medrosos e desesperados, enfim, sempre condicionando a liberdade, fonte de felicidade, abrindo-nos para a vida, renovando atitudes e libertando-nos de preconceitos morais e superstições religiosas, afastando-nos de nossos bloqueios mentais, prisões ideológicas e escravidões psicológicas, ignorando a maldade de indivíduos e grupos e a violência que eles propagam cotidianamente, fazendo pois da boa interatividade com as pessoas o meio de sucesso na vida e o segredo da verdadeira felicidade, sempre dando voz e vez a Deus na nossa vida.
Essa estrada de vida geradora de paz e concórdia em todos os ambientes em que vivemos, possibilita-nos a criação de uma cultura de bem e de bondade, sem violência, e de uma diferente mentalidade existencial e espiritual onde sejamos sempre concordantes, excluindo sempre que possível e necessário de nossas realidades vividas e de nossas experiências comportamentais ativas a filosofia da discórdia e a ideologia da destruição, optando ao contrário por uma via de construções positivas e de concordâncias alegres e otimistas.
Pensando e agindo desse modo estaremos sempre trabalhando para a boa saúde das pessoas e o bem-estar de toda a humanidade.
Porque melhor a paz do que a guerra.
Melhor ser bom e fazer o bem.
Melhor é Deus.
E maior também.

Dia da Família
(15 de Maio)

Inserida dentro da sociedade e mergulhada no cotidiano da realidade, a família é o tempo onde deve reinar o amor e o respeito e o lugar em que precisa predominar a amizade, a paz, a concórdia, a boa consciência e as boas virtudes, os bons princípios de vida e os bons valores da existência, a responsabilidade mútua e a generosidade recíproca, a fraternidade e a solidariedade, o bem de todos e cada um, o carinho da mãe e a coragem do pai, sobretudo quando se trata da educação de seus filhos e filhas, netos e bisnetos.
A Família é a célula principal da convivência humana.
Nela, o nosso sustento.
Com ela, o nosso amparo.
Sem ela, o desequilíbrio e a insensatez.
Por ela, vem a vida, a alegria e o otimismo de quem procura ser alguém nesta vida.
Através dela, nos chega a boa disciplina moral e religiosa e o fundamento da boa ética e espiritualidade.
Somente com ela, temos a base de uma boa conduta, de bons pensamentos e sentimentos, boas ações e comportamentos sólidos, bem estabelecidos e bem consolidados.
A Família nos prepara para a vida cotidiana, aqui e agora, e amanhã.
Temos na família a origem da boa política e do bom estado de ordem social e econômica, e a garantia das fontes de uma cultura razoável onde as idéias são bem construídas e os conhecimentos gerados com sabedoria e a experiência de nossos genitores paternos e maternos.
Família deveria significar casa da saúde e templo do bem-estar físico, mental e espiritual.
Porta da liberdade e Porto da felicidade.
Convívio saudável e agradável.
Ambiente pacífico.
Contexto em que as pessoas concordam umas com as outras.
Família é a realidade do amor produzido com alegria e onde a segurança de seus membros deve ser fundamentada na certeza de que o Estado garante a sua sustentabilidade.
Que seria de nós sem uma família unida, que reza junto e trabalha sempre um pensando e se preocupando com o outro ?
Que seria do nosso presente acolhedor e do nosso futuro cheio de novidades, surpresas e esperanças ?
Que seria das bases da nossa consciência voltada para o bem e a paz, o amor e a vida ?
Como teríamos amparo e segurança nesta vida ?
Como faríamos os nossos negócios, esforços de trabalho e empenhos de atividades sustentadas pelo equilíbrio dentro de casa e o bom-senso que se adquire no interior do lar ?
Como ganharíamos o nosso pão de cada dia ?
E a nossa qualidade de vida ?
De que modo conquistaríamos ?
E a nossa fé em Deus e a nossa boa oração que nos faz dialogar com Ele ?
Na família, a paz interior e a segurança externa.
O Céu da nossa infância carregada de prodígios.
O Paraíso da nossa juventude plena de sonhos muitas vezes irrealizáveis.
O Repouso de uma velhice cheia de experiências belas e felizes.
Na família, a garantia de uma vida tranqüila onde a paz da alma é uma realidade e o repouso do espírito tem origem em uma boa cama para dormir, uma ótima casa para morar, água para beber e tomar banho, comida boa para nos alimentar, um teto e um chão que nos dão abrigo, saúde e bem-estar.
Na minha família, tem um lugar para Deus.
Nela, Ele está presente a cada instante e a toda hora.
Com ela, a rua fica mais bonita, temos a liberdade da ida e da volta, a felicidade é quase completa, o equilíbrio impera entre nós, há otimismo de sobra, a alegria é uma realidade constante e o sorriso das pessoas se torna a marca registrada de uma comunidade cuja grandeza é o respeito, a riqueza é a responsabilidade e a beleza é a mistura do amor da mãe e do trabalho do pai, herdados por sua prole.
Assim é a família.
O ninho da segurança e da paz.
Neste dia da família, que Deus as abençoe e ajude sempre.
Sobretudo as boas famílias.
Onde Deus reina.

Alguém pensou,
e tudo existiu

Existe uma Razão no universo que dá existência aos seres e a todas as coisas ?
Há uma Inteligência na natureza que possibilita, origina e constitui todos os objetos, os seres e as criaturas ?
Insiste na criação Alguém que define a ordem natural das coisas e determina o movimento e o repouso de todos os seres que habitam o Globo Terrestre ?
Acredito que sim.
O Pensamento antes, e a realidade depois.
A Racionalidade humana produz e consolida a experiência cotidiana.
Nossa mente é a fonte dos fatos e a base dos acontecimentos.
Para existir alguma coisa, é necessário que alguém pense essa coisa anteriormente.
Logo, o nosso pensar é a causa da nossa realidade interior e exterior.
E acima de nós está a grande Razão Suprema e Superior a tudo e a todos, que nos “pensou” e nos deu ser e existência, nos propiciou um corpo material e espiritual, uma mente de idéias, valores e intenções, e uma alma imortal, eterna, perpétua e infinita, capaz de um dia estar diante do seu Criador e Autor da Vida desde que é óbvio tenha tido uma vida boa, feito um pacto com o bem e a paz, praticado a justiça e o direito entre nós, usado o juizo e o bom-senso em seus atos, atitudes e comportamentos, vivido o amor pelos seus semelhantes e sobretudo louvado e glorificado o Senhor Deus no meio de nós.
Com efeito, a realidade é constituida por pensamentos gerados antes da experiência concreta dos fenômenos cotidianos.
Pensando o real, o real torna-se racional, a inteligência se concretiza e a consciência se transforma em prática de valores e vivências, intenções e interesses que configuram a sociedade humana.
Assim, aquela cadeira ali diante de mim, foi resultado de um projeto do pensamento de alguém, que ao pensar a cadeira deu-lhe ao mesmo tempo existência, a partir de objetos materiais como a madeira, o verniz ou a tinta que pintou a cadeira, o serrote e o formão que serraram e formataram a madeira, o papel de desenho que planejou a execução dessa mesma cadeira.
Portanto, a realidade é fruto do pensamento.
Penso, por isso tenho existência.

O Excesso de preocupações:
a doença do século

A carência ou o exagero, segundo a medicina moderna, podem ser patológicos, dependendo da situação existente, do contexto biológico e social inerentes, e do ambiente humano, natural e cultural que envolve as pessoas.
Sim, o excesso pode ser doentio.
No caso das preocupações que assumimos no dia a dia da nossa vida, que perturbam a nossa mente, enfraquecem a nossa inteligência, desestabilizam a nossa racionalidade e quase sempre desequilibram a nossa consciência, também esse fato ocorre.
Ficamos praticamente doentes quando exageramos nas preocupações diárias, nos compromissos da noite, nas responsabilidades da família e do trabalho, na tentativa de dar solução aos problemas cotidianos, ou ao se buscar a resolução de conflitos, dificuldades e contrariedades que muitas vezes nos atingem e tocam com gravidade psicológica e social.
Então, consumidos por grandes preocupações nem sempre inscritas na nossa agenda eletrônica, ficamos paralisados pelo peso dos interesses em jogo, inoperantes diante da carga pesada que onera a nossa razão, enfraquecidos, sem jeito e sem ação perante as horas marcadas com os funcionários da empresa, ou o encontro com a namorada na esquina da nossa rua, ou na hora de fazer as compras do mês no supermercado, ou nos momentos reservados para o almoço no restaurante mais próximo ou a ida ao shopping do bairro para realizar o comércio de presentes, roupas e sapatos para ter em casa, ou a necessidade de pagar o aluguel do apartamento, o seu condomínio e IPTU, ou debitar automaticamente em sua conta corrente do ITAÚ as contas de luz, gás, telefone, água e esgoto, ou o IPVA do seu automóvel, ou fazer créditos indispensáveis em uma determinada financeira, ou realizar o intercâmbio de mercadorias e materiais de escola para seus filhos e filhas.
Todas essas preocupações são precisas.
Porém, quando levadas ao excesso, ou ao exagero da confusão mental e das complicações irreais e irracionais, podem se tornar enfermidades mentais, adquirindo então distúrbios físicos e biológicos e transtornos sociais e psicológicos.
É possível que nesse estado sério, grave e crítico, percamos a cabeça sem mais nem menos, ignoremos a sensatez consciente e caiamos no desequilíbrio da mente e na falta de bom-senso racional, necessários para solucionarmos aqueles problemas.
Nesse instante de crise aparente, urge pensar positivamente, ser otimista em todos os sentidos, manter a razão e o juízo, e garantir o bem que fazemos e a nossa paz interior indispensável nessas horas turbulentas, a calma da alma e a tranqüilidade do corpo e do espírito.
Com essas condições pré-estabelecidas, até Deus se abre e se propõe a nos ajudar, tendo em vista sustentar o nosso equilíbrio mental e emocional, e nos afastar dessas idéias transformadas em moléstias, e desses valores e vivências agora sujeitos às anomalias da consciência e à instabilidade da nossa racionalidade.
Precisamos sim de Deus nesses instantes instáveis, críticos e inseguros.
E depois, recuperada a nossa disciplina mental, ordenada a nossa racionalidade inteligente e organizada a nossa consciência de bons valores, virtudes e vivências, podemos então descansar em paz e nos beneficiar dos favores e créditos de uma vida bem equilibrada, vivida com otimismo e alegria, sempre sorrindo para as pessoas.
Desse modo, o excesso acaba e o exagero vai embora.
As preocupações permanecem.
Mas agora bem administradas pela garantia da nossa paz interior.
E assim ficamos de bem com a vida.
E voltamos à normalidade.
E a nossa natureza se recompõe.
Graças a Deus.

A Ordem natural de todas as coisas

Existe ordem na natureza ? Quem pensou essa ordem ? Alguém projetou a ordem do universo ? O Pensamento cria a realidade ? O Pensamento cria a ordem da realidade ? Há uma Mente Superior, ordenadora do caos, que organiza a realidade ? Uma Razão Universal governa a vida, o tempo e a história, a consciência humana, a realidade natural e cultural de todos os seres e todas as coisas ? Deus é natural ? O Real é racional ? O Racional é real ? O Pensamento é real e natural ? A Natureza possui uma ordem, uma racionalidade própria, ali inserida por Alguém ? Acreditamos que sim. Existe uma ordem, uma lógica do concreto, uma racionalidade natural no interior da realidade, a qual é projetada e pensada por Alguém Superior, que chamamos de Deus, o Senhor.

Procure o que é bom
e o que lhe faz bem

Na vida cotidiana, o que é bom e nos faz bem deve ser a nossa preocupação constante, a energia que impulsiona os nossos trabalhos e movimentos, a luz que dinamiza nossos esforços e empenhos de cada dia, a força motriz produtora de saúde, felicidade e bem-estar para todos.
O que é bom para nós certamente será bom para o nosso próximo.
O que nos faz bem do mesmo modo deverá fazer bem aos nossos companheiros e companheiras de caminhada.
Bom é o Senhor, Deus da Vida e Fundamento do Amor, Fonte de tudo o que é bom para nós e para os outros, Raiz de tudo que nos faz bem, Garantia de nossa felicidade eterna e Segurança de nossas existências diárias e noturnas.
Bom é a alegria de viver, a saúde pessoal e o bem-estar coletivo, o respeito mútuo e a responsabilidade recíproca que deve existir uns em relação aos outros.
Bom é o que nos faz bem sempre.
Bom é os alimentos que comemos, a água pura que bebemos, o banho que nos lava todos os dias, a higiene que fazemos permanentemente, as roupas limpas que usamos e os calçados que protegem os nossos pés, a casa onde moramos e que nos serve de abrigo neste mundo, a cama em que dormimos e descansamos de nossos trabalhos de cada dia, a música que ouvimos com prazer e o repórter e as notícias do mundo que nos são oferecidas pelo rádio e a televisão, os jornais e os livros e as revistas.
Bom é o trabalho que fazemos bem e com alegria.
Bom é o computador que nos ajuda a elaborar bons conteúdos de conhecimento em forma de textos, fotos, sons e imagens.
Boa é a internet, a rede mundial de computadores, que nos faz interagir com as pessoas no mundo inteiro e compartilhar com elas nossos produtos, trabalhos e conteúdos por nós mesmos elaborados.
Bom é o silêncio que fazemos de vez em quando, a fim de ordenar a nossa vida de cada momento.
Boa é a paciência com que vivemos diariamente.
Boa é a natureza que nos serve como guia de vida de cada dia.
Bom é o movimento que fazemos e a caminhada diária com que exercitamos o nosso corpo, trabalhamos a nossa mente e dinamizamos o nosso espírito.
Bom é ser justo com as pessoas.
Bom é levar uma vida direita e ter transparência em nossos relacionamentos.
Bom é ser verdadeiro em nossas atitudes.
Bom é usar de equilíbrio e bom-senso em nossas atividades.
Boas são as idéias que geramos e os conhecimentos que produzimos visando o nosso crescimento e a construção de uma sociedade mais livre e feliz, ordeira e pacífica, fraterna e solidária, divina e humana.
Boas são as virtudes que praticamos diariamente baseadas nos bons valores da nossa boa consciência intencional e real.
Bons são as relações razoáveis que mantemos com as pessoas ao nosso lado e em torno de nós.
Boas são as experiências reais e atuais cotidianas que realizamos a cada dia e a cada noite.
Boa é a oração que fazemos todos os dias.
Bom é ajudar os outros em seus desejos, anseios e necessidades de cada hora, minuto e segundo.
Bom é ajudar.
Ajudar uns aos outros com boas idéias, boas palavras e boas ações.
Bom é o Senhor.
Bom é Deus que nos dá tudo e todos.
Bons são seus favores, benefícios e maravilhas em prol de todos e cada um de nós, suas criaturas.
Bom é saber qual o nosso lugar na história, a nossa função na sociedade e o nosso cargo no meio da humanidade.
Bom é o discernimento que nos possibilita conhecer que o bem é bom e que o mal é mau.
Bom é fazer sempre a diferença.
Bom é sempre optar pelo bem.

Dia do Amante
(26 de Março)

Tenho dentro de mim que nós, homens e mulheres, não fomos feitos para viver sozinhos, todavia fazer do amor a nossa relação mais forte, o nosso intercâmbio mais vivo, a nossa interação mais completa e o nosso compartilhamento mais desejoso e mais apaixonado.
E que esse amor quente se transforme não em um casamento religioso onde os relacionamentos se identificam com a geladeira da cozinha ou com o cemitério do caju, pois são frios e mortos, baseiam-se em papéis assinados e registros civis, têm na aparência a sua lei maior e na hipocrisia a sua imagem mais autêntica.
Não.
O Amor tem que ser eterno, feito de namoro e paixão, realizado com paquera e desejo, isso de uma maneira duradoura, sem fim, sem limites e sem obstáculos a impedir a sua consumação onde então esse amor se torna doce e macio, leve e suave.
Em outras palavras, mais importante é namorar e paquerar, e fazer do casamento um namoro eterno e uma paquera infinita.
Sem as burocracias sem sentimento e sem as burguesias sem coração.
É aí que surgem os amantes, ou melhor, o amante e a amada. Ou o amado e a amante.
Porque os amantes surgem de um desejo do olhar.
Do desejo de amor desse olhar penetrante que envolve a ambos, macho e fêmea, produz-se o namoro.
Do namoro acontece a paquera.
Da paquera vem o compromisso.
Do compromisso o respeito.
Do respeito a responsabilidade.
Da responsabilidade a liberdade.
Da liberdade a felicidade.
Então, a felicidade se torna eterna.
Assim se constituem e se consolidam os amantes.
Ele e ela, juntos e unidos, fazem do amor mútuo a ordem interior e o direito interno, que estabilizam a relação amorosa, fundamentada pois na lei natural como que dizendo que neste momento a natureza aprova tal relacionamento e que o Princípio dessa natureza humana, o Criador, o Autor da Vida, Deus e Senhor, confirma esse engajamento, para o qual contribuem o crédito da sociedade, a amizade de parentes e amigos, e a solidariedade de todos que no mesmo nível de amor conferem a esse encaixe sexual os beneplácitos de quem igualmente vive esse compromisso de amor.
Desse modo nascem os amantes.
Nascem para serem eternos.
Nascem para encaixar um com o outra para sempre.
Nesse encaixe de amor, produzir a sexualidade humana e natural cujos frutos são o prazer e o orgasmo sexual, a felicidade do casal, a origem da família, e uma herança geradora de favores e benefícios que atingem toda a humanidade.
Neste dia do amante, ou da amada, celebramos a lei do amor, a sua ordem interior e o seu direito interno.
Porque no amor, e na vida do amante e da amada, o mais importante é a região do coração e a experiência de duas consciências que se completam, e a prática de dois corpos que se enriquecem, e a atitude de duas almas que se aperfeiçoam, fazendo da beleza do amor a grandeza de uma vida comprometida com a própria vida, cujo sustento é a natureza alicerçada no Senhor nosso Deus.
Hoje, o grande amante e a bela amada festejam a vitória do amor.
A Vitória do desejo e da paixão.
A Vitória do sentimento mais puro e mais profundo.
A Vitória da sensibilidade da mulher e da coragem do homem em assumirem um compromisso responsável, o qual encontra no respeito recíproco e no direito natural a chave para o seu sucesso matrimonial.
Pois no respeito se acha a base da ordem e do diálogo.
E no direito natural se percebe a garantia de que a natureza absolve tal relação e que Deus aprova esse relacionamento amoroso.
Fundamentado nesses princípios éticos e espirituais, o amor se faz, o bem se realiza e a paz se conquista, e a vida se torna a grande vencedora ainda que os trabalhos e os sofrimentos do dia a dia, as dificuldades e as contrariedades do cotidiano, os problemas de relacionamento e as contradições de comportamento estejam presentes e insistentes até a morte.
Que o coração do amante e o sentimento da amada contribuam verdadeiramente para a felicidade do casal, a alegria da família e o bem-estar da sociedade.
Feliz dia dos amantes para todos!

Zele pela sua privacidade

Em meio a tantos problemas, conflitos e dificuldades que a realidade
cotidiana nos apresenta, o que gera muitas vezes em nós confusão
mental e turbulência comportamental, contrariedades as mais diversas,
divergências com quem está ao nosso lado e em torno de nós,
antagonismos sociais, culturais e ambientais, transtornos físicos e
emocionais e distúrbios em nosso ambiente de família e trabalho, urge
encontrar um tempo para nós mesmos, onde possamos cuidar bem das
nossas coisas pessoais, organizar as nossas tarefas do dia a dia,
disciplinar as nossas atitudes quase sempre atrapalhadas e
embaraçosas, ordenar as nossas idéias e conhecimentos vez ou outra em
choque com os pontos de vista alheios, enfim, encontrar um momento
para nós próprios, um tempo para o nosso eu, capaz de lhe proporcionar
nessa hora tranqüilidade interior e calma da alma, a paz ambiental de
que temos urgente necessidade, a fim de que não desperdicemos a nossa
saúde mental, corporal e espiritual, tornando-nos assim pessoas de bem
com a vida e em paz com a consciência, alternando os nossos instantes
de vida ora com o silêncio que pacifica e as atividades que nos
orientem para uma existência equilibrada em que nos sintamos bem com
os outros, com Deus e com nós mesmos.
Tenha um tempo para você.
Busque a sua paz interior.
Encontre no seu dia a dia um lugar para você mesmo se encontrar, um
tempo para a sua intimidade, um momento para a sua privacidade, um
instante indispensável para você fazer as suas coisas, cuidar do seu
ego, interessar-se pelas suas próprias atividades, e assim ajeitar a
sua vida diária, estruturar bem os seus compromissos e
responsabilidades do dia e da noite, consolidar os seus princípios de
vida, estabilizar a sua maneira de viver e o seu modo de existir, e
eternizar se possível o seu jeito equilibrado de lidar com as coisas e
os seres do dia a dia.
Sim, queira de vez em quando se encontrar consigo próprio.
Procure um tempo para você.
Busque a sua felicidade pessoal.
Desenvolva a sua criatividade.
Eleve a sua auto-estima.
Aumente o seu astral.
Cultive os seus dons, talentos e carismas.
Respeite-se.
Valorize-se.
Realize a sua vocação nesta vida.
Articule bem os seus pontos de vista e a sua visão da realidade.
Favoreça o seu lado profissional.
Dê valor ao seu corpo e a sua alma, a sua mente e ao seu espírito.
Encontre-se.
Deste modo, a vida lhe favorecerá, o mundo conspirará em seu
benefício, Deus lhe abençoará e você terá todos os dias e todas as
noites a paz que você tanto procura, a calma diante das contradições
da vida e a tranqüilidade de quem sabe se controlar e dominar-se a si
mesmo.
Sim, acorde.
Planeje um encontro com você mesmo diariamente de acordo com as suas
possibilidades reais e atuais.
Seja feliz.

Respeito é bom,
e todo mundo gosta

No dia a dia da nossa vida, precisamos aprender a respeitar as pessoas que estão ao nosso lado e em torno de nós.
O Respeito é o princípio da ordem e o fundamento do diálogo.
Sem respeito, não podemos ter dignidade nem sermos considerados cidadãos dentro da sociedade.
Com respeito, as pessoas se aproximam de nós, somos valorizados na família e no trabalho, adquirimos importância para quem vive uma vida direita, temos reconhecimento pelas autoridades constituídas, obtemos autoridade perante as situações mais difíceis e problemáticas e chamados de competentes por quem faz da vida um compromisso com a seriedade de nossos relacionamentos, a responsabilidade de nossos comportamentos e a boa consciência de nossos valores, virtudes e vivências.
Sem respeito, é impossível a liberdade.
Com respeito, podemos ser felizes de verdade.
Sem respeito, não há ordem na sociedade.
Com respeito, todos se toleram e se compreendem.
Sem respeito, não há o perfeito equilíbrio.
Com respeito, o bom-senso sempre aparece.
Sem respeito, surge a maldade e a violência.
Com respeito, o bem e a paz acontecem.
Sem respeito, não existe o verdadeiro amor.
Com respeito, todos se amam, se veneram e se valorizam.
Sem respeito, não sabemos conversar uns com os outros.
Com respeito, o bom diálogo é uma viva realidade.
Todos gostamos de ser respeitados.
Todavia, para sermos respeitados, é preciso antes que respeitemos, tomemos a iniciativa da reverência, façamos a proposta da boa convivência, aceitando-nos uns aos outros com o que somos e o que temos.
O Respeito é a base do diálogo.
Devemos pois respeitar-nos uns aos outros, a fim de que o bem se realize e a paz se concretize a nossa volta.
Respeitar a Deus, em primeiro lugar.
Respeitar aos outros também.
Respeitar a si mesmo, para que a ordem interior se estabeleça, a disciplina de nossas virtudes se apresente e a organização de nossas boas idéias e conhecimentos seja um valor bem agregado a nós.
O Respeito talvez seja a virtude mais importante da vida.
Porque com ele nos colocamos em nosso lugar e reconhecemos o devido lugar dos outros.
Com ele, somos importantes para as pessoas.
Sem ele, não somos nada, não valemos nada, somos inúteis para a sociedade.
Abracemos o respeito em nossa vida cotidiana.
Desse modo, Deus estará ao nosso lado, o mundo ficará a nosso favor, e seremos abençoados e beneficiados com uma existência de paz, onde todos se sintam bem conosco, gostem de estar junto de nós, apreciem o nosso bom comportamento, e glorifiquem o Senhor por nossas boas obras.
Sejamos pois respeitosos.

A Realidade Psicológica

Nossos problemas são mais
psicológicos do que reais

O lado psicológico
dos nossos problemas

Pensar é perigoso.
Muitos de nossos problemas cotidianos têm origem em nossos pensamentos, não acontecem pois na realidade.
São problemas de ordem psicológica.
Porque só ocorrem na nossa cabeça, não possuem chão nem existem na realidade.
Quando, por exemplo, o marido acha que a sua mulher o está traindo com outro homem, e começa a se desentender com ela, a tratá-la com violência, sendo agressivo com ela, ao ponto de tal conflito atingir toda a família, os filhos, parentes e amigos, e, ao final, ele concluir com a ajuda de outras pessoas que toda essa confusão é coisa da sua cabeça, não aparece na realidade, fruto de seu pensamento doentio, conseqüência de sua imaginação louca, que sofre as patologias de uma doença mental comum a várias pessoas, perturbadas emocionalmente, parcialmente alienadas da realidade, perdidas em turbulências da consciência e complicações da racionalidade, até que enfim ele acorda para o real em sua vida e percebe que tudo não passou de uma loucura de seu pensamento, que deu vozes e poderes a sua imaginação fértil, criando então um mundo irreal e irracional, diante do qual os familiares têm medo, os vizinhos se assustam e os amigos entram em pânico.
De fato, a loucura do pensamento ou o poder da imaginação doentia constrói realidades irreais, produz acontecimentos que não existem, cria histórias que na prática não possuem uma ocorrência real.
O mesmo acontece quando o filho do vizinho ao lado é reprovado na escola onde estuda, e se cria a partir de então uma tremenda novela em torno do assunto, uns afirmando que foi culpa do aluno que não se esforçou nos estudos, ou conseqüência da má vontade da professora que vinha perseguindo o estudante há muito tempo, ou fruto da ausência de compromisso e acompanhamento da família que não cuidou nem zelou pela boa iniciativa da criança em desenvolver os seus conhecimentos, ou efeito de uma escola centralizadora e tradicionalista que não permite progressos pedagógicos ou evolução nas pesquisas sobre as matérias e disciplinas curriculares, e assim por diante.
Como se observa, o pensamento inventa muitas respostas e cria grandes histórias sobre os nossos problemas do dia a dia.
Mas na realidade o que aconteceu ?
Por que se perder em malabarismos imaginários, ou se distrair com abstrações do pensamento, ou se deixar enganar pelas ilusões da nossa razão, ou se permitir envolver pelas loucuras da inteligência, ou se amedrontar com as demências da nossa consciência ?
Se analisarmos a realidade, veremos que nossos problemas diários são mais psicológicos do que reais.
Só existem na nossa cabeça.
Só ocorrem na nossa consciência.
Só acontecem no nosso pensamento.
Sim, pensar é perigoso.
Sobretudo quando pensamos mal, nos deixando levar pelos pessimismos da vida e as negatividades da existência.
Sejamos realistas.
Sejamos otimistas.
Sejamos bons e amigos das pessoas.
Ao invés de gerar violência em torno de nós.
Ou de ser maus e ruins com as pessoas de nosso convívio cotidiano.
Agindo assim, evitaremos muitas brigas, sairemos de várias confusões e fugiremos de diversos conflitos do dia a dia.
É bom pensar, para resolvermos os nossos problemas.
Todavia, não pensemos muito.
Não exageremos com a imaginação.
Não caiamos na ilusão de pensamentos que não levam a nada.
Busquemos o que é bom e nos faz bem.
Vamos ao encontro do que é vital e necessário para nós.
Não percamos tempo com pensamentos imaginários.
Deste modo, estaremos bem e teremos paz e tranqüilidade em nossas vidas.
Isso é mais importante.
Que Deus nos ajude.

Pensamento Positivo
Uma Visão Otimista da História

Olhar a vida positivamente, sendo otimista diante da realidade que nos cerca, fazendo o bem a todos e vivendo em paz uns com os outros, amando a vida cotidiana e praticando o amor de cada dia, andando na luz do conhecimento da verdade, praticando a ordem e a justiça, vivendo direito e com respeito, experimentando a liberdade com responsabilidade, usando o juízo e o bom-senso em cada uma de nossas atitudes, construindo a felicidade ao seu lado e em torno de si, buscando a sua saúde pessoal e o bem-estar dos outros, sempre criando amigos, exercitando a generosidade, a fraternidade e a solidariedade, eis o bom caminho de uma mente sadia, uma razão feliz, uma inteligência livre e uma consciência de bem com a vida, construtora – e não destruidora – de outras, boas, novas e diferentes possibilidades geradoras de boas alternativas de trabalho para todos e de boas oportunidades de vida, saúde e educação, com as quais se possa produzir boas idéias e ótimos conhecimentos, perfeitas experiências existenciais e excelentes momentos mentais e corporais, materiais e espirituais, a partir é claro de uma fé segura em Deus, de instantes fortes de oração e firmes situações de confiança no Senhor, o Autor e Criador da Vida, Fundamento de todos os fundamentos.
Tal olhar positivo e otimista em relação à nossa vida diária, carregada de grandes problemas e inúmeras dificuldades e adversidades, crendo então que a cada dia e a cada hora, a cada momento vivido e a cada instante experimentado, a cada ano que passa, em cada circunstância praticada, o mundo cresce, progride e evolui, cada vez mais e melhor, se desenvolve bem em todos os sentidos, fazendo as sociedades humanas, aqui e agora, no presente e no futuro, caminharem sempre mais livres e felizes, construindo em paz e com saúde e bem-estar um universo mais humano, justo, fraterno e solidário, eis o estado otimista de uma vida mental bem equilibrada, organizada e estruturada, ordenada e bem disciplinada.
Sim, sejamos otimistas.
Pensemos e vivamos positivamente.
A Vida é bonita.
Deus é bom.
E o Senhor é do bem.

Prepare-se para o que der e vier

Na vida, tudo pode acontecer.
Esteja preparado.
Quando vierem os sofrimentos,
tenha paciência.
Quando ocorrerem as doenças,
mantenha-se equilibrado.
Quando aparecerem as dificuldades,
use o bom-senso.
Quando acontecerem as contrariedades,
tenha juízo.
Não se desespere nem se aborreça por qualquer coisa.
Não se aflija nem se reprima.
Não sofra as dores sem que elas venham.
Deixe a vida lhe levar.
Seja realista.
A Vida tem surpresas que muitas vezes não esperamos.
De repente, um infortúnio, ou uma decepção, ou um desastre, ou uma queda, ou uma tragédia, ou uma tempestade...
Esteja preparado.
Conheça os seus limites e os limites dos outros.
Assim você melhor suportará as contradições da vida e as adversidades da existência.
Desse modo você conviverá bem com os seus problemas de todos os dias e todas as noites.
Entenda a si mesmo.
Compreenda as pessoas ao seu lado e ao seu redor.
Tenha fé em Deus.
Confie nEle.
Acredite em suas intervenções cotidianas.
Aceite os seus conselhos espirituais.
Ele é a sua voz interior.
Ele é o seu mundo interno.
Ele é o grito da sua consciência.
Ele é o bem que você faz e a paz que você vive.
Ele é o amor que você pratica.
Vivendo assim,
você sempre terá uma solução para as suas interrogações diárias e uma resposta para as suas perguntas de cada minuto.
Sim, favoreça a vida.
Siga a natureza.
Viva a experiência dos seus limites sempre.
Dessa forma, você não será surpreendido pela realidade de cada momento e pelos acontecimentos de cada instante.
Seja tolerante.
Tolere-se.
Compreenda-se.
Avalie sempre a sua atual situação.
Entenda sempre as circunstâncias reais da sua vida.
Só assim você se achará preparado para o que der e vier.
Basta saber esperar o melhor caminho a ser percorrido.
Basta aceitar-se.
E aceitar os outros.
Com todo esse entendimento,
você compreenderá os seus limites,
você superará os seus problemas,
você ultrapassará os seus erros,
você transcenderá as fronteiras do tempo.
Seu ambiente então lhe será favorável.
A natureza conspirará a seu favor.
A Realidade lhe dará a mão.
A Vida lhe abraçará.
E Deus, o Senhor, lhe abençoará porque você soube respeitar as leis da vida e as regras da natureza.
Você soube aceitar os acontecimentos.
Você soube permanecer nos seus limites.
É aí que Deus lhe dará o beijo da vitória.

A Bagunceira

A Vida é uma Criança
Criança gosta de brincar
Da brincadeira surge a bagunça
Com a bagunça, a casa fica desarrumada
Nasce o desejo da ordem
Com a ordem, se disciplinam as coisas
Através da disciplina, se organiza tudo e todos

A Dança da esperança é a bonança da criança
Vivemos de sonhos
Sonhos que devem se realizar

O Ciclo natural da história:
Bagunça e ordem
Trabalho e descanso
Movimento e repouso
Mobilidade e constância
Dinâmica e permanência
Operação e estabilidade

O Mundo é lógica e dialética
Ordem e caos
Regra e confusão
Norma e complicação
Direito e falsidade
Verdade e mentira
Justiça e injustiça

A Natureza possui as suas leis
As suas leis são os seus limites
Seus limites são o equilíbrio
O Equilíbrio é o bom-senso
Bom-senso é autocontrole
Autocontrole é autodomínio
O Bom juízo é algo natural

O Universo é infinito
Seu princípio é eterno
Eterno é o seu Organizador

A Vida,
uma Eterna Bagunceira,
que bagunça tudo para depois ordenar.
Assim são os fatos históricos,
acontecimentos desordenados em sua origem
para depois serem disciplinados pela racionalidade humana e organizados pela consciência inteligente do ser vivo criado por Deus.

Vivemos de possibilidades,
que interferem na realidade cotidiana e intervêm no destino dos povos.

Nossa existência humana,
natural e cultural,
social e política,
econômica e financeira,
é definida pelo bem ou pelo mal,
opções que devem ser feitas por nós.

No equilíbrio da natureza e no bom-senso da mente humana
se encontram o segredo do sucesso e a chave da felicidade.

O Bom caminho da vida
nos indica o sorriso como cura de nossos males,
a alegria como remédio de nosso mal-estar
e o otimismo como o melhor médico para a nossa saúde física, mental e espiritual.

Quando somos amigos das pessoas,
fraternos com os necessitados,
solidários com quem precisa de nós
e generosos com os fracos e pobres,
a vida então se coloca ao nosso lado
e Deus nos abençoa com inúmeros favores e benefícios sem fim.

No silêncio,
a bagunça se transforma em ordem.
Com a paciência,
dominamos nossas adversidades.

Se os contrários nos afligem,
ou se as contradições nos amedrontam,
ou se os antagonismos nos causam pânico,
ou se a violência e a morte se apresentam à nossa porta,
então tenhamos fé,
rezemos,
e confiemos em Deus,
e acreditemos no Senhor.

A Vida é assim:
o bem ou o mal que devemos escolher.
A Paz ou a guerra
que devemos optar.
O Amor ou o ódio
que devemos preferenciar.

Como meninos que brincam
ou garotos que bagunçam,
vivemos de sonhos e esperanças,
dançamos a música da felicidade e da bonança
ou nos entregamos à cultura da morte ou à mentalidade da violência.

A Vida é feita de escolhas
porque nosso desejo é a nossa liberdade,
e somos livres optando pelo bem ou pelo mal.

Sabemos o bom caminho
mas somos nós que devemos fazer a boa caminhada.

Deus nos dá as condições,
todavia a liberdade é nossa.

Não basta caminhar,
é preciso ter as condições de caminhar.

Sim, necessitamos de Alguém que nos faça caminhar.

Precisamos de um Primeiro Motor.

Somos movimento,
a natureza nos direciona
e a razão faz o discernimento
nos colocando no caminho certo.

Precisamos de regras,
porém necessitamos igualmente de bagunça
para fazer as regras.

Tal a sabedoria da vida:
entre ordens e bagunças
construímos a existência,
fazemos a história
e criamos a boa eternidade.

Esse foi o jeito que Deus encontrou para nos trazer felicidade.
Felicidade, que é fruto da liberdade.

Um Bom Caminho
para 2012

Ame a vida
Pratique o amor
Ande na luz do conhecimento da verdade
Seja bom e faça o bem
Viva em paz uns com os outros
Pratique a justiça
Seja uma pessoa direita
Respeite para ser respeitado
Seja responsável por seus atos
Tenha juízo e use o bom-senso
Controle a sua mente
Domine-se a si mesmo
Mantenha o seu equilíbrio mental e emocional
Guarde-se, segure o seu temperamento e garanta a sua paz interior
Busque a liberdade
Procure a felicidade
Deseje sua saúde pessoal e o bem-estar dos outros
Busque o equilíbrio alimentar
Beba bastante água
Evite gorduras e açúcares
Seja você mesmo o médico de si mesmo
Crie amigos
Seja generoso, fraterno e solidário
Abra-se a novas possibilidades
Favoreça as boas tendências
Renove-se interior e exteriormente
Liberte-se de seus preconceitos e superstições
Seja realista
Mantenha a calma diante dos problemas
e a tranqüilidade na hora das decisões
Cultive o silêncio
Tenha paciência
Siga a natureza
Movimente-se sempre
Respeite as diferenças
Observe os pequenos detalhes
Valorize as pequenas coisas
Busque sempre a novidade permanente
Saia da rotina
Progrida material e espiritualmente
Evolua física e mentalmente
Cresça econômica e financeiramente
Procure emergir social, cultural e ambientalmente
Busque a sua emancipação ética e política
Use sempre a sua criatividade
Ative seus dons, talentos e carismas
Queira sempre sua satisfação vocacional e sua realização profissional
Produza boas idéias e bons conhecimentos
Use o discernimento para fazer a diferença entre as coisas
Fundamente a sua opinião
Desenvolva o seu ponto de vista pessoal
Ordene a sua mente
Discipline a sua razão
Organize os seus conhecimentos
Seja transparente em suas atitudes
Supere os seus limites sempre que possível
Ultrapasse as suas barreiras psicológicas e ideológicas
Transcenda os seus obstáculos mentais, corporais e espirituais
Namore e paquere sempre que puder
Ame sua mãe, seu pai e sua família
Procure sempre construir e jamais destruir
Seja otimista
Pense sempre positivamente
Aumente o seu astral
Eleve a sua auto-estima
Aprecie as coisas boas que a vida tem
Ajude os pobres e menos favorecidos
Brinque e sorria sempre como as crianças
Entusiasme-se com os jovens
Ame as mulheres
Aprenda com a sabedoria e a experiência dos mais velhos
Seja consciente de seus deveres e obrigações, compromissos e responsabilidades
Lute por seus direitos
Defenda seus desejos e necessidades
Trabalhe com alegria
Faça bem todas as coisas
Oriente-se pelas boas virtudes que você pratica
Siga os bons valores da sua consciência
Faça das suas vivências a experiência mais fundamental da realidade
Alegre os tristes
Anime os desanimados
Motive os deprimidos
Incentive os angustiados
Propague a bondade e a concórdia
Seja novo e busque a novidade
Sorrir é o nosso melhor remédio
A Alegria cura os nossos males
Seja feliz fazendo os outros felizes
Seja livre dando condições de liberdade para os outros
Tenha fé em Deus
Faça da oração o sentido da sua vida
Ame a eternidade
Acredite em Deus e confie no Senhor