A Escola Móvel
Projeto Alternativo de Aprendizagem
O Ensino Interativo e Compartilhado
1. As Aulas Presenciais e
o Ensino a Distância
Seus ambientes móveis, mutáveis e rotativos tornam o processo de ensino-aprendizagem mais renovado e liberto de suas prisões ideológicas e escravidões psico-sociais, possibilitando então a criatividade dos estudantes e a produtividade dos professores, a flexibilidade de seus coordenadores e funcionários, a legalidade de suas transparências comportamentais e a legitimidade que a própria sociedade lhe confere, reconhecendo nessas atividades móveis de educação a porta aberta para uma outra realidade social, política, econômica e cultural em nosso país.
Tal clima renovador e libertador de diferentes possibilidades e alternativas se observa em suas aulas presenciais e em suas práticas de ensino a distância, o que reflete hoje as exigências do mundo moderno nessa área, os desejos das comunidades educacionais envolvidas e as necessidades de crescimento interior e exterior por parte daqueles e daquelas que abraçam essa idéia e a transformam em esperança de vida melhor para a humanidade.
2. A Educação Aberta,
Construtiva e Processual
Em função de uma filosofia de mudanças permanentes e movimentos contínuos, a Escola Móvel se realiza por meio de uma pedagogia com orientações abertas, construtivas e processuais, onde a produção do conhecimento é criativa e interativa, que encontra no compartilhamento de seu repertório de conteúdos o sentido de sua existência e a razão de sua mobilidade e mutabilidade, raiz de seus trabalhos cooperativos e fonte de sua dinâmica colaborativa, geradoras de ricos debates e excelentes discussões descobridoras de novas idéias e consciências, de experiências emergentes e práticas emancipadoras que possam trazer favores e benefícios para a sociedade, como o seu progresso material e espiritual, uma diversa visão da sua realidade, boa saúde individual e bem-estar coletivo, equilíbrio mental e social, conscientização de suas realidades políticas, econômicas e culturais, uma nova cultura do bem e da paz para os seus ambientes antes dominados pela violência e a agressividade, e uma diferente mentalidade fundada em atitudes amigas e generosas, fraternas e solidárias.
Tais os objetivos centrais da Escola Móvel e suas conseqüências na experiência real cotidiana.
3. A Aprendizagem em Movimento
Cursos de Alfabetização, aulas de informática ou de ensino supletivo e programas de especialização e capacitação profissional, bem como a graduação e pós-graduação de faculdades e mestrados e doutorados de universidades diversas, serviços de orientação psicológica, espiritual e educacional, práticas de estágio ou exercícios de ensino-aprendizagem, operações físicas e mentais, e demais atividades da Escola Móvel, podem ser ministradas e concretizadas em casa e no trabalho, no escritório e no consultório, nas ruas e praças da Cidade, nos shoppings e supermercados do bairro, nos hotéis e restaurantes da região, em suas ferroviárias e rodoviárias, nos heliportos e aeroportos, nas lan houses e cybercafés distribuídos por suas localidades, através do rádio e da televisão, do telefone celular, do computador e da internet, dos CDs e DVDs, dos audiovisuais e teleconferências, dos torpedos e mensagens instantâneas, das redes sociais e comunidades virtuais tais como o Twitter, o Orkut, o Youtube, o Facebook, o MySpace, os blogs e emails e os sites das redes mundiais de computadores, tudo isso pois em tempos e espaços diferentes, contudo sempre articulando o movimento constante de professores e estudantes cujos efeitos cotidianos certamente serão um ensino de qualidade com perspectivas de progresso no presente e no futuro.
4. A Pedagogia da Interatividade
Parangolé: um exemplo de ensino móvel, aberto, mutável, interativo, construtivo e compartilhado
De acordo com o artista Hélio Oiticica, o Parangolé – uma forma de arte ou uma manifestação cultural que extrapola a própria obra de arte – é um paradigma exemplar que serve como instrumento gerador de diversas possibilidades, alternativas e oportunidades para todas as matérias e disciplinas da educação, possuindo pois uma pedagogia, didática, avaliação e programação próprias
Um Diferente e Alternativo Modelo de Ensino-Aprendizagem
Educação Aberta
O Processo Permanente de Construção Interativa do Saber Compartilhado
A Pedagogia das Possibilidades de Geração de Novos Conhecimentos Libertadores
Professor e Aluno interagem, cooperam entre si, em mútua colaboração, compartilhando seus próprios conteúdos culturais
Como o Mestre, o Estudante é também co-Autor e co-Construtor da Aprendizagem
Este Modelo Pedagógico é Aberto, Construtor, Processual, Renovador, Permanente, Libertador
Nele, todos crescem, progridem e evoluem
A Criatividade é a Ferramenta da Produção do Conhecimento
Em si, o saber é incompleto, precisando ser completado, suplementado, replementado, enriquecido e aperfeiçoado constantemente por ambos, docente e discente, em um processo sem fim de construção de seu conteúdo e essência
Aqui e agora, sobressai a pessoa do estudante, como agente pedagógico criador de novas possibilidades
Unindo a vida com a pedagogia, então se complementa o ensino e seu movimento contínuo de aprendizagem, acrescentando-lhe outros repertórios de interação e comunicação tais como o texto de redação e a leitura, a galeria de fotos e a música, o audiovisual e o filme de cinema, os vídeos em forma de documentários e as imagens de um projeto de boa educação, a dança e o teatro, o rádio e a televisão, o computador e a internet, os jogos eletrônicos e o esporte e o lazer, as mensagens instantâneas e as teleconferências
Baseia-se em uma filosofia de vida processual construtivista
Seu trabalho educacional é articular diferentes saberes que liberem novos conhecimentos
Eterno é o seu projeto pedagógico tendo em vista que a vida e a construção do homem e da mulher são eternas
Com anseios infinitos, deseja sempre criar e co-criar novas idéias, construir e co-construir diferentes conhecimentos, a partir do intercâmbio professor-aluno
Como processo em construção permanente, caminha sempre, destruindo jamais
Tem uma visão da realidade aberta onde interpreta os acontecimentos procurando sempre superá-los, transcender os seus limites e ultrapassar as suas fronteiras temporais e históricas, reais e atuais, locais e regionais, globais e universais
Como tendência presente e futura, não se basta a si mesma, todavia vive a possibilidade, busca alternativas e gera oportunidades, sempre construindo o conhecimento
Faz da sua abertura ao saber uma opção pedagógica capaz de se renovar com constância e de se libertar crescentemente à medida em que outras possibilidades se experimentem, novos conteúdos se acrescentem e diferentes repertórios lhe sejam adicionados
Planeja como meta chegar à felicidade e bem-estar da sociedade e como resultados imediatos atingir a cultura do bem e da paz e a mentalidade sem violência ou agressividade
Com dinâmicas de grupo e debates em sala de aula, pesquisas individuais e coletivas, monografias e leituras silenciosas aspira assim produzir seus conteúdos de saber e repertórios de conhecimento de qualidade e excelência
Sua produtividade é obtida com o ponto de vista de cada um, com a participação de todos inclusive da comunidade de amigos e moradores em volta da escola
No movimento, a sua marca
Na interatividade, o seu propósito
No compartilhamento, a sua riqueza
Na criatividade, a sua possibilidade
Nos novos conteúdos, a sua diferença
Na co-autoria, a sua beleza
Na co-construção, a sua grandeza
No intercâmbio, a sua abertura
Na renovação, a sua libertação
Respeitar as diferenças, valorizar os pequenos detalhes e observar as pequenas coisas é uma das condições indispensáveis impostas pelos administradores da educação aberta
Nos exercícios físicos e mentais, e nas operações materiais e espirituais, deve sempre prevalecer a ordem e o equilíbrio da mente, a disciplina ética e espiritual e a organização das emoções vividas e dos sentimentos praticados, bem como o controle consciente e racional e o domínio de si mesmo
Na prática cotidiana, todos devem ajudar-se uns aos outros, satisfazendo os desejos de uns e realizando as necessidades de outros
Que o otimismo de vida e o pensamento positivo, assim como o alto astral e a auto-estima elevada sejam as prioridades no relacionamento entre as pessoas, sejam elas os profissionais de educação como diretores, coordenadores, inspetores, orientadores, planejadores, programadores, professores e professoras, ou os estudantes e funcionários dessa casas de ensino e ambientes de aprendizagem
No amor recíproco e na interdependência de relações, nos encontros interpessoais e nos diálogos intercambiais, na cooperação interativa e na colaboração compartilhada, reinem sempre o bem que se deve fazer e a paz que se deve viver, a bondade que constrói e a concórdia que acalma e tranqüiliza
No império dos valores da boa consciência, das virtudes da boa ética comportamental e das vivências morais e experiências espirituais que todos devemos ter privilegiem-se a fé em Deus e a oração ao Senhor, fundamentos de uma boa vida e garantias seguras de uma ótima existência
Que o sorriso produtor de esperança e a alegria curadora de todos os males sejam partes integrantes do cotidiano das escolas e das atividades que nelas se operam com freqüência diariamente
Praticando a justiça no compromisso responsável de pessoas direitas, todos mantenham o respeito mútuo, ajam com juízo e usem o bom-senso, gerando liberdade em seus deveres e obrigações cumpridas e produzindo felicidade no abraço aos direitos que todos devem compreender e venerar
Na busca do conhecimento verdadeiramente possível, professores e estudantes encontrem a sua saúde mental e o bem-estar pessoal e social
Ao pensar idéias e valores, discernir símbolos e imagens e conhecer outros conteúdos do saber, os interesses públicos e as intencionalidades coletivas sejam preferidos em suas práticas pedagógicas
Nesse campo de atividades e relacionamentos educativos, deve-se enfatizar as ações fraternas e as atitudes solidárias, as boas amizades e a generosidade dos comportamentos
Um exemplo da aplicação dessa Pedagogia da Interatividade é considerarmos o fato da “Independência do Brasil” às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo, e rechear a sua abordagem e colorir o seu conteúdo com apresentações de trabalhos e pesquisas sobre o tema, através de vídeos e audiovisuais, concursos de redação, painéis de fotos e imagens, conferências e debates com assuntos diversificados, criação de músicas de cunho popular, filmes de cinema com títulos interessantes e atraentes, jogos educativos, produção de blogs e sites da internet, palestras na rádio globo, programa na TV Bandeirantes, representações teatrais enfatizando as principais figuras como o Imperador Dom Pedro I, o Patriarca José de Alencar, Dom João VI, a família real portuguesa, os indígenas brasileiros, e assim por diante.
Esses fluxo de conhecimentos proporcionados e seu complexo de informações e comunicações serviriam de ilustrações para esse acontecimento tão importante para o Brasil, de tal modo que com essa luz mental se entenderia melhor o seu episódio, se observaria os vários ângulos de sua compreensão, se aumentaria o saber em torno dele, se dilatariam as várias interpretações sobre essa realidade, se obteria um outro, novo e diferente olhar sobre a história do Brasil.
Com esse panorama global e diferencial sobre o fenômeno real e histórico em referência, teríamos então um maior conhecimento acerca dele.
Tal é o Parangolé, a Pedagogia da Interatividade.
Na origem do Parangolé está a preocupação de fazer os estudantes interagirem com o professor a fim de se possibilitar a produção do conhecimento cujo processo é permanente, criativo, evolutivo, aberto, renovador e libertador, alcançando outros, bons, novos e diferentes conteúdos capazes de propiciar saúde pessoal e bem-estar coletivo para todos e cada um dos que assumem o compromisso responsável de gerar liberdade de criação, a partir da qual se constrói a cultura do bem físico, mental e espiritual e suas conseqüência na vida cotidiana para a qual contribuem as variadas funções e diversos recursos de elucidação e esclarecimento de seu repertório rico de saberes então compartilhados.
Nesse movimento de aprendizagem, o ensino se torna mais eficaz e produtivo, mais claro e lúcido, mais rico e desenvolvido, mais qualificado e excelente.
Eis sua constante abertura a novas possibilidades e diferentes alternativas de conhecimento.
Nessa proposta de ensino aberto, a aprendizagem se renova a cada instante e se libertam os talentos de cada um, e o carismas se complementam criando novas e diferentes possibilidades de co-construção do conhecimento, fazendo então a verdadeira diferença que caracteriza essa pedagogia intercambial, que faz da interação de professores e estudantes o caminho certo para o compartilhamento de seus conteúdos produzidos tendo em vista o crescimento de todos, o enriquecimento das matérias e disciplinas e o aperfeiçoamento do saber agora bem pensado, bem discernido e bem gerado como outro repertório cultural de conhecimentos adquiridos.
Nessa abertura cheia de alternativas e possibilidades, reina a diferença, a co-autoria entre mestres e alunos transformando a cultura e sua essência renovadora e libertadora em fonte de saúde pedagógica e bem-estar educacional para todos e cada um dos envolvidos nesse processo de educação aberta, propiciadora das diferenças criadoras que com seus detalhes construtivos faz a educação avançar, progredir bem e evoluir com qualidade de vida e excelente trabalho de interatividades que se complementam, esclarecendo assim a temática em referência, elucidando seus objetivos finais e evidenciando as suas raizes responsáveis pela luz do conhecimento obtido.
No Parangolé, imperam as diferenças.
Dos discentes, alunos, discípulos e estudantes esperam-se a sua co-autoria de idéias e a sua co-construção de conhecimentos, o que se dá através dos debates dentro e fora da sala de aula, das pesquisas individuais e coletivas, das monografias solicitadas pelos mestres, das apresentações discursivas e participativas, dos trabalhos de grupo, dos audiovisuais visualizados, das representações teatrais em torno do tema, das danças sobre o assunto em referência, das músicas geradas em prol da mensagem que se tenta oferecer, das criações artísticas e literárias, das atividades esportivas, recreativas e de lazer, e assim por diante.
Esse jogo interpessoal de conteúdos que se produzem e se complementam, o intercâmbio de culturas diversas e mentalidades diferentes, o fluxo de interatividades que colaboram entre si, o complexo de matérias e disciplinas compartilhadas e a cooperação mútua aliada com a reciprocidade de intenções e interesses semelhantes ou não, faz da pedagogia do parangolé uma novidade que precisa ser cultivada, explorada, enriquecida, desenvolvida e aperfeiçoada por todos os que comungam e participam de sua geração e propagação, transformando-o positivamente em ferramenta de renovação pedagógica e instrumento de libertação dos exercícios educacionais que então se empreendem.
O Parangolelismo pedagógico e sua teia interativa com sua rede de intercâmbios culturais e mentalidades compartilhadas é responsável pela boa qualidade de sua produção educacional, determinadora dos seus ótimos conteúdos de conhecimento e das idéias fecundas e profundas que faz surgir, causando entre os que dele participam e com ele comungam saúde física e mental, e bem-estar material e espiritual, a partir de que é possível a construção de uma sociedade mais livre e feliz, mais ordeira e pacífica, mais fraterna e solidária, de bem com a vida, que faz do seu amor pleno pela educação das pessoas o sentido de sua vida e a razão de seu existir.
5. A Didática da Mudança
Por meio de debates e pesquisas individuais e coletivas, leituras silenciosas e monografias(redações), apresentações e audiovisuais, mensagens instantâneas e teleconferências, notícias de rádio e programas de televisão, uso do computador e a internet, sites e blogs, emails e chats(salas de bate-papo), redes sociais e comunidades virtuais, trabalhos de grupo e provas, testes e exercícios, opera-se a didática de ensino móvel, cuja mobilidade e mutabilidade ajudam na construção de uma rede interativa de relacionamentos de qualidade e de uma teia de compartilhamento de conteúdos de conhecimentos de excelência, o que enriquece a boa aprendizagem dos estudantes e aprimora a ótima produtividade dos professores, tornando pois o sistema pedagógico de ensino bem mais saudável e agradável, onde todos e cada um através de sua natural criatividade e de seus dons, talentos e carismas, pode buscar uma vida escolar de grandeza social e de beleza universal.
Da mudança, pela mudança e para a mudança vive-se o desenvolvimento de uma educação voltada para o condicionamento de atitudes de bem e de paz, fraternas e solidárias, amigas e generosas.
Desse modo, construiremos a sociedade do conhecimento e seu mundo de possibilidades interativas e de alternativas de compartilhamento, em que a vida humana se transforma em uma metamorfose de conteúdos bem repartidos e distribuídos.
Então, nos tornamos processo, processo em construção, construção da bondade nas relações e concórdia nas atividades que empreendemos.
6. O Professor Perambulante
À Semelhança do filósofo grego Aristóteles(século VI a.C.), que, na sua escola o Liceu ensinava caminhando, circulando pelas ruas, praças e avenidas de Atenas, andando em volta da Cidade, perambulando ao mesmo tempo em que ministrava as suas aulas de biologia, ciência natural, lógica, metafísica, matemática e outros, também nós integrantes da Pedagogia Móvel devemos tomar consciência da necessidade de nos mobilizarmos tendo em vista a qualidade do ensino oferecido, a excelência do seu conteúdo bem produzido, a eficiência da didática da aprendizagem, a riqueza dos resultados obtidos, o aperfeiçoamento do seu processo construtivo, o aprimoramento de sua gestão bem sucedida, o que na verdade contribui para o fortalecimento dos princípios éticos e espirituais de uma sociedade, a consolidação de suas bases científicas e psicológicas, a estabilidade das razões que fundamentam tal prática educacional, e sem dúvida a crescente conscientização de sua liberdade, fonte da sua verdadeira felicidade.
Na Educação Móvel, por conseguinte, o mestre é ambulante, indo e vindo em suas andanças pedagógicas, perambulando em diversos tempos e lugares, em diferentes momentos e situações da vida cotidiana, nas circunstâncias fáceis e difíceis e até aparentemente impossíveis, quando agora interfere no processo de conhecimento de seus alunos e alunas, aumentando o seu repertório de saberes e o contingente de conteúdos qualificados, fazendo assim desse movimento de ensino e aprendizagem o caminho para o sucesso vocacional e o bem-estar profissional de todos os envolvidos nesse ambiente de créditos, favores e benefícios educacionais, razão de uma vida com sentido e de uma existência livre e boa de se viver, feliz em si mesma.
O Professor Perambulante é então o interventor pedagógico que gera a boa educação de todos, seja ela a partir de uma base de conhecimentos adquiridos seja em função de uma ética comportamental bem desenvolvida ou seja ainda de acordo com a espiritualidade natural ali bem articulada, transformando docentes e discentes em agentes de mudança, ferramentas de transformação e instrumentos de abertura das consciências envolvidas, de renovação das culturas e mentalidades participantes e de libertação dos corpos, mentes e espíritos daquelas pessoas que fazem da mobilidade do ensino a porta da liberdade de suas vidas de cada dia, princípio da autêntica felicidade que passam desde então a administrar.
7. O Aluno Nômade
Estar sempre em movimento, eis a inteligência do estudante, o seu trabalho constante, a sua atividade permanente, a partir do qual ele constrói a sua vida de liberdade, de sonhos que se realizam, de realidades novas e diferentes, de felicidade com bem-estar, de saúde com otimismo, de alegria com positivismo, de equilíbrio com bom-senso, de respeito com responsabilidade, de bondade com concórdia, de vida com amor, de bem com paz, de verdade com justiça, de direito com transparência, de fraternidade e solidariedade, de amizade e generosidade, sempre construindo – e jamais destruindo – a experiência cotidiana, criando condições saudáveis de existência para todos, interagindo para gerar as boas coisas da vida, compartilhando para enriquecer os conhecimentos das pessoas, colaborando para que a criatividade se desenvolva, os talentos se reproduzam, os dons e os carismas sejam postos em prática, as vocações naturais surjam e o seu lado profissional se articule com outras alternativas de trabalho, com novas possibilidades de emprego e com diferentes tendências do mercado atual.
No cotidiano, alunos e alunas se mobilizam para estudar bem, criar boas idéias, atingir ótimos conhecimentos em função de um razoável discernimento, sempre pois fazendo a diferença entre os seres e as coisas, pensando bem a cada momento, fazendo de cada instante uma oportunidade para progredir na vida, e evoluir com a certeza de que está no caminho certo, o caminho bom da boa educação, do respeito às pessoas, da responsabilidade por seus atos, e sobretudo por uma vida de inteira oração a partir de que Deus, o Senhor, terá vez e voz na sua vida, favorecendo-lhe continuamente com seus inúmeros benefícios, grandes graças e gigantescas maravilhas sem fim durante toda a sua jornada terrestre e celeste, temporal e eterna, histórica e infinita.
Na condição de nômades, os estudantes podem movimentar a vida lá fora buscando sempre em si, de si, por si e para si a fonte de toda essa dinâmica de processos interativos e construtivos, abertos e libertos de todos os obstáculos da mente e do corpo, de todos os preconceitos e superstições morais e religiosas.
O Movimento liberta as pessoas.
O fato de ser nômades transforma os estudantes em metamorfoses ambulantes, agentes de mudança e mobilização social, ferramentas de transformação política e econômica, e instrumentos de libertação social e cultural, fazendo sempre emergir para realidades mais saudáveis e agradáveis o conjunto de suas comunidades, a totalidade da sociedade e a globalidade de toda a humanidade.
Nesse sentido, o nomadismo dos estudantes torna-se elemento de transformação social, de emergência das consciências e de emancipação das liberdades humanas individuais e coletivas.
Em movimento, somos livres.
Livres, somos felizes.
8. Conhecimentos Compartilhados
Com o advento em nossos dias atuais do fenômeno da globalização no mundo inteiro, a vida humana passou a ser mais interligada, interativa e compartilhada, fazendo-se desde então intercâmbios de idéias e conhecimentos, de culturas e mentalidades, de valores e virtudes, de consciências e experiências, de vivências e existências, de teorias e práticas, sempre com a boa intenção de assim trazer progresso para as pessoas, saúde e bem-estar para as comunidades, bem e paz para as sociedades, liberdade e felicidade para toda a humanidade.
Temos crescido desse modo ultimamente.
Também a aprendizagem móvel percebeu tal necessidade de cooperação mútua entre grupos e indivíduos, e a colaboração recíproca, de tal modo que hoje aqui e agora os homens e as mulheres satisfazem mais os seus desejos e realizam melhor as suas necessidades, trazendo pois a todo o Planeta Global boa qualidade de vida e excelente repertório de saberes, maior transparência em suas atitudes e ótimo aperfeiçoamento de seus pensamentos criativos, de seus sentimentos românticos e de seus comportamentos razoáveis, justos e equilibrados.
Assim mobilizados, os gestores e colaboradores da Escola Móvel empenham-se atualmente em fundamentar seus conteúdos gerados, propagá-los com bons interesses de desenvolvimento em conjunto e consolidá-los no interior da sociedade, que agora vê nesse compartilhamento rico e quase perfeito a chance de melhorar os seus ambientes de vida e a oportunidade de produzir alternativas de felicidade para todos e cada um a partir é claro das possibilidades de liberdade respeitosa e responsável que juntos e unidos procuramos adquirir.
Nasce assim pois o Conteudista, o produtor de conteúdos.
9. Produtores de conteúdos novos e diferentes
O Conteudista – profissional competente que produz conteúdos de conhecimento de qualidade e excelência reconhecidos pelo mercado – é hoje não só uma novidade no Ensino Móvel como também uma necessidade dos tempos modernos sobretudo na área de educação fundamental, média e superior, porque esse profissional aumenta o repertório do saber em determinado sistema pedagógico, qualifica o conhecimento, sempre enriquecendo-o e aperfeiçoando-o, aprimora a visão que a partir de então temos da realidade da experiência cotidiana, abre-nos para as novidades da natureza e do universo, renova a nossa vida física e mental, material e espiritual, e liberta-nos sempre de preconceitos tradicionais e superstições antigas que bloqueiam a busca do pensar, do conhecer e do discernir, ajudando-nos pois a levar uma boa vida dentro da existência humana e social, política e econômica, cultural e ambiental.
Um professor ou outro qualquer que tenha competência e qualidade pode ser um Conteudista, o responsável direto e indireto pelo aprimoramento de nossos conhecimentos em todas e quaisquer situações de vida pedagógica, contribuindo portanto para a evolução da ciência e da tecnologia, o progresso da educação em todos os sentidos, o desenvolvimento das matérias e disciplinas da escola como também os seus programas e planejamentos de curso e de aula semestrais e anuais.
Com novos e diferentes conteúdos que se produzem, avançamos nas nossas boas idéias, crescemos na ótima interpretação dos fenômenos da consciência e da experiência, vivemos melhor a realidade cotidiana, procuramos mais a nossa saúde individual e bem-estar coletivo, caminhamos emergentemente para uma vida de fraternidade e solidariedade, construtora de boas amizades a partir da nossa feliz generosidade mútua em função da qual é possível condicionar um presente e futuro equilibrado, racional e cordial para toda a humanidade.
10. A Metamorfose Pedagógica
As transformações na educação contemporânea que ora se verificam refletem as exigências da história atual, as necessidades da vida humana presente e os desejos de homens e mulheres que aspiram por um novo modelo pedagógico de ensino onde se observe os fatores de mobilidade, mutabilidade, transparência ética, valores morais e virtudes espirituais, nova visão da realidade, diferente interpretação dos seres e das coisas, outro olhar sobre os ambientes de vida em que vivemos, interatividade de pessoas, compartilhamento de conhecimentos, produção de bons conteúdos de saber, progresso material e espiritual, evolução física e mental, crescimento interior e exterior, desenvolvimento sustentável, ordem mental, disciplina racional, organização das idéias e vivências, equilíbrio mental e emocional, controle da mente, domínio de si mesmo, juízo e bom-senso, globalização, cultura ambiental e ecológica, capacitação técnica e orientação vocacional e profissional, criatividade, investimento nos dons, talentos e carismas de todos e cada um, satisfação de desejos e realização de necessidades, enfim, intenções e interesses da sociedade moderna, os quais encontram na Escola Móvel uma oportunidade de concretizar esses objetivos e experimentar essas finalidades assumidas responsavelmente pela Pedagogia de hoje, comprometida de fato com a saúde e o bem-estar da humanidade cuja alavanca de liberdade, fonte da verdadeira felicidade, está na educação, raiz de uma boa vida social, política, econômica e cultural, a começar pelas crianças e adolescentes, os jovens estudantes do ensino médio e fundamental, e superior.
Tais exigências do contexto temporal atual, em suas localidades específicas e em suas regiões globalizadas, torna a Escola Móvel um motor articulador e propiciador de desenvolvimento em todas as camadas sociais, em cada uma das instituições constituídas pelo Poder Público e em quaisquer áreas da vida humana que vêem na educação a chave do sucesso e o segredo da felicidade.
Que a Escola Móvel nos ajude a realizar essas boas idéias.
11. Uma Nova Visão da Realidade
Os defensores da Escola Móvel – professores, pedagogos e especialistas em educação – olham a realidade de uma outra maneira, tentando compreender os sinais dos tempos atuais que refletem as exigências do mundo moderno, as necessidades presentes da vida humana e os desejos emergentes e emancipadores de quem luta por um ensino melhor para os estudantes, pela qualidade dos conteúdos apresentados, pela renovação dos conhecimentos sugeridos e pela libertação de tradições pedagógicas que atuam apenas como preconceitos mentais e superstições dogmáticas, travando pois o processo evolutivo dos sistemas educacionais espalhados por toda parte e bloqueando à vista de todos o progresso das escolas e sua diferente observação dos ambientes reais das instituições de ensino, procurando portanto a partir de agora não só reformar o modo de apresentar a educação mas sobretudo revolucionar a consciência pedagógica em geral, a cultura de hoje dos mestres e alunos, propagando então uma diversa mentalidade educacional onde sobressaiam os direitos e as necessidades de todos, os favores e benefícios da boa aprendizagem, o ensino de maior qualidade e sua melhor estratégia de crescimento, a excelência da didática e os ótimos resultados de uma política de educação mais razoável e equilibrada, mais positiva e otimista, que possa a partir desse momento resgatar os bons valores da consciência docente e as ótimas virtudes do comportamento estudantil, aprimorando assim as vivências escolares e aperfeiçoando os sentimentos da sociedade em relação à prática de ensino, bem como enriquecendo o olhar mais fértil, mais fundo e mais profundo dos responsáveis e gestores dessa nova proposta educacional, a Escola Móvel.
Tais são as boas perspectivas desse novo paradigma de ensino.
Eis as esperanças para todos, sobretudo mestres e estudantes, de um presente de mais qualidade para a educação moderna e um futuro de mais excelência para a pedagogia descentralizadora, móvel, mutável, dinâmica, operadora, ativa, nova e liberta de uma tradição cultural que até o presente instante só vem prejudicando os novos modelos de educação, antes paralisados por ideologias estáticas, teorias imóveis, pensamentos inconstantes e valores educacionais hoje já ultrapassados, superados pela urgência do momento atual, o qual exige novas mudanças para a educação tendo em vista qualificar o ensino e aperfeiçoar o projeto de ensino-aprendizagem, tão indispensável em nossos instantes de aqui e agora.
Renovemos pois a educação.
Procuremos ouvir os apelos da sociedade moderna.
Escutemos a voz do tempo e da história.
E então nos mobilizemos, tomando consciência de nossas responsabilidades ao mesmo tempo em que fazemos uma opção radical pela qualidade da estrutura pedagógica e com o seu novo sistema libertador, a que chamamos a Escola Móvel.
12. A Abertura a outras possibilidades
O Exemplo da Educação Móvel oferece muitas possibilidades de trabalho interativo e compartilhado dentro das áreas política, econômica, social, cultural, ambiental, artística, científica, tecnológica, histórica, filosófica, moral e religiosa.
Seus raios de possibilidades são verdadeiras alternativas de conscientização da importância da mobilidade e da mutabilidade hoje aqui e agora no mundo contemporâneo, o que certamente trará grandes créditos, inúmeros favores e imensos benefícios a todas as sociedades humanas engajadas nesse Projeto Alternativo de Aprendizagem onde todos e cada um são respeitados nas suas diferenças, valorizados nos seus pequenos detalhes e reverenciados nas pequeninas coisas que fazem, proporcionando então ao conjunto de toda a humanidade a curtos, médios e longos prazos um maior bem-estar individual e coletivo, mais saúde mental, física e espiritual, melhor qualidade de vida, mais oportunidades de bom trabalho e trabalhar bem em prol do bem e da paz de todos os seres humanos que habitam esse Planeta Terra.
Seus efeitos temporais de certo modo atingirão a eternidade.
Sim, seremos felizes para sempre.
Que Deus, o Senhor, logo, abençoe os frutos e conseqüências desse Projeto de Liberdade.
13. Favorecendo as boas tendências do momento
Se o contexto histórico e social apresenta certas tendências de comportamento, refletindo a consciência geral da sociedade, as idéias dominantes e as práticas cotidianas mais comuns exercidas pela população como um todo, então o que se cria, constitui e estabelece nesse ambiente propício deve reproduzir tais sentimentos tendenciosos, revelando-se um seguimento de tal experiência e sua moda política, social, econômica e cultural.
Igualmente o Ensino Móvel segue essa tendência do mundo atual.
Ele procura seguir os passos e compassos da sociedade contemporânea, dançando conforme a música que todos cantam e cada um estabelece como padrão de vida e regra social.
Busca pois então essa prática de ensino mobilizadora do povo em seu meio de vida e existência dinamizar a realidade cotidiana, animar os desanimados, alegrar os tristes, motivar os deprimidos, incentivar os aflitos e angustiados, entusiasmar a juventude e os espíritos com alma nova, desejosos de mudança no fluxo social e restauração do complexo sistêmico e estrutural da sociedade em que vivem.
Mobilizando-se como célula viva e ativa dessa sociedade dentro da qual se insere temporalmente, a Escola Móvel contagia os outros, inflama as pessoas, aquece o convívio, resgata o calor humano e recupera os ânimos antes sem vida dos que gerenciam o contexto escolar e administram a rede estudantil e a teia do magistério.
Assim, como motor que possibilita a energia do movimento, tal aprendizagem dinâmica sustenta a transformação do ambiente social, renova as culturas e liberta as mentalidades outrora prisioneiras de tradições insustentáveis hoje.
É mais um empurrão que a educação dá na sociedade tendo em vista levá-la ao progresso e ao desenvolvimento.
A Educação Móvel portanto é uma energia viva e ativa que redimensiona as atividades políticas, os exercícios do corpo e da mente, as operações financeiras e o processo de re-criação dos conhecimentos e re-construção das comunidades humanas.
Seu impulso é natural.
Sua alavanca é contextual.
Seu contexto é a história de cada dia.
14. Uma ótima alternativa de ensino
Entre tantos sistemas educacionais diferentes entre si, o ensino móvel é mais uma boa opção de vida pedagógica, com propriedades específicas que a diferenciam dos outros modelos existentes, como por exemplo a avaliação periódica baseada em testes e provas, pesquisas e trabalhos de grupo; a didática mutante cuja diversidade no tempo e espaço onde se encontra torna o ensino mais ágil, mais criativo, mais reflexivo, mais interessante, mais produtivo e mais agradável e saudável; a interdisciplinaridade em que as matérias e disciplinas propostas interagem entre si, compartilhando seus conteúdos e intercambiando os seus conhecimentos, enriquecendo assim pois o produto final de uma programação de ensino-aprendizagem onde a liberdade é a meta, e a felicidade o resultado desejado; essa mesma programação de curso com metas pré-definidas e resultados pré-determinados; o planejamento das aulas onde o plano de curso trimestral ou semestral é construído juntamente com a vida e a experiência adquirida em sala de aula, elaborando desse modo um processo de aprendizagem sempre aberto, construtivo, criativo, com imensas alternativas de ensino e inúmeras possibilidades de aperfeiçoamento dos conteúdos de conhecimentos apresentados, discutidos e assumidos diariamente durante esse movimento de aprendizagem; a criatividade nos conteúdos produzidos e nos pontos de vista debatidos; o respeito às diferenças de cada um, o que incentiva a participação do aluno, o qual então oferece a sua opinião construtiva, a sua crítica problemática e a sua dialética renovadora e libertadora; o valor dos detalhes na apreensão das matérias e na abstração das disciplinas, a partir de que se olha o que se aprendeu não mais apenas a partir do seu todo, porém principalmente em função de suas partes; a observação das pequenas coisas quando agora as mínimas posições são consideradas, os pequeninos objetos são valorizados e as mais fracas e humildes situações de vida são levadas a sério; enfim, todas as características dessa Pedagogia Móvel tornam a educação mais dinâmica e qualificada, mais respeitosa e transparente, mais autêntica e responsável, mais verdadeira e comprometida seriamente com uma política de aprendizagem onde a dignidade estudantil e a boa reputação do magistério são as realidades mais importantes.
Enfim, um ensino produtivo.
15. Um bom modelo de aprendizagem
Ao se observar que os alunos e alunas, após as suas aulas móveis, saem pelas ruas e avenidas de seus bairros debatendo os assuntos do dia a dia e discutindo os temas do momento atual em que vivem, a partir do que foi aprendido na escola, eis que se verifica a importância desse modelo de ensino onde se liga as matérias e disciplinas de sala de aula com a vida cotidiana, buscando-se desse modo transformar a realidade que nos envolve, renovando os seus ambientes de comunicação e relacionamento e libertando os seus agentes humanos de seus obstáculos mentais – como os preconceitos morais e as superstições religiosas – e bloqueios sociais, aberrações políticas e desvirtuamentos econômicos, como que querendo ajudá-los a abraçar uma vida melhor de saúde pessoal e bem-estar coletivo, saudável no equilíbrio que tem e agradável no bom-senso que realiza, de respeito e responsável, livre e feliz, fraterna e solidária, amiga e generosa.
Através, portanto, da dialética das vivências e da crítica das idéias, procura-se criar boas condições de vida e trabalho, saúde e educação, para todos e cada um, porque nessa tempestade cerebral em que se constroem os conhecimentos e se produzem novos e diferentes conteúdos de saber se encontra a raiz da liberdade, fonte da felicidade, o princípio gerador de um processo educacional de construção da cultura do bem e da bondade, e de uma mentalidade baseada na paz vivida e na concórdia praticada, alternativas boas para o desenvolvimento sustentável, possibilidades produtoras de diversas oportunidades de satisfação vocacional e realização profissional, instrumentos da boa sociedade e ferramentas do bom convívio humano e natural.
Por conseguinte, por meio dessa boa aprendizagem móvel, onde o conhecimento de junta e se une à vida, o saber se liga à experiência cotidiana, a teoria escolar se compromete com a prática do dia a dia, é possível se construir uma ótima sociedade do conhecimento e do compartilhamento, isso usando-se a crítica como caminho de libertação das idéias, utilizando-se a dialética como motor renovador de atitudes e restaurador de comportamentos outrora indispensáveis, elevando-se o debate dentro e fora de sala de aula ao nível do resgate da cidadania, da recuperação de direitos e da regeneração dos deveres e obrigações que devem ser efetivados, discutindo-se assim as idéias da vida e a vida das idéias, ligando-as aos bons valores da nossa consciência e às boas virtudes da nossa experiência, tornando nossas vivências diárias e noturnas os grandes canais do progresso da humanidade, sustentada pelos fundamentos de sua fé em Deus e confiança no Senhor.
16. O Respeito às Diferenças
Considerar o todo e as partes, valorizar a criatividade e os pontos de vista de cada um, os seus carismas e talentos, os seus dons naturais recebidos de Deus, as suas idéias novas e diferentes e os seus ideais de vida e esperanças de uma vida melhor, os seus desejos construtivos e as suas necessidades naturais e culturais, as suas opções políticas e os seus valores sociais e econômicos, as suas alternativas de trabalho e ensino e as suas possibilidades de conhecimento e aprendizagem, as suas diferenças de personalidade e os seus detalhes de caráter, as pequenas coisas que cada qual dá importância, os seus interesses públicos e privados e as suas intencionalidades racionais e conscientes, o seu cotidiano específico e o seu ambiente de amor e amizades cultivadas, a sua realidade interior e o seu mundo exterior, as suas aparências externas e as suas essências internas, os seus conteúdos prediletos e os seus contatos preferidos, o seu repertório cultural e a sua educação familiar recebida, os seus valores morais e a sua ética espiritual, enfim, olhar o estudante ou cada pessoa e toda a sociedade a partir das suas diferenças, respeitando-as sempre pelo que são e representam para nós e para os outros,
eis a via de liberdade que nos oferece o Ensino Móvel, base da verdadeira felicidade escolar, princípio da verdade libertadora e origem da saúde pessoal e bem-estar coletivo que devem gozar todos os cidadãos e cidadãs das sociedades humanas a que pertencemos.
Cultivar as diferenças dos alunos e alunas portanto é acender a chama da liberdade, de onde devem brotar o respeito mútuo e a responsabilidade social e ambiental.
De posse dessas diferenças, fundamentos da feliz liberdade, procuremos desenvolver a Escola Móvel, o princípio da felicidade livre.
17. O Valor dos Detalhes
A Vida humana e a realidade cotidiana são feitas de pequenos detalhes, que somados e multiplicados formam e constituem as estruturas da sociedade e seus sistemas políticos e institucionais, econômicos e financeiros, sociais e culturais.
Esses detalhes de vida ganham força quando se transformam em energias vivas que movimentam o comportamento das pessoas e seu mútuo relacionamento e suas recíprocas relações individuais e coletivas.
Detalhes como o trabalho de cada dia, as aulas da minha escola, o atendimento médico de doentes, a oração de um padre ou sacerdote na hora da missa, a viagem de ônibus ou metrô para o local de emprego, o beijo de um homem na sua mulher, o abraço de um amigo no seu companheiro, a palavra de consolo para quem está triste ou desanimado, a ajuda ao pobre ou necessitado, os conselhos que ouvimos de um aposentado ou pensionista do INSS, as brincadeiras de uma criança, os sonhos de um jovem adolescente, o bate-papo no jornaleiro, o programa de televisão que assistimos de vez em quando, as compras que ora e outra fazemos no supermercado ou no shopping do bairro, o repórter e as notícias que escutamos em nosso rádio de casa, o cafezinho e a água que bebemos no botequim da esquina, o pão e o leite que compramos na padaria para os nossos filhos, os remédios que adquirimos na farmácia aqui ao lado, o almoço e o jantar que provavelmente faremos amanhã no restaurante mais perto do meu apartamento, o jogo de futebol que veremos no maracanã no próximo domingo, os preparativos das escolas de samba para o carnaval do ano que vem, o mergulho semanal que realizamos na internet para produzir conteúdos de conhecimento e compartilhá-los com os amigos, parentes e familiares, através de sites, blogs e emails, enfim, a vida detalhada que vivemos em nossas experiências cotidianas, tudo isso nos possibilita tornar cabível a interação entre a vida e o conhecimento, a escola e a sociedade, o ensino e a existência, a aprendizagem e as comunidades humanas e sociais das quais participamos e com as quais comungamos todos os dias e todas as horas de cada momento e de todo instante, intercâmbio esse construtor de uma humanidade mais livre e feliz, ordeira e pacífica, fraterna e solidária, respeitosa e responsável, sensata e equilibrada, qualidades tais que geram saúde e bem-estar para os grupos e indivíduos e populações inteiras que a constituem.
São esses detalhes existenciais que movem a educação móvel e a tornam ao mesmo tempo uma organização sistemática mobilizadora, ferramentas de mudanças e instrumento de renovação e libertação de estudantes e professores e seus agentes pedagógicos.
De detalhes pois vive a Pedagogia Móvel.
18. Observar as pequenas coisas
Pequenas coisas em nosso cotidiano escolar são as avaliações em aulas móveis, o debate de idéias e as discussões de assuntos e temas atuais, a freqüência e assiduidade dos estudantes, a boa vontade dos professores na condução da mobilidade do ensino e da mutabilidade da aprendizagem, a didática de boas análises dos cursos apresentados, a programação realista das matérias e disciplinas e o seu desenvolvimento curricular, o planejamento de aulas e cursos trimestrais, semestrais e anuais, a gerência das aulas, a boa administração dos diretores e seu quadro de funcionários, a interferência das comunidades no andamento escolar e no processo de construção de conteúdos e conhecimentos de qualidade, a co-autoria e a co-construção de alunos e alunas na elaboração das aulas e seu modo de ordená-las, discipliná-las e organizá-las, o salário do magistério e as suas boas condições de trabalho, a preocupação com a qualidade dos cursos e a boa produção da essência dos saberes a ser compartilhados, o estado constante de mobilização das comunidades estudantis, a ocupação com a transformação dos ambientes de ensino-aprendizagem, a metamorfose permanente das relações humanas e sociais estabelecidas entre todos os responsáveis pelo processo de construção da Escola Móvel, e assim por diante.
Ocupar-se com essas pequenas e grandes coisas pedagógicas, eis a chave do sucesso educacional e o segredo de sua qualidade docente e discente.
19. Renovar as Consciências
“Quem vive de passado é cemitério”, diz o ditado popular.
Para bem experimentar o presente e bem preparar o futuro, urge sempre renovar a mente com diferentes idéias e bons conhecimentos, ótimos valores e boas virtudes, sentimentos cordiais e atitudes racionais e realistas, comprometidas com a realidade da experiência cotidiana cujo campo é fértil, propício a novos ambientes e diferentes comportamentos, descobridor de outros talentos, dons bem seguros e carismas blindados, revelador da boa criatividade e da ótima produtividade, desvelador de verdades relativas e de certezas bem fundamentadas, de culturas fundas e profundas e de mentalidades baseadas no bem que se faz e na paz que se vive, no amor que se pratica e na vida que se cultiva, ordenador da inteligência, disciplinador da razão e organizador dos conhecimentos que se obtêm durante a vida.
Uma consciência renovada é aquela que tem uma outra visão da realidade diferente do comum da sociedade, um ponto de vista mais equilibrado que os outros, um pensamento mais criativo que os demais, uma boa interpretação dos seres reais e das coisas do dia a dia, um olhar mais fecundo sobre os acontecimentos de cada momento e sobre os fenômenos da vida de cada instante.
É a consciência aberta a novas possibilidades, a diversas alternativas de trabalho e diferentes oportunidades de crescimento interior e exterior.
É a cabeça sempre fresca, que supera preconceitos mentais, superstições religiosas e tradições morais, bem como sabe ultrapassar a confusão de idéias que de vez em quando se nos apresenta, e transcender desequilíbrios comportamentais, transtornos físicos e distúrbios da mente, desvios de caráter e aberrações da personalidade, falta de controle de suas paixões e emoções e ausência de domínio sobre si próprio.
Essa racionalidade equilibrada, que usa sempre o bom-senso em suas decisões e escolhas diárias, que abraça o bom juízo nos relacionamentos e a sensatez nas palavras refletidas e nas posturas assumidas, nas vivências de toda hora e nas práticas de cada situação vivida, nas circunstâncias mais difíceis e aparentemente impossíveis, nas condições naturais e culturais experimentadas de dia e de noite, enfim, a consciência do equilíbrio eficaz e do bom-senso eficiente, segura em si mesma, garantida por sua fé em Deus e confiança no Senhor, eis a cabeça boa que encontra no bem que vive a sustentabilidade de sua segurança e a garantia de uma existência bem fundamentada.
É a consciência divinamente humana.
20. Libertar-se de Tradições Insustentáveis
Os novos Modelos de Ensino-Aprendizagem – como a Escola Móvel – precisam se libertar de vez de preconceitos mentais, de valores ultrapassados, de teorias superadas, de superstições religiosas, de transtornos morais, de distúrbios da consciência, de desvios educacionais e de aberrações pedagógicas, que só desestabilizam tais Pedagogias Libertadoras, bloqueando pois as suas novidades metodológicas, a sua criatividade sistêmica, a sua abertura a novas idéias e conhecimentos, o seu fator renovador de atitudes e consciências ocupadas com o bem-estar de alunos e professores e demais agentes pedagógicos.
Superar esses limites preconceituais e tradicionais só trará benefícios para a educação.
Ultrapassar essas barreiras mentais e esses bloqueios ideológicos e psicológicos será sem dúvida um favor que faremos aos Sistemas Pedagógicos modernos.
Transcender as fronteiras da irrealidade e da irracionalidade, do desequilíbrio da mente, da falta de controle da consciência e da ausência de domínio de si mesmo, que não toleram o bom juízo e o bom-senso, eis um dever dos produtores de conteúdo, dos gestores educacionais, dos que tornam a interatividade de pessoas e o compartilhamento de seus conhecimentos e relacionamentos um instrumento de mudança no ambiente pedagógico, mudança para melhor, creditando-lhes assim pois os beneplácitos de um ponto de vista bem fundamentado, de princípios bem fundados, transformando portanto esses Modelos atuais de Libertação Educacional em um motivo a mais de crescimento para o país, de progresso para a sociedade, de evolução para a humanidade e de desenvolvimento das fontes sustentáveis presentes e futuras que agüentam o Planeta Global.
Abracemos pois a novidade permanente.
CPC é um blog de criação de novas e diferentes idéias capazes de realizar transformações para melhor na vida pessoal e social dos leitores e internautas
quarta-feira, 27 de julho de 2011
sábado, 23 de julho de 2011
Alguém Superior
Alguém pensou,
e tudo existiu
Existe uma Razão no universo que dá existência aos seres e a todas as coisas ?
Há uma Inteligência na natureza que possibilita, origina e constitui todos os objetos, os seres e as criaturas ?
Insiste na criação Alguém que define a ordem natural das coisas e determina o movimento e o repouso de todos os seres que habitam o Globo Terrestre ?
Acredito que sim.
O Pensamento antes, e a realidade depois.
A Racionalidade humana produz e consolida a experiência cotidiana.
Nossa mente é a fonte dos fatos e a base dos acontecimentos.
Para existir alguma coisa, é necessário que alguém pense essa coisa anteriormente.
Logo, o nosso pensar é a causa da nossa realidade interior e exterior.
E acima de nós está a grande Razão Suprema e Superior a tudo e a todos, que nos “pensou” e nos deu ser e existência, nos propiciou um corpo material e espiritual, uma mente de idéias, valores e intenções, e uma alma imortal, eterna, perpétua e infinita, capaz de um dia estar diante do seu Criador e Autor da Vida desde que é óbvio tenha tido uma vida boa, feito um pacto com o bem e a paz, praticado a justiça e o direito entre nós, usado o juizo e o bom-senso em seus atos, atitudes e comportamentos, vivido o amor pelos seus semelhantes e sobretudo louvado e glorificado o Senhor Deus no meio de nós.
Com efeito, a realidade é constituida por pensamentos gerados antes da experiência concreta dos fenômenos cotidianos.
Pensando o real, o real torna-se racional, a inteligência se concretiza e a consciência se transforma em prática de valores e vivências, intenções e interesses que configuram a sociedade humana.
Assim, aquela cadeira ali diante de mim, foi resultado de um projeto do pensamento de alguém, que ao pensar a cadeira deu-lhe ao mesmo tempo existência, a partir de objetos materiais como a madeira, o verniz ou a tinta que pintou a cadeira, o serrote e o formão que serraram e formataram a madeira, o papel de desenho que planejou a execução dessa mesma cadeira.
Portanto, a realidade é fruto do pensamento.
Penso, por isso tenho existência.
e tudo existiu
Existe uma Razão no universo que dá existência aos seres e a todas as coisas ?
Há uma Inteligência na natureza que possibilita, origina e constitui todos os objetos, os seres e as criaturas ?
Insiste na criação Alguém que define a ordem natural das coisas e determina o movimento e o repouso de todos os seres que habitam o Globo Terrestre ?
Acredito que sim.
O Pensamento antes, e a realidade depois.
A Racionalidade humana produz e consolida a experiência cotidiana.
Nossa mente é a fonte dos fatos e a base dos acontecimentos.
Para existir alguma coisa, é necessário que alguém pense essa coisa anteriormente.
Logo, o nosso pensar é a causa da nossa realidade interior e exterior.
E acima de nós está a grande Razão Suprema e Superior a tudo e a todos, que nos “pensou” e nos deu ser e existência, nos propiciou um corpo material e espiritual, uma mente de idéias, valores e intenções, e uma alma imortal, eterna, perpétua e infinita, capaz de um dia estar diante do seu Criador e Autor da Vida desde que é óbvio tenha tido uma vida boa, feito um pacto com o bem e a paz, praticado a justiça e o direito entre nós, usado o juizo e o bom-senso em seus atos, atitudes e comportamentos, vivido o amor pelos seus semelhantes e sobretudo louvado e glorificado o Senhor Deus no meio de nós.
Com efeito, a realidade é constituida por pensamentos gerados antes da experiência concreta dos fenômenos cotidianos.
Pensando o real, o real torna-se racional, a inteligência se concretiza e a consciência se transforma em prática de valores e vivências, intenções e interesses que configuram a sociedade humana.
Assim, aquela cadeira ali diante de mim, foi resultado de um projeto do pensamento de alguém, que ao pensar a cadeira deu-lhe ao mesmo tempo existência, a partir de objetos materiais como a madeira, o verniz ou a tinta que pintou a cadeira, o serrote e o formão que serraram e formataram a madeira, o papel de desenho que planejou a execução dessa mesma cadeira.
Portanto, a realidade é fruto do pensamento.
Penso, por isso tenho existência.
terça-feira, 19 de julho de 2011
O Segredo da Vida
O Segredo da Vida e
a Chave da Felicidade
Sorrir é o nosso melhor remédio
O Otimismo é a solução dos nossos problemas
A Alegria é a cura dos nossos males
O Silêncio nos dá a ordem e a paz
A Paciência é a mãe das virtudes
A Natureza é o nosso caminho de liberdade
O Movimento é a nossa estrada da felicidade
Procure superar os seus limites
Ultrapasse as suas barreiras
Transcenda os seus obstáculos
Favoreça as boas tendências
Abra-se a novas possibilidades
Renove-se interior e exteriormente
Liberte-se de seus preconceitos e superstições
Seja bom e faça o bem sempre
Viva em paz uns com os outros
Busque a luz do conhecimento da verdade
Ame a vida
Pratique o amor
Seja justo em todos os seus momentos
Abrace o direito
Respeite para ser respeitado
Seja responsável por seus atos
Ame a verdade
Deseje a liberdade
Lute por sua felicidade
Tenha sempre juizo e bom-senso
Queira a sua saúde pessoal e o bem-estar dos outros
Crie amigos
Seja sempre generoso, fraterno e solidário
Procure construir sempre e jamais destruir
Ordene a sua mente
Discipline a sua razão
Organize os seus conhecimentos
Ilumine e fortaleça os outros
Anime os tristes
Motive os desanimados
Incentive os deprimidos
Ajude a ajudar
Trabalhe com alegria
Faça bem todas as coisas
Tenha fé
Reze sempre
Acredite em Deus e confie no Senhor
a Chave da Felicidade
Sorrir é o nosso melhor remédio
O Otimismo é a solução dos nossos problemas
A Alegria é a cura dos nossos males
O Silêncio nos dá a ordem e a paz
A Paciência é a mãe das virtudes
A Natureza é o nosso caminho de liberdade
O Movimento é a nossa estrada da felicidade
Procure superar os seus limites
Ultrapasse as suas barreiras
Transcenda os seus obstáculos
Favoreça as boas tendências
Abra-se a novas possibilidades
Renove-se interior e exteriormente
Liberte-se de seus preconceitos e superstições
Seja bom e faça o bem sempre
Viva em paz uns com os outros
Busque a luz do conhecimento da verdade
Ame a vida
Pratique o amor
Seja justo em todos os seus momentos
Abrace o direito
Respeite para ser respeitado
Seja responsável por seus atos
Ame a verdade
Deseje a liberdade
Lute por sua felicidade
Tenha sempre juizo e bom-senso
Queira a sua saúde pessoal e o bem-estar dos outros
Crie amigos
Seja sempre generoso, fraterno e solidário
Procure construir sempre e jamais destruir
Ordene a sua mente
Discipline a sua razão
Organize os seus conhecimentos
Ilumine e fortaleça os outros
Anime os tristes
Motive os desanimados
Incentive os deprimidos
Ajude a ajudar
Trabalhe com alegria
Faça bem todas as coisas
Tenha fé
Reze sempre
Acredite em Deus e confie no Senhor
quinta-feira, 14 de julho de 2011
O Amor permanece
Só o amor fica
Podem chocar-se as águas com as pedras do mar junto às areias das praias, ou tremer os sinos das igrejas anunciando um novo tempo, ou se violentar os bichos das matas e os animais das florestas em busca de alimento, ou se desentender os namorados em suas paqueras de desejo louco e paixão acalorada, ou entrar em conflito os grupos e as sociedades à procura de desenvolvimento e progresso no corpo, na alma e no espírito, ou as dificuldades perseguir as famílias e os trabalhos de homens e mulheres, ou os problemas impedir a satisfação de necessidades e a realização dos anseios de indivíduos e comunidades, ou ainda as contradições do tempo e da história ser motivo para a depressão de alguns e a tristeza e agressividade de outros, ou mesmo os pássaros deixar de cantar e as rosas não mais perfumar e encantar a natureza, ou os papagaios não mais soltar os seus palavrões, ou os macacois fugir de suas bananas, ou os leões não mais reinar em suas regiões de verde ecológico, enfim, embora todos digam “não”ao bem que devem fazer e à paz que precisam viver, e a divergência e a discórdia superem a convergência de pontos de vista e a concórdia dos corações e sentimentos, ainda assim, o mais importante é o amor, só a bondade fica, e o bem construido a todo instante e a cada situação vivida com equilíbrio e otimismo. Só o amor permanece. O amor gerado através da ajuda mútua, da fraternidade universal e da solidariedade entre os povos e nações. O amor transformado em prazer e sexo, em tesão e orgasmo, cujo resultado é a felicidade do casal, o bem-estar da família, a saúde da sociedade e a continuidade da espécie humana. Sim, o amor é eterno. O amor é Deus.
Podem chocar-se as águas com as pedras do mar junto às areias das praias, ou tremer os sinos das igrejas anunciando um novo tempo, ou se violentar os bichos das matas e os animais das florestas em busca de alimento, ou se desentender os namorados em suas paqueras de desejo louco e paixão acalorada, ou entrar em conflito os grupos e as sociedades à procura de desenvolvimento e progresso no corpo, na alma e no espírito, ou as dificuldades perseguir as famílias e os trabalhos de homens e mulheres, ou os problemas impedir a satisfação de necessidades e a realização dos anseios de indivíduos e comunidades, ou ainda as contradições do tempo e da história ser motivo para a depressão de alguns e a tristeza e agressividade de outros, ou mesmo os pássaros deixar de cantar e as rosas não mais perfumar e encantar a natureza, ou os papagaios não mais soltar os seus palavrões, ou os macacois fugir de suas bananas, ou os leões não mais reinar em suas regiões de verde ecológico, enfim, embora todos digam “não”ao bem que devem fazer e à paz que precisam viver, e a divergência e a discórdia superem a convergência de pontos de vista e a concórdia dos corações e sentimentos, ainda assim, o mais importante é o amor, só a bondade fica, e o bem construido a todo instante e a cada situação vivida com equilíbrio e otimismo. Só o amor permanece. O amor gerado através da ajuda mútua, da fraternidade universal e da solidariedade entre os povos e nações. O amor transformado em prazer e sexo, em tesão e orgasmo, cujo resultado é a felicidade do casal, o bem-estar da família, a saúde da sociedade e a continuidade da espécie humana. Sim, o amor é eterno. O amor é Deus.
sábado, 9 de julho de 2011
A Questão Gay
A Questão Gay
Apresentação
Embora eu seja heterosexual e prefira mulheres no meu relacionamento de amor e sexo percebi a necessidade como filósofo e produtor de conteúdo de esclarecer algumas coisas que têm posto em dúvida e confundido nossa relação com os Gays, indo inclusive até a loucura da violência interpessoal. Eis como interpreto a Causa Gay:
1. Chega de preconceito
No Antigo Testamento, após o dilúvio e a tempestade e o temporal de 40 dias e 40 noites que sacudiu a Terra, quando muitos morreram e outros desapareceram sem mais dar notícia, Deus olhou para a Arca da Aliança e viu Noé e sua família e sua gente e seus animais e a vida que ainda restava e insistia em viver, e sem mais nem menos fez brilhar no Céu o Arco-Íris, sinal da aliança que então se fez entre o Criador e suas criaturas. Nesse instante, o Autor da Vida abençoou o território que restava e ordenou que se fizessem novas todas as coisas. E o mundo começou a mudar para melhor, o dilúvio nunca mais se repetiu, e as pessoas puderam viver em paz umas com as outras por longos dias, meses, anos, decênios, séculos e milênios. O Senhor dos tempos inaugurou assim um momento diferente de novas alternativas de vida, de diversas possibilidades de existência e de oportunidades variadas para tudo e para todos. Eis que ora os homens gritavam: “ Viva a diferença. Viva a diversidade. Viva a pluralidade. Bendito seja o Senhor para sempre!”. E assim o Planeta Global passou a respirar vida alternativa, amor colorido, realidade diversificada, onde as diferenças deveriam ser respeitadas, os contrários bem administrados, os preconceitos superados e as superstições ultrapassadas com inteligência e transcendidas com a sabedoria de quem gosta de viver a vida optando por permitir a liberdade para si e os outros, a felicidade para todos e cada um, a saúde coletiva e individual e o bem-estar geral de todos os cidadãos e cidadãs de sociedades em que o bem-comum deve ser sempre a lei reinante no convívio de diferentes, na interatividade de contextos diversos e no compartilhamento de ambientes variados. Pois bem. É justamente deste modo que eu observo a causa gay e suas consequências sociais e morais das quais não é possível se alienar nem ignorar nem se excluir de suas forças de diversidade múltipla e de variedade de conteúdos e de sujeitos que assumem compromissos e se unem em nome de um amor cujo símbolo é precisamente o Arco-Íris. Sim, viva a diferença, porque o importante é ser feliz. Os Gays estão aí, por aqui e por ali. É uma realidade social. Chega de preconceitos! Que cada qual siga a sua consciência com a transparência de virtudes bem abraçadas e a autenticidade de uma opção de vida feita com racionalidade e cordialidade, amor e responsabilidade. Devemos respeitar as diferenças. Viva a diversidade. Viva as pessoas verdadeiras que superam as pressões da sociedade, estão acima dos conceitos e definições alheias, vivem longe de estigmas ou marcas registradas de ambientes sociais hostis às suas alternativas de vida e opções de existência. Que Deus abençoe os Gays. Também são gente. São pessoas humanas e filhos do Senhor. Têm direito de ser alguém na vida. Merecem igualmente ser felizes. Portanto, viva a diferença, salve a diversidade, parabéns para a pluralidade. O importante é ser feliz.
2. Uma realidade social
Não podemos negar de jeito nenhum que o homossexualismo sempre foi uma realidade histórica e social no seio da humanidade, desde os tempos antigos passando pela Grécia de Sócrates e Platão até chegar aos nossos dias atuais, o que significa que o casamento gay e a união homoafetiva, seu desejo de adotar crianças e demais direitos civis dessa ligação de parceiros do mesmo sexo, seja homem com homem ou mulher com mulher, assim como a homofobia, devem ser reconhecidos como problema ou solução para muitas pessoas que fazem assim a sua opção de vida individual, seguem conscientemente sua postura sexual, procuram agir em nome de uma liberdade voltada para o respeito às diferenças, o incentivo à pluralidade de grupos e comunidades e o anseio por diversidade de conteúdos e relações presentes sobretudo nas sociedades modernas no mundo inteiro globalizado pelas revoluções culturais e científicas e tecnológicas e pelas metamorfoses sociais e familiares, quando conceitos novos de família se fazem e definições de sociedade diferentes se realizam, mostrando e demonstrando para nós como a realidade é mutável, os valores de vida se transformam e os princípios orientadores da existência se alteram de acordo com as necessidades temporais dos homens e das mulheres e seus desejos por mudanças de comportamento, outras estruturas de consciência e anseios diversos por liberdade e autenticidade, modelos que são fonte de felicidade para todos e cada um. Sendo assim, não podemos ignorar a realidade gay e a aspiração dos homossexuais em seguirem o seu caminho, porque também são filhos de Deus e querem ser alguém na vida, e como dizem: “através do amor colorido, do sexo salada de frutas, do símbolo do Arco-Íris, pode-se ser feliz igualmente, desde que tal trajetória de vida corresponda aos anseios mais fundos e profundos da natureza humana diversa, plural e diferente. Os Gays são uma alternativa de vida viável.
3. Uma opção de vida
O grande problema que envolve o homossexualismo e outras minorias no interior da realidade cotidiana em todo o Globo Terrestre é quando o “estigma” faz a cabeça das pessoas, transforma para pior o conceito e a definição de Gay na mente de grupos e indivíduos não bem orientados sobre a cultura que estabelece deveres e direitos à união homoafetiva, torna essa mentalidade algo aberrante e cujo desvio psicológico e comportamental pode comprometer o bom relacionamento com gente desse tipo, muito preconceituosa e que deixa o Arco-Íris na berlinda de uma interrogação onde uns advogam a causa gay enquanto outros pregam a homofobia com unhas e dentes seguindo seus preceitos morais e suas superstições religiosas, desfigurando a identidade e a dignidade desse povo inclinado a gostar de cidadãos ou cidadãs do mesmo sexo, rebaixando sua autonomia, independência e liberdade, interdependência e interatividade, desprezando sua atitude em sociedade, ignorando sua atuação no mercado de trabalho sobretudo em profissões liberais e nas áreas política e cultural, social e financeira, artística e musical, religiosa e institucional, e excluindo sua participação em regiões ideológicas em que as barreiras psicossociais são mais fortes, a contra-cultura é elevada, o contrassenso é enorme, a falta de equilíbrio é desconcertante e o bom-senso ordena tolerância e compreensão perante os “estigmas sociais” tão graves e críticos quanto a morte cerebral e as doenças sexualmente transmissíveis – DST – o que não só decreta o absurdo desaparecimento de homens e mulheres vivos como também a sua inadimplência ética e cultural, moral e espiritual, sujeitando-os a definidos bloqueios da consciência e à determinação da sociedade sobre seu destino, origem e meio, quando o que deveria prevalecer é o fato que se deve respeitar a opção de vida de cada um, entender as diferenças interpessoais, preferenciar o direito e a responsabilidade do julgamento, colocando a situação em seu devido lugar, ou seja, cada qual deve ser responsável por seus atos, abraçá-los com coragem e determinação, segui-los com seu ponto de vista pessoal, embora o seu entorno diga o contrário, visto que sua natureza os orienta para essa condição sexual, que deve ter a reverência sensata e racional de todos. Na vida, cada pessoa faz a sua opção sexual própria, seguindo sua consciência natural, ainda que os contrários insistam em estigmatizá-la ou fazer dos preconceitos sociais, morais e religiosos a negação de sua existência contradizendo em público ou não seu direito de viver e existir em sociedade. Respeitemos a decisão de cada um. A Vida sabe o que faz.
4. Respeitar as diferenças
Com certeza, a formação cultural e a educação familiar, o repertório de conhecimentos adquiridos com o tempo, sua estrutura moral e religiosa, seu comportamento ético e sua compostura espiritual, suas relações com as pessoas e suas atitudes na família e no trabalho, seus contatos e ambientes de vida e amigos prediletos, seu ponto de vista pessoal e sua mentalidade diferenciada dos demais, seus sentimentos e romances assumidos, seus compromissos em noitadas e shows, eventos e espetáculos de música, teatro e cinema, o modelo de profissão que experimentou ao longo de sua caminhada cotidiana, seus relacionamentos íntimos com homens e mulheres, sua sexualidade praticada de qualquer maneira, os desvios de caráter e os transtornos de personalidade, traumas obtidos com o tempo e frustrações internalizadas com o decorrer da história, o fantasma dos estigmas e os preconceitos sociais, morais e religiosos, a aberração psicológica e seus conflitos ideológicos com sua consciência, valores de transgressão sexual e princípios mal alicerçados, instáveis e relativos, indefinidos e indeterminados, a carência amorosa e distúrbios de sexualidade, doenças venéreas ou DST – Doenças Sexualmente Transmissíveis – como a AIDS, enfim, toda sorte de fundamentos psicossociais quem sabe projetaram esse ser diferente, amor colorido, uma salada de frutas sexuais, que se chama Gay, o homossexual consciente de sua condição sexual cuja natureza o fez assim, ou progrediu para que se tornasse alguém diverso dos demais, uma minoria social, algo plural em sua opção de vida primordial. Por isso, devemos respeitar as diferenças humanas, naturais e sociais, entre elas os Gays, e saber conviver com elas, discernindo o que é bom nisso tudo e o que nos faz bem temporalmente. Façamos a diferença entre as coisas.
5. Seguir a consciência
A Cultura Gay e sua mentalidade homossexual é uma realidade abraçada por muitos que fazem de sua sexualidade a diferença no meio da sociedade quando constroem direitos civis e lutam por uma alternativa de vida que em seu entorno padece de grandes preconceitos, barreiras ideológicas e psicológicas e obstáculos ao conhecimento de algo que precisa ser encarado com seriedade e responsabilidade a fim de que superemos uma situação que hoje provoca polêmicas generalizadas, dissemina a violência entre grupos e comunidades e é objeto de agressividade por parte de vários indivíduos, estigmatizados por circunstâncias sociais e familiares que incentivam o proibido, cultivam a aberração de caráter e de personalidade, propagam a perseguição moral e religiosa, publicam condições de rua e de trabalho e de existência ainda duvidosas quando se referem à causa gay e seu mundo de efeitos e consequências sociais e culturais, políticas e ambientais. No entanto, urge reconhecer, admitir e ponderar com sensatez e equilíbrio que seus adeptos e seguidores quem sabe seguem a sua consciência natural ou talvez obedeçam a sua natureza padecente, que sofre os castigos de uma sociedade preconceituosa, que exige deles superação de valores tradicionais e transcendência de princípios absolutos em nome da liberdade humana e natural, base da verdadeira felicidade individual e coletiva. Desta maneira, deve-se levar em conta que os cidadãos ou cidadãs gays também têm a sua dignidade e percorrem esse caminho alternativo a partir de uma consciência diferencial e de uma liberdade plural onde a diversidade de opções deve ser uma realidade respeitada e venerada por todos e cada um. Compreendendo isso, evitaremos julgamentos antecipados, críticas sem valor algum, confusão social e complicações mentais e físicas, emocionais e psicológicas, morais e religiosas, éticas e espirituais. É preciso ser tolerante nessas horas de debate de idéias diferentes e contrárias, de duelo de preconceitos e de briga de controvérsias que muitas vezes não levam a nada e não possuem sentido algum, mas que precisam da nossa paciência virtuosa, da nossa ultrapassagem de estigmas sociais e de uma volta por cima para olhar a condição sexual gay de um modo novo, diferente, com os olhos da compreensão e com a ótica da tolerância comportamental e com a visão do respeito moral necessários nesses instantes de contradição. Fazendo isso, ignoraremos a violência e os transtornos provocados pela ignorância de ambas as partes envolvidas, o que nos levará certamente à paz interpessoal, à calma social e à tranquilidade existencial, repousando nossa cabeça no travesseiro certos de que cumprimos com a nossa obrigação ética: ser compreensivos com as diferenças, tolerar a diversidade e bater palmas para quem faz da vida plural uma opção de vida responsável que merece o respeito e a veneração de quantos partilham dessas mesmas idéias e ideais, valores e princípios. Conscientes somos mais livres, e portanto mais felizes.
6. Em busca da liberdade
O que é preciso enxergar na cultura homossexual é o que ela tem de bom e pode oferecer para nós de positivo como por exemplo a sua busca por liberdade, a sua opção de vida sexual e sua alternativa de comportamento baseada na diversidade de pontos de vista e visões novas e diferentes da realidade, e na pluralidade de sentimentos e emoções, o que nos faz olhar a vida de cada momento com os olhos otimistas pois passamos a observar a importância de se respeitar as diferenças entre grupos e indivíduos na sociedade, a partir de que urge ignorar o que de mentalidade ruim existe nessa atitude gay como os males da pedofilia, o homossexualismo corrupto, o hedonismo exacerbado, a linguagem e as normas distorcidas, as doenças venéreas como a sífilis, a hepatite B, a gonorréia e sobretudo a AIDS, nos levando a olhar o mundo da sexualidade com a ótica de Deus onde o que é bom e do bem deve ser preservado, e o que é mau e do mal, e ruim, rejeitado, ignorado e excluido da nossa vida de todo instante. Assim, constatamos socialmente um amor gay sim, porque a realidade nos mostra isso, mas que seja vivido, praticado e experimentado segundo as coisas boas da vida e que nos façam bem, assumindo com ele compromissos de respeito, seriedade e responsabilidade, convivendo portanto com a variedade de condições sexuais que devem fazer algo de positivo em nossa cabeça, agora tendo de encarar uma realidade transformadora e globalizada, onde os apelos das sociedades modernas se fazem ouvir, e seus gritos de dignidade e respeito, compreensão e tolerância precisam ser escutados por todos e cada um. Nesse sentido, precisamos visualizar no homossexualismo o que tem de positivo e bom, e rejeitar radicalmente o que é contrário à natureza e à consciência, aos bons valores da família e aos princípios de uma sociedade onde a ordem comum deve ser venerada, a disciplina de ações reverenciada e a organização de trabalhos e instituições respeitada em suas raízes desde o “Contrato Social” de Rousseau até os nossos dias atuais.
7. A Transparência é tudo
Aprecio no repertório do Arco-Íris, na cultura gay e no comportamento homossexual a sua sinceridade de vida, a sua honestidade no trabalho e na família, a sua autenticidade ética, espiritual e existencial, a sua bondade de ações, o seu desejo de ajudar as pessoas, a sua procura por solidariedade no contexto social, seu anseio por amor e paz entre comunidades muitas vezes discordantes e divergentes, sua função conciliadora resolvendo problemas e solucionando dificuldades, sua disponibilidade em construir a sua volta alternativas de vida razoável, sensata e equilibrada, criar oportunidades para todos, gerar possibilidades de trabalho e emprego, arte e música, teatro e cinema, enfim, sua aspiração por coisas boas e que fazem bem à sociedade como um todo. Gosto de sua transparência virtuosa, na consciência e na experiência cotidiana. Admiro seu convívio consigo mesmo quando sabendo das condições que a natureza lhe impôs resolve assumir a verdade da sua vida interior e realidade externa passando a viver e existir autenticamente segundo a ordem de sua natureza humana e em obediência a uma consciência que se acostumou com as aberrações morais e sociais de seu meio, os preconceitos da sociedade e os estigmas de um mundo “correto” que lhe carrega de turbulências variadas que afetam seu lado físico e mental, psicológico e espiritual. Seu universo é a realidade de uma minoria praticamente ignorada por esse ambiente hostil de uma realidade de vida onde predominam a religião que destrói, a cultura moderna e tradicional que despreza e uma mentalidade real e atual em que não imperam os valores da diversidade e os princípios da pluralidade. Não devemos esquecer que os gays ainda que nos incomodem ou atrapalhem socialmente também são filhos de Deus e têm portanto uma dignidade que deve ser respeitada por todos e cada um.
8. Ponto de vista pessoal
O que mais dói na vida de um sujeito que vive em sociedade é o peso da rejeição de seu meio, o fato de ser excluido da roda de amigos ou de ser ignorado pelo ambiente de família, rua e trabalho. Talvez por causa disso o cidadão ou cidadã gay prefira seguir a sua realidade pessoal, caminhar segundo seu ponto de vista próprio, optar pelo isolamento e a solidão ainda que mantenha contato com seu pequeno círculo de conhecidos, sabendo todavia que o estigma existe, o preconceito está presente, e é realmente empurrado para fora de seu contexto de vivências e experiências sociais, culturais e ambientais. Igualmente no mercado de trabalho sofre retaliações de seus colegas e é mantido distante de seu grupo de eventos, de shows musicais ou espetáculos de cinema, teatro e televisão. Quando participa de um ambiente de trabalho ou de uma reunião da empresa ou da assembléia do sindicato da categoria a que pertence, sempre é visto com outros olhos, observado sob a ótica do desprezo e do escárnio, não lembrado nas festas e aniversários, expulso de seu convívio familiar, sob a alegação de que “você é diferente”. Desde então, o homossexual escolhe viver a sua vida pessoal, isolar-se da sociedade, seguir experimentando o risco de ser rejeitado, padecendo a agonia de ser excluido, sofrendo com a ignorância de quase todos, só lhe restando a simpatia de quem é esclarecido mentalmente, tem a lucidez da consciência, o bom-senso das coisas, o equilíbrio de quem é bom e faz o bem e o juizo das pessoas compreensivas e tolerantes. Pois agora vive assim a sua realidade cotidiana. Prossegue a vida sob o risco da rejeição, o peso da ignorância da sociedade e a oneração de quem é excluido no corpo e na mente, nas idéias e nos ideais, nos princípios e valores que para si é o mais certo e correto de se viver. Porém como é minoria prevalece a ignorância da maioria. Resta-lhe o silêncio daqueles que o compreendem e toleram seus limites, seus estigmas, preconceitos, traumas e frustrações. Sua alternativa desde agora é viver a sua própria vida longe dos que não o aceitam. Até que Deus conscientize a sociedade de que ele também é gente, uma pessoa humana, filho desse mesmo Deus e Senhor da Vida que lhe deu dignidade de criatura amada, respeitada e valorizada pelo Criador, o Autor da Vida.
9. O importante é ser feliz
“O que importa é o que eu penso, e não o que os outros pensam de mim. O que vale é o meu ponto de vista pessoal, e não a opinião alheia. Podem me xingar, colocar defeitos em mim, que eu não vou mudar. A Natureza me fez assim. E por isso eu acho que Deus me aceita e gosta de mim. Se é natural, então é de Deus”, eis o pensamento dos homossexuais, que acreditam que sua condição sexual é vontade de Deus, é não só humana como também divina. Tendo em vista esse princípio gay, dizem eles: “O importante não é as palavras ou os discursos ou os preconceitos da sociedade. Quero ser feliz como todo mundo tem direito de ser feliz. Buscando essa alternativa de vida, posso encontrar a felicidade”. E ainda sugerem: “Sei que Deus quer a minha felicidade. Também sou filho de Deus. E minha dignidade consiste nisso: que eu sou de Deus”.
10. Ser alguém na vida
ONGs, Órgãos federais, estaduais e municipais dos Governos Nacionais e Internacionais, Federações artísticas e esportivas, Instituições Globais como a ONU, a UNESCO, a OMC, a FIFA, o COI, o FMI e outros, têm advogado a causa dos que sofrem com a violência das sociedades e a agressividade dos seus meios familiares e de trabalho e de rua, como é o caso dos Gays. Um exemplo de homofobia que constrangeu a todos os brasileiros aconteceu em Brasília, capital federal, quando 3 homossexuais abordaram em um ponto de ônibus do Distrito Federal alguns jovens que conversavam sobre seus problemas particulares. Ora, os jovens não gostaram da abordagem dos Gays e partiram para a briga e a perseguição deles até o desfecho fatal onde um desses cidadãos transsexuais recebeu uns golpes de facada que deram origem a sua morte quando chegara ao hospital. Ocorrências como essa revelam o estado de homofobia que contamina a muitos, contagia a quase todos e decepciona os mais esclarecidos e que têm por opção defender a vida e a dignidade das pessoas, ainda que sejam Gays, lutando pelos direitos humanos de todos os grupos e minorias das classes e categorias sociais tendo em vista sua cultura da vida, pela vida e para a vida, sua mentalidade de não violência, quando então pregam o bom convívio humano, a paz interpessoal, a concordância das diferenças e a convergência das diversidades, fazendo interagir os contrários para que enfim reine a tranquilidade das consciências, vença a liberdade de cada um e se acalmem as contradições aparentes e as adversidades aberrantes. Constroem assim a desconstrução do mal e seus efeitos negativos e suas consequências pessimistas para os ambientes onde convivem famílias de respeito, trabalhadores sinceros e cidadãos e cidadãs honestos. Igualmente também os Gays merecem a nossa tolerância e compreensão, entendendo que são criaturas de Deus e por isso têm uma dignidade própria mesmo que os preconceitos se façam barreiras para a nossa racionalidade tradicionalista ou obstáculos para a nossa inteligência conservadora, absolutista, tirana e ditatorial. Que impere entre nós o respeito pela pluralidade e a alternativa de cada um e a boa educação para com todos os “diferentes” mas que são iguais a nós como filhos e filhas do Criador. Deste modo, é nossa obrigação buscar a paz social, o bem-comum das comunidades e o bem-estar de todas as pessoas. Que nesse processo de geração de dignidade comum a todos Deus seja louvado, os homens se tolerem uns aos outros e as mulheres continuem a amar os seus parceiros de cama e companheiros de caminhada. Deus, o Autor da Vida, compreende a gente.
11. A Condição Sexual
Na Bíblia Sagrada, em seu primeiro livro, o Gênesis, quando Deus criou Adão, esperou ele dormir, e de sua costela fez a mulher, dizendo: “Não é bom que o homem esteja só.” Tudo bem até aqui. Todavia, o companheiro de Adão não poderia ser um outro homem ? Certo. Deus fez a mulher. Porém, o parceiro de Adão não poderia também ser um diferente macho ? A Possibilidade existe. Isso indica que o homossexualismo não é tão mau assim. Aliás, desde a Antiguidade, dos egípcios, fenícios e mesopotâmeos, até o tempo da Grécia e de Roma no Ocidente, os homossexuais sempre estiverem presentes como até hoje. Era algo normal e mesmo natural. Fazia parte dessas sociedades a prática do amor e união gay, a ligação entre homem e homem, mulher e mulher. Não era esquisita essa experiência nem estranhos os condicionados assim sexualmente. Diziam que era parte da natureza. Talvez vontade de Deus. Quem sabe tendências do corpo e organismo humanos. O Fato é que a tradição familiar e social dessas culturas diversas e diferentes mentalidades acolhia e consentia essa atividade e comportamento, tornando-se, como acontece atualmente, profissões do sexo, este comercializado como uma mercadoria qualquer. Sim, o sexo estava na moda e no mercado. Conviviam então homo, bi e heterossexuais. Cada qual exercia a sua função nas sociedades vigentes. Tal prática manifestava o ponto de vista individual, a opção de vida de cada um e a convivência de pessoas, grupos e sociedades alternativas. Deste modo, até os dias modernos, ações como essas têm se desenvolvido socialmente, refletindo que a natureza é feita de diferenças e a vida de diversidades e o universo de pluralidades. O que se busca portanto aqui e agora é que a paz reine em todos os corações, se acabe com a violência entre indivíduos e coletividades, se ignore os preconceitos, e saibamos conviver bem com os aparentes contrários, paradoxos que revelam a consciência de cada um de nós.
12. A Diversidade de Alternativas
A Desconstrução de preconceitos e estigmas sociais, a quebra de tabus e de padrões de estabilidade e a queda de modelos de autoridade competente, vem transformando para melhor a nossa realidade cotidiana, onde agora a guerra dos sexos é uma constância real, as opções de sexualidade se reverenciam umas às outras, tem início um maior respeito pelas diferenças de todos e cada um, de grupos e indivíduos, de comunidades e sociedades locais, regionais e globais. Parece que Deus desceu junto a nós para nos ensinar a compreensão recíproca de pontos de vista variados e fazer-nos tolerantes uns com os outros. Nesse espaço real e atual, há oportunidade para todos, todos se fazem presentes com suas identidades sexuais, suas visões de mundo carregadas de bons repertórios de sentimentos e conhecimentos, em que os saberes se trocam, os poderes geram intercâmbios culturais e o fazer, o ser e o ter possuem chances de produzir suas esferas de ação, colocar em comum seus pensamentos plurais, por à disposição suas escolhas, tendências e preferências nos campos da política e da economia, da cultura e da sociedade. Crescem todos com esse respeito mútuo. Desenvolvem-se responsabilidades e compromissos, direitos e deveres, lutas e obrigações que ao final serão em benefício de todos e cada um. Estamos evoluindo. Progredimos assim na consciência e seus valores, normas e princípios libertadores de nossas condições escravas e prisioneiras que muitas vezes o cotidiano nos apresenta. Sim, começamos a abrir nossas mentes para presentes e futuras liberdades. Estamos renovando nossos conteúdos de interpretação dos acontecimentos. E assim nos libertando de traumas antigos e frustrações de outrora, responsáveis por nossa paralisia temporal e fechamento na história. Aqui e agora, uma nova consciência se constrói. Estamos mais livres.
13. Pluralidade de Princípios
Os integrantes que constituem a diversidade sexual sejam eles homo, bi ou héteros têm em comum o seguimento de certos valores e o abarcamento de definidos princípios de vida e de moralidade identificados com o espírito de grupo, os direitos civis, a liberdade de expressão e de escolha, a busca da felicidade, o respeito entre si, a responsabilidade mútua, a interatividade de ações e atitudes, o compartilhamento de idéias e saberes, sentimentos e pontos de vista, experiências e visões novas e diferentes da realidade, a privacidade e a individualidade, a consciência moral e a transparência ética, o trabalho profissional e a constituição de uma família, o cultivo de conhecimentos de qualidade e o desempenho de sua própria sexualidade, a solidariedade e a fraternidade, a justiça social e a cultura ambiental, o esforço por uma vida de dignidade, o empenho pelo progresso físico e mental, material e espiritual, a evolução da consciência em si, de si e para si, a oportunidade de emprego e salário digno e condições de trabalho justas e elevadas, deveres e obrigações recíprocas, compromissos e responsabilidades comuns, enfim, toda uma sorte de possibilidades que caracterizam suas raizes sociais, seus paradigmas ideológicos e psicológicos, suas teorias e práticas políticas e partidárias ou não, seu repertório cultural e todo seu conjunto de normas existenciais e espirituais. Como se vê, a diversidade sexual é um universo de imensas e gigantescas possibilidades, de inúmeras alternativas de aprendizagem e de grandes oportunidades de investimentos e negócios. Seu intercâmbio de culturas diversas e mentalidades diferentes torna possível a construção de sociedades felizes a partir da produção de suas liberdades e opções de vida e trabalho próprias. Nesse mundo de pluralidades, impera a unidade dentro da diversidade. Somos um embora diversos.
14. O Convívio dos Opostos
Virtudes como o respeito, a paciência, o bom-senso, a tolerância, o equilíbrio, a compreensão, o bom juizo, o entendimento, o otimismo, a alegria e o sorriso devem ser levadas em conta quando se procura manter o bom convívio sexual e social entre as diversas categorias de sexualidade sejam homos, bi ou héteros, favorecendo assim a diversidade de valores e a variedade de princípios com que se procura se relacionar bem uns com os outros, convivendo em paz e com tranquilidade de alma e calma de corpo e de espírito, fazendo reinar entre todos e cada um a cultura da vida plural e a mentalidade sem violência e turbulência interpessoal, sem preconceitos e estigmas excluidores, sem agressividade e maldade, quando então haverá de imperar a lei natural segundo a qual Deus nos fez homem e mulher ainda que o homossexualismo como os casais bi sejam uma possibilidade em termos de natureza humana alicerçada em normas, conceitos e idéias que afirmam o respeito às diferenças, a diversidade sexual e a pluralidade da sexualidade cuja opção é dada a cada um sujeitos à condição natural de seu organismo físico que é justificada por ideais, ideologias e culturas que admitam essa viabilidade que a natureza nos impõe. De fato, devemos nos entender uns com os outros, seguindo cada qual a voz da sua natureza e fazendo a opção sexual fundamental que mais lhe agrada e interessa, sem o que permanecerão o choque de alternativas diferentes e contrárias, o duelo de opções diversas e adversas, o que é um mal para a sociedade que luta pelo fim desse debate sanguinário, turbulento, de agressões mútuas e violência generalizada. Vivemos hoje no século XXI e já é hora de parar com essas tendências negativas e possibilidades pessimistas tornando possível a saúde intercambial de comunidades variadas, de grupos e indivíduos bem intencionados e o bem-estar de toda a coletividade ansiosa pelo fim das intrigas, debates e transtornos geradores de distúrbios sociais, existenciais, espirituais e ambientais. Que cada qual ponha sua cabeça no lugar e então reine a paz entre as pessoas e impere entre nós a fraternidade mútua e a solidariedade recíproca. Chegou o momento do respeito à diversidade sexual e da reverência aos pontosde vista de cada um e seus efeitos comportamentais identificados com o bom convívio humano, real, familiar e social. Que as opções diversas se respeitem umas às outras. É vontadede Deus que isso aconteça. E é o desejo de todos os humanos e terrestres. Viva a diferença!
Conclusão
Ainda prefiro as mulheres. Continuo tolerante e compreensivo com relação aos gays. Respeito as diferenças. Contudo, minha opção sexual é a de ser hetero, heterossexual. Gosto de mulher. E só de mulher. Acho que Deus desde o princípio fez o homem e a mulher. Essa é a lei natural. Lei eterna. Desde sempre e para sempre o Senhor nos fez macho e fêmea. Em outras palavras, pau no canal, ferro no buraco e bengala na caverna. Tal é o Direito de Deus. A Lei maior e melhor. A Ordem da Natureza. O contrário disto joga fora na lata do lixo. Essa é a minha postura pessoal diante da questão homossexual. Ainda prefiro as mulheres.
Apresentação
Embora eu seja heterosexual e prefira mulheres no meu relacionamento de amor e sexo percebi a necessidade como filósofo e produtor de conteúdo de esclarecer algumas coisas que têm posto em dúvida e confundido nossa relação com os Gays, indo inclusive até a loucura da violência interpessoal. Eis como interpreto a Causa Gay:
1. Chega de preconceito
No Antigo Testamento, após o dilúvio e a tempestade e o temporal de 40 dias e 40 noites que sacudiu a Terra, quando muitos morreram e outros desapareceram sem mais dar notícia, Deus olhou para a Arca da Aliança e viu Noé e sua família e sua gente e seus animais e a vida que ainda restava e insistia em viver, e sem mais nem menos fez brilhar no Céu o Arco-Íris, sinal da aliança que então se fez entre o Criador e suas criaturas. Nesse instante, o Autor da Vida abençoou o território que restava e ordenou que se fizessem novas todas as coisas. E o mundo começou a mudar para melhor, o dilúvio nunca mais se repetiu, e as pessoas puderam viver em paz umas com as outras por longos dias, meses, anos, decênios, séculos e milênios. O Senhor dos tempos inaugurou assim um momento diferente de novas alternativas de vida, de diversas possibilidades de existência e de oportunidades variadas para tudo e para todos. Eis que ora os homens gritavam: “ Viva a diferença. Viva a diversidade. Viva a pluralidade. Bendito seja o Senhor para sempre!”. E assim o Planeta Global passou a respirar vida alternativa, amor colorido, realidade diversificada, onde as diferenças deveriam ser respeitadas, os contrários bem administrados, os preconceitos superados e as superstições ultrapassadas com inteligência e transcendidas com a sabedoria de quem gosta de viver a vida optando por permitir a liberdade para si e os outros, a felicidade para todos e cada um, a saúde coletiva e individual e o bem-estar geral de todos os cidadãos e cidadãs de sociedades em que o bem-comum deve ser sempre a lei reinante no convívio de diferentes, na interatividade de contextos diversos e no compartilhamento de ambientes variados. Pois bem. É justamente deste modo que eu observo a causa gay e suas consequências sociais e morais das quais não é possível se alienar nem ignorar nem se excluir de suas forças de diversidade múltipla e de variedade de conteúdos e de sujeitos que assumem compromissos e se unem em nome de um amor cujo símbolo é precisamente o Arco-Íris. Sim, viva a diferença, porque o importante é ser feliz. Os Gays estão aí, por aqui e por ali. É uma realidade social. Chega de preconceitos! Que cada qual siga a sua consciência com a transparência de virtudes bem abraçadas e a autenticidade de uma opção de vida feita com racionalidade e cordialidade, amor e responsabilidade. Devemos respeitar as diferenças. Viva a diversidade. Viva as pessoas verdadeiras que superam as pressões da sociedade, estão acima dos conceitos e definições alheias, vivem longe de estigmas ou marcas registradas de ambientes sociais hostis às suas alternativas de vida e opções de existência. Que Deus abençoe os Gays. Também são gente. São pessoas humanas e filhos do Senhor. Têm direito de ser alguém na vida. Merecem igualmente ser felizes. Portanto, viva a diferença, salve a diversidade, parabéns para a pluralidade. O importante é ser feliz.
2. Uma realidade social
Não podemos negar de jeito nenhum que o homossexualismo sempre foi uma realidade histórica e social no seio da humanidade, desde os tempos antigos passando pela Grécia de Sócrates e Platão até chegar aos nossos dias atuais, o que significa que o casamento gay e a união homoafetiva, seu desejo de adotar crianças e demais direitos civis dessa ligação de parceiros do mesmo sexo, seja homem com homem ou mulher com mulher, assim como a homofobia, devem ser reconhecidos como problema ou solução para muitas pessoas que fazem assim a sua opção de vida individual, seguem conscientemente sua postura sexual, procuram agir em nome de uma liberdade voltada para o respeito às diferenças, o incentivo à pluralidade de grupos e comunidades e o anseio por diversidade de conteúdos e relações presentes sobretudo nas sociedades modernas no mundo inteiro globalizado pelas revoluções culturais e científicas e tecnológicas e pelas metamorfoses sociais e familiares, quando conceitos novos de família se fazem e definições de sociedade diferentes se realizam, mostrando e demonstrando para nós como a realidade é mutável, os valores de vida se transformam e os princípios orientadores da existência se alteram de acordo com as necessidades temporais dos homens e das mulheres e seus desejos por mudanças de comportamento, outras estruturas de consciência e anseios diversos por liberdade e autenticidade, modelos que são fonte de felicidade para todos e cada um. Sendo assim, não podemos ignorar a realidade gay e a aspiração dos homossexuais em seguirem o seu caminho, porque também são filhos de Deus e querem ser alguém na vida, e como dizem: “através do amor colorido, do sexo salada de frutas, do símbolo do Arco-Íris, pode-se ser feliz igualmente, desde que tal trajetória de vida corresponda aos anseios mais fundos e profundos da natureza humana diversa, plural e diferente. Os Gays são uma alternativa de vida viável.
3. Uma opção de vida
O grande problema que envolve o homossexualismo e outras minorias no interior da realidade cotidiana em todo o Globo Terrestre é quando o “estigma” faz a cabeça das pessoas, transforma para pior o conceito e a definição de Gay na mente de grupos e indivíduos não bem orientados sobre a cultura que estabelece deveres e direitos à união homoafetiva, torna essa mentalidade algo aberrante e cujo desvio psicológico e comportamental pode comprometer o bom relacionamento com gente desse tipo, muito preconceituosa e que deixa o Arco-Íris na berlinda de uma interrogação onde uns advogam a causa gay enquanto outros pregam a homofobia com unhas e dentes seguindo seus preceitos morais e suas superstições religiosas, desfigurando a identidade e a dignidade desse povo inclinado a gostar de cidadãos ou cidadãs do mesmo sexo, rebaixando sua autonomia, independência e liberdade, interdependência e interatividade, desprezando sua atitude em sociedade, ignorando sua atuação no mercado de trabalho sobretudo em profissões liberais e nas áreas política e cultural, social e financeira, artística e musical, religiosa e institucional, e excluindo sua participação em regiões ideológicas em que as barreiras psicossociais são mais fortes, a contra-cultura é elevada, o contrassenso é enorme, a falta de equilíbrio é desconcertante e o bom-senso ordena tolerância e compreensão perante os “estigmas sociais” tão graves e críticos quanto a morte cerebral e as doenças sexualmente transmissíveis – DST – o que não só decreta o absurdo desaparecimento de homens e mulheres vivos como também a sua inadimplência ética e cultural, moral e espiritual, sujeitando-os a definidos bloqueios da consciência e à determinação da sociedade sobre seu destino, origem e meio, quando o que deveria prevalecer é o fato que se deve respeitar a opção de vida de cada um, entender as diferenças interpessoais, preferenciar o direito e a responsabilidade do julgamento, colocando a situação em seu devido lugar, ou seja, cada qual deve ser responsável por seus atos, abraçá-los com coragem e determinação, segui-los com seu ponto de vista pessoal, embora o seu entorno diga o contrário, visto que sua natureza os orienta para essa condição sexual, que deve ter a reverência sensata e racional de todos. Na vida, cada pessoa faz a sua opção sexual própria, seguindo sua consciência natural, ainda que os contrários insistam em estigmatizá-la ou fazer dos preconceitos sociais, morais e religiosos a negação de sua existência contradizendo em público ou não seu direito de viver e existir em sociedade. Respeitemos a decisão de cada um. A Vida sabe o que faz.
4. Respeitar as diferenças
Com certeza, a formação cultural e a educação familiar, o repertório de conhecimentos adquiridos com o tempo, sua estrutura moral e religiosa, seu comportamento ético e sua compostura espiritual, suas relações com as pessoas e suas atitudes na família e no trabalho, seus contatos e ambientes de vida e amigos prediletos, seu ponto de vista pessoal e sua mentalidade diferenciada dos demais, seus sentimentos e romances assumidos, seus compromissos em noitadas e shows, eventos e espetáculos de música, teatro e cinema, o modelo de profissão que experimentou ao longo de sua caminhada cotidiana, seus relacionamentos íntimos com homens e mulheres, sua sexualidade praticada de qualquer maneira, os desvios de caráter e os transtornos de personalidade, traumas obtidos com o tempo e frustrações internalizadas com o decorrer da história, o fantasma dos estigmas e os preconceitos sociais, morais e religiosos, a aberração psicológica e seus conflitos ideológicos com sua consciência, valores de transgressão sexual e princípios mal alicerçados, instáveis e relativos, indefinidos e indeterminados, a carência amorosa e distúrbios de sexualidade, doenças venéreas ou DST – Doenças Sexualmente Transmissíveis – como a AIDS, enfim, toda sorte de fundamentos psicossociais quem sabe projetaram esse ser diferente, amor colorido, uma salada de frutas sexuais, que se chama Gay, o homossexual consciente de sua condição sexual cuja natureza o fez assim, ou progrediu para que se tornasse alguém diverso dos demais, uma minoria social, algo plural em sua opção de vida primordial. Por isso, devemos respeitar as diferenças humanas, naturais e sociais, entre elas os Gays, e saber conviver com elas, discernindo o que é bom nisso tudo e o que nos faz bem temporalmente. Façamos a diferença entre as coisas.
5. Seguir a consciência
A Cultura Gay e sua mentalidade homossexual é uma realidade abraçada por muitos que fazem de sua sexualidade a diferença no meio da sociedade quando constroem direitos civis e lutam por uma alternativa de vida que em seu entorno padece de grandes preconceitos, barreiras ideológicas e psicológicas e obstáculos ao conhecimento de algo que precisa ser encarado com seriedade e responsabilidade a fim de que superemos uma situação que hoje provoca polêmicas generalizadas, dissemina a violência entre grupos e comunidades e é objeto de agressividade por parte de vários indivíduos, estigmatizados por circunstâncias sociais e familiares que incentivam o proibido, cultivam a aberração de caráter e de personalidade, propagam a perseguição moral e religiosa, publicam condições de rua e de trabalho e de existência ainda duvidosas quando se referem à causa gay e seu mundo de efeitos e consequências sociais e culturais, políticas e ambientais. No entanto, urge reconhecer, admitir e ponderar com sensatez e equilíbrio que seus adeptos e seguidores quem sabe seguem a sua consciência natural ou talvez obedeçam a sua natureza padecente, que sofre os castigos de uma sociedade preconceituosa, que exige deles superação de valores tradicionais e transcendência de princípios absolutos em nome da liberdade humana e natural, base da verdadeira felicidade individual e coletiva. Desta maneira, deve-se levar em conta que os cidadãos ou cidadãs gays também têm a sua dignidade e percorrem esse caminho alternativo a partir de uma consciência diferencial e de uma liberdade plural onde a diversidade de opções deve ser uma realidade respeitada e venerada por todos e cada um. Compreendendo isso, evitaremos julgamentos antecipados, críticas sem valor algum, confusão social e complicações mentais e físicas, emocionais e psicológicas, morais e religiosas, éticas e espirituais. É preciso ser tolerante nessas horas de debate de idéias diferentes e contrárias, de duelo de preconceitos e de briga de controvérsias que muitas vezes não levam a nada e não possuem sentido algum, mas que precisam da nossa paciência virtuosa, da nossa ultrapassagem de estigmas sociais e de uma volta por cima para olhar a condição sexual gay de um modo novo, diferente, com os olhos da compreensão e com a ótica da tolerância comportamental e com a visão do respeito moral necessários nesses instantes de contradição. Fazendo isso, ignoraremos a violência e os transtornos provocados pela ignorância de ambas as partes envolvidas, o que nos levará certamente à paz interpessoal, à calma social e à tranquilidade existencial, repousando nossa cabeça no travesseiro certos de que cumprimos com a nossa obrigação ética: ser compreensivos com as diferenças, tolerar a diversidade e bater palmas para quem faz da vida plural uma opção de vida responsável que merece o respeito e a veneração de quantos partilham dessas mesmas idéias e ideais, valores e princípios. Conscientes somos mais livres, e portanto mais felizes.
6. Em busca da liberdade
O que é preciso enxergar na cultura homossexual é o que ela tem de bom e pode oferecer para nós de positivo como por exemplo a sua busca por liberdade, a sua opção de vida sexual e sua alternativa de comportamento baseada na diversidade de pontos de vista e visões novas e diferentes da realidade, e na pluralidade de sentimentos e emoções, o que nos faz olhar a vida de cada momento com os olhos otimistas pois passamos a observar a importância de se respeitar as diferenças entre grupos e indivíduos na sociedade, a partir de que urge ignorar o que de mentalidade ruim existe nessa atitude gay como os males da pedofilia, o homossexualismo corrupto, o hedonismo exacerbado, a linguagem e as normas distorcidas, as doenças venéreas como a sífilis, a hepatite B, a gonorréia e sobretudo a AIDS, nos levando a olhar o mundo da sexualidade com a ótica de Deus onde o que é bom e do bem deve ser preservado, e o que é mau e do mal, e ruim, rejeitado, ignorado e excluido da nossa vida de todo instante. Assim, constatamos socialmente um amor gay sim, porque a realidade nos mostra isso, mas que seja vivido, praticado e experimentado segundo as coisas boas da vida e que nos façam bem, assumindo com ele compromissos de respeito, seriedade e responsabilidade, convivendo portanto com a variedade de condições sexuais que devem fazer algo de positivo em nossa cabeça, agora tendo de encarar uma realidade transformadora e globalizada, onde os apelos das sociedades modernas se fazem ouvir, e seus gritos de dignidade e respeito, compreensão e tolerância precisam ser escutados por todos e cada um. Nesse sentido, precisamos visualizar no homossexualismo o que tem de positivo e bom, e rejeitar radicalmente o que é contrário à natureza e à consciência, aos bons valores da família e aos princípios de uma sociedade onde a ordem comum deve ser venerada, a disciplina de ações reverenciada e a organização de trabalhos e instituições respeitada em suas raízes desde o “Contrato Social” de Rousseau até os nossos dias atuais.
7. A Transparência é tudo
Aprecio no repertório do Arco-Íris, na cultura gay e no comportamento homossexual a sua sinceridade de vida, a sua honestidade no trabalho e na família, a sua autenticidade ética, espiritual e existencial, a sua bondade de ações, o seu desejo de ajudar as pessoas, a sua procura por solidariedade no contexto social, seu anseio por amor e paz entre comunidades muitas vezes discordantes e divergentes, sua função conciliadora resolvendo problemas e solucionando dificuldades, sua disponibilidade em construir a sua volta alternativas de vida razoável, sensata e equilibrada, criar oportunidades para todos, gerar possibilidades de trabalho e emprego, arte e música, teatro e cinema, enfim, sua aspiração por coisas boas e que fazem bem à sociedade como um todo. Gosto de sua transparência virtuosa, na consciência e na experiência cotidiana. Admiro seu convívio consigo mesmo quando sabendo das condições que a natureza lhe impôs resolve assumir a verdade da sua vida interior e realidade externa passando a viver e existir autenticamente segundo a ordem de sua natureza humana e em obediência a uma consciência que se acostumou com as aberrações morais e sociais de seu meio, os preconceitos da sociedade e os estigmas de um mundo “correto” que lhe carrega de turbulências variadas que afetam seu lado físico e mental, psicológico e espiritual. Seu universo é a realidade de uma minoria praticamente ignorada por esse ambiente hostil de uma realidade de vida onde predominam a religião que destrói, a cultura moderna e tradicional que despreza e uma mentalidade real e atual em que não imperam os valores da diversidade e os princípios da pluralidade. Não devemos esquecer que os gays ainda que nos incomodem ou atrapalhem socialmente também são filhos de Deus e têm portanto uma dignidade que deve ser respeitada por todos e cada um.
8. Ponto de vista pessoal
O que mais dói na vida de um sujeito que vive em sociedade é o peso da rejeição de seu meio, o fato de ser excluido da roda de amigos ou de ser ignorado pelo ambiente de família, rua e trabalho. Talvez por causa disso o cidadão ou cidadã gay prefira seguir a sua realidade pessoal, caminhar segundo seu ponto de vista próprio, optar pelo isolamento e a solidão ainda que mantenha contato com seu pequeno círculo de conhecidos, sabendo todavia que o estigma existe, o preconceito está presente, e é realmente empurrado para fora de seu contexto de vivências e experiências sociais, culturais e ambientais. Igualmente no mercado de trabalho sofre retaliações de seus colegas e é mantido distante de seu grupo de eventos, de shows musicais ou espetáculos de cinema, teatro e televisão. Quando participa de um ambiente de trabalho ou de uma reunião da empresa ou da assembléia do sindicato da categoria a que pertence, sempre é visto com outros olhos, observado sob a ótica do desprezo e do escárnio, não lembrado nas festas e aniversários, expulso de seu convívio familiar, sob a alegação de que “você é diferente”. Desde então, o homossexual escolhe viver a sua vida pessoal, isolar-se da sociedade, seguir experimentando o risco de ser rejeitado, padecendo a agonia de ser excluido, sofrendo com a ignorância de quase todos, só lhe restando a simpatia de quem é esclarecido mentalmente, tem a lucidez da consciência, o bom-senso das coisas, o equilíbrio de quem é bom e faz o bem e o juizo das pessoas compreensivas e tolerantes. Pois agora vive assim a sua realidade cotidiana. Prossegue a vida sob o risco da rejeição, o peso da ignorância da sociedade e a oneração de quem é excluido no corpo e na mente, nas idéias e nos ideais, nos princípios e valores que para si é o mais certo e correto de se viver. Porém como é minoria prevalece a ignorância da maioria. Resta-lhe o silêncio daqueles que o compreendem e toleram seus limites, seus estigmas, preconceitos, traumas e frustrações. Sua alternativa desde agora é viver a sua própria vida longe dos que não o aceitam. Até que Deus conscientize a sociedade de que ele também é gente, uma pessoa humana, filho desse mesmo Deus e Senhor da Vida que lhe deu dignidade de criatura amada, respeitada e valorizada pelo Criador, o Autor da Vida.
9. O importante é ser feliz
“O que importa é o que eu penso, e não o que os outros pensam de mim. O que vale é o meu ponto de vista pessoal, e não a opinião alheia. Podem me xingar, colocar defeitos em mim, que eu não vou mudar. A Natureza me fez assim. E por isso eu acho que Deus me aceita e gosta de mim. Se é natural, então é de Deus”, eis o pensamento dos homossexuais, que acreditam que sua condição sexual é vontade de Deus, é não só humana como também divina. Tendo em vista esse princípio gay, dizem eles: “O importante não é as palavras ou os discursos ou os preconceitos da sociedade. Quero ser feliz como todo mundo tem direito de ser feliz. Buscando essa alternativa de vida, posso encontrar a felicidade”. E ainda sugerem: “Sei que Deus quer a minha felicidade. Também sou filho de Deus. E minha dignidade consiste nisso: que eu sou de Deus”.
10. Ser alguém na vida
ONGs, Órgãos federais, estaduais e municipais dos Governos Nacionais e Internacionais, Federações artísticas e esportivas, Instituições Globais como a ONU, a UNESCO, a OMC, a FIFA, o COI, o FMI e outros, têm advogado a causa dos que sofrem com a violência das sociedades e a agressividade dos seus meios familiares e de trabalho e de rua, como é o caso dos Gays. Um exemplo de homofobia que constrangeu a todos os brasileiros aconteceu em Brasília, capital federal, quando 3 homossexuais abordaram em um ponto de ônibus do Distrito Federal alguns jovens que conversavam sobre seus problemas particulares. Ora, os jovens não gostaram da abordagem dos Gays e partiram para a briga e a perseguição deles até o desfecho fatal onde um desses cidadãos transsexuais recebeu uns golpes de facada que deram origem a sua morte quando chegara ao hospital. Ocorrências como essa revelam o estado de homofobia que contamina a muitos, contagia a quase todos e decepciona os mais esclarecidos e que têm por opção defender a vida e a dignidade das pessoas, ainda que sejam Gays, lutando pelos direitos humanos de todos os grupos e minorias das classes e categorias sociais tendo em vista sua cultura da vida, pela vida e para a vida, sua mentalidade de não violência, quando então pregam o bom convívio humano, a paz interpessoal, a concordância das diferenças e a convergência das diversidades, fazendo interagir os contrários para que enfim reine a tranquilidade das consciências, vença a liberdade de cada um e se acalmem as contradições aparentes e as adversidades aberrantes. Constroem assim a desconstrução do mal e seus efeitos negativos e suas consequências pessimistas para os ambientes onde convivem famílias de respeito, trabalhadores sinceros e cidadãos e cidadãs honestos. Igualmente também os Gays merecem a nossa tolerância e compreensão, entendendo que são criaturas de Deus e por isso têm uma dignidade própria mesmo que os preconceitos se façam barreiras para a nossa racionalidade tradicionalista ou obstáculos para a nossa inteligência conservadora, absolutista, tirana e ditatorial. Que impere entre nós o respeito pela pluralidade e a alternativa de cada um e a boa educação para com todos os “diferentes” mas que são iguais a nós como filhos e filhas do Criador. Deste modo, é nossa obrigação buscar a paz social, o bem-comum das comunidades e o bem-estar de todas as pessoas. Que nesse processo de geração de dignidade comum a todos Deus seja louvado, os homens se tolerem uns aos outros e as mulheres continuem a amar os seus parceiros de cama e companheiros de caminhada. Deus, o Autor da Vida, compreende a gente.
11. A Condição Sexual
Na Bíblia Sagrada, em seu primeiro livro, o Gênesis, quando Deus criou Adão, esperou ele dormir, e de sua costela fez a mulher, dizendo: “Não é bom que o homem esteja só.” Tudo bem até aqui. Todavia, o companheiro de Adão não poderia ser um outro homem ? Certo. Deus fez a mulher. Porém, o parceiro de Adão não poderia também ser um diferente macho ? A Possibilidade existe. Isso indica que o homossexualismo não é tão mau assim. Aliás, desde a Antiguidade, dos egípcios, fenícios e mesopotâmeos, até o tempo da Grécia e de Roma no Ocidente, os homossexuais sempre estiverem presentes como até hoje. Era algo normal e mesmo natural. Fazia parte dessas sociedades a prática do amor e união gay, a ligação entre homem e homem, mulher e mulher. Não era esquisita essa experiência nem estranhos os condicionados assim sexualmente. Diziam que era parte da natureza. Talvez vontade de Deus. Quem sabe tendências do corpo e organismo humanos. O Fato é que a tradição familiar e social dessas culturas diversas e diferentes mentalidades acolhia e consentia essa atividade e comportamento, tornando-se, como acontece atualmente, profissões do sexo, este comercializado como uma mercadoria qualquer. Sim, o sexo estava na moda e no mercado. Conviviam então homo, bi e heterossexuais. Cada qual exercia a sua função nas sociedades vigentes. Tal prática manifestava o ponto de vista individual, a opção de vida de cada um e a convivência de pessoas, grupos e sociedades alternativas. Deste modo, até os dias modernos, ações como essas têm se desenvolvido socialmente, refletindo que a natureza é feita de diferenças e a vida de diversidades e o universo de pluralidades. O que se busca portanto aqui e agora é que a paz reine em todos os corações, se acabe com a violência entre indivíduos e coletividades, se ignore os preconceitos, e saibamos conviver bem com os aparentes contrários, paradoxos que revelam a consciência de cada um de nós.
12. A Diversidade de Alternativas
A Desconstrução de preconceitos e estigmas sociais, a quebra de tabus e de padrões de estabilidade e a queda de modelos de autoridade competente, vem transformando para melhor a nossa realidade cotidiana, onde agora a guerra dos sexos é uma constância real, as opções de sexualidade se reverenciam umas às outras, tem início um maior respeito pelas diferenças de todos e cada um, de grupos e indivíduos, de comunidades e sociedades locais, regionais e globais. Parece que Deus desceu junto a nós para nos ensinar a compreensão recíproca de pontos de vista variados e fazer-nos tolerantes uns com os outros. Nesse espaço real e atual, há oportunidade para todos, todos se fazem presentes com suas identidades sexuais, suas visões de mundo carregadas de bons repertórios de sentimentos e conhecimentos, em que os saberes se trocam, os poderes geram intercâmbios culturais e o fazer, o ser e o ter possuem chances de produzir suas esferas de ação, colocar em comum seus pensamentos plurais, por à disposição suas escolhas, tendências e preferências nos campos da política e da economia, da cultura e da sociedade. Crescem todos com esse respeito mútuo. Desenvolvem-se responsabilidades e compromissos, direitos e deveres, lutas e obrigações que ao final serão em benefício de todos e cada um. Estamos evoluindo. Progredimos assim na consciência e seus valores, normas e princípios libertadores de nossas condições escravas e prisioneiras que muitas vezes o cotidiano nos apresenta. Sim, começamos a abrir nossas mentes para presentes e futuras liberdades. Estamos renovando nossos conteúdos de interpretação dos acontecimentos. E assim nos libertando de traumas antigos e frustrações de outrora, responsáveis por nossa paralisia temporal e fechamento na história. Aqui e agora, uma nova consciência se constrói. Estamos mais livres.
13. Pluralidade de Princípios
Os integrantes que constituem a diversidade sexual sejam eles homo, bi ou héteros têm em comum o seguimento de certos valores e o abarcamento de definidos princípios de vida e de moralidade identificados com o espírito de grupo, os direitos civis, a liberdade de expressão e de escolha, a busca da felicidade, o respeito entre si, a responsabilidade mútua, a interatividade de ações e atitudes, o compartilhamento de idéias e saberes, sentimentos e pontos de vista, experiências e visões novas e diferentes da realidade, a privacidade e a individualidade, a consciência moral e a transparência ética, o trabalho profissional e a constituição de uma família, o cultivo de conhecimentos de qualidade e o desempenho de sua própria sexualidade, a solidariedade e a fraternidade, a justiça social e a cultura ambiental, o esforço por uma vida de dignidade, o empenho pelo progresso físico e mental, material e espiritual, a evolução da consciência em si, de si e para si, a oportunidade de emprego e salário digno e condições de trabalho justas e elevadas, deveres e obrigações recíprocas, compromissos e responsabilidades comuns, enfim, toda uma sorte de possibilidades que caracterizam suas raizes sociais, seus paradigmas ideológicos e psicológicos, suas teorias e práticas políticas e partidárias ou não, seu repertório cultural e todo seu conjunto de normas existenciais e espirituais. Como se vê, a diversidade sexual é um universo de imensas e gigantescas possibilidades, de inúmeras alternativas de aprendizagem e de grandes oportunidades de investimentos e negócios. Seu intercâmbio de culturas diversas e mentalidades diferentes torna possível a construção de sociedades felizes a partir da produção de suas liberdades e opções de vida e trabalho próprias. Nesse mundo de pluralidades, impera a unidade dentro da diversidade. Somos um embora diversos.
14. O Convívio dos Opostos
Virtudes como o respeito, a paciência, o bom-senso, a tolerância, o equilíbrio, a compreensão, o bom juizo, o entendimento, o otimismo, a alegria e o sorriso devem ser levadas em conta quando se procura manter o bom convívio sexual e social entre as diversas categorias de sexualidade sejam homos, bi ou héteros, favorecendo assim a diversidade de valores e a variedade de princípios com que se procura se relacionar bem uns com os outros, convivendo em paz e com tranquilidade de alma e calma de corpo e de espírito, fazendo reinar entre todos e cada um a cultura da vida plural e a mentalidade sem violência e turbulência interpessoal, sem preconceitos e estigmas excluidores, sem agressividade e maldade, quando então haverá de imperar a lei natural segundo a qual Deus nos fez homem e mulher ainda que o homossexualismo como os casais bi sejam uma possibilidade em termos de natureza humana alicerçada em normas, conceitos e idéias que afirmam o respeito às diferenças, a diversidade sexual e a pluralidade da sexualidade cuja opção é dada a cada um sujeitos à condição natural de seu organismo físico que é justificada por ideais, ideologias e culturas que admitam essa viabilidade que a natureza nos impõe. De fato, devemos nos entender uns com os outros, seguindo cada qual a voz da sua natureza e fazendo a opção sexual fundamental que mais lhe agrada e interessa, sem o que permanecerão o choque de alternativas diferentes e contrárias, o duelo de opções diversas e adversas, o que é um mal para a sociedade que luta pelo fim desse debate sanguinário, turbulento, de agressões mútuas e violência generalizada. Vivemos hoje no século XXI e já é hora de parar com essas tendências negativas e possibilidades pessimistas tornando possível a saúde intercambial de comunidades variadas, de grupos e indivíduos bem intencionados e o bem-estar de toda a coletividade ansiosa pelo fim das intrigas, debates e transtornos geradores de distúrbios sociais, existenciais, espirituais e ambientais. Que cada qual ponha sua cabeça no lugar e então reine a paz entre as pessoas e impere entre nós a fraternidade mútua e a solidariedade recíproca. Chegou o momento do respeito à diversidade sexual e da reverência aos pontosde vista de cada um e seus efeitos comportamentais identificados com o bom convívio humano, real, familiar e social. Que as opções diversas se respeitem umas às outras. É vontadede Deus que isso aconteça. E é o desejo de todos os humanos e terrestres. Viva a diferença!
Conclusão
Ainda prefiro as mulheres. Continuo tolerante e compreensivo com relação aos gays. Respeito as diferenças. Contudo, minha opção sexual é a de ser hetero, heterossexual. Gosto de mulher. E só de mulher. Acho que Deus desde o princípio fez o homem e a mulher. Essa é a lei natural. Lei eterna. Desde sempre e para sempre o Senhor nos fez macho e fêmea. Em outras palavras, pau no canal, ferro no buraco e bengala na caverna. Tal é o Direito de Deus. A Lei maior e melhor. A Ordem da Natureza. O contrário disto joga fora na lata do lixo. Essa é a minha postura pessoal diante da questão homossexual. Ainda prefiro as mulheres.
terça-feira, 5 de julho de 2011
A Justiça entre nós
Intervenções Judiciais
Interferências Jurídicas
A Teoria Jurídica à luz da jurisprudência constitucional deve iluminar e fortalecer as decisões do Tribunal e as Sentenças dos Juizes, oferecer-lhes a possibilidade ou as condições necessárias para a solução de conflitos, a resposta adequada para a resolução de controvérsias sociais e políticas, ou que envolva qualquer ambiência da sociedade desde as crianças, jovens e adultos até questões de ordem financeira e cultural, sempre portanto resolvendo da melhor maneira possível os choques entre cidadãos ou empresas e instituições que à primeira vista não obtêm uma conciliação alternativa para os casos comuns que se apresentam às instituições e demais autoridades da Justiça. De fato, o Direito deve ser a luz e a força da Justiça. Esta capaz de intervir com lucidez e sobriedade, consciência e equilíbrio, bom-senso e sensatez a fim de esclarecer as perguntas envolvidas, definir comportamentos saudáveis e determinar a regra fundamental solucionadora dos conflitos existentes, dos duelos manifestados e das intrigas colocadas à frente da sociedade e da opinião pública. Desde então, juizes e desembargadores têm a missão de advogar em favor do bem e do direito, da paz e da tranquilidade, da concórdia e da convergência, diminuindo as instabilidades em jogo, destruindo as dúvidas e incertezas pertinentes e oferecendo a luz conciliadora ou solucionadora das partes em debate, ignorando a violência e a agressividade possíveis nessa hora de contradições aparentes e essenciais. A partir de agora, o Direito ilumina e a Justiça intervém para que a saúde individual e coletiva seja restabelecida, a paz social seja reintegrada e o equilíbrio das partes resolva mais um episódio de discórdias relativas ou de divergências absolutas. Então, o juiz se torna a chave da resposta positiva e o segredo da solução sensata, intervindo para definir a boa conduta nessa hora e determinando a sensatez das inteligências nesse instante de discordâncias reais e de divergências concretas. Sua posição lúcida e consciente, equilibrada e clara, deve ser acompanhada pela legislação em vigor, as regras éticas e espirituais que possibilitam sua conduta, a formação familiar recebida, o repertório cultural adquirido até aqui, os princípios e valores do Direito, o comportamento jurisprudencial das instituições a que pertence, o bom-senso das coisas e a mentalidade de bem e de paz que deve governar sua racionalidade. Nesse momento de decisão, a sentença deve seguir a sensatez, conciliar-se com a opinião pública e ter a aprovação da sociedade. A Soberania da Justiça caminha com a hegemonia da sociedade. Os dois têm que se entender e apresentar o melhor remédio para a cura desses males sociais, diversos e adversos, diferentes e contrários. Se a Justiça erra, a sociedade deve cobrar. Se a sociedade falha, então a Justiça deve apresentar o melhor caminho.
Interferências Jurídicas
A Teoria Jurídica à luz da jurisprudência constitucional deve iluminar e fortalecer as decisões do Tribunal e as Sentenças dos Juizes, oferecer-lhes a possibilidade ou as condições necessárias para a solução de conflitos, a resposta adequada para a resolução de controvérsias sociais e políticas, ou que envolva qualquer ambiência da sociedade desde as crianças, jovens e adultos até questões de ordem financeira e cultural, sempre portanto resolvendo da melhor maneira possível os choques entre cidadãos ou empresas e instituições que à primeira vista não obtêm uma conciliação alternativa para os casos comuns que se apresentam às instituições e demais autoridades da Justiça. De fato, o Direito deve ser a luz e a força da Justiça. Esta capaz de intervir com lucidez e sobriedade, consciência e equilíbrio, bom-senso e sensatez a fim de esclarecer as perguntas envolvidas, definir comportamentos saudáveis e determinar a regra fundamental solucionadora dos conflitos existentes, dos duelos manifestados e das intrigas colocadas à frente da sociedade e da opinião pública. Desde então, juizes e desembargadores têm a missão de advogar em favor do bem e do direito, da paz e da tranquilidade, da concórdia e da convergência, diminuindo as instabilidades em jogo, destruindo as dúvidas e incertezas pertinentes e oferecendo a luz conciliadora ou solucionadora das partes em debate, ignorando a violência e a agressividade possíveis nessa hora de contradições aparentes e essenciais. A partir de agora, o Direito ilumina e a Justiça intervém para que a saúde individual e coletiva seja restabelecida, a paz social seja reintegrada e o equilíbrio das partes resolva mais um episódio de discórdias relativas ou de divergências absolutas. Então, o juiz se torna a chave da resposta positiva e o segredo da solução sensata, intervindo para definir a boa conduta nessa hora e determinando a sensatez das inteligências nesse instante de discordâncias reais e de divergências concretas. Sua posição lúcida e consciente, equilibrada e clara, deve ser acompanhada pela legislação em vigor, as regras éticas e espirituais que possibilitam sua conduta, a formação familiar recebida, o repertório cultural adquirido até aqui, os princípios e valores do Direito, o comportamento jurisprudencial das instituições a que pertence, o bom-senso das coisas e a mentalidade de bem e de paz que deve governar sua racionalidade. Nesse momento de decisão, a sentença deve seguir a sensatez, conciliar-se com a opinião pública e ter a aprovação da sociedade. A Soberania da Justiça caminha com a hegemonia da sociedade. Os dois têm que se entender e apresentar o melhor remédio para a cura desses males sociais, diversos e adversos, diferentes e contrários. Se a Justiça erra, a sociedade deve cobrar. Se a sociedade falha, então a Justiça deve apresentar o melhor caminho.
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